Queres saber porque é que te amo?
Amo a ideia que faço de ti e tudo o que me poderias dar, se ao menos me amasses de volta. Amo os sorrisos que nos arranco, aligeirando o que se tornou demasiado pesado para suportar. Amo os dias e as noites nos quais nos imagino juntos, sendo ambos a metade inteira que supostamente falta ao outro. Amo saber que ainda te consigo amar desta forma e que não fechei o coração ao mundo.
Queres entender o que espero de quem deveria saber esperar por mim?
Espero tudo o que consigo dar, não ocupando espaços desnecessários e estando apenas quando e onde fizer falta. Espero uma corrida idêntica, passadas compassadas e sonhos partilhados, mesmo que únicos e até incomuns. Espero poder deixar de esperar pelo que deverá chegar até mim sem esforço, o mesmo que não dispendo quando e enquanto te estou a amar.
Queres querer-me ao teu ritmo, ao meu, ou ajustando o de ambos para que nos amemos sem atropelos?
Julgo que esta resposta não necessita de qualquer desenvolvimento, até porque apenas querendo, genuinamente, poderemos ser e dar alguma coisa de válido ao outro.
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