Tudo o que te dou, dando-me em pedaços pequenos, mas ainda assim tão grandes que te enchem e preenchem, devolves-me no brilho do olhar e nos sorrisos que não consegues esconder. Todo o amor que te passo, quando pareço rebentar de sentimentos que me inundam e derramam sob o corpo que gosto de beijar, tocando-te enquanto nos arrepiemos, alimenta-me do que me mantém viva e feliz. Tudo o que sou enquanto o és comigo, carrega-me das histórias que gosto de te contar e que me pedes para partilhar nas noites suaves, mas cheias de tudo o que nos enchemos. Todo o tempo que não nos escusamos de usar, por nós e para nós, fazem com que nos encaixemos ainda melhor e não apenas no coração que já nos pertence, mas igualmente nos corpos que tão bem conhecemos. Tudo o que te dou ainda é pouco, mesmo que receie assustar-te com o que consideras ser muito e diferente. Tudo o que continuo a querer de ti, pelo tempo que fizermos sentido, é que me ames da forma mais simples e descomplicada que conseguires, porque apenas assim conseguirás o melhor de mim. Tudo o que tenho já é teu.
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