NADA consegue mais libertador do que decidir, sobretudo se for em nosso benefício!
Seguramente que na maioria das vezes, decidir, será usar de uns quantos NÃOS que deverão ser redondos e seguros. Decidir que já não temos mais tempo, disposição ou sequer abertura para sermos os que acreditam, aceitam e desvalorizam os que nos vão desvalorizando, é mais restaurador do que a pílula, ainda por inventar, da eterna juventude. Decidir que nos queremos manter saudáveis e sãos, afasta-nos dos que apenas ocupam espaço e nos retiram os sonos reparadores. Decidir que iremos apenas sorrir para quem nos fizer acreditar na grandiosidade da alma, relega, automaticamente, para segundo plano, os que nunca deveriam ter sido convidados a entrar pela porta principal. Decidir que as nossas palavras são demasiado importantes para serem gastas ou usadas com quem não lhes dá uso adequado, impede-nos de as usarmos em demasia. Decidir que é possível dividir a nossa sabedoria, mas apenas com quem estiver disposto a aprender, demite-nos da "obrigação" de ensinar todos os outros. Decidir que também queremos e precisamos de ser agradados e olhados com a devida atenção, permite-nos agradar e olhar apenas para quem merece. Decidir ouvir todas as canções que nos tocam e fazem mover, afasta as músicas sem melodias que nos assentem. Decidir que o nosso corpo é um templo, iimpede-nos de o oferecer a quem não o saiba respeitar.
Ninguém poderá, com a devida justiça, explicar o alívio que se sente quando decidimos ser a nossa pessoa mais importante, porque apenas aí saberemos tratar os restantes mortais com a importância que lhes cabe.
NADA nos empodera mais do que um NÃO sem remorsos!
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