27.9.12

Mulheres de vermelho!

setembro 27, 2012 0 Comments
Feelme/Mulheres de vermelho!Tema:Mulheres!
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O vermelho é por excelência uma cor quente, provocadora, que nos põe para cima e nos deixa poderosas. E ainda dizem que nós não mudamos…há pouco mais de 2 anos, eu jamais conseguiria pintar as unhas de vermelho, ou os lábios, ou sequer ousar no vermelho. Hoje já me sinto talvez mais arrojada, segura e eis que me vesti de vermelho, não foi integral, preto e vermelho.

Tenho as unhas de vermelho, os lábios, o top, os sapatos são pretos e vermelhos, e os acessórios também. You know what? Sinto-me confortável.

A forma como nos vestimos diz muito da nossa pré disposição para a vida, mostra aos nossos pares como nos sentimos, é a nossa montra. Cada vez mais a valorizo e percebo que deve e é o meu reflexo, o meu “eu” do lado de fora.

Recomendo. Usem vermelho!

25.9.12

It´s raining again!

setembro 25, 2012 0 Comments
Feelme/ It´s raining again!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

It´s raining again! Estou a vê-la cair pela enorme porta que tenho no meu local de trabalho, e não fosse o “fresquinho”, gostava mesmo era de andar lá fora. Gosto do Inverno, da chuva, da sensação que nos envolve de recomeço. É o poder das estações do ano. Deixam-nos a sentir que algo de novo vem a caminho. Espero sinceramente que sejam sobretudo coisas boas para todos nós, para um país cansado de tanta burrice e total desgoverno.

Que venham chuvas fortes e lavem a corrupção e o desrespeito por quem lhes permite serem gente, e esses somos todos nós, os que querem cuidar das suas famílias, atingir objectivos, crescer e produzir. Queremos ser felizes e não ter que fugir das nossas próprias casas, da terra que nos viu nascer. Bolas, que nostálgica, será da chuva?

24.9.12

Na pele!

setembro 24, 2012 0 Comments



Feelme/Na pele!

Estou outra vez com aquela sensação de falta, de vontade de ti. Eu sei, e digo-o a mim mesma diversas vezes, que se não me queres e não te esforças, te devo tirar da cabeça, deixar-te ir, mas como tudo na vida, falar é bem mais fácil do que fazer ou sentir.

Será que te fantasiei e tu nem sequer existes? Porque razão conseguimos sentir tanta química e sintonia por alguém, reconhecer os seus sons e gestos, se na verdade não forem assim de todo? São estas eternas questões que me matam e não me permitem avançar.

Queria ser capaz de despir a tua pele, tirá-la dos meus sentidos, preparar-me para outro amor, mas não queria ter que procurar, entrar na pesquisa, como se de um móvel se tratasse. Queria apenas encontrá-lo, olhá-lo como te fiz a ti, e sentir, saber e querer que passe a pertencer à minha rotina, que o seu cheiro, sabor e voz me passem a ser familiares e estejam presentes. Queria de novo um colo, um abraço, um homem que me deixasse segura e completa. Queria-te a ti, mas não consigo ainda fechar o ciclo e aceitar que não irá acontecer.

Queria-te...

23.9.12

Smallish!!

setembro 23, 2012 0 Comments




Yeah, right! A qualidade de vida nem sempre está nos meios pequenos, no demorar apenas dez minutos até ao trabalho, e no ter os hipermercados à porta de casa. Isso é o que se passa cidades de interior, onde supostamente é mais agradável viver, mas apenas e só para os que não têm fome de cultura, de projetos novos, de movimento, espetáculos, iniciativas que mobilizem as pessoas e lhes puxem pela criatividade e pela vontade de se manterem vivas.

Quero um workshop de escrita criativa, melhorar a minha aprendizagem de fotografia, ir a um espetáculo durante a semana e assistir a uma sessão de autógrafos de um escritor que admiro. Quero coisas a acontecerem, a possibilidade de instigar a minha capacidade de criar e de me sentir alive and kicking. Dança do ventre, pole dancing, estas são apenas algumas de muitas que gostaria de poder levar por diante, procurar, fazer e sentir-me mais eu, com as coisas que desejo, quero e sei que verei satisfeitas, mas… e o mas é a cidade pequena em que vivo, pequena sobretudo de ideias e de vontades, porque querendo trazemos até nós cultura, dinamização, cor! Until then…ou me mudo, ou espero até que a oportunidade surja!

20.9.12

Meu!

setembro 20, 2012 0 Comments

Partilhar-te nunca foi fácil, nem mesmo só pelos olhares. És demasiado bonito, másculo, interessante, de sorriso fácil e de palavras quentes. Agradas às mulheres e os homens querem-te para melhor amigo. Quando saímos juntos nunca me pertences e o tempo que me devotas não me chega.

Hoje decidi que bastava e mudei o meu comportamento e interesses, os homens também me olham e as mulheres invejam-me. Sou bonita, sensual e sei-o. Não quero mais estar na tua sombra, quero ser eu, deixar-me de sorrisos forçados e de te partilhar. Se te querem que te levem.

Dancei, dancei muito, sozinha, com homens bonitos, available! Flirtei e deixei que me olhassem e admirassem, fui mulher, ousada e livre.

- Não te parece que estás a exagerar? Não tarda, acabo a ter que dar um estalo a um gajo.

- Porque farias tal coisa?

- Tens estado a provocar e eles andam a babar-se.

- Não me digas que reparaste?

- Estás a fazer-me ciúmes é?

Desta vez não terminámos como habitualmente. Levaste-me ao colo para aquela que foi uma das nossas melhores noites. Cuidaste-me, olhaste-me, fizeste-me sentir que apenas eu importo na tua vida. Ainda consigo sentir a tua boca a percorrer o meu corpo que estremeceu a cada beijo, lambidela. Senti-te apertar-me, ouvi-te gemer de prazer. Dei-te prazer e tive-te, todo, só meu, pelo tempo que precisei e quis. Este, és tu, o homem que recordo, aquele com quem me cruzei num dia de chuva intensa, onde toda encharcada te senti puxar-me para baixo de um alpendre improvisado. Tentaste aquecer-me e protegeste-me de objetos que voavam lançados por um pequeno tornado. Tive um medo atroz, mas acalmaste-me e acabámos num beijo que nos desligou do mundo em alvoroço. Tu foste o meu tornado, revolveste a minha existência, entraste dentro de mim para não sair mais!

19.9.12

Technology!

setembro 19, 2012 0 Comments
 

Hoje fui auditada, com mais 2 colegas, via skype. Com a evolução tecnológica podemos estar em direto, neste caso com o Brasil e poupar tempo e despesas. Foi uma estreia, mas correu lindamente e para além de ser uma auditoria aos sistemas de qualidade, foi tudo aligeirado, e mais tranquilos e menos formais ainda demos boas gargalhadas com os nossos colegas do outro lado do mundo.

Esta correu bem. Next!

18.9.12

Medos que os riscos carregam!

setembro 18, 2012 0 Comments

Básico.


Conheci o Bruno através de um site de solitários buscadores de alguma atenção e quiçá de uma amizade colorida e de relações físicas sem compromisso, uma vez que no mesmo apenas participam indivíduos casados e comprometidos. Tivemos uma empatia imediata e chegou a fazer 200 quilómetros para me conhecer, no entanto nem eu nem ele sentimos qualquer elan e foi pela minha amiga tatuada que deixou tombar a asa.
Conseguimos falar de tudo, confidencia-me os seus momentos mais soturnos, num casamento feito com a mulher que escolheu e a quem adora, mas sentindo que lhe falta algo que não consegue explicar. Desaconselhei-o de arranjar mulher para as chamadas voltinhas, alertei-o para os perigos, no entanto decidiu ir em frente e teve momentos de verdadeira loucura, com muito prazer físico, desligado, pensava ele, mas com sensações que lhe permitiam encarar os dias de forma mais ligeira.
Numa relação, as duas pessoas não estão sempre na mesma sintonia, ora um ora outro, pode passar de repente a querer mais e a acontecer chegam as exigências e os amargos de boca, porque nem toda a gente consegue talento para amizades coloridas e no final acabam feridos, a sangrar por dentro.
O Bruno tem agora em mãos uma mulher magoada que não aceita a sua ausência, por isso tem-lhe infernizado a existência e o que dantes eram apenas tardes de puro prazer, de sexo levado ao extremo e de descobertas de pontos que nem sabia existir, agora são enormes apertos de coração. Sempre que o telefone toca julga ser a esposa que do outro lado da linha lhe gritará impropérios. Vive atormentado e arrependido. Os orgasmos múltiplos não lhe trazem qualquer prazer agora, trazem-lhe medo e incredulidade. Como poderá ter querido tão pouco, quando ao seu lado vive quem sempre lhe deu tanto? O que estaria a pensar afinal? Porque não deixou o amigo dentro das calças? Pois, agora resta-lhe esperar que passe, adormecendo a fingir que foram tudo  cenas de um filme barato. Agora jamais voltará a ser o mesmo e anseia apenas sair disto sem a estocada final. Vivo por dentro!