6.3.13

Primavera...mais cor

março 06, 2013 0 Comments



Sinto mudanças diárias em mim, e isso vê-se até pela forma como me visto!

Uso e abuso de cores, larguei um pouco o preto integral e sinto-me confortável. Interessante como me ilumina o rosto e como fico mais visível para os outros.

Hoje fui de azulão, brincos grandes, e já decidi que vou tirar do roupeiro os vermelhos, verdes, laranjas.

Primavera me aguarde!

4.3.13

Sozinhas e Sós...

março 04, 2013 0 Comments
Feelme/Sozinahs e sós...Tema:Just women!
Imagem retirada da internet

O ser humano não foi feito para estar só, sozinho ainda vai, mas sem alguém para partilhar até pequenos nadas, isso já é mais dificil.

Ontem, e porque as mulheres não sofrem de inibições no que concerne a falarem de si, do amor, de tudo, eu e a minha amiga Ana, fomos unânimes na descoberta de que já precisávamos de ter alguém, no coração, no espaço para além da casa, da família, ter com quem poder jantar, discutir assuntos, passear, namorar. Ohhhh que bom seria voltar a namorar!

Agora vem a parte complicada da coisa. Após décadas de relação, ficámos exigentes, inconformistas, subimos a fasquia e achamos que devemos e merecemos. Para mal, então não, obrigada.

Até ao dia em que se dê o clik, em que se fixe o olhar e a vontade de amar noutra pessoa, até esse dia chegar, vamos armando ou desarmando defesas, o tempo o dirá, mas que queremos, isso queremos!

3.3.13

Made in Jersey!

março 03, 2013 0 Comments


Estou a adorar os episódios, reavivaram a minha vontade de ser advogada, já faz...séculos!

Se já em 1990 não existissem em Portugal mais advogados do que no Japão, eu teria arriscado na carreira, no entanto certamente que iria acabar desiludida, a minha ideia de advogar não é a que se pratica no nosso adorado país à beira-mar plantado.

Vou-me agora deliciando com o que acredito ser a verdadeira forma de advocacia, e revend-me na minha concepção de justiça!

Ontem!

março 03, 2013 0 Comments



Encontrei-me com a Clara e estivemos a por a conversa em dia. Vi-a gritar por mim enquanto passava pela montra da pastelaria, e mesmo tendo a marcação para a cabeleireira, corri para nos mimarmos um pouco. Arranjamos sempre que podemos, forma de falarmos de nós, de nos por-mos à prova e de pedirmos apoio e conselhos. Gajas!!

Ouvindo-a falar da relação que mantém com o Artur, fiquei a pensar em como nada do que partilho com o Jorge será minimamente próximo, e em como afinal apenas "sobrevivemos", não mudamos, inovamos, criamos espaço para o outro se encher de prazer, ser mais feliz e completo. A culpa, a existir, não será totalmente dele, eu tenho que aprender a verbalizar o que sonho fazer, a forma como pretendo ser tocada e amada, o que entendo ser uma verdadeira relação entre duas pessoas que se quiseram mal se conheceram. Vou ter que inovar, crescer como mulher, ir até onde a minha vontade dele me levar.

Nunca, até hoje, deixámos de nos amar fisicamente, de nos procurarmos, mas tem sido sempre tão normal, tão morno, habitual.

Hoje fiquei a pensar o que pensará ele de mim, passo a redundância. Será que me vê como uma peça de vidro à qual não pode tocar com demasiada força, com  medo que quebre, que me magoe?

Vou ter que lhe gritar quando estiver nos seus braços, que o quero imponente, que mande, que me diga como e quando fazer tudo o que agora imagino realmente deseje. Onde estive eu, a mulher que ele escolheu, todos este tempo? Porque razão, e já com muito mais do que os 28 anos que tinha quando me carregou ao colo e sussurrou que iria ser para sempre, ainda não me libertei da educação castradora que sofri? Eu sou a que partilha toda a sua intimidade, que sabe como fica excitado com apenas um beijo quente que lhe dou quando o pretendo provocar, como toca nos cabelos já grisalhos sempre que não sabe como me encher de mais prazer, de como olha o meu corpo com aprovação, mesmo após todos estes e anos e 2 filhos depois, como o meu toque no seu peito torneado o enlouquece. Deveria ser eu também, a que lhe permitisse crescer na relação física, não se "encolher" perante o receio de estar a ser demasiado para a frente como dizem os jovens hoje.

O meu homem teria que olhar para mim como a mulher que o consegue enlouquecer na intimidade, a quem ele ouvisse gritar palavras que jamais repetirei em publico, e gozarmos os dois com o que fomos criando estes anos de muita felicidade, de alguns encontros e desencontros.

Enquanto sentia os meus cabelos massajados pela Tânia, fui-me revendo e acabei a sorrir perante a mudança que alguns minutos tiveram na minha existência. Voltei para casa mais confiante e capaz de dar tudo o que tenho dentro de mim, escondido e desejoso de sair, de explodir.

Não vou esquecer tão cedo os olhos de espanto e de emoção do Paulo, ele não parecia acreditar que eu me tornara na mulher pela qual esperou todos estes anos.

- Estou aqui meu amor, e de hoje em diante estás proibido de me amares uma grama a menos do que desejas e sonhas. Estou aqui para te provar que quando disseste para sempre, sabias que era eu, aquela que te daria o melhor deste mundo!

My Day!

março 03, 2013 0 Comments

Foi ontem, o dia "quase" todo devotado a mim!

Quando isso acontece, parece que não sou eu no meu corpo, ainda me estou a adaptar a ter  uma vida para além de todos os outros de quem aprendi a cuidar diariamente.

Sabe-me bem? É um misto de prazer e de sensação de egoísmo, esta última de dia para dia vai diminuindo, os miúdos estão mais autónomos, já não chamam pela mãe 100 vezes por dia, agora também não lhes adiantava muito, já procuram os seus espaços e vão-me concedendo os meus. Quem está desfasada sou eu, será talvez o equivalente a uma adolescente a quem os pais deixaram de controlar as saídas.

Vou ter que instituir os meus momentos, preciso de quebrar a semana louca que sempre tenho em termos de trabalho, preciso de me descobrir, de saber quem sou realmente. Parece fácil, mas quando durante um quarto de século só conheci o "nós", ser "eu" acarreta alguma aprendizagem e adaptação.

Uma vez que só deveremos ter uma vida, vou-me apressar a ser feliz ainda nesta!

1.3.13

Se eu te tivesse hoje, agora...

março 01, 2013 0 Comments
Feelme/Se eu te tivesse hoje, agora...Tema:Contos!
Imagem retirada da internet


Consigo recordar-me do primeiro dia em que te vi de forma diferente, em que estivemos romanticamente juntos.

Após muita troca de emails, de desabafos de muito interior posto a descoberto, finalmente pude tocar-te, olhar-te como o homem que acabou a mudar o curso da minha vida. Foste tudo o que esperava e desejava, a minha vontade de ti permitiu que os meus pudores caíssem por terra, e entreguei-me tranquila, confiante, tudo se encaixou e fez sentido. Foi fácil, natural  e consegui perceber porque razão te esperei e quis tanto tempo.

O teu corpo colado ao meu, o teu respirar, os lábios que parecem ter o desenho dos meus transmitiram-me o que sentias e fizeram de mim a mulher que desejei ser. O nosso respirar descompassado, os sussuros, os movimentos ansiosos, o prazer que foi jorrando uma e outra vez...a tua boca percorria-me, as tuas mãos seguravam-me firme, dirigindo-me para onde me querias. Entraste em mim, imponente, másculo e eu obedeci-te, cedi e implorei por mais.

Nunca desviámos o olhar, queríamos e precisávamos de nos saber ligados, fomos falando e sabendo do outro.

- Diz que me queres...
- Beija-me por favor...
- Assim enlouqueces-me...

Se eu te tivesse hoje, aqui, agora, certamente te conseguiria convencer que apenas tu me poderás dar o que desejo e preciso, fazer amor com outro homem nunca mais foi sequer proximo, e eu não quero existir para além de ti. Se eu te conseguisse sussurrar, mais uma vez, o quanto me fazes feliz, sei que não voltarias a partir e que por certo aceitarias que também tu jamais poderás ter ou ser sem mim.