29.4.13

10,000!

abril 29, 2013 0 Comments
Feelme/10,000!Tema:Miscelâneas!
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     Obrigada a todos, encontro-vos dentro de 10,000 mais.

Já nem ouvi mais...

abril 29, 2013 0 Comments


Mal me disseste que afinal existia outra pessoa na tua vida, fiquei em choque, não era nada que não esperasse, mas ouvi-lo de ti assim, com toda a frieza, olhando-me e forçando-me a aceitar uma realidade que não desejei, quase me fez desmoronar.

- Julgo que já o sentias, e há coisas que não podemos evitar, espero que compreendas.

Sim, eu sei disso, no entanto o que me fez ficar mal, não foi a revelação, foi o tempo que te devotei em vão. Estive demasiados dias, meses e anos a cuidar de ti, a fazer apenas o que te deixava feliz, a evitar que te aborrecesses, a anular-me uma e outra vez, e para quê? Para perceber que o que o meu interior me dizia tantas vezes, afinal era real.

Tu nunca te empenhaste o suficiente, tomaste-me por garantida, atribuíste-me um papel que não pedi, mas que mantive, porque era o que todos esperavam de mim, até eu mesma. Julgava-me demasiado exigente, uma eterna insatisfeita, mas agora enquanto te olho, altivo, determinado, seguro dos teus sentimentos, não posso deixar de me sentir magoada comigo mesma, de me achar burra, e de me esvaziar por dentro.

O maior cego é o que não quer ver, é o que vai protelando decisões, adiando a felicidade, entregando a  outro um direito que não lhe assiste.

- Não vais dizer nada?
- Espero que sejas muito feliz, mas que sobretudo, desta vez, descubras a capacidade de fazer outra pessoa também feliz. Eu não o fui contigo, mas saio de cabeça erguida, porque te dei mais do que alguma vez serás capaz.
- Não precisas de ficar amarga.

Larguei um sorriso triste, virei as costas, a ele, ao que a vida com ele representara, agora teria que ser eu a decidir, a comandar, a procurar e a exigir o que sabia merecer.

Virei as costas e já nem ouvi mais...

28.4.13

Mais um dia...

abril 28, 2013 0 Comments


Mais um dia sem ti, já não sei bem se é penoso, se me habituei, ou se sobrevivo dentro de uma bolha, que me afasta da realidade...

Fiz a minha caminhada, alheada de tudo, vendo sem perceber muito bem quem e o quê, reagi mecanicamente aos meus passos, aos exercício  que fiz no parque, e acabei a regressar a casa, sem me recordar do percurso.

Tive alguma sensação de prazer, pus o corpo em movimento, o sol brilhou o tempo todo, e nem me cheguei a sentir cansada.

Não gosto de muitos dias de ócio, não quero ficar demasiado tempo sem produzir, mata-me as células do cérebro, deixa-me estranha e alonga-me os dias, já de si, demasiado grandes, enquanto te espero.

Foi apenas mais um dia...

27.4.13

500 artigos!

abril 27, 2013 0 Comments


Faz 1 ano que comecei esta maratona de prazer, de partilha, entrega e de muitas descobertas. 500 artigos depois estou mais confiante, capaz de teclar vezes sem conta, todos os sentimentos que são meus e de todos os que amam, sonham, desejam e procuram tal como eu.

A minha capacidade de usar as palavras, por vezes assusta-me, e afasta-me de pessoas que até poderiam vir a acrescentar algo na minha vida, mas como tenho pavor aos silêncios, à incapacidade de verbalizar sensações, desejos, não vou querer, nunca mais, ao meu lado, um homem que não me acompanhe, que não se permita falar até que a voz, ou as palavra se esgotem.

1 ano depois sei muito mais sobre quem sou e o que desejo para mim, para o meu percurso. Vou esperar que 500 artigos depois, os meus sonhos se solidifiquem, e que tu, quem quer que sejas, entres na minha vida e me consigas dar tanto prazer quanto eu estou disposta a dar-te.

Parabéns a mim!

Já decidiste?

abril 27, 2013 0 Comments
Feelme/Já decidiste?Tema:Sentimentos!
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Já decidiste? Disseste que sim, que já não querias mais, que juntos não estávamos a funcionar, que te sentias sufocar e que querias parar. Não te posso reter, não tenho esse direito, mas sinto-me no meio de uma tempestade, onde chove demasiado e não tenho onde me refugiar.

Nunca chorei à tua frente, e a última coisa que pretendo é que te sintas responsável pela minha felicidade, ou pela falta dela. Se não estás por inteiro no "nós", então também concordo, é melhor parar, desistir, mas cuidado, não vais ter segunda chance, quando fechares a porta por trás de ti, ela não se voltará a abrir, e nem sequer se trata de orgulho ferido, é mesmo sério. Estás a pensar em ti agora, por isso não terei também eu que te trazer de volta, caso entendas que erraste, e que afinal é comigo que a tua vida faz sentido.

Dependi de ti demasiados anos, mas sei viver e sobreviver sozinha, sem amarguras, apenas com pena, pena de todos os momentos que criámos juntos e que julguei que conseguiríamos fazer perdurar.

Sei que não te eliminei, que não me sobrepus a ti, pelo contrário, deixei de ter e de querer para que fosses feliz, mas só porque a tua felicidade era a minha a dobrar.

Se ainda te amo? Claro que sim, hoje, amanhã, e para sempre. Quem entra na minha vida, permanece na minha vida, com todos os bons e maus momentos.

O que mudou em mim? Descobrir que me amo mais, que me quero sentir completa, que também tenho direito a decidir e a escolher.

Já decidiste?

Divórcio, e depois?

abril 27, 2013 0 Comments
Feelme/Divórcio e depois?Tema:Contos!
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Divórcio e depois? O que se faz quando a vida nos finta, os alicerces se desmoronam, as rotinas se embrulham, e tudo porque terminou a nossa relação?

Sem amor nada se suporta, as mais pequenas coisas, transformam-se em problemas giganormes, cansamos-nos do outro, de nós, de tudo, e a melhor solução nesta altura é mudar, sair, recomeçar, mas e se não houver como, e se tivermos que voltar ao ninho, à base? Aí sim, tudo se complica.

Tudo fiz para sair a.s.a.p. de casa dos papás, mamã e padrasto, duas pessoas fantásticas, mas que ficam lindamente longe de mim, e da minha filhota, ficariam, se eu tivesse como...

Voltei para a casa que assistiu a todas as minhas fases, sobretudo as menos boas, a adolescência cheia de dúvidas, borbulhas e namorados que não me aprovavam. Voltei à sensação de ter que prestar contas, de não poder usufruir de momentos só meus, de ter que ser mais verbal, tal como a minha adorada mãe, que nunca se inibe de falar sobre tudo, sobre ela, sobre o mundo, acordando sonora, desgastando-me a beleza.

No entanto... estranho, como a insegurança e o cansaço, me levaram a apreciar o que tive antes e não avaliei convenientemente. O porto seguro, os sorrisos, e até os ralhetes, eram a minha casa, o lugar onde eu tinha uma identidade, onde todos me queriam bem, sempre, e sobre qualquer circunstância.

Voltar ao meu quarto foi estranho e tranquilizador, todas as minhas roupas, bonecas, livros, tudo tinha sido mantido, parecia que eu estava a regressar ao passado, a ser a menina da mamã outra vez, na altura só essa ideia me deixava louca, mas agora... bem agora eu e a minha filhota teríamos um lugar seguro para recomeçar, mesmo tendo ficado muito renitente no início, e de orgulho ferido, sentia que só poderia voltar aqui, agora, até que conseguisse ficar de pé outra vez, até que conseguisse cuidar de mim, de nós e recuperar todos os sonhos que permitira serem-me roubados.

Há vida depois do divórcio, temos apenas que continuar a sermos nós, a não permitir que nos roubem a essência!

21.4.13

HOMENS!

abril 21, 2013 0 Comments


Seres estranhos, sim vocês!

Não consigo entender-vos, pelos menos os que atravessam o meu caminho, cada dia mais sensíveis, inseguros, a quererem o que acham ser deles por direito, só porque sim, e reagindo mal ao facto de terem que "trabalhar", muito, para conseguirem o que desejam de uma MULHER, sim, porque para se ter Mulher com M grande, há que trabalhar, mexer o rabo, não ficar sentado a usar palavras vagas, ocas, sem sentido, ou tiradas de sites duvidosos, porque para as outras...

Nós não queremos frases feitas, nem desejos sexuais que parecem ter saído de filmes de quinta categoria, pleaaaaase!!

. Como gostas mais?
. Qual a tua fantasia?
. O que tens vestido?

REALLY??

Se vocês fossem um computador, pedia uma actualização, assim sendo, há que continuar, pacientemente, à espera de um, bastava-me um, que valha à pena. Não quero é ficar à espera para sempre, se não for pedir muito!