11.5.13

Sexy Vanessa!

maio 11, 2013 0 Comments


Há dias em que me sinto abençoada. Sou bonita, sensual, muitoooo sensual, faço virar cabeças, o tempo todo, nunca passo despercebida, e sei-o.

O Mauro fez-me sentir sempre especial, desde o primeiro dia em que nunca tirou os olhos de mim, em que quase me "comeu", deixando transparecer um desejo nada escondido.

Tudo com ele foi sempre acelerado, demasiado intenso, não parecia conseguir ter o suficiente de mim, nunca se saciava, e procurava e dava sempre mais, forçando-me a ser muito mais também.

Aprendi a usar a minha sensualidade a meu favor, a conseguir o que quero, e quando quero, sempre da minha maneira, mas com ele... com ele fui sempre obediente, estive sempre pronta e desejosa de que me chamasse, desejasse, quisesse.

Mesmo sabendo e conhecendo quem sou, o que sou, e que posso dar, com o Mauro o melhor de mim vem ao de cima, o meu corpo sabe como se mexer, encantar, servir.

Adoro cada dia mais a Vanessa que há em mim, a Mulher que me soube tornar, a sexualidade que me escorre dos poros, o prazer que dou e que sinto. Gosto de ser eu!

4.5.13

O amor pode esperar!

maio 04, 2013 0 Comments

O Bruno era um homem num cargo com poder e que tinha delineado muito bem toda a sua carreira profissional, mas a chegada de uma mulher como a Lívia, isso não estava nos seus planos e iria mudar tudo!

A Lívia para além de casada, era uma advogada impiedosa, que usava todas as armas para vencer e vencia sempre.Também ela não tivera qualquer intenção de se apaixonar, o seu relacionamento era confortável, o Camilo não lhe exigia nada, não interferia, não lhe "roubava" o precioso tempo e até já desistira da conversa absurda sobre filhos, mas ao conhecer Bruno, todo o seu universo se virara do avesso.

Tiveram uma relação relâmpago, mas cheia de sexo selvagem, de promessas sussurradas, de dias inteiros em que apenas usufruíam um do outro, esquecendo-se o mundo lá fora. Usaram e abusaram da sorte, expuseram-se demasiado, enlouqueceram juntos e chegaram até a imaginar-se na mesma cama, dia após dia, mas... Tanto um quanto o outro eram demasiado ambiciosos para permitirem que uma coisa tão simples, e irrelevante quanto o amor, se atravessasse nos seus caminhos. Mesmo sabendo que muito provavelmente, alguns anos mais tarde, talvez nem muitos, se iriam arrepender de não terem investido na única coisa que não tinham planeado, estudado, manipulado, mas que lhes permitia serem genuínos e autênticos.

A vida é feita de escolhas, umas certas, outras erradas e por vezes bem dolorosas, mas nada nem ninguém os iria fazer, neste momento profissional, escolherem-se. Ambos jogavam para vencer e o amor parecia poder esperar.

Triste, mas é a realidade de muitos!

2.5.13

MAIO!

maio 02, 2013 0 Comments


Maio é mês do M de Mãe, M de Mulher, é o meu mês, aquele em que acabo um pouco mais velha, mas quero acreditar, mais sábia também!

Fico sempre um pouco nostálgica, e ao mesmo tempo ansiosa para que chegue, com ele vem por norma, o tempo mais quente, e antecede o mês do verão.

Acho que a minha cara é mesmo de Maio, sou suave, mas também posso aquecer de repente, trago dias mais longos, e céu mais azul. Gosto deste mês, identifico-me com ele, e puxo a brasa à minha sardinha, porque gosto do que me pertence.

Here we are again, in the month of May!

1.5.13

Day off?

maio 01, 2013 0 Comments

Day off? Para quem, digam-me lá? A Mulher nunca tem um dia livre, a não ser que seja casada com o Mourinho!

Aproveita-se os dias o melhor que se sabe e pode, mas acaba-se sempre a ter que cuidar da casa, da roupa, dos filhos, do cão... Hoje dei imensos passeios a pé. Subi e desci as ruas de sempre. Caminhei até me doer a barriga das pernas. Fui às compras e ainda tive um pequeno momento de lazer com uma amiga. Dei-me ao "luxo" de não fazer almoço, mas jantar é que nem pensar, que os meus 3 guerreiros comem que se desunham. Por esta altura já todos têm banhos tomados, mochilas prontas e ainda deu para ajudar o filhote do meio com a preparação para o teste de história.

E agora? Agora vou gozar de momentos meus, preparando-me, também já, para o dia intenso que me espera.

Ser Mulher é assim, sempre, without days totally off!

30.4.13

Mudar de vida, sim!

abril 30, 2013 0 Comments
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Procurei, não baixei os braços e acabei por encontrar o emprego ideal que me permitiu mudar para a grande cidade. A relação de 5 anos chegara ao fim, o Pedro Henrique era um ditador moderno, filho de famílias abastadas, mas que mesmo assim se esfolava por uma carreira bem sucedida em consultadoria, e que ainda acreditava não precisar a mulher de trabalhar para se sustentar, eu tinha tentado, em vão, submeter-me aos seus padrões, até que desisti.

- Meu amor não precisas de trabalhar tanto.
- Vai-te catar Pedro.
- Sabes que não gosto que me fales assim.
- És demasiado século passado para o meu gosto.

Após alguns "gritos", acabei a desenvencilhar-me de alguém que já parecia mais meu pai e com quem jamais iria querer para partilhar o resto dos meus dias. A nova empresa ajudou imenso na escolha da casa e em menos de uma semana estava instalada, debatendo-me apenas com o lugar dos móveis que adquirira com um prazer acrescido. Tudo o que tinha agora era meu e estava no meu espaço.Voltei a pintar e mesmo antes de ter a sala ao meu jeito, passava horas de cara, mãos e tudo com tinta, maravilhada comigo mesma e com o tempo que me podia dispensar.

Tinha tomado um longo banho, agora fazia como nos filmes, acendia velas de cheiro e deliciava-me a ouvir musica, a ler, a falar ao telefone com a Anita, mas quando tudo parecia estar na sintonia certa, tocaram-me à campainha.

- A esta hora?

Envolvi-me no roupão e deparei-me com um adónis de saco na mão. Um homem como ainda só vira em revistas e que me olhava de cima a baixo, com um sorriso entre o deslumbrado e o esfomeado.

- Gostas de comida chinesa?

Ena ena, até me tratava por tu.

- Por acaso sim, mas porque mereço eu o cuidado?
- Porque és a mulher mais bonita do prédio, porque és uma desassossegada que nunca pára ao longo da tarde e noite, e nem te deves alimentar. Para além de tudo estou morto de curiosidade por te conhecer e ver de perto.
- Boas razões, aceito. Entra que só me vou vestir e atacamos no chinês.
- Por mim podes ficar assim mesmo.

E pronto, o depois teria que chegar para ser devidamente avaliado...


29.4.13

10,000!

abril 29, 2013 0 Comments
Feelme/10,000!Tema:Miscelâneas!
Imagem retirada da internet

     Obrigada a todos, encontro-vos dentro de 10,000 mais.

Já nem ouvi mais...

abril 29, 2013 0 Comments


Mal me disseste que afinal existia outra pessoa na tua vida, fiquei em choque, não era nada que não esperasse, mas ouvi-lo de ti assim, com toda a frieza, olhando-me e forçando-me a aceitar uma realidade que não desejei, quase me fez desmoronar.

- Julgo que já o sentias, e há coisas que não podemos evitar, espero que compreendas.

Sim, eu sei disso, no entanto o que me fez ficar mal, não foi a revelação, foi o tempo que te devotei em vão. Estive demasiados dias, meses e anos a cuidar de ti, a fazer apenas o que te deixava feliz, a evitar que te aborrecesses, a anular-me uma e outra vez, e para quê? Para perceber que o que o meu interior me dizia tantas vezes, afinal era real.

Tu nunca te empenhaste o suficiente, tomaste-me por garantida, atribuíste-me um papel que não pedi, mas que mantive, porque era o que todos esperavam de mim, até eu mesma. Julgava-me demasiado exigente, uma eterna insatisfeita, mas agora enquanto te olho, altivo, determinado, seguro dos teus sentimentos, não posso deixar de me sentir magoada comigo mesma, de me achar burra, e de me esvaziar por dentro.

O maior cego é o que não quer ver, é o que vai protelando decisões, adiando a felicidade, entregando a  outro um direito que não lhe assiste.

- Não vais dizer nada?
- Espero que sejas muito feliz, mas que sobretudo, desta vez, descubras a capacidade de fazer outra pessoa também feliz. Eu não o fui contigo, mas saio de cabeça erguida, porque te dei mais do que alguma vez serás capaz.
- Não precisas de ficar amarga.

Larguei um sorriso triste, virei as costas, a ele, ao que a vida com ele representara, agora teria que ser eu a decidir, a comandar, a procurar e a exigir o que sabia merecer.

Virei as costas e já nem ouvi mais...