22.8.13

O que não muda?

agosto 22, 2013 0 Comments



Na série o "Sexo e a cidade", as 4 amigas buscam a vida com cores, homens bonitos, momentos bem passados e sexo louco. O que nos fica de toda aquela movimentação, é que o que não muda, independentemente do cenário, dos locais e das pessoas, e que é a procura do parceiro para a vida.

Nós as mulheres, sobretudo as de hoje, queremos a independência, o não estarmos obrigadas a ceder, sempre, o podermos decidir, intervir, caminhar, mas continuamos a querer alguém com quem partilhar momentos, dos bons aos piores. Se não tivermos do nosso lado quem marque a diferença, nada fará sentido, ou pelo menos não terá o mesmo sabor.

O que não muda, nem mudou desde que a série foi lançada, são os desejos de pertencer a alguém. Mesmo que se busque, durante algum tempo, a suposta liberdade nos comportamentos. A possibilidade de não ter que dar explicações a um parceiro ou parceira, lá chegará a altura em que nada, mas mesmo nada, fará sentido se nos mantivermos apenas nós. O que não muda, é querer saber com quem falamos e com quem terminamos os diasd cada vez mais longos. O que não muda, a dada altura do nosso percurso, é a busca do físico conjugado com o emocional, porque não há sexo que resista a muitas camas sem os toques certos.

As experiências são boas, e deverão ser vividas, sim, mas no final do dia, o que conta é o que carregamos por dentro e quem carregamos connosco, porque inevitavelmente, se verá por fora!

19.8.13

E vão 12!

agosto 19, 2013 0 Comments



Hoje, quando forem 20:05mns, o meu caçula fará 12 anos!

Incrível vê-los crescer, passarem a ter vontade própria, a apurarem os gostos, a desenvolverem os sonhos. O meu filhote mais novo, já é mais alto do que eu, deve rondar o metro e setenta e cinco, não tarda ultrapassa o pai.

Foi o meu filho apressado, o que nasceu três semanas antes do tempo, quase na ambulância, não fosse o facto de as minhas águas não rebentarem. É muito meigo, quieto, metido consigo, o que ainda me dá e pede abraços, e já me vou aninhando no seu peito ainda de criança, mas com vontade de me proteger, de me segurar, e debaixo do seu queixo, sim, porque é aí que a minha cabeça fica, aproveito todos os segundos que me oferece, porque quanto mais crescer, mais se afastará da figura da mãe protectora, e eu sou mesmo assim.

Tenho três filhos e amo-os com a mesma intensidade, mas sinto-os de forma diferente, cada um é igual a si mesmo, a minha versão melhorada, a razão pela qual movo céu e terra se preciso for. Os meus filhos fazem-me ter mais força que o Sansão, e por eles chego e vou onde tiver que ser, sem nunca ter medos, nem olhar para trás.

Hoje estou meio anestesiada, com um misto de felicidade e de medo, porque quero continuar por aqui, a ser o porto seguro de cada um deles, a que faz acontecer, a que nunca desiste, mas tenho realmente medo de não estar à altura, de não o poder fazer um dia. No entanto vamos aproveitar esta segunda-feira, todos juntos, celebrando uma das minhas obras mais perfeitas, tenho três, sou uma mulher rica.

Amo-te meu filho, hoje e sempre, e não tenho medo de o dizer e demonstrar, tu sabes que sim, e que és, tal como os teus irmãos, o melhor que a vida me ofereceu. Um dia maravilhoso para ti meu querido, mais um dos muitos que sei que ainda vais ter!

18.8.13

Sensações...

agosto 18, 2013 0 Comments


As nossas reuniões eram sempre à mesma hora, mas ultimamente o escritório andava numa tal agitação, com todos os contratos a serem fechados, que só quando tínhamos alguns minutos conseguíamos, de fugida, acertar estratégias e para mim sobretudo anotar as indicações do meu director comercial. Este dia não estava a ser muito diferente. Consegui agarrar, com algum custo, o meu cappuccino e corri assim que fui chamada, porque havia mais um milhão de assuntos para ultimar. Sentámo-nos à mesa de reuniões, onde já se alinhavam imensos ficheiros e onde o Pedro ia assinando e anotando cada página.

- Estes ficam prontos ainda no período da manhã. Desculpa Ana, eu não me apercebi antes que estás mesmo a precisar de ajuda, isto está cada dia mais caótico, nem sei como aguentas.
- Pois, agora também começo a não dar conta do recado, vou alinhar alguns currículos para que possas escolher.
- Não, não, isso vai ficar contigo, afinal de contas, quem quer que seja trabalhará directamente contigo. Your choice!

De repente, do nada, quando me passava os ficheiros já completos, as minhas feromonas juntaram-se para me atacar, fiquei estática, sentindo o seu cheiro, o perfume que já conhecia mas que nunca antes me atrapalhara, no entanto, agora, entrava-me pelas narinas e punha todo o meu corpo a tremer. Eu sei que já não tenho homem há algum tempo, mas caramba, com esta intensidade?

- O que foi Ana?
- Desculpa Pedro, posso sair um bocado, eu volto depois, mas agora...

Vi como me olhaste, estranho, incrédulo. Estou certa que me conseguias sentir, ver o meu peito que arfava, toda eu estava sem qualquer controle e em desespero.

- O que se está a passar, estás estranha, quase pálida?
- Depois falamos, agora não por favor, eu preciso de ir.

Já me estava a levantar quando senti a sua mão forte que me puxou para baixo e todo o meu ser pareceu flutuar. "What the hell is going on with me"?

- Por favor Pedro.
- Fala comigo, o que estás a sentir, fiz alguma coisa?
- Não, nada, já me passa, basta que vá respirar um pouco.

No entanto não estavas com intenção de me deixar ir, és um homem inteligente e ficaste a saber que eu sabia que tu sabias.

- Eu posso resolver isso, sabes?
- És meu chefe, também sabemos isso os dois. Eu consigo que passe, tenho sido bem sucedida até aqui.
- Porque insistes em ficar assim? És uma mulher maravilhosa, um mulherão, não tem que passar disto, eu cuido de ti, deixa que o faça desta vez e depois decides se queres continuar.

Aceitei e pela primeira vez, em mais de um ano, senti-me de novo mulher, dei-me e recebi do Pedro o que precisava e me estava a enlouquecer aos poucos. Foi bom, muito bom. Não sei se vamos continuar, ou se ficamos por aqui, mas valeu por tudo o que consegui dar ao meu corpo que já gritava de desejo incontrolado.

Foi sexo, puro e duro. Desta vez!

12.8.13

Mulheres mais velhas...

agosto 12, 2013 0 Comments
Feelme/Mulheres mais velhas... Etiquetas: Relações!
Imagem retirada da internet

Agora passou a moda, os homens na casa dos 30 e tais, querem mulheres mais velhas! BOA, mas será que as mulheres mais velhas querem homens mais novos?

Pela parte que me toca, eu respondo que filhos, só tenho 3, não preciso nem quero mais!

Associa-se a idade à experiência, sexual, claro está. Para eles, uma mulher de 40 sabe tudo, consegue enlouquece-los e pô-los a flutuar. Aiii a insegurança masculina...

Vê-se realmente, sobretudo nas revistas cor-de-rosa, mulheres com "rapazinhos", for goodness sake. Sou conhecida por não reagir bem à imaturidade, à incapacidade, tão masculina, de necessitarem de várias décadas para saberem o que querem e como o querem.

Homens? Da minha idade por favor. Nada nem ninguém me demove, e se não for pedir muito, que tenham para cima de 1,75 de altura!

11.8.13

The Newsroom!

agosto 11, 2013 0 Comments

Nova série que estou a acompanhar!

Aqui podemos ver, de novo, a paixão no trabalho, o empenho em conseguir ser o melhor, em chegar mais longe.

Deve ser fabulástico acordar todos os dias com a sensação de que podemos mudar o mundo. Não percam!

7.8.13

Longer days!

agosto 07, 2013 0 Comments
Feelme/Longer days!Tema:In English!
Whenever we can see the sun for a longer period, all our senses, and hability to feel more alive, and to produce, increase tremendously!

I love the sensation of still having a long time to do stuff, to go for long walks, to have me, and my kids more.

me and the heat aren´t the best of friends, but Summer brings light, colours, and along with it comes hope, wishes to fullfil, laughter.

God bless longer days!

3.8.13

Vou pois, vamos...

agosto 03, 2013 0 Comments

beach, clouds, couple


Tânia e Carlos tinham chegado ambos, um ao outro, de outras relações falhadas, com filhas, duas cada um, e muitas mágoas e dores, mas bastou uma noite de conversa...

Desde que os apresentaram no bar, nunca mais se largaram, terminavam as palavras um do outro, riam de antecipação perante o que cada um dizia, tinham as mesmas dores de alma, reclamavam da falta de apoio e de amizade por parte dos ex companheiros, desejavam o mesmo para as filhas, e trabalhavam que nem "cães", para poderem usufruir da vida, viajar e estar com as miúdas.

- Não acredito, também voltaste a estudar?
- Este ano sim, e tem sido uma felicidade acrescida, e um cansaço que quase me enlouquece, mas estou a adorar.
- Acredito que para mim, como homem, seja mais fácil, tu ainda tens todas as coisas da casa para organizar e as miúdas. Já eu, com as minhas a virem só de 15 em 15 dias, aos fins de semana...
- Gostavas de as ter a viver contigo?
- Gostava eu e gostavam elas, a mãe nunca está para elas, nem física nem psicologicamente, sentem-se desacompanhadas e empurradas para os avós maternos, demasiadas vezes. Já pensei em pedir a custódia delas, mas não me apetece voltar ao tribunal com a ...
- Eu sei, não é bonito tudo o que o ser humano consegue fazer a si e aos outros, quando está magoado, mas tens que pensar nelas, e no seu bem estar emocional.

A parte física apenas aconteceu 2 semanas depois, e foi uma revelação. Primeiro apenas se olharam, nus, em pé, sem se tocarem, pareciam estar a admirar cada pontinho,a tentar memorizar cada pedaço de corpo, e depois, devagarinho, foram-se chegando, beijando, abraçando, mimando um ao outro, sentindo os cheiros, sussurrando palavras de conforto, de encorajamento, e tudo o resto aconteceu naturalmente, e com uma intensidade que não os surpreendeu, afinal, já vinham sonhando com isso desde que se viram. Tânia, ao contrário do que imaginava, nunca se inibiu ou sentiu desconfortável, ele era o mesmo homem atento e cuidadoso com quem vinha passando os dias, os seus corpos encaixavam na perfeição e estavam ambos sedentos de amor físico, daquele que já não tinham há demasiado tempo, e valera a pena esperar.

- Tânia minha querida, a minha ex mulher vai para os Estados Unidos e pediu-me para ficar com as filhotas.
- Estás a brincar, assim, sem imposições? Mas era tudo o que desejavas.
- TUDO será ter-te a ti e às tuas filhas também, vi uma casa enorme, elas já se conhecem e pensei... desculpa, estou a ser idiota, vais-me pedir tempo, e eu entendo e espero.
- Estás a ser tonto é o que é, eu VOU, claro, mas com condições. Falamos com elas todos juntos e se alguma se sentir desconfortável, damos tempo, combinado?

A resposta foi selada com um beijo de alívio, seguido de uma sensação de regresso a casa, a vida de ambos encaixara desde aquela sexta-feira de Março, em que quando se olharam, se viram por dentro!