11.1.14

Ficaste de dizer!

janeiro 11, 2014 0 Comments



Continuo à espera de te ouvir dizer o que sou e como o sou na tua vida. Engasgas-te na tua incapacidade natural de usar as palavras, que já deverias saber, são o que me fazem continuar.
Porque desesperas, porque buscas sons que já ouves faz tempo? Não terão que ser saídas de um romance épico, apenas tuas, simples mas reais, e se o forem, asseguro-te que chegarão até mim.

Não te esqueças, em nenhum segundo, que o que nos trouxe até aqui, aconteceu porque as palavras nos bastaram, porque as soubemos juntar, porque as alinhámos com o que somos um para o outro.

Não sei o que poderá ser mais bonito ou profundo do que aquilo que temos, os dois. Agora só vais precisar de fazer o que já estás a calar faz tempo. Não te esqueças de me cuidar, de estar atento, de me procurares e não apenas com as mãos, com o corpo que já reconheço. Dá-me palavras, tantas quantas eu conseguir guardar dentro de mim, porque de mim, já as soubeste e tiveste. Eu Consegui usar todas as letras, juntá-las uma e outra vez, todas quantas foram necessárias para que nunca precisasses de duvidar de como é grande o que sinto por ti!

7.1.14

Aí estão!

janeiro 07, 2014 1 Comments
Feelme/Aí estão! Etiquetas: Me!

Aí estão, os dias intensos, o trabalho que quase me enlouquece, mas que também me enche de uma adrenalina e de uma "loucura" que não consigo descrever!

Só sei estar assim, a correr, à procura uma forma, algo desmedida, de me equilibrar, não sabendo desacelerar, passando aos outros, sobretudo os que trabalham comigo, a sensação e a ideia de que nunca me canso, de que consigo abarcar este mundo e os outros à volta...

Sentei-me, agora, finalmente, após ter tratado de um milhão de assuntos, depois de ter cuidado de tudo e de todos, e ficado com a sensação de que se me apagar, sê-lo-á para sempre e não se irá aproveitar coisa alguma.

Estou de volta à minha capacidade de circular a 200 à hora, mas continuo a conduzir-me como se estivesse em câmara lenta, algo vazia, conseguindo apenas visualizar uma estrada que parece não acabar nunca e que jamais me leva onde quero, onde quer que isso seja realmente.

5.1.14

A começar..

janeiro 05, 2014 0 Comments




Agora, o meu ano novo. Estou para regressar ao trabalho, após LONGOS dias de férias, que me deixaram entre o tranquila, a restaurar-me, e o desesperada, como só podem ficar as mentes inquietas, as almas que nunca sossegam porque desejam muito mais do que estão a conseguir. Amanhã vou reiniciar as minhas rotinas e avançar para projectos que este ano terão que acontecer, porque o meu deadline é agora. Não sei estar quieta, não sei contentar-me apenas com o que vejo, quero entrar, participar, ter parte do mundo no qual me revejo, ohh yes I do.

Esta sou eu, e quando acordo, logo pela manhã, quer tenha ou não dormido o suficiente, reconheço-me mal me consigo escutar, e para mim estou sempre atenta. A minha voz é a que me acalma e me diz como e por onde tenho que ir, até quando me dirige mal, sabe sempre que o fez porque aquela sou eu, esta sou eu.

Os dias negam-me o sol de que necessito para ter mais força, para querer continuar nesta demanda nada fácil, mas já me consegui adaptar, e acabo a encontrá-lo onde ele está realmente, porque não o ver, não significa que não continue a nascer.

Aqui vou eu, a começar uma vida nova, vamos ver quem irá estar comigo!

31.12.13

Como estou?

dezembro 31, 2013 0 Comments
Fine, just fine!



Estou a adorar a sensação de controlo, de, e só, fazer o que me der na real gana, sem quem quer que seja a "chatear" a pedir ou a gritar...

Ser eu mesma, quando e como me apetece, é um luxo, a que nem todos têm direito. Demora a conseguir, sobretudo a sensação psicológica, emocional, porque uma vez essa conseguida, a física é imediata.

2014 vai ser o ano da célebre tatuagem "freedom", estava na minha lista e já vem a caminho. Estou ansiosa por imprimir o que me define agora.

Happy New Year to myself!

27.12.13

Mulheres fortes!

dezembro 27, 2013 0 Comments
Emmanuelle Alt-Vogue France

Mulheres fortes! Ainda existem umas quantas, genuínas e lutadoras, que correm atrás do que precisam e mesmo com todos os medos que as mudanças propiciam, não fogem da vida nem de si mesmas!

Tive hoje uma tarde cheia de histórias, de gargalhadas sinceras, de análises, de perguntas e respostas que nem sempre saberemos dar, com uma mulher assim. Mudou-se para o outro lado de uma vida que certamente a assustou, mas a sua demanda é maior e o que pretende para si e para os seus é gigante e real. Ela sabe que é dela que falo e que lhe invejo a determinação e a constante busca do amor que merece e certamente encontrará, porque mulheres assim só poderão ter o melhor deste e de outros mundos. Continua bonita por dentro e por fora, a fazer virar cabeças e à espera do que está reservado para si, mas buscando-o também, não se resignando e reconhecendo o seu valor.

"Vais chegar longe amiga e eu estarei aqui para te ver"!

Escolhas difíceis!

dezembro 27, 2013 0 Comments


Feelme/Tough choices! Tema: Me!
Imagem retirada da internet


Escolhas difíceis. Ajustes, aprendizagens, formas de olhar o mundo e de nos vermos nele!

O que se faz por aqui? Quem queremos no nosso percurso? Porque temos sempre tantas quês e porquês? Que escolhas fazer?

Nem sempre sou assim, à procura de sabe-se lá do quê, mas as escolhas, quaisquer que sejam, implicam decisões, consciência e vontade. Tenho feito algumas, mas ando a fugir de muitas outras, no entanto já estão na lista e este novo ano vai certamente trazê-las à luz.

Não estou nostálgica, nem down, apenas mais alerta e mais pronta, com vontade de me acertar de continuar para a frente, encontrando o que tanto tenho procurado. Ia saber-me bem um abraço teu agora, sobretudo para perceber que não é sozinha que pretendo permanecer!

24.12.13

Balanços, aqui vamos...

dezembro 24, 2013 0 Comments
Feelme/Balanços, aqui vamos... Etiquetas: Me!

Mais um ano quase quase a terminar. Como são os balanços, o que consegui eu acrescentar e onde ficaste tu? O tempo encarrega-se de colocar nos seus devidos lugares o que não pode continuar, o que não nos está destinado, certo? 

Errado!

Não é de todo assim, e durante este tempo que ainda te mantenho comigo, consegui perceber que nada se passa ou se resolve deixando-o apenas passar. As palavras que não se conseguiram pronunciar, os toques que nos deixaram de pele arrepiada e que o nosso corpo reclama, vão permanecer implantados como uma má tatuagem, feita no lugar errado, e com o nome que não era suposto existir. Tirar-te de mim signicava ter-te primeiro, de forma intensa, mesmo que por mais uma vez, a única que necessitava para saber quem és tu de verdade e porque razão te continuo a querer desta forma, sonhando-te, mesmo com menos ansiedade e buscando-te em todos os rostos que se vão cruzando com o meu.

Enquanto não te tirar de mim, as comparações irão manter-se e crescerão em ansiedade.

São os teus olhos que procuro sempre que olho para alguém que até poderá ser a minha outra metade. Era a tua voz que me tranquilizava e eu quero outra igual. As tuas mãos preenchiam as minhas e procuravam-nas sempre, aprisionando-as e fazendo-me sentir parte de ti.

Hoje, num dia tal como muitos outros, mas que já caminha para o final de mais um ano, continuo a sentir o mesmo, a querer gritar-te que és tu, que te quis e soube que serias a única pessoa no meu percurso a permitir que eu sorrisse por dentro. Queria que me reencontrasses, que não precisasse olhar nenhum outro ser. Tu bastaste-me nos poucos momentos que te tive.

Hoje queria olhar-te outra vez, tocar-te, falar-te ao ouvido, pedir-te que pares de fugir e sabendo que jamais encontrarás quem procuras, porque sou eu, estou aqui, e se continuares a olhar para o outro lado, apenas nos aprisionarás para a próxima vida. Eu vou encontrar-te, quando quer que seja, e vou ouvir-te dizer o que já espero há tempo demais, vais dizer que me amas e que não adiantou apagar-me, porque a tua vida sou eu.

Balanços? Para quê, está tudo igual, o meu coração ainda é o mesmo e continua ligado à mesma pessoa, hoje, amanhã e todos os anos da minha vida e da tua também. Olha para mim, por favor e deixa-nos continuar a viver!