25.1.14

A primeira vez que vi o teu rosto!

janeiro 25, 2014 0 Comments
Woman Wearing White Sitting on Green Grass Near Body of Water
Feelme/A primeira vez que vi o teu rosto!Tema:Sentimentos!

A primeira vez em que tudo acontece quando encontramos alguém. Da primeira vez temos o receio de usar as palavras erradas, de não conseguir segurar o olhar não passando o que somos realmente e arriscando dizer demasiado ou deixando tudo por dizer. A primeira vez que vi a tua cara e em que o meu coração bateu descompassado, mesmo sem conseguir explicar porque te sentia assim, porque parecia ter esperado por esse momento toda a minha vida. Nesse primeiro momento, o meu mundo abanou e ainda hoje, sei que não se conseguiu recuperar.

O que sentem as almas quando se reencontram, como se reconhecem e de que forma se expressam?

A minha voz não soou segura, sentia-me a flutuar e tentava em vão identificar-te, gritar o nome que já muitas vezes sei que pronunciei. Apenas preciso de saber onde, quando, o que era eu para ti, quantas vezes nos amámos, como se encaixavam os nossos corpos e quanto tempo durou o que parece ainda não ter terminado...

A primeira vez que vi o teu rosto e mesmo sem te tocar, senti-te. O meu chão tremeu, o corpo deixou de me obedecer e a minha aparente segurança cedeu. Se te encontrei, sei que jamais te voltarei a perder. Sei que para onde quer que corras, ter-me-ás na tua bagagem. Sei que o meus sons te acompanharão e que nunca poderás ser completo se não me aceitares de volta. Eu já o sei, espero que também tu o entendas, porque meu querido, é cansativo lutar diariamente para contrariar o que é assim e nunca poderá ser de outra forma!

23.1.14

Lavada por dentro...

janeiro 23, 2014 0 Comments

abstract, art, background
Feelme/Lavada por dentro...Tema:Sentimentos!

Se ao menos a chuva tivesse esse efeito, se me conseguisse lavar por dentro e deixar-me limpa de sentimentos que se misturam apenas para me baralhar, fazendo com que nenhum dia seja igual ao outro. Se ao menos eu conseguisse manter-me debaixo dela, a senti-la cair, a permitir que se misturasse com as lágrimas que poderiam rolar, tranquilas, sem que me desmascarasse e sem que temesse pela minha fraqueza, sendo apenas eu.

Quem me dera que chovesse tanto em mim, que me lavasse o corpo dorido de querer e precisar tanto. Quem me dera que ela me tocasse e se entranhasse para pelo menos sentir. Poderá parecer desespero, talvez até o seja, mas julgo que estou apenas a necessitar de me sentir viva, de parar de fazer, de dar, de cuidar e de olhar. Apetecia-me ser a que recebe e a que tem na proporção do que me faz falta.

Se não a chuva, pelo menos as palavras vão permitindo que não desista, porque um dia eu sei e sinto, que um dia terei o sorriso renovado e a alma lavada!

22.1.14

Há algo...

janeiro 22, 2014 0 Comments



Há algo na forma como sorri, parecendo que sabe tudo e que já não tenho nem preciso de olhar outro alguém. Há algo que ainda não consegui entender, porque me faz vibrar assim e querendo que não deixe de me desejar porque acredito em tudo o que é. Há algo que ainda não sei, mas não quero procurar muito, nem explicar porque me escolheu. Há algo que me diz que o mereci e que mesmo receando que desapareça de mansinho na noite, deixando-me vazia, terei que aprender a acreditar. Há algo que ele tem que mais ninguém consegue e mesmo sem que o entenda, sei que é quem eu reconheço!

Há algo em cada uma das pessoas que vem até nós e senti-lo certifica-nos de que o fizeram por alguma razão. Há algo em mim que me torna diferente e a pessoa certa para alguém. Há algo que não devo descurar, porque sou do formato que importa para quem se importar comigo. Há algo no poder do amor e só amando muito se consegue ver com clareza. Há algo em mim, hoje, que ninguém terá forma de roubar, porque já sei quem sou e o que faço por aqui...

20.1.14

Nem sempre...

janeiro 20, 2014 0 Comments

Feelme/Nem sempre... Etiquetas: Sentimentos!

Nem sempre são os sons familiares e os rostos que conhecemos, que nos arrancam dos dias cinzentos, daqueles em que a nossa fragilidade, porque ela também existe, se derrama e escorre pelas veias!

Sou um ser que se vai bastando a si  mesma, que carrega as baterias a cada dia, para poder continuar a ser a que cuida, aquela com que se conta, a amiga, a mãe, e há muito tempo a companheira que espero alguém ainda possa vir a incluir. Sou tudo e muito mais, mas também quebro, fico vulnerável, tenho medos, pânico por não saber se estou a fazer as escolhas certas, se sei realmente cuidar, se...

Não gosto desta sensação, mas caramba, também sou humana!

Hoje, e de forma improvável, foi alguém, ainda sem rosto, do outro lado de uma vida que não conheço, que me fez sentir melhor, que aligeirou os meus temores, que me acalmou e até permitiu que respirasse fundo e parasse de ver tudo de forma tão assustadora.

Nada acontece por acaso, ninguém chega até nós só porque sim, existirá sempre uma razão, mesmo que pequenina, mas que um dia se provará necessária, e nesse dia, tal como hoje, poderei sentir-me abençoada por ser "vista" quando precisava. Obrigada por estares aí!

19.1.14

A vida!

janeiro 19, 2014 0 Comments

_INSPIRAÇÕES_ENSAIO DE 15 ANOS!_:
Feelme/A vida!Tema:Relações!
Imagem retirada da internet



A vida por vezes põe no nosso percurso pessoas extraordinárias, bonitas por dentro e por fora, que nos conseguem mudar ou ajudar a que continuemos a ter fé no mundo e no ser humano!

Os dias não deveriam ser sempre iguais, porque a nossa zona de conforto pode ser alargada. Deveremos procurar ter mais tempo e disponibilizá-lo para que também os outros se possam sentir reconfortados, com mais força, com um brilho no olhar, a querer ir mais longe e a superar os obstáculos que são sempre muitos, por vezes mais do que conseguimos suportar.

Neste momento da minha vida, só me apetece ver gente feliz, realizada, com sonhos vivos e a saltitar tal como o fazem os salmões quando vão desovar.

A nossa "casa" já não é mais a mesma, no lugar que sempre conhecemos onde toda a família se mantinha de braços abertos, os vizinhos tinham caras que conhecíamos, e as portas não precisavam de chaves. Agora vamos tendo lugares novos, por vezes até mais frios, mas que representam as nossas escolhas e a nossa forma de vida.

A vida, essa, é por si só um lugar deslumbrante. Com dias menos bons é certo, mas com alguns, como o de hoje, cheios de luz!

11.1.14

Ficaste de dizer!

janeiro 11, 2014 0 Comments



Continuo à espera de te ouvir dizer o que sou e como o sou na tua vida. Engasgas-te na tua incapacidade natural de usar as palavras, que já deverias saber, são o que me fazem continuar.
Porque desesperas, porque buscas sons que já ouves faz tempo? Não terão que ser saídas de um romance épico, apenas tuas, simples mas reais, e se o forem, asseguro-te que chegarão até mim.

Não te esqueças, em nenhum segundo, que o que nos trouxe até aqui, aconteceu porque as palavras nos bastaram, porque as soubemos juntar, porque as alinhámos com o que somos um para o outro.

Não sei o que poderá ser mais bonito ou profundo do que aquilo que temos, os dois. Agora só vais precisar de fazer o que já estás a calar faz tempo. Não te esqueças de me cuidar, de estar atento, de me procurares e não apenas com as mãos, com o corpo que já reconheço. Dá-me palavras, tantas quantas eu conseguir guardar dentro de mim, porque de mim, já as soubeste e tiveste. Eu Consegui usar todas as letras, juntá-las uma e outra vez, todas quantas foram necessárias para que nunca precisasses de duvidar de como é grande o que sinto por ti!

7.1.14

Aí estão!

janeiro 07, 2014 1 Comments
Feelme/Aí estão! Etiquetas: Me!

Aí estão, os dias intensos, o trabalho que quase me enlouquece, mas que também me enche de uma adrenalina e de uma "loucura" que não consigo descrever!

Só sei estar assim, a correr, à procura uma forma, algo desmedida, de me equilibrar, não sabendo desacelerar, passando aos outros, sobretudo os que trabalham comigo, a sensação e a ideia de que nunca me canso, de que consigo abarcar este mundo e os outros à volta...

Sentei-me, agora, finalmente, após ter tratado de um milhão de assuntos, depois de ter cuidado de tudo e de todos, e ficado com a sensação de que se me apagar, sê-lo-á para sempre e não se irá aproveitar coisa alguma.

Estou de volta à minha capacidade de circular a 200 à hora, mas continuo a conduzir-me como se estivesse em câmara lenta, algo vazia, conseguindo apenas visualizar uma estrada que parece não acabar nunca e que jamais me leva onde quero, onde quer que isso seja realmente.