12.2.14

1,200!

fevereiro 12, 2014 0 Comments

Mais 1, foram já os posts que  consegui partilhar com todos vocês, usando de muito sentimento, de pedaços de algumas vidas e não apenas da minha. Com lágrimas, gargalhadas, dor na alma, incertezas, medos, com tudo aquilo de que somos feitos!

Jamais julguei conseguir chegar até aqui, ter tantas palavras, não me sentir secar por dentro, esperar por todos os finais de dia para me poder ligar a quem por vezes nem conheço, mas cujos momentos espero conseguir enriquecer.

Obrigada pelas reacções, por estarem desse lado e por me darem razões para continuar. Que venham mais 1,200!

11.2.14

Pronto, eu admito...

fevereiro 11, 2014 0 Comments




Amar é uma complicação, eu admito!

Se ainda continuo assim, apenas eu, é porque tenho medo, pronto, já disse!Tenho medo de saber por onde passará a andar o meu coração, por quem irá bater, se o conseguirei sentir doer, ou se terá que deambular sozinho enquanto quem eu escolher se define...

Não me apetece ter que incluir quem não me alimente e quem não me saiba ler. Não me apetece partilhar almas pequenas, pessoas que ainda se andam a descobrir, porque já quero TUDO, quero-me a mim e quero-te a "ti", sempre, sem reservas, sem pedinchar, no lugar que sei que mereço.

Prontoeu admito que ainda não aprendi a ir atrás do que me poderá dar mais do que sou sozinha, e que o coração vazio não me permite ver muito para além do amanhã, mas como não há saídas fáceis e eu não quero desistir de mim, mesmo tendo medo, vou ter que chegar lá!

Sim, sou eu!

fevereiro 11, 2014 0 Comments



- Estou, quem fala?
- Olá, minha querida, sou eu, apagaste o meu número?
- Cada um defende-se como pode e sabe.
- E porque precisas de te defender de mim, sabes o que sinto por ti. Preciso de te ver agora.

Já conheço bem tudo o que vem a seguir, sei o que procura, como me quer e porque razão me liga.

- Julguei que já terias aceite que não temos como e porque continuar.

- Mas sou viciado em ti, preciso de te sentir para me sentir vivo, se me negares a tua boca que não me canso de beijar, tal como o corpo que parece ter sido desenhado para encaixar no meu, o teu olhar...

- Pedro, meu querido, vamos ter que parar um dia, assim esgotas-me, anulas a minha existência e manténs-me à espera do que não vai chegar.

- O que queres que eu faça?

- Quero que pares de ter medo do que te faz bem, que deixes de ser cobarde, que entendas o que conseguiste e o que vais perder, porque um dia meu querido,  já não estarei mais aqui, nem o número será o mesmo e tudo o que tiveste ficará sempre para lá do que poderíamos ter sido.

- Deixa-me ver-te por favor pequenina, precisamos de falar.

- Não, não hoje, não agora, já não, vou finalmente tirar-te de mim, assim como se tira a espuma que nos amacia a pele mas que não tem como permanecer. Estou a lavar-me de ti, já não dói, já não me faz sentir mal, nem chorar de noite quando me sinto sozinha, enrolada em mim mesma, com falta de corpo e toque. Desisti de ti, finalmente.

Vou retomar-me, começar o percurso outra vez e esperar apenas por quem saiba esperar por mim!


3.2.14

Histórias com história!

fevereiro 03, 2014 0 Comments

Nice color scheme and expression. I like her pale face and the colour of her lipstick is an eye-catcher. Could be a good snapshot for my Zine.



Histórias teremos todos. Umas que nos fazem sentir bem, que nos lavam a alma e permitem rasgos de sorrisos e de uma felicidade que nunca deixará de nos acompanhar e outras bem mais cinzentas e dolorosas, mas que continuarão a fazer parte de nós. Já juntei tantas histórias, minhas e de quem vai surgindo no meu percurso, que os meus dedos já não conseguem contabilizar as vezes que  tocaram nas teclas que nem preciso de olhar para as reproduzir. Elas sim mantêm-se nos lugares que não mudam, tal como eu gostaria de ter conseguido. 

As minhas histórias já se vão misturando com todas aquelas que me permitem ouvir e até reconhecer, recebendo-as e multiplicando-as. Será que não nos estendemos melhor e não nos fundimos quando ouvimos o que os outros experimentaram? Certamente que em ruas de nomes diferentes, em casas com mais ou menos sombra, mas que acolheram gente como eu e como tu, ma assim mesmo histórias com muita história.

Será de todas essas histórias que sou feita e é com elas que me partilho convosco. Se conseguir arrancar-vos um sorriso ou uma lágrima, percebo por que razão estou aqui!

1.2.14

Encontrar-te numa outra estação...

fevereiro 01, 2014 0 Comments

                          



























Numa outra estação. Em lugares pelos quais muitas vezes passamos sem nunca os vermos realmente, existirá sempre alguém que nos pode mudar, completar, ou simplesmente manter mais vivos e alertas, numa qualquer estação, apeadeiro real, ou da nossa imaginação!

Incrível como a viagem que tantas vezes fiz para lugares definidos, que percorri em comboios cujas carruagens te poderia até ter encontrado, hoje me permitiu reencontrar-me, ver-me por dentro, escutar do que falo e perceber quais os planos me percorrem a mente...

Os dias nunca serão iguais e poderão revelar-se, mudar todo o nosso foco, mostrar-nos quem, numa outra estação, poderá estar a aguardar que o olhemos e possamos ver realmente.

Prometi-me a mim mesma que agora, muito mais do que antes, ficarei mais atenta, não deixando que quem importa me fuja!

30.1.14

Como seria?

janeiro 30, 2014 0 Comments
adventure, alone, daylight
Feelme/Como seria?Tema:Sentimentos!

Como seria se eu me resolvesse a incluir-te?

Do que terei afinal que abdicar que importe assim tanto, de que parte de mim deixarei de ser dona, como poderão os meus dias revolver-se? Se não sei as respostas porque não aceito as perguntas, porque não arrisco mesmo que nunca me respondam realmente?

Tenho que ser capaz de alargar a minha zona de conforto e preparar-me para dar tudo o que sei que consigo. Conheço-me o bastante para saber que se o fizer, o farei inteira, permitindo a quem eu escolher, o melhor de todos os mundos. Sei que amo com a intensidade dos condenados e que só quero para os outros o que concebo para mim mesma.

Como seria se eu baixasse a guarda, se parasse de ter medo, se arriscasse a felicidade, mesmo que com ela venham pedaços de uma outra vida?

25.1.14

A primeira vez que vi o teu rosto!

janeiro 25, 2014 0 Comments
Woman Wearing White Sitting on Green Grass Near Body of Water
Feelme/A primeira vez que vi o teu rosto!Tema:Sentimentos!

A primeira vez em que tudo acontece quando encontramos alguém. Da primeira vez temos o receio de usar as palavras erradas, de não conseguir segurar o olhar não passando o que somos realmente e arriscando dizer demasiado ou deixando tudo por dizer. A primeira vez que vi a tua cara e em que o meu coração bateu descompassado, mesmo sem conseguir explicar porque te sentia assim, porque parecia ter esperado por esse momento toda a minha vida. Nesse primeiro momento, o meu mundo abanou e ainda hoje, sei que não se conseguiu recuperar.

O que sentem as almas quando se reencontram, como se reconhecem e de que forma se expressam?

A minha voz não soou segura, sentia-me a flutuar e tentava em vão identificar-te, gritar o nome que já muitas vezes sei que pronunciei. Apenas preciso de saber onde, quando, o que era eu para ti, quantas vezes nos amámos, como se encaixavam os nossos corpos e quanto tempo durou o que parece ainda não ter terminado...

A primeira vez que vi o teu rosto e mesmo sem te tocar, senti-te. O meu chão tremeu, o corpo deixou de me obedecer e a minha aparente segurança cedeu. Se te encontrei, sei que jamais te voltarei a perder. Sei que para onde quer que corras, ter-me-ás na tua bagagem. Sei que o meus sons te acompanharão e que nunca poderás ser completo se não me aceitares de volta. Eu já o sei, espero que também tu o entendas, porque meu querido, é cansativo lutar diariamente para contrariar o que é assim e nunca poderá ser de outra forma!