16.4.14

A voz, a minha voz!

abril 16, 2014 0 Comments

Feelme/A voz, a minha voz!Tema:Me!
Imagem retirada da internet

A voz, a minha voz! Vivo e alimento-me da minha. O timbre que a comanda por vezes sai assustador e irreconhecível, porque não parece meu, mesmo sendo-o sempre!

Tudo o que tenho por dentro. A forma como me exprimo no meu mundo, O que passo aos outros, profissional e pessoalmente, carrega todos os decibéis que consigo reproduzir.

Amo a minha voz. Amo a forma generosa com que me fez um ser que afinal até canta e bem. Com ela não uso apenas as palavras, porque quando canto sou uma mulher diferente, mais segura de mim. Com a minha voz sou capaz de dar a volta a vários mundos, porque mais do que em muitas outras coisas, sei que tenho um dom e uso-o.

Neste dia, em que as vozes são importantes, em que se celebra uma das formas de comunicação mais bonitas, eu sinto que pelas minhas viagens, sobretudo interiores, tenho conseguido agigantar a minha. Nunca recuso as palavras que apaziguam algumas vidas, vou permitindo que o meu timbre saia da forma que cada um necessita, mesmo querendo por vezes gritar a plenos pulmões que não me conseguiram ouvir, não ainda.

No dia em que os meus sons forem verdadeiramente perceptíveis, então aí conhecerão o meu poder!

12.4.14

Deixaste-a ir...

abril 12, 2014 0 Comments



Deixaste-a ir e por isso acreditas que não terás como a recuperar, mas eu digo-te que não é verdade, que o coração não se desliga mal nos desiludem, apenas se encolhe e sangra até que o restaurem!

O que te posso dizer? Que nunca olhes para baixo, sente e usa as palavras para lhe dizeres o quanto é importante para ti. Pede-lhe as mãos e beija-as com ternura e entrega. Ajoelha-te e diz-lhe que é quem tu reconheces e que precisas do ar que expira para estares vivo.

Escuta-me bem quanto te confesso que se deixares algo por dizer, que se te esconderes do que sentes, se te encolheres no medo de não ter, então morrerás por dentro cada dia um pouco mais...

Deixaste-a ir, mas agora vai buscá-la, gasta todas as energias para que te veja de novo e não te esqueças de procurar os seus olhos quando usares as palavras que espera. Deixa sair o que és, dá-te para a teres, só assim serão um do outro, por inteiro.

Felicidades meu amigo!

Num olhar apenas...

abril 12, 2014 0 Comments
Vimo-nos um ao outro, recordámos o que tivemos e de que forma caminhámos, afastando-nos e juntando-nos tantas vezes quantas os nossos corpos sedentos o permitiram!



Quando e sempre que não te tenho, nada se encaixa ou faz sentido, sinto-me a vaguear por caminhos que já conheço, mas que não me levam a lugar algum, apenas flutuo e respiro porque se deixasse de o fazer morreria realmente, mas morta é como ando quando não estás aqui.

- Deixa-me tocar-te, estás tão diferente, mas és e sempre foste quem eu quero.

Vi os teus olhos encherem-se das lágrimas que derramaste a cada beijo, a cada afago nos cabelos que já te rarreiam, sorvi a tua essência, sorri perante a certeza que sempre me acompanhou, querer-te nunca foi diferente, foi o que sabia e sentia, e agora que estás aqui posso descansar o coração cansado de tanto te sonhar.

- Vais ficar, comigo?
- Já não tenho como seguir na direcção contrária, és tu, soube-o sempre.

Existem mundos que precisamos de correr para que possamos voltar ao único lugar possível, real, nosso. Quem arriscar o percurso sairá mais inteiro, mas não poderá estender demasiado o regresso, o risco de não ter para o que regressar é real e se alma se magoar, só numa outra vida e agora eu sei que não queres esperar tanto!

Será que sabes?

abril 12, 2014 0 Comments
#denim #blackandwhite


Não saberá ninguém de que forma estou a cada dia, nem o que planeio na minha mente "intranquila"!


Tenho sempre tantos sons e ecos, penso demasiado, questiono até a forma como respiro, não me sossego, não me aquieto... Sinto forte o meu percurso, olho-me bem dentro, consigo entender-me melhor, sei o que NÃO quero, viro a página e aprendo com cada tropeçar, fugindo do que não me faz feliz e duvidando sempre que o meu coração se inquietar. Aprendi a escutá-lo, a saber o que o mantém com a força que me passa ao sangue que corre veloz e me alimenta do que sou de cada vez que pestanejo, sempre que me olho e vejo!

Não saberás nem mesmo tu, o que sinto sempre que não te consigo sentir. De cada vez que duvido do que serás realmente e de que forma me poderás trazer mais do que já sou. Não o saberás porque não me conseguiste ter e porque me tenho escondido para não te assustar, porque não te incluo para não te perder outra vez. A minha intensidade impede-me de sossegar, voando para não caminhar e correndo porque o chegar é a sensação que quero guardar. Olho as minhas mãos, cada pedaço do corpo que me trouxe até aqui e sinto a força que me mantém em pé mesmo quando me apetece enrolar-me em mim e desistir. Não sabes quando rezo a quem me segura firme e me faz continuar, mesmo quando grito por dentro, mesmo quando o medo me gela as entranhas e me paralisa por segundos, os que bastam para que não queira estar aqui, assim, para que dê a volta, suba a montanha e sinta os pés sangrarem, mas a levarem-me até onde sou sempre a que conheço.

Se não fosse esta. Se não me ouvisse realmente. Se não me conseguisse perdoar pelo que me impedi de ter, não me saberia, tal como não o sabe ninguém ainda. Se continuar a ser a mulher que exige que a amem na proporção do que amará sempre, da única forma que vale a pena e se continuar neste percurso, quem sabe não te trarei de volta!

9.4.14

Dois anos de blog!

abril 09, 2014 0 Comments




Só reparei hoje, agorinha mesmo, que já ando por aqui há dois anos. Tenho crescido e aprendido imenso, sobretudo com a minha capacidade de usar, de brincar e de sentir as palavras. Não cesso de me surpreender com a outra Mulher que existe dentro de mim, a que deixa sair os sentimentos que eu mesma nem sempre arrisco mostrar, a que não receia chocar, abanar, a que muda para se mudar, todos os dias um pouco mais.

Este meu cantinho tem-me permitido não sufocar, impedido de quase me afogar nos sons que sempre querem irromper em forma das palavras que povoam a minha existência. Gosto dos silêncios que eu faço, mas suporto mal os que me oferecem, não os consigo descodificar, por isso, agora e sempre, atirem-me com tudo o que vos estiver na alma, cravem-me movimento, sentimento, gritem-me se preciso for, mas não me deixem abandonada de palavras, sem elas apenas sobrevivo.

Vou fazer por vos agradecer, todos os dias, o estarem desse lado, saber que de alguma forma vos dou o que precisam para que os dias sejam mais intensos, para que entendam que afinal somos, na maioria das vezes, iguais e que vale a pena, valerá sempre, usar a arma mais poderosa do Universo, as palavras!


30.3.14

Warm inside!

março 30, 2014 0 Comments



Building my own words, being able to know what you have brought me, the way all of me makes sense if I have you around.

Sometimes I feel as if words can´t tell enough, give me enough. Words are not just what I have left, I have me, myself, inside. I am learning how to bring them together, how to see without lights on, I´m learning to believe in you, not to be scared, to be free.

Amazing the power of your voice, the way it touches me so deep I can change, revolve, go further, higher, longer...

I am warm inside today, all the cold has vanished, I hope I can keep it away to stay strong and brave!

24.3.14

Às vezes sinto...

março 24, 2014 2 Comments
53 portrait photography black and white women #blackandwhiteportraitswomen


Às vezes sinto de forma bem estranha, que consegui amadurecer ainda um pouco mais. A minha natureza conciliadora, a tranquilidade que passo aos outros e a forma como os consigo ver realmente, faz com que me procurem, mesmo que com o olhar, que se apoiem em mim e esperem que tenha sempre solução e uma palavra sábia. Os meus dias são passados assim. Logo que chego, tenho o cuidado de procurar toda a gente de lhes mostrar que são importantes na cadeia que criámos e que basta a ausência de um para que tudo se desequilibre.

Mesmo que alguns sejam mais problemáticos, temos de todo o tipo, mas sei como me dirigir a cada um e como poderei contribuir para que se sintam um pouco melhor. Já cheguei a ficar até mais tarde apenas para apaziguar alguns, para permitir que pudessem deitar para fora o que os atormentava, para os fazer rir... Às tantas é porque não tenho vida própria, mas não consigo deixar de me importar com quem me rodeia, de dar a cada um o pedaço de tempo de que necessitam, acabando também eu mais preenchida.

Sinto, sobretudo hoje que amadureci, que sou uma das mais velhas do grupo e que estou a servir para que cada coisa seja o que deve ser na verdade e que esteja no lugar certo!