5.9.14

Nem por um segundo...

setembro 05, 2014 0 Comments

Não penses, não acredites, nem por um segundo, que somos insubstituíveis eu ou tu, um para o outro!

Num segundo se muda, se escolhe de novo e se renovam as palavras que tão intensamente derramámos. Depressa se olha para o lado se não gostarmos do que vemos e acabamos, num segundo, amanhã mesmo, a segurar uma mão diferente e a sentir cheiros que se entranham, ou não... 

Não podes, nem deves achar que se não te deres irás perceber quem realmente se cruzou contigo, para te acrescentar, para te virar e revirar, os dias, a vida, os sons, os risos e para te apoiar nos choros, que se não forem comuns, à volta do que nos serve aos dois, então o nosso tempo durará tão somente um suspiro, um encolher de ombros e depois, nada, mas nada do que se viveu, ficará retido.

Se ao menos eu te conseguisse fazer entender...

4.9.14

De que me serve amar-te desta forma?

setembro 04, 2014 0 Comments


Para que queremos uma relação se não nos podemos tocar, olhar e ter sempre que o corpo e a alma o desejarem?

A quem precisas tu afinal de conhecer para seres feliz?
Magoaste-me repetidas vezes e nunca te vi pestanejar.
Ouvi-te soprar palavras, que hoje soam a falso, mas que me fizeram tão bem que as queria de volta.
Rasgaste-me por dentro, impedindo-me de te dar tudo o que ainda reservo para o amor da minha      vida, mas ainda estou viva.

No final até que se aprende mais alguma coisa, mas não quero voltar aos bancos da escola, quero apenas e tão só ter ao meu lado quem importa. Não estou a pedir o impossível, quero alguém como eu, que entenda o valor das palavras, que esteja comigo, inteiro, fazendo-me sentir a mais especial das mulheres. Quero quem confie em mim, como eu sei que confiaria em que me arrebatasse o coração. Quero poder olhar e ver, sentindo-me segura de que não me fugiria por entre os dedos de cada vez que o céu escurecesse. Quero e preciso de consistência, quem saiba o que me magoa e que chore usando de todas as emoções que temos em cada centímetro de um corpo que lhe pertenceria todo, se ao menos o seu nunca me abandonasse.

De que me serve amar-te desta forma se me irei esgotar? De que serve estar contigo é sempre tão fugaz e sabe ao pouco que já tenho se for apenas eu?

Se não me conheceste e se as vezes que os meus lábios pronunciaram o teu nome quando te tive tão dentro que julguei morrer de dor e de prazer não te bastaram, já não me resta mais nada e terei que entrar pela única porta que me acolhe de cada vez que me desapontas e já foram demasiadas.

De que serve ser apenas eu a cuidar-nos, a tentar, uma e única vez que entendesses que era eu sim, se nem a ti te conheces?


2.9.14

Não, de todo!

setembro 02, 2014 0 Comments



Já to disse antes e vou repetir, uma vez mais, NÃO, não estou magoada, estou desiludida e essa emoção é demasiado forte para que a possa aceitar!

Consegui ver em ti o que nem tu mesmo sabes que tens e o que vi não foi o fogo de artifício, não foi o barulho, não foi o menino a querer provar que é homem, foi a ti, todo. Não me enganei, mas por vezes a realidade supera-nos, e o que aconteceu foi tão simplesmente a tua incapacidade de veres para além do hoje, o não saberes esperar, ouvir e entender. Até a noite tem que esperar que as horas do dia terminem para que possa brilhar e é assim com tudo o resto na vida.

Sinto falta de ti, da tua voz, da pessoa que vi e que sonhei. Sinto falta de ti, mas não vou esperar, tal como pediste por escrito, terminando por mensagem o que a tua imaturidade te impediu de fazer com os sons que até sabes usar, mas só para o que dominas, para o que acreditas ser certo, para o que não pretendes que se questione. Meu querido, a verdade é que eu fui tua sim, sem interesses, porque de ti não poderia haver nenhum, sejamos honestos. Desejei tão somente tempo com qualidade, entrega, verdade em todas as palavras que se deitaram pela janela. Quis-te a ti, tanto já, que não vou fugir do que senti, não vou usar frases feitas, à medida dos que não sabem amar e nunca se sentiram verdadeiramente amados. Não menosprezes, não magoes, não desvalorizes, porque o que tiveste de mim, fui EU inteira.


Permite-me ainda que discorde de mais uma frase feita, porque não é verdade que qualquer um escreva, há um quinhão que o fará sem sentido, uns quantos que usarão as palavras dos outros e muito poucos que tocarão quem leia o que escrever, porque o fará com sentido, com emoção, sem erros ortográficos, com experiência, com respeito pelos que sabem o valor dos sentimentos. Haverá sempre quem escreva para cada um de nós, dizendo o que é suposto, quando fizer sentido. Como jamais serás "qualquer um" na minha vida, vou-te oferecer mais umas quantas palavras para que me recordes:

Quando voltares a ter, diante de ti, quem que se mostre, quem te queira, quem te sonhe e acredite poder caminhar ao teu lado, não faças silêncios, grita se tiver que ser, mas dá na proporção do que receberes, porque só assim terás realmente algo com sentido.

De quem te esperou o tempo possível!

1.9.14

Eu acredito...

setembro 01, 2014 0 Comments

Feelme/Eu acredito...Tema:Me!
Imagem retirada da internet

Eu acredito que estamos aqui e entramos nas vidas uns dos outros por alguma razão, mesmo que pareça não fazer sentido no momento!

Eu estou onde sou precisa e não apenas aos outros, porque se e quando deixo pontas soltas, quando me atrevo a achar que existem almas maiores, quem consiga crescer como o faço eu, a vida mostra-me que não é verdade, relembra-me que até poderei auxiliar com algumas palavras, com o timbre de uma voz algo poderosa, mas jamais irei percorrer caminhos que não são os meus, com os passos pouco firmes de quem ainda só agora aprendeu a andar, mas já deseja correr.

Não, não quero mudar o mundo, apenas pequenos Universos de pessoas que mesmo não sabendo ao que vão, estarão prontas para aprender, de quem consiga falar abertamente dos seus medos e não desista de chegar, demore o tempo a que o tempo obrigar.

Ainda hoje, numa conversa informal, falei do meu receio, por mim, da forma como me resolvo, da minha capacidade em seguir em frente e de nunca, mas nunca, baixar os braços ou desistir de encontrar o que sei que existe. Assusta-me a frieza e a forma como entendo que quem não tem mais, nada se lhe poderá ser exigido. Por isso desejo aos fracos de espírito que se fortaleçam enquanto podem, que não se refugiem no tempo que julgam não passar, porque terminar velho e ignorante, uiii, isso sim será um castigo maior, porque depois, na recta final, já pouco mais se poderá fazer.

Eu acredito, que até tu vieste para me fazer maior, por isso Obrigada!

30.8.14

Back. Sim estou de volta!

agosto 30, 2014 0 Comments


8 dias, muito tempo de qualidade com quem é na verdade importante para mim e por quem vou navegando em marés mais ou menos revoltas!

Usufruí dos meus 3 filhos em pleno, li muito, como sempre faço e escrevi mais um livro que me atormentava e impelia a que soltasse todas as palavras que me sufocavam já. Chamei-lhe 8 dias, porque foi quanto me bastou para que o libertasse. Há muito que já não me munia de papel e caneta, mas soube-me bem regressar ao que já foram antes as palavras que me renovam e permitem que partilhe todos os meus pedaços, de sonho, de ficção e de vida também.

Escrevi até que me doessem as mãos, porque consigo usar ambas, direita e esquerda, impedindo-me assim de parar, fiz renascer o que há algum tempo precisava de trazer para fora de mim, deixando-me mais espaço para me voltar a encher do que sou feita, inteira.

8 dias livre de internet, com um telefone que ficou sem bateria ao final do 4º e pasmem-se, não me senti ansiosa por não estar contactável, a liberdade emocional é mesmo algo que não tem preço. Regressámos hoje tal como fomos, uma família completa, eu e os pedaços de mim!

23.8.14

Silêncios para a mulher das palavras!

agosto 23, 2014 0 Comments


Eu, a Mulher das palavras, vou agora presentear-vos com alguns silêncios!

Vou estar de férias merecidas, sem usar a internet, ou muito pouco dela, e tentando concluir um livro que já me ensombra faz algum tempo. Já o tenho todo delineado na cabeça e nesta altura não tenho forma de o reter muito mais.

Nestes 8 dias irei ler muito, por norma 1 livro por dia, usufruir da tranquilidade, dos pés na areia, da escrita em papel, o que não tenho feito ultimamente e que me obrigará mais tarde a trabalho dobrado, mas o prazer da caneta a deslizar imparável nas folhas de papel, reproduzindo sons que me são tão familiares, é o que me deixa com a certeza de que é isto que quero conseguir fazer o resto da minha vida.

Vou ver o por-de-sol a cada dia, vou inspirar as energias que sei desde já que irei precisar para um resto de ano que se avizinha bem trabalhoso e vou cimentar as ideias que me acompanham há algum tempo e que não tenho como adiar.

Prometo que regressarei a dar-vos o que sei, da única forma que entendo, apaixonada por mim, por quem me rodeia, directa ou indirectamente, pela vida, pelos sonhos que me engrandecem a alma e pela capacidade de continuar a amar quem já entrou na minha vida. Acredito que sou abençoada, porque consigo sempre fazer caber no meu coração mais um.

Façam o favor de se manterem felizes!

22.8.14

1,500!

agosto 22, 2014 0 Comments


Incrível a quantidade de palavras que já consegui usar em 1,500 posts!

Quando comecei nestas andanças, não sabia muito bem ao que vinha, que modelo conseguiria usar e se de alguma forma poderia fazer a diferença. Dizem-me os que me vão lendo e seguindo que sim, que lhes dou brilho aos dias, que chego até cada um com palavras que sentidas, que parecem suas, e que sobretudo não são ocas.

Sou um ser afortunado, faço o que gosto, da forma que me dá um prazer absoluto, inexplicável. Consigo ter-me nas palavras, sendo eu ou muitas outras pessoas que me vão "soprando" vidas que poderiam pertencer a cada um de nós.

Obrigada a todos, prometo que vou continuar a partilhar-me, a pôr prazer em cada sílaba, a oferecer-vos sons na forma mais intensa que conheço e que pode abanar estruturas, mudar rumos, aliviar dores, arrancar sorrisos e lágrimas verdadeiras também. Espero ter bem mais do que 1,500 outros posts num futuro que desejo bem sucedido para todos.

São palavras comigo dentro!