3.2.15

Em dias de chuva...

fevereiro 03, 2015 0 Comments



Em dias de chuva fico  insuportável e a precisar de colo mais do que o habitual, mas esta porra do Universo tem coisas engraçadas e acabo eu a dar colo ao mundo inteiro!

Só me apetece esgueirar-me para um lugar com milhares de livros, para os poder tocar, um a um, cheirando-os e passando as páginas, tentando descortinar as histórias. Acho que desta forma tudo o resto ficaria para trás, entraria bem dentro de lugares diferentes do meu, com personagens que não conheço e quase que me restauraria a mim mesma. Eu e as palavras!

O que me vale é que não posso simplesmente deitar-me e adormecer, tenho que cuidar de quem realmente depende de mim e é por isso que nunca baixo os braços, mas os dias cinzentos, a chuva e o frio, enregelam-me por dentro, deixam-me mais céptica e amarga. Torno-me mais sensível e choro com facilidade, mas não é o TPM, é mau feitio mesmo e falta de sol.

Como nem tudo é mau, beneficiam os meus, torno-me mais mãe ainda e transformo a nossa casa no lugar para onde lhes apetece mesmo voltar. Eles sabem que valerá a pena, terão calor, cheiros e a mim, mais disponível.

2.2.15

Quanto tempo ainda?

fevereiro 02, 2015 0 Comments


Sim, é difícil estar assim, sem parceiro, homem, macho e por consequência sem SEXO!

Sou mulher e depois? Também tenho necessidades, cuido de umas quantas, mas não há nada que chegue a um corpo, não só ao calor, mas ao peso, ao cheiro, aos sons e aos movimentos. Nem sei porque estou a falar sobre isto, afinal só me deixa ainda pior. Não me quero ver aos gritos, rua fora, a implorar por uma sessão tórrida de sexo, acho que até já dispensava o "tórrido". Está mau mesmo!

Agora falando a sério. Será que as mulheres podem falar abertamente sobre necessidades tão elementares como o sexo, sem caírem no risco de serem julgadas? Entre elas, talvez seja algo pacífico, agora para o mundo em geral já não me parece. Dores de cabeça até que podemos ter, cansaço e falta de desejo também, mas vontade, necessidade, isso é que nem pensar, não é natural. DIZ QUEM?

Prometo que não vou gritar, nem ir a correr aceitar o primeiro que me aparecer, estou controlada e ainda me aguento, um pouco mais, por enquanto!

1.2.15

Quando me beijas...

fevereiro 01, 2015 0 Comments


Quando me beijas não são apenas lábios, nem bocas que se juntam, somos nós e a nossa essência, é tudo o que sentimos e conseguimos passar, com um calor anormal e com uma vontade que não se gasta, desejando ficar colados um no outro até que não seja possível sequer respirar. Quando me beijas és tu outra vez, como o foste quando te conheci, quando me deixei arrepiar e te senti de uma forma que nem eu consigo pôr em palavras. Nesses momentos reconheço-te, não precisas de te explicar, nem de te mostrar por dentro porque eu entendo. Quando me beijas, juntamos os corpos e acabo a  perceber de que forma sentes a minha falta, por isso arrumo todas as armas, encostando-me tanto que quase me misturo em ti e quase que vejo cada pensamento teu fluir, sentindo o teu sentir e sonhando cada um dos teus sonhos, sobretudo o que te trouxe até a mim.


Se te pudesse beijar agora, afastaria todos os receios, dando-te o que sei que precisas para continuares no meu percurso, e não permitindo que penses sequer desistir de mim,  porque se o fizeres estarás a ser menos tu e já nem os teus beijos serão iguais. Sei que és meu quando me beijas e é isso que me faz amar-te assim!

31.1.15

Para onde mais é que posso ir?

janeiro 31, 2015 0 Comments
Feelme/Para onde mais é que posso ir?Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Não estou bem em lado algum, não me apetece estar sem ti e contigo também não é fácil!

Complicado quando percebemos que alguém nos pertence, que nos muda por dentro, que nos faz gastar cada segundo de cada minuto a desejar que nos deseje também, que não precise de precisar de mais nada, porque lhe bastamos nós.

Não sei como me lavar de ti, quando e de que forma te arrancar, porque o teu cheiro já se misturou, a tua pele arrepia a minha e juntos misturamo-nos, fazemos sentido, até quando não nos entendemos. É estranho que te reconheça, é pesado e perturbador que te visualize no futuro que teimas em recusar-me. Quero-te mais do que achei possível, preciso de ti e não te quero perder para outra mulher, para o tempo, para a vida que não cessa de correr.

Tenho dias suaves, em que me deixo ir e não questiono nada, mas outros há em que tudo me recorda de ti, cada passo teima em seguir na tua direcção. Marco o teu número e espero, nervosa, que atendas e me fales de ti. Disfarço que estou bem, falo de trivialidades, mas absorvo cada som e alimento-me do que me dás, achando que me basta.

Se soubesse como me libertar de ti, pagava o meu peso em ouro para o conseguir, mas apenas metade de mim o deseja, todo o resto te quer com a mesma intensidade de ontem, só não sei bem até quando, talvez até ao limite da minha resistência...

Cuidado!

janeiro 31, 2015 0 Comments

Cuidado. Enquanto estamos "ocupados" com os nossos planos, a vida pode muito bem estar a acontecer!

Nós, os portugueses, não temos a cultura do "anel" tão intensamente entranhada como algumas do outro lado do mundo, mas a maioria quer encontrar o Sr. Certo, ser pedida em casamento e ficar noiva. Entendo e respeito, mas ESPEREM LÁ! Será que ainda existem Mulheres adultas, no seu juízo perfeito, que após terem estado numa relação se consigam visualizar de vestido de noiva, mesmo que curto e de cor? Juro que gostava de saber. Contem-me, digam-me com o que sonham, se planeiam juntar os trapinhos outra vez e tentar a felicidade eterna, ou se apenas esperam pelo oposto da solidão, por ter alguém que quebre os silêncios que eventualmente se irão instalar, com a idade e com o levantar de asas dos filhos.

Estou mais determinada a não deixar passar a vida, assim a correr em frente aos meus olhos. Tenho que a conseguir agarrar e que a viver, em cada dia. Planos sim, momentos de pausa também, mas o agora e o já são o que temos realmente, tudo o resto são partículas de qualquer coisa ainda por definir.

Não me quero casar, porque não preciso e porque nunca o sonhei. A verdade é que nunca esteve nos meus planos, sobretudo agora, em que só me importa o que já tenho!

26.1.15

O que vou responder?

janeiro 26, 2015 0 Comments

                     
                     Feelme/O que vou responder?Tema:Sentimentos!
                 Imagem retirada da internet








































Já me pediste, ou melhor, insinuaste, que precisas de me voltar a ver e a ter. Estás de partida, uma vez mais, a distância irá deixar-nos como já estivemos a maior parte das nossas vidas, longe, afastados, um sem o outro.

Se vou? Sim, é certo que o farei. Precisamos de nos despedir e de terminar o que começámos há já demasiado tempo. Tu não sabes, ainda não, que perdeste importância, que a minha alma se libertou, que o teu olhar e sobretudo as tuas gargalhadas, já não me fazem arrepiar, apenas me permitem lembrar de ti, de tudo o que acabei a fantasiar, porque na verdade não existias daquela forma, eras apenas fruto da minha enorme capacidade de te amar.

Desta vez será diferente, o nosso sabor acabará agridoce, cheio do que desejávamos ter sido um para o outro, mas que a vida não deixou. Desta vez faremos amor mais devagar, com menos palavras, sabendo que não teremos mais de nós e que estaremos a fechar um ciclo, depois já nada restará, nem para dizer, nem para fazer.

Gostar de ti, assim, como já gostei antes, foi o que me mudou. Foste tu o responsável pela mulher que me tornei e isso jamais poderá ser uma razão para arrependimentos. Vou recordar, sempre, o nosso primeiro dia, a forma como nos olhámos, sentindo alguma saudade de tanto sentimento, de desejos que já nem acreditava possuir. Foste tu meu querido quem me trouxe de volta à vida, contigo reaprendi o poder da sedução, fiz uso da minha voz, a que todos dizem ser demasiado quente e poderosa. Tantas vezes te deixei completamente desejoso de mim, apenas usando os sons que saiam da boca que acabaste por não beijar as vezes suficientes. Transformei-me no que desejavas, fiz-me mais mulher para que me pudesses manter, não foi possível, mas parei de lamentar.

Vais partir uma vez mais, mas agora sei que não ficarei de coração apertado, sei que não me pertences e não vou esperar, nem mais um dia pelo que não tem como acontecer nesta vida.

Quando estivermos de novo juntos, uma última vez, vou-te soprar que foste de longe o maior amor que já tive e que agora já entendo porquê!

23.1.15

Podia ensinar-te!

janeiro 23, 2015 0 Comments

Grayscale Photography of Human Left Eye

Podia ensinar-te, podia, mas não o vou fazer, porque te cabe a ti cuidar de que sejamos nós um dia. A bola passou para ti e ou sabes as regras do jogo, ou ficaremos apenas na memória um do outro!

Nunca te pedi nada, nunca te disse que tinha que ser da minha maneira, porque sabíamos ambos que da tua não dava nem servia. Mas do que fugiste afinal? Que medos te assolaram? O que te impediu de apenas me olhares e provares o que tantas vezes disseste sentir? Não tenho respostas, não consigo entender, mas a forma como gosto de ti faz com que te deixe escolher o caminho, com a certeza de que não será o nosso.

Tenho pena, imensa. Tenho receios, uns quantos, sobretudo de não te voltar a ter e não me conseguir soltar para outro. De guardar, num qualquer canto, esta parte emocional que faz de mim uma mulher tão cheia de tudo, demasiado por vezes, tanto que lamento não ser mais fria, menos corpo e muito menos alma.

Tu sabes, eu sei que sim, mas não consegues mais, as tuas forças são bem mais pequenas do que as minhas, ou talvez não me tenhas sentido como te sinto e ainda estejas apenas no começo quando eu já estou para lá do final. Não posso nem devo entender tudo, mas conhecendo-me como só eu, sei que o que não explicar me ensombrará para sempre. Sei que o que for forçada a largar me magoará e consumirá. Sei, mas continuo sem poder para o mudar.

Se me pedisses, eu poderia ensinar-te. Se quisesses eu poderia mostrar-te como, mas restou-nos apenas o silêncio e ele diz apenas o que cada um quiser entender!