18.2.15

It´s raining men!

fevereiro 18, 2015 0 Comments


Conhecem a música?

Nunca a entendi tão bem quanto agora, não vou dizer Aleluia, como no refrão, mas ou a primavera está a chegar mais cedo, ou eu abri algum portal e vem daí, HOMENS!

São de todas as idades, feitios, objectivos, lugares no mundo, passados, mas em comum, uiii, em comum têm o desejo de me terem. OK, então e eu faço e digo o quê exactamente? Ajudem-me porque já experimentei de tudo, fui dura, compreensível, doce, azeda, torcida, condescendente, mas o resultado é o mesmo, querem por que querem e pronto.

Vou começar a andar de bastão em riste, de cara feia e boca puxada, esta parte não resultaria de certeza, dizem -me sempre que os meus lábios os enlouquecem.

Pleeeeeese, tirem-me deste filme, é que eu só preciso de UM, de cada vez, eheheheheh!!


17.2.15

100,000!!

fevereiro 17, 2015 0 Comments


Um blog, três anos depois e 100,000 visitas, uauuuu!!

Quando o "construí", quando teclei as primeiras palavras, jamais me visualizei aqui, assim. Fui crescendo, entregando-me ao que por vezes me parece um emprego, mas que trás tanto prazer agarrado que não tenho forma de parar, já nem saberia como.

Agora, a olhar para o número, tive como que um flash back, tanto que me passou pela cabeça, tantos lugares, pessoas, dias e dias que não paro de acrescentar, palavras que vão saindo, comigo, com todas as dores e conquistas que nunca cesso de sentir e de antecipar.

100, 000 olhares para o que largo, com sentido, para o que procuro e desejo, por vezes em quase desespero, sendo como que uma extensão de mim mesma. 100,000 obrigados para cada um de vocês que me mantêm aqui, é também por vocês que estou, para ficar!

"Cake"!

fevereiro 17, 2015 0 Comments


Nome do filme que estive a ver com a Jennifer Aniston, forte, num registo tão diferente de tudo o que já fez!

Interpretação incrível de dor física, tão poderosa que a consegui sentir, que me passou um desconforto, uma incapacidade em encontrar uma posição que me deixasse, também a mim, sem dores. Aqui não vemos a mulher bonita e cuidada de outros filmes, apenas uma que sofre, diáriamente, e com dores emocionais bem maiores, que a estraçalham por dentro e a impedem de ser quem outrora apenas seguia com a vida, provávelmente achando que controlava tudo, que sabia o que precisava para ser feliz.

Num segundo, num tempo que passará demasiado rápido, ou tão lento que nos prenda numa outra dimensão, ficamos à mercê de tudo o que nos queiram e consigam tirar, e nem a vida como a conhecíamos alguma vez poderá voltar a ser a mesma.

Forte, demasiado para quem se lhe entre dentro, como o fiz eu e acabei a sorrir, ainda mais confiante, para tudo o que ainda tenho, hoje!

16.2.15

Sensações, emoções...

fevereiro 16, 2015 0 Comments



Dizem-me que sou exímia em passá-las, que pareço saber do que padecem os outros, de que forma se sentem, nos momentos menos bons, mas também nos que vão chegando para nos iluminar!

Penso, e isto sou eu a analisar, que aprendi a não me refrear, a querer, sempre, o que é suposto, em cada momento, no que me deixará passar para o patamar seguinte, porque os caminhos fazem-se realmente caminhando. Aprendi a deixar muito pouco por dizer, a usar as palavras que quase "lutei" para conquistar, quando apenas aos 5 anos, supliquei que me ensinassem a ler e a escrever, e as passei a sentir tão dentro, porque reproduziam o que apenas muito mais tarde aprendi a entender, reproduziam-me a mim. Com elas poderia passar a explicar o que desejava, a fazer-me ouvir, com os sons que tocam os outros e cedo comecei a tocar, mesmo que me achassem algo estranha pela profundidade, pela determinação em corrigir erros ortográficos, porque as palavras são preciosas para mim.

Eu sou todas as sensações e emoções que armazenei, sem elas ficaria vazia, incapaz de me mostrar, incapaz de "vos" entender e por vezes com a quase vidência perante o que cada rosto mostra ou tenta esconder.

Sou eu a que nunca recusa uma palavra, um gesto, um sorriso, mesmo que de alma ensanguentada, a segurar-me para não gritar que também estou a precisar, de todas as palavras que consigam juntar para me curarem do que por vezes padeço.
Sou eu a que fala consigo mesma, que se reconhece frágil ou com uma força de super mulher.
Sou eu a que abre as portas e os braços a quem chora por dentro e se recusa a entender as pedras do mundo.
Sou eu, a que está deste lado, de cada uma das vidas que já "toquei" para ficar, para nunca vos abandonar, para continuar a escrever até que me doam os dedos, até que se me seque a magia que pareço fazer, sempre e de cada vez que não me detenho para mudar cada um dos vossos mundos que juntos fazem também o meu.

Um dia, quando já pouco restar de mim, ficará tudo o que consegui dizer e até o que me neguei estará implícito em cada som que levou o vento, mas que de alguma forma até que chegou, lá, ao lugar certo, porque quem me conhece sabe que de mim terá sempre verdade, entrega, palavras duras, mas que fazem parte de mim e do que somos todos.

A minha homenagem à maior riqueza que possuo, ao que me esvaziaria se parasse, se me atrevesse a silenciar-me, porque até posso perder o maior amor da minha vida, e sobreviver-lhe, mas sem palavras não seria nada, seria uma pobre amostra de uma mulher que mesmo grande, como o são todas, não teria a voz nas mãos, nos lábios, no olhar.

Quando parar de vos passar emoções, sensações em forma de palavras, gritem-me, bem alto, que eu carregarei as baterias e começarei de novo.

Uma homenagem a vocês que fazem de mim o que sou. Obrigada!!

14.2.15

O que é que já não receias?

fevereiro 14, 2015 0 Comments

all the beauty things...

Deixei de ter medo de que o meu coração se transforme e que fique empedernido apenas porque uns quantos não o souberam cuidar. Sei que sou bem mais do que a forma como me olham e desejam e que o que pretendo para mim existe, por isso o meu sorriso já não é fingido, já o sei e já o entendi, porque quem me trás de volta sou sempre eu!

Já não sou de chorar, não por mim e não pelo que adianta muito pouco. Sou a que chamam de forte, mas sou forte porque me conheço e porque mesmo em cada passo menos seguro, acabo sempre a perceber de que forma errei, o que calculei de forma leviana e que defesas desarmei. Sou a que se levanta de cabeça bem para cima, olhando para lá de mim, com os braços abertos para os que necessitam de dias seguros e previsíveis. Sou a mulher, a que largou muita bagagem num passado que o passou a ser e para o qual não pretendo voltar. Sou quem programa cada pedaço de tempo que passei a querer que seja de qualidade, para mim e para quem sabe do que falo, mesmo quando não me lê na íntegra, mas que me tem. Sou eu, a que se aprendeu a amar, a que gosta de cada imperfeição e a que amadurece mantendo-se jovem de alma.

Já não receio que os meus braços fiquem fechados, porque já sei que os abrirei de cada vez que entender que vale a pena. Se me provar errada, terei caminhado mais um pouco, continuado e ficado mais perto de quem não receará nada, tal como eu. Viver só pode ser isto, continuar, encontrar, querer, lutar e amar inteira, não quero que seja morno, acanhado, quero tudo a que tenho direito e vou dar para ter, em cada hoje e nos muitos amanhã que ainda me pertencerão!


12.2.15

DESCULPA?

fevereiro 12, 2015 0 Comments
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- Desculpa lá, quando vieste até mim, éramos apenas nós os dois, os nossos amigos, o trabalho e tudo se encaixava na perfeição, por que carga de água me estás a falar agora na tua MÃE?

As relações chegam e com ela tudo o resto e todos. Os que muito provavelmente nunca irão engraçar connosco, nem nós com eles, mas que são como a bagagem, nem sempre vem com as malas mais bonitas.

Mães versus sogras, já algum tempo que deixei de lidar com esse sentimento contraditório, o de precisar de agradar a outra mulher, a mais importante na vida do homem que entrou na nossa, mas a de nos querermos demarcar de tudo o que ela representa. Viver sem esse "engasgamento" diário, poder ser maravilhosamente imperfeita, não ter que participar em almoços que se arrastam, e em conversas que testam a nossa capacidade de não nos agarrarmos ao pescoço de alguém e de o torcer como ao das galinhas... ufaaa, até respirei de alívio.

Vou querer uma relação assim, sem mães, cada um que fique com a sua, sem sorrisos forçados, sem explicações, nem histórias de quando ele era pequeno e gostava de ... Por favor, não há pachorra, não nesta altura da minha vida, mais perto do que nunca de ser avó.

 É verdade que sou pouco dada a partilha de emoções em grupo, sobretudo no feminino e quando ele representa competição. Não compito quando sei que não posso ganhar. Não compito por afectos, nem colos. Não compito quando sei o que é meu por direito. Não há forma de ganhar a uma mãe controladora, vão por mim. Elas sabem exactamente por onde agarrar" os filhinhos. Por isso desistam mal vos surja algo remotamente parecido, não há quem mereça. Por mim falo, até porque e para além de tudo, já tive a minha dose, por quarenta mil anos!

11.2.15

Não eras tu!

fevereiro 11, 2015 0 Comments


Eu tentei, juro que sim, e até que corria bem, mas lembrei-me de ti, do teu cheiro e não consegui, até o mais ínfimo pedaço de mim se arrepiou e soube que não seria capaz!

A música era suave, estava a ser bem cuidada, para que me soltasse e parasse de pensar no mundo lá fora, mas bastou uma palavra, igual à tua, ao que me chamavas de forma carinhosa, para que eu gelasse e fugisse, de mim, do que senti tão dentro que me assustou.

Não estou pronta e vai demorar, já o percebemos todos, mas estou a ser afortunada, afinal até tenho quem me olha e deseja, consigo sentir o calor de quem espera receber o que acredita ter eu para dar, não tenho do que reclamar, não posso.

Nunca mais serás tu. e um dia deixará de importar, porque deixarás de cruzar o meu pensamento, os cheiros não voltarão a ser familiares, o teu nome sairá de mim e as palavras já não te trarão junto.

Hoje não consegui, mas pelo menos voltei a sentir-me e a saber que estou viva!