5.6.15

No meu final...

junho 05, 2015 0 Comments
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No meu final quero que estejas tu, a pessoa que me conhece, que se encaixa em tudo o que faço e que me arranca os medos!

Quando finalmente percebemos quem chegou até nós, o que trás por dentro, de que massa é feita, e a aceitamos, todos os passos seguintes fazem sentido e até as maiores agruras se tornam suportáveis. Tu és assim, descobri-te enquanto te procurava, e de mansinho entraste na minha pele, alojaste-te na minha alma, e o meu coração nunca mais bateu da mesma maneira. Agora bate mais forte, mais determinado, menos na defesa.

Consigo ver-te para além do nosso hoje, em muitos amanhã, a tua imagem surge-me naturalmente, e já não faço demasiadas contas de cabeça. És tu, pronto, do resto trataremos mais tarde, sem dramas.

No meu final vou querer quem saiba o que vivi e de que forma. Alguém que não se importe com as rugas, com a perda de flexibilidade e que me mantenha o sorriso e saiba como me fazer sentir amada.
No meu final vou querer saber que te dei tudo, que me superei, mesmo quando achava não saber o que fazia. No meu final vou querer que nunca as nossas mãos se larguem e que regresses comigo, para o lugar onde te voltarei a ter, e onde o que passarmos a ser já não importe.

Não me esqueço de ir agradecendo por ti, pelo tempo que me ofereces, e por tudo o que acrescentas ao muito que já sabia ter. Sei que já estás aqui, agora só preciso que continues e que no meu final te veja primeiro, e por último.

Se te visualizar no meu final, sei que já não haverá forma de te perder!

2.6.15

Já te perguntaste?

junho 02, 2015 0 Comments
Feelme/Já te perguntaste?Tema:Sentimentos!

Já te perguntaste se tens estado, atento o suficiente, para perceberes o que me faz mal e me incomoda? Não me parece meu querido, mas é o que fazem os que sabem o valor do cuidado, do amor sem reservas ao outro, e eu até sei que me amas, então o que falta?

Hábito, empenho, entrega, tudo o que ainda vais aprender comigo, se souberes esperar, se me souberes olhar mesmo, vendo-me. Tudo poderá ser fácil, se levarmos o barco juntos, e para isso só precisamos de estar um pelo outro, e de ir quando fizermos falta.

Já te perguntaste porque ainda não desisti, porque continuo a querer-te desta maneira, mesmo estando mais racional, mais consciente do que representas? Será porque fiz todos os balanços, contas e cálculos, e continuas a pesar para o meu lado?

Gosto de gostar de ti, mesmo que não o diga vezes que te bastem, e estou em vias de merecer o troféu da perseverança, porque me tenho empenhado em ti, e em nós, todo este tempo, com algum retorno teu, mas ainda pouco, e sem muitos planos, porque não me parecem possíveis.

Já te perguntaste o que vais fazer comigo, e se me queres realmente? Se ainda não o fizeste, apressa-te, porque todos nós precisamos de saber de que forma vamos acompanhar a vida, que já corre tão veloz, e sobretudo, como podemos incluir quem surge no nosso caminho e parece valer a pena.

Eu sei que te quero e que vou usar o que estiver ao meu alcance para te manter, e tu?

31.5.15

Desamores!

maio 31, 2015 0 Comments



Parece que nem a crise chega para nos provar que sozinhos não somos nada, que tudo se torna mais fácil de gerir, o bom e sobretudo o mau, se estivermos acompanhados e ao lado de quem nos muda o humor, nos permite acordar mais confiantes, adormecendo a acreditar que existirá sempre solução, para o que não correr tão bem!

O que provoca afinal tantos desamor? Porque nos tornámos tão desconfiados e de pé atrás? Quem nos "enganou" ao ponto de sentirmos que voltar a amar não será mais do que um sonho, idêntico aos números mágicos do euro milhões?

Será que se ama à velocidade a que se "desama"?
Seremos mesmo assim tão descartáveis, até nos sentimentos?
Porque fugiremos do que nos manterá em alta, mais plenos e confiantes?

Caramba, há por aí muita gente que foi tão mal amada, que agora até duvida da sombra, da capacidade de apenas receber e de ir fazendo o caminho, devagarinho sem precisar de saber, o tempo todo, como se chega ao fim.

Estou um pouco triste perante o número, a cada dia mais ascendente, de pessoas que se queixam da falta de amor, e das que quando o encontram, correm o mais que podem no sentido inverso, nem arriscando olhar para trás e deixando o outro sem uma explicação que lhe alivia a alma e lhe pacifique o coração.

Bolas, estamos a tornar-nos seres egoístas e frios. So sad!

28.5.15

Adormecida!

maio 28, 2015 0 Comments



Ainda não estou a contar os dias, nem me atrevi a ver-me do lado de lá, a parar de controlar tudo o que sempre me pertenceu, por obrigação e por direito, e não sei muito bem como irei sobreviver desta vez, porque a minha força interior vai ser testada ao limite, tudo o que sabia gerir e que permitia aos outros, aos que me pertencem verdadeiramente, continuar de forma suave e tranquila, vai simplesmente desaparecer, vai ter que ser delegado, sem que sinta a confiança de que correrá bem, tão bem como sempre corre comigo.

Não me digam que temos que deixar ir os filhos, permitindo-lhes crescer, porque eu sei tudo isso e também exigi que mo fizessem, mas não era a hora, não ainda.

Estou a sentir o meu coração a apertar, forçando-me a respirar alto, de forma descontrolada, com medos que me acordam nas noites que deixaram de ser tranquilas. Este peso vai ser levantado com demasiado esforço, e não será apenas meu.
Estou a sentir um medo que quase me paralisa, porque não estarei, aqui, quando chamarem por mim, sempre que alguma dor os assole, de cada vez que os pesadelos os atemorizem, ou sempre que desejem, simplesmente, ter-me por perto.
Estou cada dia mais convicta que suporto, de forma estoica, qualquer dor, e que não fui feita para partir, mas desta vez ficarei a saber, verdadeiramente, de que massa sou feita.

Acreditei, lá atrás, que não iria ser forçada a entrar por aqui, mas já percebi que para mim tudo chega em forma de teste, daqueles a que muitos não sobrevivem, mas que a mim servem para me deixar ainda com mais fibra. Eu sou das que não morre nem que me matem. Ponto final!

26.5.15

Mesmo que não o queira, já são 49.

maio 26, 2015 0 Comments
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Mesmo que não o queira, não tenho forma de impedir que cada ano avance e me vá tirando, por vezes, bem mais do que dá, mas como diz a música da Whitney Houston, "está na hora de tentar fazer tudo à minha maneira, sem me importar que esteja certo ou errado" e a verdade, se bem me conheço, é que muito certamente será o que irei fazer, mas bem feito.

Não estou na fase dos balanços, não ainda, mas consigo ver o meu progresso, a forma como me tornei mais tolerante, aceitando as incapacidades dos outros, dando-lhes o tempo que precisam para se expressarem, desacelerando, eu, um pouco, sendo menos emotiva, partilhando-me, não me importando, tanto, de me perder na imensidão de "desgraças" e infortúnios que povoa a vida dos que chegam até a mim.

Não iria querer voltar atrás, a nenhuma outra idade, porque em cada uma fui o que deveria, da forma que consegui aprender, até ter chegado a esta mulher que já reconheço, com a qual me identifico e que gosto de ver de cada vez que me olho. Sou bem mais forte, determinada e resolvida. Sei amar devagar. Sei esperar, e quando me dou, ninguém fica indiferente. Sou a amiga que todos gostariam de ter, tenho o talento que me enche e preenche a alma, caminho de forma segura e pretendo, em breve, ter TUDO o resto que ainda me falta.

Esta mulher tem sido a mãe que visualizou, quando ainda nem sonhava sê-lo. Não deixo nada por dizer, absorvo cada nova experiência e por vezes pareço estar a nascer outra vez, reparando em tudo o que tenho, o que me rodeia e desejando conseguir manter-me assim, pura de sentimentos e sem me deixar corromper. Sou a condutora do meu destino e já sei até onde me vou levar. Hoje sinto que consigo desejar, até aos que me deixaram de asa caída, que sejam tão felizes como eu sou a cada dia. TUDO do que desejo para mim, para todos vocês e um ano de cada vez para que tenha tempo de vos amar como merecem. Obrigada por estarem aí!


25.5.15

Stressada?

maio 25, 2015 0 Comments
Feelme/Stressada?


NÃO, completamente tranquila contigo. Mesmo que ainda só tenha o código de uma das portas, não me incomoda que as outras permaneçam fechadas, e que do lado de lá esteja o resto de ti. Por agora, calma lá, porque se pesarmos e medirmos bem, certamente que estaremos em patamares muitos idênticos, até poderás saber um pouco mais de mim, mas o que importa realmente, não sabes, não ainda.

Estamos na fase 3 da nossa relação. Na fase 1 entraste a matar, querias porque querias, e por isso correste o mais veloz que foste capaz, até eu te aceitar, depois apanhaste um susto de morte e começaste a correr ao contrário (depois venham-me cá dizer que as mulheres é que são complicadas). Na fase 2 ficámos de costas voltadas, cheios de tretas por resolver e por discutir, e a minha paciência esgotou-se, aí sim fiquei stressada. Agora, estamos na fase da consolidação, ou não, sabemos ambos que ou vai, ou racha, ou rebenta. Não existirá uma fase 4, não no campo das tentativas, se chegarmos a ela por estarmos juntos, então sim iremos sobreviver, de contrário...

Já aceitei que não te controlo nem ao que escolhes, por isso, e depois de já te ter passado o que quero, teremos que ir andando, à nossa velocidade, até que cheguemos a algum lugar. Já não há volta a dar.

Talvez eu esteja apenas com demasiadas coisas em mãos, ou talvez esteja mesmo mais tolerante e focada em ti, o que quer que seja está a resultar. Agora só preciso de te ir dizendo o quanto gosto de ti, as vezes que achar necessárias, e esperar, sem stress, que gostes de mim de igual forma e que o digas.

Desisti do stress, deixa-me com mais rugas e com menos sorrisos, não tenho ganhos, por isso arrumo-o na prateleira. Aproveita enquanto estou adormecida!

20.5.15

Estou a guardar...

maio 20, 2015 0 Comments



Estou a guardar todo o meu amor para ti, só para ti!

Aprendi a ouvir-me, a escutar o que algumas partes de mim, as que importam, me dizem e estou a dar-me bem, estou a chegar lá, a ti.

Tenho guardado, com alguma, ou talvez até sem qualquer consciência, o que é meu, e que possa valer a pena, o que sinto possa fazer a diferença, numa relação, no que dois seres por norma desejam, para prosseguirem, para segurarem o tempo.

Estou a guardar a minha forma mais doce, a que conservei porque agora já não quero batalhas perdidas, porque agora já não desejo lutar em vão. Estou a guardar os meus sorrisos, mantendo os lábios quentes e prontos para te beijar até que nos sequemos ambos. Estou a guardar o corpo que se arrepia com o teu toque, para que me entres tão dentro que sair já não seja mais possível.

Estar próxima de ti, estar ao teu lado, em todas a frentes. permite-me enfrentar os dias, sem me cansar, sem pensar desistir. É por isso que me guardo, enquanto aguardo por ti e pela altura em que também estarás tão pronto, que todo o teu amor seja para mim, só para mim!