14.6.15

Sabes que nunca chegaste a ver-me dançar?

junho 14, 2015 0 Comments
#dance #dress #pointe #photography #ballet

Quando sou apenas eu, sinto escorrer os pingos de suor pelos meus seios, que não chegam como castigo, mas como uma espécie de prémio de consolação por tanta actividade e pela capacidade que ainda vou tendo de me deixar toda em movimento! Um milhão de coisas depois, vou-me intercalando com os sons que me fazem ter a certeza de que é aqui e assim que quero estar, a cansar-me até que possa voltar ao estado mais "normal", aquele que não assusta os outros. Sozinha, sem que me olhem, sou apenas eu, comigo e com o corpo que me acompanha. Valha-me isso, mas supero-me, não me escondo, largo cada fibra de que sou feita, fico a arfar com tanta entrega, mas nunca paro de sorrir e sempre que olho para o meu reflexo, gosto do que vejo.

Quando sou apenas eu não perco tempo, deixo-me ir, sonho acordada, mas faço acontecer. Quando sou apenas eu, sei que lições preciso de aprender e como me poderei melhorar. Quando sou apenas eu, torno-me ainda mais exigente, e sei tudo o que posso fazer contigo, a ti que ainda não vejo nem tenho, mas que que me estás reservado.

Os meus dias são, sempre que posso, começados assim,  a fazer o que mais gosto, a dar-me o que não preciso de pedir, a olhar-me tão dentro que por vezes receio não conseguir voltar. Quando sou apenas eu, vejo claramente os olhos dos outros e fico, sempre, com duas alternativas, ou aceito, ou me volto para mim.

Sabes que nunca chegaste a ver-me dançar? O que te posso garantir é que jamais voltarias a ser o mesmo! 


10.6.15

Amar sem reservas!

junho 10, 2015 0 Comments
@almayaganon⚡️

Amar sem reservas é cada dia mais difícil sobretudo se as temos nas nossas vidas, deixando que vão surgindo sem muito controle!

Temos algumas reservas quanto às pessoas de bem com a vida, as bem dispostas crónicas, as que sabem rir de si mesmas, sentindo prazeres que aos outros passam ao lado. Temos sempre reservas quando uma mão amiga se aproxima do nada e nos diz que veio para nos fazer bem, alimentando-se apenas do que nos alimenta. Temos reservas quanto a amores desprendidos, dados apenas porque sim, por aqueles que nos mostram o outro lado de nós e nos conseguem reinventar, trazendo ao de cima o que guardáramos perante tantas reservas.

Estamos a tornar-nos seres com ambos os pés atrás, dos que duvidam do mundo inteiro, tentando estar constantemente protegidos, sobretudo das dores, das desilusões e dos desamores. É lógico que acabamos a perder mais do que ganhamos, e que ao iniciarmos algo, seja de que natureza for, cheios de reservas, já nos estamos a condenar ao fracasso.

Há que reaprender, começando a ensinar os mais novos, os que ainda não estão "marcados", aqueles cujas histórias ainda não passam pelo pior do ser humano, a aceitar que existem pessoas boas, SIM, que não usam os outros, que não se escondem num qualquer canto à espera dos mais incautos. Ainda existe quem apenas tente, diariamente, ser feliz, usufruindo do que lhe é oferecido, com a plena noção de que o tempo rapidamente se esvai, e nos deixa apenas com memórias, sem pele sem toque.

Quero que as minhas experiências sejam maioritariamente boas, ladeadas de tudo o que soube construir e acabou a dar frutos. Quero ser capaz de olhar os outros, sem reservas, acreditando que se sou leal, se tenho bom carácter e se não tenho qualquer intenção de magoar deliberadamente, quem quer que seja, então também existirão seres iguais a mim, e o universo saberá como as trazer.

Já não tenho tempo para perder tempo. Já não desculpo, porque posso, quem não se melhora, quem não consegue dar-se e quem apenas destapa pequenas pontas com receio do que ficará à vista. Já não me quero magoar com dores alheias. Desisti de amar quem não pode ser amado e vou continuar como sempre fiz, a ser quem respeito, dando, aos que me rodeiam o melhor de mim,a cada percurso, sem cobertas, sem refúgios, sendo tão livre quanto fiz por merecer. 

Quem vier por bem, será bem vindo, sem reservas!

5.6.15

No meu final...

junho 05, 2015 0 Comments
27+  Ideas For Photography Water Portrait Models #photography

No meu final quero que estejas tu, a pessoa que me conhece, que se encaixa em tudo o que faço e que me arranca os medos!

Quando finalmente percebemos quem chegou até nós, o que trás por dentro, de que massa é feita, e a aceitamos, todos os passos seguintes fazem sentido e até as maiores agruras se tornam suportáveis. Tu és assim, descobri-te enquanto te procurava, e de mansinho entraste na minha pele, alojaste-te na minha alma, e o meu coração nunca mais bateu da mesma maneira. Agora bate mais forte, mais determinado, menos na defesa.

Consigo ver-te para além do nosso hoje, em muitos amanhã, a tua imagem surge-me naturalmente, e já não faço demasiadas contas de cabeça. És tu, pronto, do resto trataremos mais tarde, sem dramas.

No meu final vou querer quem saiba o que vivi e de que forma. Alguém que não se importe com as rugas, com a perda de flexibilidade e que me mantenha o sorriso e saiba como me fazer sentir amada.
No meu final vou querer saber que te dei tudo, que me superei, mesmo quando achava não saber o que fazia. No meu final vou querer que nunca as nossas mãos se larguem e que regresses comigo, para o lugar onde te voltarei a ter, e onde o que passarmos a ser já não importe.

Não me esqueço de ir agradecendo por ti, pelo tempo que me ofereces, e por tudo o que acrescentas ao muito que já sabia ter. Sei que já estás aqui, agora só preciso que continues e que no meu final te veja primeiro, e por último.

Se te visualizar no meu final, sei que já não haverá forma de te perder!

2.6.15

Já te perguntaste?

junho 02, 2015 0 Comments
Feelme/Já te perguntaste?Tema:Sentimentos!

Já te perguntaste se tens estado, atento o suficiente, para perceberes o que me faz mal e me incomoda? Não me parece meu querido, mas é o que fazem os que sabem o valor do cuidado, do amor sem reservas ao outro, e eu até sei que me amas, então o que falta?

Hábito, empenho, entrega, tudo o que ainda vais aprender comigo, se souberes esperar, se me souberes olhar mesmo, vendo-me. Tudo poderá ser fácil, se levarmos o barco juntos, e para isso só precisamos de estar um pelo outro, e de ir quando fizermos falta.

Já te perguntaste porque ainda não desisti, porque continuo a querer-te desta maneira, mesmo estando mais racional, mais consciente do que representas? Será porque fiz todos os balanços, contas e cálculos, e continuas a pesar para o meu lado?

Gosto de gostar de ti, mesmo que não o diga vezes que te bastem, e estou em vias de merecer o troféu da perseverança, porque me tenho empenhado em ti, e em nós, todo este tempo, com algum retorno teu, mas ainda pouco, e sem muitos planos, porque não me parecem possíveis.

Já te perguntaste o que vais fazer comigo, e se me queres realmente? Se ainda não o fizeste, apressa-te, porque todos nós precisamos de saber de que forma vamos acompanhar a vida, que já corre tão veloz, e sobretudo, como podemos incluir quem surge no nosso caminho e parece valer a pena.

Eu sei que te quero e que vou usar o que estiver ao meu alcance para te manter, e tu?

31.5.15

Desamores!

maio 31, 2015 0 Comments



Parece que nem a crise chega para nos provar que sozinhos não somos nada, que tudo se torna mais fácil de gerir, o bom e sobretudo o mau, se estivermos acompanhados e ao lado de quem nos muda o humor, nos permite acordar mais confiantes, adormecendo a acreditar que existirá sempre solução, para o que não correr tão bem!

O que provoca afinal tantos desamor? Porque nos tornámos tão desconfiados e de pé atrás? Quem nos "enganou" ao ponto de sentirmos que voltar a amar não será mais do que um sonho, idêntico aos números mágicos do euro milhões?

Será que se ama à velocidade a que se "desama"?
Seremos mesmo assim tão descartáveis, até nos sentimentos?
Porque fugiremos do que nos manterá em alta, mais plenos e confiantes?

Caramba, há por aí muita gente que foi tão mal amada, que agora até duvida da sombra, da capacidade de apenas receber e de ir fazendo o caminho, devagarinho sem precisar de saber, o tempo todo, como se chega ao fim.

Estou um pouco triste perante o número, a cada dia mais ascendente, de pessoas que se queixam da falta de amor, e das que quando o encontram, correm o mais que podem no sentido inverso, nem arriscando olhar para trás e deixando o outro sem uma explicação que lhe alivia a alma e lhe pacifique o coração.

Bolas, estamos a tornar-nos seres egoístas e frios. So sad!

28.5.15

Adormecida!

maio 28, 2015 0 Comments



Ainda não estou a contar os dias, nem me atrevi a ver-me do lado de lá, a parar de controlar tudo o que sempre me pertenceu, por obrigação e por direito, e não sei muito bem como irei sobreviver desta vez, porque a minha força interior vai ser testada ao limite, tudo o que sabia gerir e que permitia aos outros, aos que me pertencem verdadeiramente, continuar de forma suave e tranquila, vai simplesmente desaparecer, vai ter que ser delegado, sem que sinta a confiança de que correrá bem, tão bem como sempre corre comigo.

Não me digam que temos que deixar ir os filhos, permitindo-lhes crescer, porque eu sei tudo isso e também exigi que mo fizessem, mas não era a hora, não ainda.

Estou a sentir o meu coração a apertar, forçando-me a respirar alto, de forma descontrolada, com medos que me acordam nas noites que deixaram de ser tranquilas. Este peso vai ser levantado com demasiado esforço, e não será apenas meu.
Estou a sentir um medo que quase me paralisa, porque não estarei, aqui, quando chamarem por mim, sempre que alguma dor os assole, de cada vez que os pesadelos os atemorizem, ou sempre que desejem, simplesmente, ter-me por perto.
Estou cada dia mais convicta que suporto, de forma estoica, qualquer dor, e que não fui feita para partir, mas desta vez ficarei a saber, verdadeiramente, de que massa sou feita.

Acreditei, lá atrás, que não iria ser forçada a entrar por aqui, mas já percebi que para mim tudo chega em forma de teste, daqueles a que muitos não sobrevivem, mas que a mim servem para me deixar ainda com mais fibra. Eu sou das que não morre nem que me matem. Ponto final!

26.5.15

Mesmo que não o queira, já são 49.

maio 26, 2015 0 Comments
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Mesmo que não o queira, não tenho forma de impedir que cada ano avance e me vá tirando, por vezes, bem mais do que dá, mas como diz a música da Whitney Houston, "está na hora de tentar fazer tudo à minha maneira, sem me importar que esteja certo ou errado" e a verdade, se bem me conheço, é que muito certamente será o que irei fazer, mas bem feito.

Não estou na fase dos balanços, não ainda, mas consigo ver o meu progresso, a forma como me tornei mais tolerante, aceitando as incapacidades dos outros, dando-lhes o tempo que precisam para se expressarem, desacelerando, eu, um pouco, sendo menos emotiva, partilhando-me, não me importando, tanto, de me perder na imensidão de "desgraças" e infortúnios que povoa a vida dos que chegam até a mim.

Não iria querer voltar atrás, a nenhuma outra idade, porque em cada uma fui o que deveria, da forma que consegui aprender, até ter chegado a esta mulher que já reconheço, com a qual me identifico e que gosto de ver de cada vez que me olho. Sou bem mais forte, determinada e resolvida. Sei amar devagar. Sei esperar, e quando me dou, ninguém fica indiferente. Sou a amiga que todos gostariam de ter, tenho o talento que me enche e preenche a alma, caminho de forma segura e pretendo, em breve, ter TUDO o resto que ainda me falta.

Esta mulher tem sido a mãe que visualizou, quando ainda nem sonhava sê-lo. Não deixo nada por dizer, absorvo cada nova experiência e por vezes pareço estar a nascer outra vez, reparando em tudo o que tenho, o que me rodeia e desejando conseguir manter-me assim, pura de sentimentos e sem me deixar corromper. Sou a condutora do meu destino e já sei até onde me vou levar. Hoje sinto que consigo desejar, até aos que me deixaram de asa caída, que sejam tão felizes como eu sou a cada dia. TUDO do que desejo para mim, para todos vocês e um ano de cada vez para que tenha tempo de vos amar como merecem. Obrigada por estarem aí!