7.8.15

Escrever e escrever...

agosto 07, 2015 0 Comments


A vida só tem sabor quando fazemos o que nos dá prazer, quanto a isso estamos todos de acordo, certo?

O primeiro passo é sabermos a extensão e os contornos dos nossos sonhos, depois é correr atrás deles, nunca desistindo perante as dificuldades que, inevitavelmente, irão surgir. O simples facto de termos algo que nos povoe a mente de forma concreta, por si só enche-nos de um bem estar indescritível, como se tivéssemos voltado a ser crianças outra vez, e o nosso melhor presente ficasse ao alcance da nossa mão, mas quantas pessoas não fecham os sonhos, a sete chaves, com medo de tudo o que precisarão de percorrer para os concretizar, sendo forçados a sair da sua zona de conforto e arriscando a felicidade às pazadas?

Supostamente a simples ideia de sermos felizes deveria bastar, mas aparentemente não funciona assim e o que vemos são almas desgastadas pelo muito querer, mas sem nunca sequer arriscarem. Quase que consigo entender, até porque já lá estive, no mesmo lugar, onde apenas sonhava, acordada, sobre a possibilidade de conseguir sonhar mesmo, com toda a consistência e determinação, mas há muito que me deixei de meios termos, agora vou sempre à procura da materialização, e até que me prove a mim mesma não poder, não saber como, não desisto e continuo, até que os consiga tocar, mesmo, aos sonhos, claro.

Escrever começou por ser um e onde ele já vai. O blog promove um prazer imediato, porque imediatas são as reacções de quem me lê, mas os livros completam o quadro, demoram a conceber, são feitos com todo o carinho e quando finalmente estão prontos, o que me fazem sentir excede tudo o que poderia conseguir transmitir-vos. A sensação de ser dona de um sonho realizável e de até ter algum talento, felizmente reconhecível, torna tudo ainda mais incrível, não forçosamente fácil, mas com objectivos claros, e do qual nunca poderei desistir.

Escrever e escrever é o que quero continuar a fazer, sempre e só com prazer, não imagino outra forma. Já agora obrigada por estarem do lado certo do meu sonho, porque sem vocês não seria possível!

6.8.15

Fora da caixa!

agosto 06, 2015 0 Comments
Тата

Tudo fica fora da caixa para onde vou quando sou apenas a mulher que escreve. Experimentem ser criativos, apaixonados, cheios de sentimentos profundos e positivos e colocarem tudo isso em palavras, enquanto o resto do mundo por vezes quase explode na nossa cara. Nada pára apenas porque preciso de usar os tais sons em forma de palavras, os que ainda vão tocando as pessoas que se identificam e que acabam a ter o que lhes está dentro, mas não sabem como soltar.

Não é raro eu achar - "hoje não vou conseguir" - porque é sempre tanto o que tenho para resolver sozinha. São umas quantas pessoas que dependem de mim e que consideram que eu tenho todas as respostas, quando na maioria das vezes só me apetecia sossegar e ler exactamente o que estou a sentir e a viver.

Sou um pouco ao contrário, é dentro da caixa que mudo e me transformo numa mulher nova, arrojada nas palavras e nos sentimentos, levando alguns a crer que sou feita de uma massa bem diferente, mas acreditem em mim, grande parte das minhas palavras são apenas isso, palavras que chegam depois dos muitos milhões que já li e acabei a usar. Digamos que as sei juntar bem para as ocasiões certas e que tenho alguma inveja do que consigo articular, porque mesmo sendo determinada e empreendedora, se tudo o que escrevo fosse EU a 100%, Oh my god...

1.8.15

É tão fácil enganar uma mulher!

agosto 01, 2015 0 Comments


É tão fácil enganar uma mulher. Consegue-se, sem muito esforço, deslumbrar outra pessoa, levá-la a olhar-nos com olhos diferentes, só teremos que a estudar, sobretudo se for uma mulher. Basta que saibamos com o que sonham, o que esperam dos príncipes encantados e não falo dos que vêm com pés de barro!

Homem que é homem sabe do que padecem as mulheres. As dores que as fecham ao mundo. Os beijos pelos quais anseiam e não parecem chegar de ninguém. Os momentos que desejam ver aumentados ao lado da pessoa certa, apenas ao lado, sendo abraçadas e cuidadas quando todos os outros acham que não precisam, porque elas já precisam de muito pouco. Agora são profissionais de sucesso, cultas, mas sempre no caminho de mais e mais. Viajam, determinam onde querem estar, na vida e quando, apenas continuam sem conseguir controlar os sentimentos e é aí que entramos nós.

Isto de por vezes ter que ser um filho da puta e de as usar em benefício próprio, não vem sem riscos, mas por mim continuo a querer corre-los. Caramba as mulheres são boas. Há-as de todos os formatos, e mesmo que usem e abusem dos implantes, são um regalo à visão e mexem-nos por dentro, permitindo-nos ligação directa com o único cérebro que nos interessa. Sim, esse mesmo!

Já as tive loiras, morenaças, de corpos delgados e voluptuosos, de cabelos longos e sedosos, a cheirarem a jasmim e a todas as outras flores que não conheço o nome. Das mais cultas às mais básicas, encontrei sempre denominadores comuns, o desejo de se despirem das máscaras que usam diariamente, e poderem ser apenas elas, confiando em quem escolheram, para se exporem a apenas um.

Se eu abrisse uma empresa de consultadoria emocional, sei que me iria dar muito bem, tal como os que viessem até mim, porque lhes mostraria o caminho. Não estou a dizer que somos todos lobos com pele de cordeiro, mas a verdade é que a haver bons, sobram muito poucos e não é preciso muito estudo para saber o que fazer para deixar uma mulher louca, pronta e deslumbrada.

Se metade das que já tive soubessem realmente quem eu sou e como as usei, quase sempre, mesmo tendo dado partes de mim, já não estaria vivo para contar, mas até que me arranquem a pele, vou continuar a ter quantas decidir e desejar! 

27.7.15

Arrumas o que não fica?

julho 27, 2015 0 Comments

Eu arrumo sempre tudo e todos que têm um lugar na minha vida, nem que seja dentro de uma gaveta bem fechada a sete chaves, não vá eu ter alguma curiosidade mórbida!

O parar, analisar, o ver com clareza e depois decidir, assusta muita gente. A vida corre tão rápido que alguns esquecem-se de a viver devagar, saboreando realmente as coisas, parando de reclamar, simplesmente porque não adianta, apenas atrasa e faz recuar demasiados passos para valer a pena.

Gosto de saber onde coloquei tudo e de que forma lá poderei chegar sem demasiado esforço. Gosto da sensação de poder prosseguir, não me agarrando demasiado ao que não tenho forma de mudar.
Não me interpretem mal, não desisto facilmente, a questão é que nunca entrego aos outros as minhas responsabilidades, até porque não adiantaria. "Queres bem feito, faz tu". Dá-me gozo perceber que fui eu a passar por todas as etapas, depois de as ter delineado mentalmente, procurando as minhas próprias soluções e não sacrificando mais ninguém para além de mim. Posso até levar algum tempo a arrumar mas mesmo não me esquecendo, deixo a água correr, fazendo o seu percurso natural. Tudo é passível de ser mudado, excepto a morte, porque para ela sim, perdemos mesmo.

Quando sinto que chegou o tempo, arrumo o que não pode continuar exposto e acabo a arrumar-me a mim também, naturalmente!

26.7.15

O meu Ying e o meu Yang!

julho 26, 2015 0 Comments


O Ying e o Yang. A subtileza e a suavidade em equilíbrio com o vigor e a determinação. Gostava de saber o peso de ambas em mim, e se existe forma de os equilibrar mais vezes, porque sou muito mais Yang e sinto que preciso de me suavizar um pouco, de não estar sempre à defesa, de permitir que me conduzam e que me convençam.

Para tudo na vida existem duas formas de estar, de sentir, de ver a vida e de a encaixar nas nossas antecipações. Não me imaginava num retiro, a ver-me por dentro, não até há muito pouco tempo, mas a verdade é que percebi que existe muito mais do que aquilo que vejo e sonho e que é importante que me sossegue para simplesmente usufruir.

Estou mais emocional e consigo aceitar que não tem que ser uma fraqueza, apenas um entregar de responsabilidades para que não as absorva todas. Não sou assim tão forte para que nunca precise de ser cuidada, também posso dar-me o direito de simplesmente me encostar e deixar acontecer, sem o meu controle e sem ter que opinar e analisar.

Sou sempre eu que me "curo" e que descubro a melhor forma de superar desafios, estando para quem precisa de mim. Por isso e nesta nova fase, vou ser eu a deslindar este mistério do equilíbrio e a desligar o meu complicómetro natural.

O meu Ying está em força, sobretudo para me ajudar a entender o que me recusava a aceitar. Agora já me sinto pronta para suavizar a minha determinação!

Na minha cara!

julho 26, 2015 0 Comments
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Diz, na minha cara tudo, sem receares a minha reacção, porque só me poderás conhecer assim, quando conseguires e souberes como me dizer TUDO, olhando-me bem fundo com esse sorriso malandro que consegues deixar a pairar nos teus lábios, para me impressionares e impressionas sempre!

Já sabias ao que vinhas, que tipo de mulher sou e que terás de me saber calar para que te oiça, inundando-me de palavras, falando-me de ti, do que sentes, do que esperas de nós, de que medos te assolam, mas terás que falar, porque se te fechares, se não me souberes iluminar a mente, não serás bem-sucedido.

Não sou uma mulher comum, até eu o sei, não significando que seja melhor, sou diferente porque quero e porque sei que desta forma terei mais para dar, muito mais do que toque e palavras, as tais que povoam o meu Universo. Não sou muito "normal" porque tive imenso trabalho para me conhecer e para saber, exactamente o que me move e o que espero da única vida da qual me recordarei.

Fala-me de ti. Conta-me o que viveste. De que forma te marcou o que aprendeste e como me poderás incluir para que nos possamos contar no futuro. Deixa-me entender se és mesmo tu e não receies nada do que trazes, se for teu eu saberei como o amar. Fica comigo, mesmo sempre que estiveres. Nunca permitas que eu te intimide. Puxa dos galões se tiver que ser, porque eu preciso de um homem forte e de convicções e que se mova decidido.

Não me escondo, nunca o farei. De mim terás sempre o que sou realmente, agora só precisas de te saber encaixar, mas fá-lo logo porque não sou paciente para os indecisos!

24.7.15

Eu, tu, ele e nós já somos demasiados!

julho 24, 2015 0 Comments


Mais do que dois já é uma multidão, mas por vezes estamos sem estar e mantemo-nos agarrados a fantasmas, mais ou menos reais, nos momentos supostamente importantes!

O que fazer quando somos todos juntos a fazer amor? E não estou a falar numa orgia, parem lá de revirar os olhinhos. É igualmente complicado de gerir e tem sempre dois desfechos, ou nos vimos mais depressa, ou NUNCA mais, nada, nadinha... Os cheiros, o toque, o enrolar de uma outra pele, o som e o tom de uma voz que não se adequa, tudo, mas tudo mesmo serve para nos transportar para a pessoa que realmente queríamos e ainda consegue despoletar todos os sentimentos que deveriam estar sempre presentes quando nos unimos fisicamente.

TANTA gente a padecer do mesmo, sei-o porque por mais do que uma vez já aconselhei algumas amigas a usarem o método da "viagem" mental, para suportarem o toque de quem há muito deixou de estar. É duro, é massacrante e mata aos poucos. Fazer amor é totalmente distinto de fazer sexo, podendo conviver ambos naturalmente, se estivermos com a pessoa que nos liga os botões, quem escolhemos e queremos na nossa vida, a não acontecer, chega como uma espécie de castigo e depois do "amor" chega a culpa, os castigos emocionais e o afastamento.

Enquanto não estiver totalmente livre e limpa, jamais juntarei o corpo a quem não me percorrer inteiramente a mente e o coração. Já me basta sentir assim a tua falta, lutando diariamente para te limpar de mim, a última coisa que preciso, é de fingir que me estás dentro, até porque não seria possível, o que tu tens não se reproduz e sentir-me tocada por outras mãos, consegue-me fazer arrepiar, no mau sentido, até em lugares que não sabia possuir. Enquanto fores tu, não será mais ninguém, depois logo se vê!