14.1.16

Jogos, infantilidades!

janeiro 14, 2016 0 Comments

Jogos, infantilidades, pessoas que nunca irão crescer. Gente a quem nunca arrancaremos verdades. Personagens que jamais serão capazes de reconhecer que valem menos do que nada!

Há quem goste de jogar, de brincar às relações e às casinhas, talvez porque precisem de esconder a sua infelicidade diária, bem como o medo que as ensombra de nunca mais reencontrarem quem valha a pena. Há quem goste de quem lhes dê luta e lhes mostre um universo novo e desconhecido, com pessoas reais, com carácter, com sentimentos cheios de boa vontade, tal como será a boa vontade de que se vão munindo para as aceitar. Há quem jamais use os lábios para deixar sair verdades, porque a mentira é o que conhecem e porque o pouco que têm jamais bastaria se não inventassem.

A vida nunca será apenas bonita e de cores suaves, também vamos ter os injustos, os impuros, os que até vão à igreja e a procissões, mas que depois de virados ao contrário não usam de nada do que apregoam e se dispõem a ouvir. Eu chamo-lhes ratos, são matreiros, sabem como encontrar os caminhos certos e são os primeiros a abandonar o "barco" quando são descobertos.

Há quem viva para jogar, mostrando as infantilidades de que são feitos e das quais jamais se libertarão, com esses não percas tempo, deixa-os nas árvores, eventualmente alguém será capaz de os colher, ou de maduros, ou de podres, depende da utilidade que lhes queiram dar.

Felizmente que me cruzei com poucos, e que não me disponibilizo a ter um papel parental, até porque já sou mãe dos que me bastam. Mas de quando em quando conheço uns quantos, e até agradeço, porque são eles que me recordam do quanto é importante lidar com gente crescida, gente que sabe o que quer e que vai à luta pelos motivos certos, não apenas para ter, mas para ser melhor, mais completo e mais válido.

13.1.16

Os olhos são o espelho da alma!

janeiro 13, 2016 0 Comments
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Os olhos são o espelho da alma! 
OH MEU DEUS, a quantidade de disparates que nos atrevemos a repetir, mas qual alma qual carapuça. Desde quando se consegue ver pelos olhos, o que alguém sente e planeia?

Os olhos são o espelho da alma, e olhos nos olhos, conseguimos, bla... bla... bla. Através dos olhos vês o que te deixarem ver. Através dos olhos de um bom actor, vês o brilho dos que já sabem como brilhar, até no escuro. Não te iludas por favor, é que não és apenas tu que vês dicas de comportamento no google. Os artistas, de circo emocional, levam-te na lábia, durante algum tempo, claro, até que também tu uses os olhos para o que servem realmente, para ver.

Se ainda não percebeste, eu volto a explicar: Não é cara a cara, olhos nos olhos, que ficas a saber do que uma pessoa é realmente feita. Não só, claro, porque todos os outros sentidos terão que estar igualmente apurados. Primeiro que tudo, deves parar de julgar os outros por ti, a não ser que já sejas um valente filho de uma vaca preta. Segundo, nem tudo o que luze é ouro, aliás, pode até ser um grande calhau e nem precisa de vir do espaço. Terceiro, confia mais nos teus instintos e quando eles te disserem que estás defronte uma grande bosta, é porque é bosta mesmo e por isso foge, corre, o mais que puderes e até já não conseguires ver nem o teu rasto, é que depois de entrares, vai dar uma trabalheira sair.

Quais olhos qual caramba, não tenhas tu cérebro e vais ver se não marras, direitinho na parede!

P.S. - Este post teve como intuito ser divertido, e fazer-vos rir, por isso não se metam na concha, é que a vida só acontece cá fora.

11.1.16

Bastou-me acordar com sol...

janeiro 11, 2016 0 Comments



Bastou-me acordar com sol para perceber que apenas me fará falta quem estiver!

Viver é este milagre diário em que tudo pode acontecer, desde que estejamos disponíveis. Tive a promessa de um telefonema, que até chegou e em poucos minutos de conversa rejuvenesci e voltei a acreditar. Não sou dada a muitos dramatismos, nem a choros por tempo indeterminado, sei que quem me quer faz por me conquistar e que quem não precisa de mim, acaba por se ir. O que tinha antes de te conhecer é exactamente o que tenho agora, NADA e foi com o teu Nada que resolvi construir alguma coisa, olhando para quem sempre olhou para mim. O que tenho agora é a determinação para seguir num percurso onde esteja acompanhada e seja desejada o bastante para que queiram ficar sem as pressões que nunca me coloco nos outros.

Bastou-me acordar com sol e o meu olhar mudou, escolhendo ver o melhor que o mundo tem para oferecer, afinal ninguém é assim tão necessário ou imprescindível, quando não o deseja ser.

Falta de ti já senti, quando achava que estarias eventualmente no meu futuro, mas as tuas palavras sábias mostraram-me como estava enganada, por isso cortei o cordão, aceitei a recusa, limpei as lágrimas e segui o sol. Do lado de lá estará quem me serve e quem esperou pacientemente que eu parasse de esperar por ti.

Bastou-me acordar com sol para deixar de querer ver com os teus olhos, porque eles não sabem o que procuram, nem de quem precisam para brilhar.

estive em ti e contigo. me ri de ti e contigo. te amei, tanto, que até o sol teria surgido mais vezes se o adivinhasse. fui tão tua, que me recusei pensar em mim apenas, mas o sol chegou, o dia tornou-se azul e de uma tonalidade que apenas a nossa felicidade consegue e foi aí que percebi que se não for contigo, certamente que terá de ser sem ti.

10.1.16

Carta ao homem da minha vida!

janeiro 10, 2016 0 Comments
I'm not that tall tho....but I will hug you like this at least twice a day




Olá homem da minha vida,

Não sei onde estás agora nem quem és, mas tenho a certeza que existes, apenas deixei de acreditar que ainda chegues a tempo. Esta carta é obviamente para mim, porque quem não tem forma nem formato não poderá lê-la, mas faz-me bem, é medicinal e terapêutico que continue a acreditar que não reconhecerei apenas alguém de uma outra vida e que nesta ainda existirá quem me possa pertencer.

Sei que "te" impedi de vires até mim durante algum tempo. Sei que me escudei da vida, de amores que poderiam falhar e que me refugiei na minha aparente frieza para rejeitar quem tentou, mas também sei que fiquei pronta e que por isso preciso de quem o esteja. Preciso de quem seja maior que um menino e que não fuja do que nos fará bem. Preciso de um homem. Preciso de ti.

Não sei se o que desejo se tornou impossível e se simplesmente todos os modelos disponíveis estão danificados. Não sei se agora é suposto sermos nós, as mulheres, a resolver tudo o resto, até a falta de amor para podermos ser felizes. Não sei se o que devo aceitar passa por aprender a ficar sozinha, ou se devo continuar à tua espera.

Não baixei a fasquia. Não introduzi novos items, apenas mudei, eu e a minha capacidade de aceitar alguém que me mova de dentro para fora. Não passei a acreditar no Pai Natal, outra vez, mas ainda não estou preparada para desistir de vez e para entregar os pontos ao diabo, ao que se ri à gargalhada de cada vez que uma mulher diz procurar um HOMEM. Já devem estar uns quantos de dedos no ar, mas isso é sempre no início da corrida, porque quando precisam de correr mesmo, acusam um cansaço que já cansa.

Não me vou desviar do motivo desta carta porque ela carrega esperança e não desespero. Vou continuar a querer que o homem da minha vida chegue e saberei quem é quando o vir, digo eu que até sou míope!

Para ti fica a promessa de um abraço apertado mal chegues.

A mulher da tua vida,
S.A

9.1.16

Sabes o que me move o corpo?

janeiro 09, 2016 0 Comments

Sabes o que me move o corpo? Por vezes és tu. Por vezes sou eu mesma e a ideia que tenho de quem me pode tocar. Por vezes basta uma música com a batida certa e toda eu mudo de pele e de expressão, carregando um desejo que poucos parecem saber satisfazer. Sabes o que me move o corpo? O teu corpo quando se mistura com o meu. O teu olhar, quando fixa o meu e me pede o que quero dar. As tuas mãos que já sei onde se irão aninhar, fazendo-me arrepiar e tremer da vontade que a vontade de ti me dá. Sabes o que me move o corpo? As carícias que consegues repetir, uma e outra vez até me saberes saciada. A tua boca quando pousa em todos os cantos da minha e me suga o amor que te tenho.

Se me quiseres toda, só tens que me fazer sentir-te, todo e teremos ambos tudo!

Nem sempre penso no que me fará pensar mais tarde, depois de já te teres ido e a cada vez que passo a ser apenas eu e o corpo que te pertence. Nem sempre percebo do que és feito para teres este efeito em mim. Nem sempre quero que sejas a única pessoa que me liga cada botão, porque passo a depender demasiado do que representas.

Nunca esperei muito de nós, mas a vida trouxe-te para onde já não te deixarei partir, porque eu sei que estava à tua espera. Nunca esperei que a esta altura da minha vida ainda existisse alguém tão talhado para cada parte de mim. Nunca esperei que me fizesses mexer o corpo desta forma, levando cada suspiro, arrancando-me todos os gemidos e permitindo que me solte até já não ser eu, mas apenas a que te deseja.

Agora que já sabes o que me move o corpo, por favor não te pares!

Escrever para continuar a viver!

janeiro 09, 2016 0 Comments
Feelme/Escrever para continuar a viver!Tema:Sentimentos!


Concursos, desafios, pedidos de contribuições com posts, a verdade é que mais de metade do meu tempo é passado a escrever. Sorte dos que vivem comigo, porque se fico impossibilitada, por alguma razão, de o fazer, torno-me intragável, dou choque, literalmente assim, e pareço ter o dobro das pilhas que já possuo!

Escrever já se tornou uma profissão, uma forma de vida, um meio de chegar aos outros, sobretudo aos que não conheço, ainda, mas que se sentem retratados nos meus textos.
Escrever é uma necessidade, como tenho de respirar, por esse motivo tenho que escrever para continuar a viver.

Quando escrevo, nem sempre falo de mim, mas é óbvio que nunca me arredo, totalmente, das palavras, porque eu sou como escrevo, sou clara e concisa, mesmo que muitos encontrem alguma dificuldade na minha prosa poética. Quando escrevo dou asas aos sonhos de alguns, porque me pedem, porque me oferecem historias que acabo a reproduzir, e porque existem sempre razões e motivos para o fazer. Quando escrevo falo do amor, da falta dele, das dores e alegrias que provoca, das dúvidas que subsistem quando não se aprendeu a amar, e eu acabo a aprender imenso sobre sentimentos e comportamentos, os meus e os dos outros. Quando escrevo também o faço por terapia, para me limpar do que não consigo dizer a alguns, para não morrer por dentro, para gritar sem muitos décibeis, mesmo que por vezes se consiga, mesmo , "ouvir".

De cada vez que a vida se tornar mais dura, e ela arranja sempre forma de o ser, ter algo que nos dê prazer, mesmo trabalhando, consegue o "milagre"de nos limpar a mente, de afastar do que nos dói, impedindo algumas doenças do corpo. Eu sei que mesmo quando me apetece desistir, jamais conseguirei deixar de escrever, porque nesse dia, deitar-me-ia para morrer!