21.5.16

3,000...

maio 21, 2016 0 Comments




Incrível já são 3,000 posts em 4 anos de aventura literária. Davam uns quantos livros, se me faltasse a inspiração!

Nunca sei muito bem sobre o que vou escrever. Nunca planeio nada, até que me sente e olhe para o ecrã do meu computador. Nunca espero nada, porque eventualmente algo acabará por chegar e ficar. O que alguns falham entender, na maioria das vezes, é que não sou  EU no que escrevo, nem sou sempre EU no que escrevo. Sou escritora, ou autora como preferirem e por consequência fantasio, crio e invento. As palavras, essas, terão SEMPRE o meu cunho e formato, o que levará a interpretações personalizadas. Pensem assim, quando estão a ler um romance de um qualquer autor (não vou aqui publicitar nenhum), focam-se na história, no enredo e nas personagens, não em quem escreveu, achando que estará a retratar experiências pessoais. Assim sou eu. Quando escrevo debito palavras e sentimentos que poderão até ser comum a outros e certamente que são, mas que não passam por mim. Imaginem se vivesse tantas vidas quantas as que retrato. CARAMBA!
Que venham mais 3,000. Que não me pare e consiga manter-me fiel a mim e ao que sinto. Que vocês, cada um dos que me lê, continue a acompanhar-me, incentivando-me a dar-vos o que afinal até consegue mudar alguma coisa. As palavras têm poder e é com elas e por elas que movemos céu e terra. Amamos desenfreadamente. Desistimos de nós e dos outros, chorando até secarmos por dentro. As palavras têm sons que mais nada consegue. As palavras forçam-nos a mover, a continuar. As palavras, no meu caso, é o que vos posso oferecer, esperando que de alguma forma vos enriqueça.

Obrigada!

Jardineiro da alma!

maio 21, 2016 0 Comments



Sei que és tu que cuidas de mim como se de um jardim se tratasse. Sei que me alimentas e mimas de forma delicada, mas tão determinado que me limito a florescer, conquistando todas as cores que nos mudam os dias e ampliam o desejo de ficarmos como estamos, juntos, nesta vida e nas que se seguirão. Sei, porque passei a senti-lo tão forte, que negá-lo seria negar-me que tu és quem reconheci e que por ti iria até ao inferno, regressando mesmo que tentassem impedir-me. Sei, soube sempre que apenas alguém como tu se encaixaria em alguém como eu.

Preciso de tão pouco desde que te tenho. Sou tão mais mulher, de cada vez que te olho. Passei a entender, com tanta clareza, do que falamos, assim que a tua pele roçou a minha. Sou, afinal, tão capaz de me deixar ir, cuidar e amar, que ser quem sou passou a ampliar o que sinto por ti.


És de quem preciso ao acordar quando me começo a abrir para o mundo, e ao deitar quando o mundo volta a ser apenas tu. És quem escolhi, porque  és da cor que as minhas cores reflectem. És quem me mantém muito para além dos meses que já não preciso de contar, porque finalmente chegaste.

Os teus dias meu amor!

maio 21, 2016 0 Comments
Acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus, ou quando sua risada se confunde com a minha. Chico Buarque

Os teus dias meus amor, são todos aqueles em que o homem a quem fazes feliz te vê acordar, determinada, forte e de um sorriso que ninguém arranca, mas que para mim é diferente, mais natural e tão real que nunca me atrevo a duvidar por um segundo que não seja do amor que me tens e terás. Sempre te conheci em controlo de ti, de nós, da forma como a nossa vida deverá ser vivida, usando tudo o que és e que aprendi a ver e a entender. Sempre te tive como uma mulher, a única que me saberia liderar, levando-me para onde vou sempre de mansinho, obedecendo ao teu olhar e ao toque que me arrepia porque sei que me pertences.

Existirá um dia para os esquecidos, para os que se recusam ver quem lhes povoa os sonhos que ainda arriscam sonhar acordados. Mas eu uso-o apenas e só para te mimar mais um pouco, para te acordar, sim, porque neste dia, no teu e o de todas as mulheres que vão mudando, de forma inteligente e quase indelével, o mundo no qual quero continuar a viver, sou eu que te acordo, não com flores, não com presentes, porque desses vou-te enchendo, sempre, mas com tudo o que te deixa mais tu, mais bonita e mais para mim. 

Acordo-te para te dar um banho, para te lavar, não do amor que temos, mas da noite na qual nos amámos mais ainda. Acordo-te para te perfumar, ajudar a vestir, e oferecer o sumo que dizes só eu saber fazer. Acordo-te para te lembrar, mais uma vez, que tens o que me esforço para manter e que no teu dia, aquele que te recusas festejar com outras mulheres, aquele em que dizes ser ainda mais importante que eu esteja por perto, porque como homem deverei saber como propagar tudo o que me vens ensinando, pareces precisar ainda mais de mim.

Adoro-te mulher da minha vida!

20.5.16

Não paro de tentar!

maio 20, 2016 0 Comments
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Não quero prosseguir sem ti. Não sei como o fazer por isso escolho não parar de tentar. Sei que te dei o meu melhor, mas também sei que tenho mais e que consigo ainda encontrar outra forma de nos mantermos assim, eu e tu, juntos.

Não quero as dores que me trespassam a pele e a carne quando te imagino longe, distante do mundo que passei a imaginar contigo. Não quero parar de te querer, quero deixar para trás o que não funcionar para nós. Quero que a vida se mantenha acesa, em movimento, capaz de nos surpreender e fazer sorrir. Quero o som da tua voz, o toque suave da tua pele e os beijos, longos e meus, quando os recebo. Quero querer-te assim e mais ainda, provando-te que és tu e que tens o que me faz falta. Não paro. Não desisto. Não me escondo, não agora, porque deixou de ser possível.

Quando nos ouvimos. De cada vez que falamos, mesmo que dos outros, sentimos que estamos um para o outro e que se nos reencontrámos, então iremos manter-nos. Quando falamos com as vozes que o outro reconhece, tudo parece ficar no lugar certo, mesmo que não esteja. Quando, nos poucos silêncios, o nosso respirar se reencontra, fazemos sentido. Quando estamos, tudo o resto deixa de contar, mesmo que conte.

Não paro de tentar, não consigo parar de te ter. Não vou parar de tentar até que peças e assim mesmo terá que ser muito, com todas as tuas forças, para que acredite.

19.5.16

Olá a ti meu querido!

maio 19, 2016 0 Comments



Olá meu querido,

Não é para ti esta carta, porque não a irás ler. É minha, para mim e comigo em cada palavra, porque preciso de me deixar sair, preciso de me ler para perceber o que faço por aqui e de que forma ainda me mantenho, estóica e a sentir-te assim. Acabei a lembrar-me de ti, do que foste, não para mim, porque nem eras muito, mas do que tinhas para teres o que ainda senti hoje. Acabei por perceber, sem muitas dúvidas, o que me levou até a ti e o que me trouxe de volta. Acabei por acabar com o que não conseguias, porque já te arrastavas, inseguro, assustado, sem margem para te manobrares mais, sem saídas nem reservas. Acabei por perceber que não basta amar, não serve ter quem nos sirva, quando os tempos e lugares não bastam. Acabei por me deixar ir, e que bem me soube o teu sabor, mesmo que os nossos corpos não tenham sentido tudo, afinal não houve tempo.

Tudo voltará ao ponto em que estávamos ambos, antes de sermos eu e tu. O meu espaço, o que ainda consigo construir para mim, esteve apenas sossegado a dar-te o que tinha, meu, gratuito e sem gastos, porque apenas gastei tempo, mas usando-o bem. A minha vontade de ti impediu-me de dormir, mas vou fazê-lo agora, porque voltar a casa é isto, é estar aqui onde estive sempre.

Não estou a lamentar nada. Não estou à procura de culpados. Não me estou a deixar cair, porque o trabalho de me levantar seria apenas meu e cansa andar cansada. Estou apenas a reafirmar e a confirmar-me que terminou o que talvez nem tenha sequer começado. Estou a deixar que deixes de te sentir responsável. Estou a despedir-me, apenas isso.

Para ti, de mim, como sempre fomos, apenas um. Apenas um lado. Apenas eu. Um até breve, numa outra escolha.

Lou


Uau para mim!

maio 19, 2016 0 Comments
I <3 Gingers


Quando achas que sabes tudo. Quando pensas que até consegues identificar sentimentos, vem daí a vida e pimba! As pessoas são feitas de vivências e de tempos que nem sempre se encaixam nos nossos. As pessoas trazem bagagens das quais não se libertam, por não saberem como, e mesmo que te deixem segurar numas quantas, as que lhes dizem muito, as que as levariam a chegar a outro lugar, não as largam. As pessoas são elas mesmas e não mudarão por ti, mesmo que aparentemente sejas quem precisariam de ter.

Não sei porque ainda me espantam. Não entendo porque me atrevo, em alguns dias, talvez nos que chegam com mais sol, a acreditar. Não sei porque caminho, regra geral no lado contrário da estrada, evitando a carneirice, que a ser bem analisada nos impede de andarmos perdidos. Mas assim mesmo continuo a preferir ser obstinada na minha determinação, quero à minha maneira porque os outros já me provaram que da deles não vai, não resulta e não adianta.

Uau para mim que me deixei encandear. Uau quando sempre soube que não se pode olhar para o sol, porque basta senti-lo. Uau para a minha capacidade de manter o sonho para além da realidade, porque ela às vezes é bem cruel. Uau para tudo o que ainda terei que fazer, porque não se recomeça sem ter começado.