12.7.16

E quando se consegue?

julho 12, 2016 0 Comments
Stunning shot..:
Feelme/E quando se consegue?Tema:Pensamentos!
Imagem retirada da internet

Haverá sempre quem consiga. Acertar nos amores. Escolher onde e como recomeçar. Regressar ao mundo real, quando o outro, aquele que ameaçou ruir quando as decisões se tornaram inevitáveis. Viver, esta vida, porque a realidade é que poderá não existir outra.

E quando se consegue encaixar alguém por quem se esperou, sem os medos do passado? E quando se consegue aceitar que também temos direito a segundas e terceiras chances? E quando se consegue perceber que é necessário parar de lutar, contra nós?

Algumas pessoas sofrem de um optimismo que contagia, contagiando todos à sua volta. Algumas pessoas querem TUDO e acabam a consegui-lo, porque sabem o preço da vitória, e o sabor que lhes fica nas bocas que outros irão beijar, sedentos. Algumas pessoas nunca se entregam e voltam ao início, quantas vezes acharem necessário, para que possam ter o que lhes pertence.

E quando se consegue querer, da forma certa, quem se tornou tão certo que parece ter estado, connosco, sempre?

11.7.16

Sim, completamente!

julho 11, 2016 0 Comments
beauty in every land:



Estou, há já muito tempo, na fase do completamente! Quero e exijo estar completamente apaixonada, mas de uma paixão que se transforme, completamente, em amor. Quero sentir-me completamente pronta para novos desafios, para as manhãs novas que o amor novo provoca. Desejo, a cada dia, continuar completamente determinada em apenas fazer o que faço bem.

Sei, porque aprendi, ensinando-me a mim mesma, que nada deve ser tomado pela metade. Percebi, enquanto tentava em vão amar quem não se deixa amar, que deveria ser tudo o tempo todo, porque de outra forma acabaria mais vazia, menos crente e a cada dia menos entregue ao que me completa.

Ninguém deveria contentar-se com menos do que merece, mesmo que merecer seja eventualmente uópico, ou numa medida que poucos entendem. Mas merecer será certamente ter o que nos deixa completamente satisfeitos, grande parte do nosso tempo útil.

O tudo ou nada também não é razoável, temos que saber encaixar o que nos chega, quando chegar, deixando ir o que não puder ficar. O tudo ou nada consome-nos demasiado e desgasta o que juntámos de nós para os outros.

Estar completamente pronta, sobretudo para ti, tem posto em perspectiva o que na realidade até já tinha pensado. Há coisas que só se explicam assim, sentindo-as completamente!

9.7.16

Escrever sem filtros!

julho 09, 2016 0 Comments
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Escrever sem filtros parece mais fácil do que é na realidade!

Escrever sem filtros, sobretudo para as mulheres, acaba a ser sempre um enorme risco e não é à toa que algumas se escondem sob pseudónimos e falsas identidades. Não o faço, esconder-me bem entendido, mas confesso que me refreio às vezes. Já foi pior, já pensei muito antes de deixar fluir as palavras que me assolam como raios, mas agora, nesta altura da minha vida, estou-me a lixar se gostam, ou se não gostam e se acham mais ou menos próprio de uma "senhora". Mas vou TENTAR explicar para os que andam menos atentos:

Quem acredita saber escrever, passando as emoções e os sentimentos que os outros têm dificuldade em expressar, não pode nem deve autocastrar-se. Um escritor pensa e sente cada palavra, porque necessita de as usar para se sentir vivo. Não podemos dizer a um chefe de cozinha que existem especiarias proibidas e que apenas poderá usar as menos "sensíveis" ao palato de alguns. Quem cria inventa, faz acontecer e absorve tudo em primeiro lugar. Se nos soa bem e se nos deixa bem, certamente que chegará melhor aos outros.

Esta sociedade foi e continua a ser claramente machista, toda ela, homens e mulheres e por consequência tende a catalogar comportamentos, atribuindo tarefas a uns e a outros. Mas cabe-nos, a cada um de nós, ir mudando de forma mais ou menos empenhada, mentalidades castradoras.

Para que possa escrever bem, e com a minha essência, aquela que claramente passa para os que já me vão lendo regularmente, não posso usar filtros. Tenho obviamente temas que não abordo, por escolha própria e porque não os domino, ou simplesmente abomino, mas do que me engrandece, do que eu acredito ser um dos maiores responsáveis pela nossa felicidade, ou falta dela, sobre o amor e o seu efeito nas relações, vou escrever SEMPRE.

Cada vez vou escrevendo com menos filtros, mas para os que se acharem incapazes de me tolerar, às minhas palavras, desejo o melhor do mundo, pedindo-lhes que me façam o favor de o serem LONGE de mim. As escolhas existem para isso mesmo. Aos outros, muito obrigada pelo que me devolvem, motivando-me a ser cada vez mais eu!

8.7.16

Será que se pode?

julho 08, 2016 0 Comments
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Feelme/Será que se pode?

Também sabe bem, e eu até que já o reconheço, escaparmo-nos, para uma distância considerável e deixarmos a vida seguir o seu curso, mas connosco à pendura. Também sabe bem ter quem nos tire do marasmo, quem nos chame e leve até ares novos, águas correntes, e um sol a cobrir gentes que a gente não precisa sequer de conhecer. Também sabe bem, sobretudo para mim, perceber que não estou sozinha, e que não sou apenas a que cuida.

Será que se pode, mesmo, desligar e ser diferente, ou tão igual que acabemos a sentir, como o fiz hoje, que existe alguém para além do que consigo mostrar? Será que se pode aceitar a nossa pequenez e a nossa incapacidade de dar, sempre, recebendo de braços e coração aberto?

A resposta é um SIM redondo, claro. Não só se pode, como se deve e até deveria estar instituído o dia de receber. Atenção, carinho, compreensão e cuidado. Isso faria, entre as pessoas como eu, um enorme sucesso.

Sou humana, que enorme novidade, mas também consigo abrir as mãos e aceitar o que me estendem. Tenho direito a que me olhem e oiçam com atenção, sem julgamentos e sem respostas, até porque as minhas perguntas encolhem a cada dia. Sou tão humana que até me deixo levar, quieta, de poucas palavras, e sem sorrisos forçados.

Será que se pode desligar os botões todos, reiniciando-os mais tarde que o habitual? Já sei que não virá daí nenhum mal ao mundo e que eu retornarei, inteira, para o lugar de onde saí!


7.7.16

Pequenos nadas!

julho 07, 2016 0 Comments
SirRob — sleepinsidemysoul:   and then without knowing what...:
Feelme/Pequenos nadas!


Eu também leio outros blogs, faço-o porque gosto de saber o que se vai partilhando, e porque por vezes acabo, mesmo, surpreendida. No "Dias de uma Princesa", vi uma declaração lindíssima acerca do amor da vida da Catarina Beato. Terceira relação, terceiro filho, um de cada um dos seus grandes amores. Que enorme coração tem. Mas a verdade é que nós somos capazes de acolher vários amores, uns ficarão, outros nem por isso, mas o que precisamos é que deixem mais do que levam.

O amor surgiu-lhe, fulminante, e tem-se provado o que esperavam ambos, sobretudo para ela, porque todas as histórias terão, sempre, dois lados, e eu pude apenas ler o dela. Quando conseguimos amar mesmo alguém, deixamos de lado, os pequenos nadas, que incomodavam antes. Quando sentimos o que sente o outro, e o deixamos misturar-se em nós, nada é demasiado grave, ou sequer desagradável o bastante para que não o possamos suportar. Quando amamos alguém, queremos que ela sinta que está no lugar que a acolherá, não importa o quê.

Desvalorizar o que não importa, mesmo que já tenha importado muito com outros. Largar os preconceitos e apenas usufruir do que nos chegar, porque amanhã poderemos já nem estar por aqui. Aceitar impossibilidades e relativizar comportamentos, desde que eles não colidam com a nossa felicidade, e que efêmera ela pode ser.

Qual será a fórmula? Certamente que não a mesma para todos, mas podemos começar por julgar menos, o outro, esperando mais, de nós!

Não temos tempo!

julho 07, 2016 0 Comments
Feelme/Não temos tempo!


Não nos olhamos. Falamos a correr. Despachamos a pressa com que começamos os dias, e despachamo-nos a dormir para acordarmos rapidamente. Que cansaço!

Não temos tempo até para as decisões prementes, aquelas em que deveríamos discutir, aprofundadamente, os assuntos que urgem resolver. Não temos tempo para nós, para sabermos do que desejamos, mesmo, e por isso acabamos a não falar sobre isso, ou falamos fora do tempo, conseguindo o efeito contrário.

Tantos, cada vez mais pessoas a queixarem-se da falta de tempo, para tudo. Para amar. Para sentir o outro, e para saborear o sabor que lhes passa. Para não fazer nada e apenas usufruir. Para responder, atempadamente. Para negar na hora certa, ou aceitar na hora menos imprópria. E poderia continuar com inúmeros exemplos.

Não temos tempo, claro que nos desculpamos com ele, para nos lembrarmos de quem não se esquece de nós, e para recordar, aos outros, a importância que têm na nossa vida. Com tanta falta de tempo, muitos perderão a possibilidade de recuperar relações. De se explicarem. De serem perdoados, ou até de perdoarem.

Não sei muito bem o que ponderam fazer com o tempo que vos restará, sim porque irão ter muito, acreditem, sobretudo quando estiverem sós!

6.7.16

Quantas dúvidas?

julho 06, 2016 0 Comments
Feelme/Quantas dúvidas? Etiquetas: Crónicas de mulheres reais
Imagem retirada da internet

Eu digo, vezes sem conta, que errei na profissão, e que ao invés do ensino do inglês, entre todas as outras coisas que faço, deveria ter seguido psicologia. Não há um único dia, não desde há 6 anos a esta parte, que não tenha um telefonema, uma conversa no chat do face, ou um encontro com alguém que parece estar a necessitar, urgentemente, de respostas. Não me perguntem porque acham que as tenho, ou porque sentem que a minha maturidade me confere credibilidade, mas o facto é que pareço ter, sempre, algo a dizer que falta aos outros.

Falo basicamente com mulheres, porque não tenho vida social, por escolha e por imposição de horários. Experimentem lá tratar de 3 filhos rapazes, ensinar inglês, preparando candidatos para os exames externos de Cambridge, cuidar, inteiramente, de uma casa e ainda escrever. Eu escrevo no blog, e depois procedo às respectivas partilhas, para twitters, pinterests e tudo mais que exista de redes sociais. Uma trabalheira! Escrevo para revistas e ainda escrevo romances. Entre tudo isto também arranjo tempo para permitir que cuidem de mim, leio, corro, e nesta altura em que os filhotes estão de férias, enfrasco-me de filmes, por sorte esses não viciam nem provocam ressacas.

Já tenho mentalmente armazenadas milhares de histórias, de problemas que na maioria das vezes nem sequer o são, e por isso decidi ir partilhando, num separador que chamo de coluna, o que me foi chegando. Obviamente que o farei protegendo as pessoas envolvidas, mas na esperança que algumas das suas vozes se assemelhem às vossas, deixando assim menos respostas por responder e por consequência menos dúvidas.

Não saber o que fazermos de nós, e com o que nos chega sem aviso, ou depois de tantos avisos ignorados, não deverá ser motivo de mau estar. Partilhar, pedir ajuda, falar e ser realmente ouvida, mas aprendendo a ouvir, certamente que trará algum conforto. Eu acredito que sim, de contrário não continuaria a fazer de consultora sentimental, laboral, comportamental e de muitos outros "tal" que existem.

Vamos ver quantas dúvidas restarão depois disto!