O universo dos blogs está identificado e instalou-se em diversas categorias, sendo já alguns bloggers, verdadediras referências. Ao contrário do que muitos serão levados a crer, blogar é um trabalho que não contempla fins de semana ou sequer férias. Exige-se muita dedicação e muita entrega, porque os resultados são visíveis e permitem-nos a sensação única de preenchimento pessoal.
Sou blogger desde 2012 e acrdeito ter conseguido um cunho diferente e personalizado, por esse motivo vou pedir a vossa colaboção na recomendação do meu blog para o primeiro prémio criado na categoria de blogs.
Deixo abaixo o meu link, bem como o do site para o qual deverão recomendar.
Obrigada a todos quantos me seguem e recordam, diáriamente, que vale a pena andar por "aqui"!
Por vezes, se não na maioria delas, a forma como olhas e respeitas os outros, não te confere igual respeito. A sensação com que ficas, é a de que nunca serás bastante, nem boa, nem má, nem igual, nem sequer perfeita, para entrares no círculo de perfeição que te impõem.
Até quando consegues antão, aceitar o que te "dão", recusando o que não te serve? Que vidas, acabas a viver, se não for a tua? Que voltas e reviravoltas dás, para que não te cobrem?
Acredita que NUNCA serás suficientemente boa e por vezes nunca conseguirás chegar ao limiar da imagem que fazem de ti, porque por vezes decidem, porque sim, que serás o que fizerem de ti, subindo ou não, nas expectativas que se atreveram a criar.
Até quando vais deixar que te digam o que fazer de ti? Até quando vais continuar a sonhar com o que dirias se fosses corajosa? Até quando te vais lamentar do que deixaste por fazer? Até quando?
Quem seríamos, se não fôssemos, nós mesmos, grande parte do tempo, porque nunca será possível sê-lo o tempo todo?
De que forma podemos vestir outra pele, ser alguém novo e renovado, se deixamos de nos reconhecer? Não é fazível, nem sequer tolerável, não por nós, não por muito tempo. Ou nos escondemos e nos recusamos o que sabemos, sobre nós, vivendo numa vida paralela, rindo quando a vontade é chorar e chorando, sozinha e amarga para que ninguém nos julgue, ou somos quem sempre fizemos por construir e arcamos com a rejeição, com as cobranças e com as incapacidades de nos verem para além de outros.
Desaconselho, vivamente, a que finjam olhares e que usem as palavras que nunca foram as vossas. Aconselho, e até consigo provar-vos que é melhor forma, a que não desistam de vocês para incluir quem desistiu mal começou. Peço-vos que olhem, com respeito, para a pessoa que não vos consegue abraçar, mesmo, com ambos os braços, encostando-vos no corpo que julgaram poder partilhar sempre. Aceitem as incapacidades, os medos e os desconfortos. Entendam que cada um terá que lutar as suas próprias batalhas para depois, um bom tempo depois, enfrentar a guerra convosco.
Nós somos, o que fizemos de nós. Nós somos, o que permitimos, aos outros. Nós somos, quem queremos para nós e nunca ninguém deverá ser culpado do que falhámos conseguir. Nós somos, mais ou menos, resolvidos, quanto a capacidade de corrigirmos os nossos erros e de os aceitarmos seguindo em frente. Nós somos, a parte da vida que escolhemos viver, mesmo que sozinhos.
Eu sei que suporto e tolero muita coisa, excepto e nunca, deixar de ser eu, porque sem mim não sou, nem me tenho e sem mim não consigo viver!
Existem feridas que demoram a sarar e que nunca vão doer da mesma maneira, não as tuas em mim e certamente que não as minhas em ti.
As minhas dores vêem de tudo o que fiz e do muito que não arrisquei fazer. As tuas terão cores próprias, envoltas em tempos e momentos que viveste. Nada se mistura quando a mistura provoca danos que não conseguimos reparar. Nada se reverte enquanto nos mantemos numa vida que já não é a nossa, olhando para o que deixámos terminar. Nada se cura se a ferida alastra demasiado e não identificamos a causa.
As minhas dores vão-me doer, a mim apenas, e nunca as irei querer tornar tuas, até porque não terias forma de as medir. As tuas dores, aos meus olhos, parecem ser bem maiores que a tua capacidade de lhes resistires e é por isso que nos deixamos a doer sozinhos.
Quando a verdade dói e quando a realidade te engole, o que sentes vai impedir-te de ver diferente e melhor, até o que ainda existe de bom. A solução será manteres a dor, guardando-a num lugar especial, porque pelo menos saberás que estás vivo. Quando for demasiado e achares que deves desistir, fá-lo sem acrescentares mais dor e apenas vive a tua realidade, a que conheces.
Das minhas dores cuido eu e deixo-te livre para sentires as tuas!
O amor e a falta dele, transforma-nos para melhor e para pior. Somos o reflexo de tudo o que construímos e do muito que nos faltar, para entendermos que apenas teremos o que formos capazes de doar.