Já preferi e escolhiviver mais no seu mundo do que no meu sem ele. Já escolhi as palavras que o deixariam com algumas certezas, mas assim mesmo partiu e foi à procura do que dizia precisar. Já acreditei que ficaria com ele, não me importando com o mudar do mundo que criei, acreditando que se tornaria melhor e mais seguro apenas por estar comigo. Já sonhei, noite após noite, com o que seríamos os dois, julgando que éramos mesmo dois.
Se escolhi confiar, fi-lo sabendo que era dele que esperava o que ainda não me chegara. Se me mantive em pé, mesmo que a balançar, fi-lo por ter preferido vivê-lo, até com o pouco, do que não viver de todo. Não deveríamos ter tido dois lugares tão distintos, mesmo sendo pessoas que não se assemelham nas diferenças e que assim mesmo são tão iguais em tudo o resto. Não deveríamos ter insistido na impossibilidade do outro. Não poderíamos, em nenhum momento, ter esquecido o que nos uniu, partindo em mil pedaços o que nunca mais poderemos juntar. Não tínhamos o direito de diminuir o que já foi tão importante.
Sei o que já preferi. Sei que escolhas fiz quando o escolhi, mas também sei que não poderia manter-me no lugar que nunca foi meu, não por demasiado tempo. Agora prefiro que as suas escolhas sejam mais acertadas e que encontre o que até nem chegou a procurar.
Já te preferi a ti, mas escolhi a serenidade para os dois, a que nos lavará cada pedaço de mágoa que deixámos crescer. Escolhi, no que já parece uma eternidade, deixar-me escolher por ti e mesmo que não tenha valido por toda a viagem, teve paragens que vou guardar no meu sempre. Já te escolhi-te, antes, mas desta vez preferi aceitar a tua nova escolha!
Nem sempre o que planeamos acontece como desejávamos. Por vezes sentimos que os recuos são inevitáveis e que os ajustes terão que acontecer, mais cedo ou mais tarde. Eles acontecem se formos capazes de nos direccionar, saindo do ponto em que nos fixámos, erradamente. Ir e vir, escolher e decidir, continuar e parar, ao mesmo tempo ou em tempos que se atropelam, percebendo que para sermos parte da vida de alguém, teremos que saber encaixar a nossa, primeiro, é uma aprendizagem.
Diz-se de forma comum que as bagagens estão a tornar-se cada dia mais pesadas. Alguns arrastam-nas e querem vê-las pousadas no chão seguro mais próximo, sentindo que alguém os ajuda pelo menos alguns metros. Já outros recusam transportar o que quer que seja, entendendo que lhes caberá, sozinhos, tirar o que estiver a mais.
Avanços, o desejo de que aconteçam começa por ser grande e cheio de esperança, mas rapidamente percebemos que não temos o poder todo e que sozinhos, mesmo que achemos que bastaremos, a realidade prova-se outra e bem diferente.
Estar em pé e permanecer assim, até quando cair seja inevitável, é cada dia mais difícil, forçando-nos a um equilíbrio que não temos, porque não sabemos tudo. Manter a vontade, intacta, sem o desgaste que nos desgastará, inevitavelmente, não cedendo e construindo a cumplicidade que nos segurará, um ao outro, torna-se uma tarefa demasiado penosa para muitos.
Ainda vou sendo surpreendida por casos bem-sucedidos, com gente que começou, caminhou, persistiu e venceu, mas que percebem não estar nada concluído e mantendo-se fiéis ao que os fez começar.
Que não se desista dos avanços e que os ajustes mais difíceis não sirvam desculpa para os sucessivos recuos, os que sempre virão até que parar deixe de ser sequer pensado. Que se mantenham os sonhos, até quando dormir se torne tarefa de gigantes. Que o amor prevaleça e o amanhã seja o resultado de um hoje bem construído.
Jesus I am really feeling alone, again, once more. It should be familiar by now, but I tend to believe that one day, from somewhere, someone will come and take away this feeling...
I don´t remember saying, ever, that I would like to be and stay alone. We usually get what we have asked for, so where is the logic of all this? If I may ask. Ok, it is not easy to deal with me, it is often a battle, because of what I want and know that I need, but even so, isn´t anyone out there, strong enough to handle me?
I am not complaining, if it sounds like it, I am just saying, once again, that I don´t want to be alone, not for the rest of my best days, and they are all out there. We all need to share the laughter, the accomplishments and faults. We need to know, for sure, that when the day comes, the one where we feel like breaking, a hand will show from the right place, with the right person. We need to have the shoulder, the eyes that can really look, at us. We need, and so do I, the half which will complete mine.
I refuse, for now, to accept a condition, a reality, because it cannot be mine, but I wish I didn´t have to feel alone, because it would mean I wasn´t...
O amor e a falta dele, transforma-nos para melhor e para pior. Somos o reflexo de tudo o que construímos e do muito que nos faltar, para entendermos que apenas teremos o que formos capazes de doar.