12.9.16

Odeio ter razão!

setembro 12, 2016 0 Comments





Odeio ter razão e há alturas em que pagava para estar errada, em que a forma como vejo para além do que se mostra bem que poderia não ser assim de todo, mas afinal de contas, já são uns quantos anos por aqui!


Se eu até antecipo comportamentos, incapacidades, porque raio espero até que me digam o que já sei? Poupava-me lágrimas, baba  e ranho, noites mal dormidas, sonhos permonitórios e outras tretas bem comuns nas mulheres. Não dá, não dá. Irra, é preciso explicar melhor, com bonecos?

Voltamos ao mesmo, " o que não nos mata..." mas cansa, caramba. Cansa perceber que as pessoas não me conseguem surpreender, não pela positiva. Que o que vendem só dura uns escassos momentos até que eu perceba que não há conteúdo, nem sumo e nem sequer substância.

Odeio ter razão, especialmente quando ela vem em meu desfavor, e é quase sempre. Eu devo mesmo ser uma alma velha, já vi tanto, já conheci tantas outras almas, que até devo saber o que pensam quando nem sabem que o estão a fazer.

TRISTE! Bem que alguns dos outros mortais com quem me vou cruzando, poderiam não ser mais do mesmo, mas eu não tenho forma de os mudar, nem tempo, nem paciência. A minha função não é essa, até porque se eu o fiz, por mim, então também podem arregaçar as mangas e fazerem-me gente. Vá lá, não pode ser assim tão difícil!



O coração é o quê afinal?

setembro 12, 2016 0 Comments






O coração é o orgão que nos controla, domina, tira do sério e fornece momentos de total euforia e loucura. Acho que estou a começar a perceber como ele é realmente. Uma peça de um mecanismo enorme e complexo, que deverá ser lubrificado, revisto, actualizado e adaptado às condições exteriores e interiores, assim como o fazemos ao motor de um veículo. Se percebermos de que forma se liga a ignição, se acelera ou desacelera, quantos quilómetros serão necessários para que se possa parar um pouco, cuidar, mudar os pneus, reavaliar e quem sabe até trocar por outro...

"Estou mesmo com conversas técnicas, pareço um gajo caramba"!

Mas voltemos ao coração, quem é que o deverá controlar, manobrar e permitir que funcione sem percalços? A resposta é essa mesma que deste, porque só poderá e deverá ser assim. Quando o entendermos vai tudo ser mais suave, menos "bumpy" como acontece nas estradas sinuosas. Entender até que entendo. Entendo que por vezes ele sai por aí à procura de sarilhos e nunca me pergunta o que acho, até já não poder achar nada. Entendo que olha sem ver e que escolhe o mais difícil e mais desafiador, achando que será essa a melhor forma de o deixar a bater. Entendo, mas não aceito, que se arme em conhecedor de personalidades, tentando adaptar as que encontra à minha. Ele é que não entende que só lhe cabe sentir e por isso deveria saber esperar pelo meu pensar e analisar. Aí e só aí, teria permissão para abandalhar, levando umas quantas amassadelas. Se não fosse meu, ia-lhe largar um "bem feita", mas assim sendo adianta-me de muito pouco.

O meu coração tem a importância que lhe dou e devoto-lhe o respeito que me merece, mas é bom que ele saiba que sou eu que controlo tudo o resto que o mantém a bater!

Vens comigo?

setembro 12, 2016 0 Comments


Rain...:
Feelme/Vens comigo?


Vens comigo? Já houve uma altura em que provávelmente iria, até ao fim do mundo e voltava!

Já houve um tempo, não tão longínquo assim, em que bastaria que me pedisses, que me estendesses a mão, para que eu a aceitasse e nem sequer perguntasse o destino. Estar contigo, ter-te, saber das tuas rotinas, ouvir-te, saboreando cada palavra, sentindo que poderiam ser as minhas e o quanto se encaixavam no que eu queria e sonhava para mim, já foi mais importante que eu mesma.

O quanto já desejei ouvir-te chamar-me, pedir-me que te acompanhasse, sabendo que o teu sorriso se devia ao que te provocava, que era de mim que esperavas o que te poderia fazer feliz. Como eu lutei para que entendesses que sim, que eu iria, que seria, uma e outra vez, a única mulher que sempre esperaste. Como tentei que me visses por dentro e que não te focasses no que viam os outros. Como esperei que não deixasses passar demasiado tempo...

Será que ainda iria agora?
Conseguiria deixar que me tocasses, outra vez?
Continuaria a entender os teus sons?
Faria sentido?

Se já não sei responder, talvez signifique que ficaste lá, de onde te recusaste a sair e que agora qualquer que seja a viagem, o percurso será definido por mim, outra vez. Percebi que não podemos, não devemos, porque nem sequer é sensato, esperar que o outro entre na nossa vida sabendo ao que vem. Alguns terão sempre medo, até do que não sabem existir. 

Se ainda te amo? Claro que sim. Se iria contigo hoje? Já não, interrompeste a viagem, deixaste de ver a estrada, puseste-te na faixa contrária e perdeste-me.

Vens comigo? Interessante, nunca chegaste a perguntar!



Tens razão!

setembro 12, 2016 0 Comments
Character profile: Aurora Whyte  *** Three Rivers Deep (book series) "A two-souled girl begins a journey of self discovery..." #ideas #style #love #writing #aurora #dream #dreaming #ThreeRiversDeep #devvi #elemental #magic #fashion #blueeyes #book #soul #vintage #mystical #elemental #element #water #devvi #nature #water #rain #power --:
Feelme/Tens razão!



Tens razão, eu aceito. Aceitei. Mas eu também sei que tenho, mesmo que não precise que me entendas, já não. Queria que lutasses por mim, que conseguisses sair do teu marasmo, que fosses o homem que julguei ter reconhecido. Mas o que quero importa muito pouco. Nunca importou.


Mesmo quando não pedimos, quem nos conhece deverá saber o que precisamos, de que forma pensamos e o que desejamos para nós, se assim não acontecer, então do que adiantou o tempo em que estivemos e fomos um só?

Porque é que preciso de usar as palavras que já conheces e identificaste?
Porque é que tenho que te recordar, uma e outra vez, que se não for comigo, apenas retrocederás passos, apenas te manterás a sobreviver e os teus dias ficarão cada vez mais longos?
Porque é que te permiti que me disesses, o quanto te faço feliz e como sou a mulher que sempre esperaste, se afinal ainda não estás pronto para mim?

Do que precisas afinal? Que te deixe continuar a passo quando eu já estou a galope? Lamento, por mim, que afinal quem vi, ou julguei ter visto, não fosses tu. Lamento não me ter dado ouvidos, sobretudo a mim, mas não vou deixar que me enlouqueças ou me tornes amarga, eu sei a capacidade que tenho para me renovar, para recomeçar e é isso mesmo que vou finalmente fazer. Se eu continuasse a falar, estaria apenas a repetir-me, com a desvantagem de ainda me envergonhar por sentir que me estaria a vender. Eu até que sou boa comercial, mas de produtos, não de pessoas, não de mim mesma.

Tens razão, não aguentas tanto amor, tanta intensidade e tanta entrega numa mulher só. Tens razão quando achas que se não me deres eu vou acabar a fugir, até porque foi o que fizeste, não me deste amor, não me deste tempo, não me ofereceste respeito e eu fugi. Tens razão, eu nunca serei a mulher que te serve, porque esta mulher quer MAIS, muito MAIS, todos os dias da vida que lhe resta.

Fizeste bem em desistir, e antes hoje que amanhã, porque assim ficamos ambos com mais tempo para quem queira mais do que ter razão. Certamente que vamos encontrar quem nos queira e pronto!

Tenho ciúmes de ti!

setembro 12, 2016 0 Comments
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Tenho ciúmes de quem te toca, de quem amas agora, ou de quem sempre amaste. Ciúme de todos quantos te partilham, dos muitos que te ouvem e conseguem ver. Que vontade de deixar de me sentir enlouquecer com a tua falta. Que vontade de dormir sabendo que acordaria em ti. Que vontade de ser e de me manter a tua amante, pelo menos mais esta noite. Matava por pedaços de um tempo que viesse contigo dentro e virias se as minhas dúvidas se dissipassem. Queria não ter que fechar os olhos, imaginando-te com outra nos braços e tendo o que não permites que te dê.

Tenho ciúmes do homem que consegues ser mesmo sem me teres. Tenho ciúmes de cada contorno dos teus lábios, porque os meus já não os podem tocar. Tenho ciúmes de todos os ciúmes que já me provocaste, porque enquanto os sentia estavas aqui. Tenho ciúmes do que ainda virás a ser e a ter, mesmo que o tenha também um dia.

Tenho ciúmes de ti agora e terei quando já estiveres nos braços de alguém. Saberei e sentirei, porque cada pedaço de mim morrerá devagarinho e até que não sobre mais nada...