14.9.16

Deixar-te ir? Não mesmo!

setembro 14, 2016 0 Comments
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Deixar-te ir? Como é que poderias viver sem as perguntas absurdas que te faço e sem os meus esgares de incredulidade quando me largas um elogio do nada? Não terias como, mesmo que o tentasses e se o fizesses os teus dias ficariam cinzentos. Adoro as tuas gargalhadas quando abro os olhos de espanto perante a tua capacidade de dizeres o que sentes e pensas.

- Mulher tu és boa, fico louco só de te imaginar.

Por norma este tipo de saída faria com que a minha boca se abrisse de espanto, a mesma que tu fecharias com um beijo quente, seguido de um - pareces uma menina às vezes. Fazes-me sentir que não sei nada e que lido mal com o meu lado de mulher demasiado sensual para o meu gosto, com uma pele que te enlouquece e te cola a mim como uma lapa.

- Do que tens medo afinal? Que fique louco de tanto de desejar? JÁ ESTOU! Não tenho como me comportar de forma normal porque não o és, ainda não percebeste?

Não dão por aí workshops do género, "Aceite-se como é" - Não? É que eu preciso de parar de tentar ficar invisível, até porque contigo nem sequer resulta. Quando não me podes olhar, mexes-me, passas-me as mãos suaves e determinadas até que não me consiga controlar mais.

- Caramba, pára de te sentires mal contigo, és fantástica, atreve-te, vais ver que te libertas e depois, ui, já te estou a imaginar solta, mulher e cheia de desejo de mim.

- PAROU. Sossega, CREDO!

Preciso de alguém...

setembro 14, 2016 0 Comments
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Vi assim escrito algures, "A pessoa que te ama será a única a conseguir ver lágrimas nos teus olhos enquanto todos os outros vêem sorrisos". Não será assim que todos quereremos ser amados? A outra metade de nós deverá ter a capacidade de nos ver por dentro, de ser o que mais nenhum outro consegue, de estar connosco mesmo que ausente, de dar sem condições e acabar a receber em dobro. Pedir até que sei como, mas já receber...

O que queremos, falo por mim, é ter do lado e em todas as frentes, quem saiba quem sou, percebendo o que poderá receber, em todas as fases da nossa caminhada conjunta. Eu não espero menos do que entrega e confiança. Entendo que lutar por quem queremos, fazendo o que for preciso, não poderá ser um sacrifício, nem uma batalha perdida. Dar como se espera receber, é uma regra básica e igualmente fácil de entender. Praticar a entrega, para que o outro se nos entregue incondicionalmente. Olhar de frente, sem fugir ao que nos assusta, perguntando para ser respondido. Sonhar em conjunto, antecipando momentos e lugares que poderão partilhar, em sabores que apenas conseguem os que falam a mesma língua. Ter um ser que se me assemelhe, não pode ser uma utopia. Eu vou continuar a acreditar e a esperar que me encontre.

"Preciso de alguém assim" - direi eu, mas a verdade é que precisamos todos, certo?

Sou para ti como esperavas!

setembro 14, 2016 0 Comments
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Sou para ti como tanto esperaste. Sou o homem que te irá cuidar sempre, que lutará se preciso for para que nada de mal te suceda, sem medir perigos e sem sequer se importar com o que irão dizer, porque tudo gira sempre e só em torno de ti. Sou quem sabe como acordas e o que precisas para que o dia te corra bem. A forma como cantas e encantas no duche, o teu jeitinho quando me olhas a pedir um abraço e me apertas tão forte, receando que desapareça da vida que conheces e da única onde queres estar.

Foi comigo que aprendeste a beijar de boca aberta, sem medo de gemer porque até as pernas te tremiam. Permiti-te as descargas eléctricas que te confirmavam que só comigo poderias ser uma mulher completa e descontraída, a mesma que eu amei no exacto segundo em que me olhaste, com aquele ar de menina-mulher, da mulher que eu agora tenho na cama, no coração e na alma. Adoro ver-te dormir, serena e minha. Gosto das lágrimas que deixas rolar nos filmes lamechas, as gargalhadas verdadeiras e a tua obsessão por chocolate.

Sou para ti como esperavas, o homem que te ama como nunca achou possível e que deseja poder continuar a lembrá-lo por todos os anos que ainda anseia partilhar contigo.



E depois de um amor?

setembro 14, 2016 0 Comments
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Depois de um amor como se curam as dores que nos marcam o coração como ferros de gado? Como se recupera a força que se deixou escapar pelas mãos, quando se poderia ter evitado entrar por onde não haveria saída? O que se faz para que um amor não desgaste todos os outros e para que ainda haja forma de recomeçar?

Depois de um amor virá outro se o conseguirmos aceitar e se não nos permitirmos apagar, deixando de sonhar. Se continuarmos a olhar para o outro lado de nós, aquele que importa realmente, talvez se torne mais fácil recomeçar. Já não falo de recomeços amorosos, mas daqueles que nos levam a nós e que nos deixam a fazer o que fazíamos antes, quando éramos dois e quando pensávamos aos pares.

Nunca sabemos quem irá irromper pela nossa porta, aquela que nos guardava, mantendo-nos seguros, por vezes apagados, mas a sabermos onde estávamos e porquê. Nunca entendemos porque baixamos as defesas com uns e não com outros. Nunca parecemos aceitar bem que afinal estávamos enganados e que apenas nos pusemos a mastigar mais do que podíamos engolir.

Há quem escolha não ter o que o faria realmente feliz, mas o amor tem disto mesmo, vem como uma onda gigante e não nos ensina uma forma de a contornar. A tal da felicidade não tem a mesma conotação para todos. O que uns consideram ser fundamental ao seu bem-estar emocional, arrecadando com o amor todas as energias que lhes permitirão continuar, outros escolhem a fuga e nem sempre será um sinal de fraqueza, por vezes é a alternativa que resta para que permaneçam vivos!



Amo até as tuas imperfeições!

setembro 14, 2016 0 Comments
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Amo até as tuas imperfeiçõesGosto de cada pedaço teu, até dos que te fazem reclamar daqueles que pareces ver menos bons, mas que para mim serão o que tu és, da forma que te vi desde sempre!

Nunca me canso de te olhar e de acompanhar todas as curvas, as covinhas quando te ris, as sobrancelhas que franzes quando duvidas e esses lábios que beijo, vezes sem conta para que o seu sabor se cole aos meus e que repuxas para fazer beicinho. És a minha menina crescida e fazes-me também crescer na vontade de te manter protegida, mesmo sabendo da tua força e da tua capacidade de cuidar até de mim. Ainda não encontrei nenhum defeito tão grande que me pudesse forçar a reconhecer que afinal és humana e que tens as mesmas dores de todos os outros. És perfeita ao meu olhar e escusas de ter medo que o diga e possas vir a falhar, porque se correr mal, resolvemos os dois.

Dizem que quem ama vê com o coração, dá pouca importância aos pormenores e foca-se no que importa realmente. Talvez seja isso mesmo, porque eu dou-te a importância que tens na minha vida, que é toda, visto que não funciono se não estiveres desse e deste lado comigo, mesmo quando não podes. Amo-te toda, mulher, da ponta desses dedinhos maravilhosos, até ao cabelo que gosto de afagar e de cheirar quando te encostas a mim. Amo-te com e sem imperfeições e porque não me interessam que existam.

Não era isto o que todos gostaríamos de ouvir? Não seria assim que faria sentido ter alguém na nossa vida, sabendo que nos queriam como somos, com todas as marcas e registos, mesmo que indeléveis? Não valeria a pena olharmos o outro como quem nos completa, até nas imperfeições, ao invés de o analisar pela negativa, procurando o que não existirá, mas que apontamos com medo de falhar? Será assim tão difícil apenas deixarmos acontecer a cada dia, usufruindo do que nos oferecem?