21.9.16

Esperei, mas não me chegou!

setembro 21, 2016 0 Comments
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Esperei pelo que não me chegou! Fiquei com esta frase a martelar-me o cérebro dias-a-fio, tanto que ainda hoje me decido a analisá-la. Quanto egoísmo está incluído em cada sílaba. Quanta desatenção e falta de cuidado. O olhar para dentro, apenas para nós, deixa-nos incapazes de ver o muito que se passa à volta, e alguém terá que nos lembrar.


Esperarmos pelo que não nos chegou, quando tivemos sempre tanto, certamente que só poderá deixar o outro incrédulo e inevitavelmente infeliz. Quando alguém recebe amor, cuidado, colo, toque, um corpo que se vai ajustando a cada tentativa, palavras tranquilas e olhares profundos, o que mais, exactamente, poderá esperar? Pode até querer e esperar TUDO, é a isso que temos direito nas relações, mas e onde fica o dar?

E o que foi que sentiste ter dado para que ganhasses o direito a receber mais? Será que quando viras as armas sempre para o mesmo alvo, tens o cuidado de perceber quem é o teu verdadeiro inimigo? Quem mais senão tu mesmo? Será que quando acusas, na maioria das vezes baseado em coisa nenhuma, pensas nas acusações que te podem ser feitas? Será que consideras que apenas a ti estão reservados os direitos e que não te cabem os deveres?

É curioso ler e reler o muito que se escreve, até porque se descobrem facetas que foram apenas encenadas, que sabiam e cabiam bem na altura, mas que não teriam consistência para subsistir. Ter alguém à altura da nossa capacidade de debitar palavras, é deveras um desafio, mas estar à altura é começar, manter e continuar. Estar à altura é não desistir de as usar, sobretudo quando se jura a pés juntos, que se tem razão?

Ai o raio da vontade. O estúpido do amor encenado. A tonteira do desejo de alguém que nunca se quis verdadeiramente... Esperei, mas também não me chegou. Nunca tive, de nenhuma forma e na verdade fui a que menos reclamou. Não deixa de ser interessante!

Perdeste-me, agora deixa-me ir!

setembro 21, 2016 0 Comments
Between what is said and not meant, and what is meant and not said, most of love is lost. Khalil Gibran:



Perdeste-me, agora deixa-me ir. Aceita, já não estou mais aqui, perdeste-me. O amor que te tinha antes consumiu-me toda e não deixou nada, já não restaram sequer migalhas.


Já houve um tempo em que moveria montanhas para te ter, para que me visses e pudesses aceitar. Já tive horas em que deixei de importar, em que cada movimento era feito para ir na tua direcção, para que me conseguisses dar, só que fosse, um terço do que sempre te dava eu, amando-te como ainda ninguém o fez.

Agora vais ter que ser tu a aceitar e a deixar-me ir, a não esperares que te toque, que te ligue, de voz doce, a passar-te tudo o que tinha dentro e que te pertencia. Tanto que já precisei de ti, tanto que desesperei com as tuas indecisões, porque não foi assim que começaste, não foi vazio que me encheste, não foi calado que me falaste do amor que dizias sentir por mim, talvez para te enganares a ti, talvez por também desejares um sentimento que nunca conheceste.

Já não te pertenço, subi à minha montanha e é onde me manterei, bem distante de ti, olhando-te, pequenino a desaparecer do meu horizonte, a perderes a importância que precisei de te dar, mas que agora tiro, libertando-te, e a mim.

Deixa-me ir, mas não olhes enquanto o faço, porque te irás arrepender. Um dia saberás do que era realmente feita, no dia em que quem estiver ao teu lado seja apenas metade do que já fui!

Não digas, não magoes!

setembro 21, 2016 0 Comments
VERY ROMANTIC:
Feelme/Não digas, não magoes! Etiquetas: Relações!



Não digasnão magoes, não permitas que a pessoa a quem supostamente amas, sofra com as palavras que não conseguiste segurar, por egoísmo, por medo, ou talvez por incapacidade natural!

Tenho feito imensas reflexões sobre o amor e a relação que me encaixará melhor, mas a mais importante e definitiva, passa pela vontade de ter ao meu "lado" o meu melhor amigo, o confidente, o pacificador e acelerador de emoções. Preciso de saber com o que contar em toda e qualquer circunstância, só assim poderá valer a pena, o empenho e o esforço no recomeço.

Será, sempre, mais fácil avaliar até onde poderemos ir, se nos colocarmos no lugar do outro, se não pisarmos o chão de pedras, descalços, nem mesmo quando tivermos pés calejados. Dar para receber, não me canso de dizer, e não estar à espera que o outro adivinhe e sinta o que sentimos nós. Verbalizar impõe-se, até que sejamos duas metades bem completas que já encontraram forma de se ouvirem sem voz e de se verem mesmo sem se olharem.

Não digas o que vai magoar o outro, tanto, que jamais consigas reparar a brecha, porque existem dores que se podem evitar, mas também existem outras que nos partirão sem remédio. Quem gosta cuida, sempre. Quem gosta sabe o que dizer para o provar. Quem gosta percebe que sozinho não terá forma de sentir por dois. Quem gosta, gosta até do menos bom, dos defeitos que quererá transformar. Quem gosta não magoa!

Programa de rádio com Gustavo santos!

setembro 21, 2016 0 Comments





A Sue Amado tem outras facetas criativas que vão para além da escrita. Mais umas quantas paixões e entre elas está a comunicação oral. Todas as quintas-feiras, pelas 18 horas, através do programa "De mulheres para mulheres", leva até aos que a ouvem, convidadas especiais e de alguma forma marcantes pelo percurso e forma de vida. Esta semana terá como convidado o escritor motivacional, orador, apresentador de televisão e modelo, Gustavo Santos. O que ele terá para partilhar, cabe em ambos os mundos, o feminino e o masculino. Um não sobrevive sem o outro.

A conversa terá como fio condutor a mudança nos comportamentos que nos condicionam a almejada felicidade. Estamos, todos, por aqui, à procura do que nos possa melhorar como seres humanos.

Vou ficar à espera de cada um dos que me acompanham sempre. Até lá!

20.9.16

Sair da nuvem!

setembro 20, 2016 0 Comments

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Feelme/Sair da nuvem! Etiquetas: Pensamentos!

Ora então, segundo a Paula, sair da nuvem significa passar a ver claro e sem "barulhos"!

Por vezes as pessoas idealizam-nos, sonham-nos, olham-nos com olhos próprios e quando finalmente chegam até nós. UPS! Não somos nem remotamente parecidos e o choque é enorme. Por vezes queremos muito alguém, por tudo o que ouvimos e soubemos, mas ao vivo e a cores, revelam-se demasiado. O que se faz então? Eu posso apenas dizer o que faria. Teria uma conversa franca e assumiria a minha incapacidade ou desalento. Enganar é feio. Culpar mais feio ainda, e deixar a pessoa pendurada, a acreditar que não tem o que é preciso, muito baixo. O que não serve para nós, o que nos sobra nas mãos, deve ser largado e cedido aos outros. "End of story"!

A idade ensina-nos muito, mas algumas pessoas serão eternamente inseguras, independentemente da idade. Algumas, e parece que até já serão mais do que muitas, não querem largar as "saias" do conforto. Não querem tomar as rédeas das suas vidas, porque sempre tiveram quem o fizesse por elas. TRISTE! Nunca vou perceber, nem aceitar. Ou somos crescidos, ou somos crescidos. Escolham, é que pequenos outra vez, nunca mais. Não sabem, não querem, mas desculpam-se com os outros.

Olha para mim que mando no meu nariz e que decido tudo. Lagarto, lagarto, lagarto...

Agora pergunto. Como nos deixamos "enganar" tanto, por alguém que aparentou ser forte, determinado e capaz de agarrar o mundo com as mãos? Estando na nuvem e sonhando mais do que seria desejável, claro está. As pessoas são o que são e não adianta esperar demasiado delas, quando não tiverem NADA para oferecer.

Bem, mais do que apresentar um problema, eu que sou a mulher que se foca nas soluções, por isso vou-vos dizer o que acho que deva ser feito. Aceitem quem vos chegou. Olhem com atenção e pensem, de forma responsável, se a pessoa que julgam conhecer, pode realmente ser quem desejam do vosso lado, para sempre. Se estão a fazer aquele olhar de "Deus que me livre", então já sabem a resposta. Se acham que saíram da nuvem, então voltem lá para o chão rápidamente e façam-se à vida!