30.9.16

Contos de fadas!

setembro 30, 2016 0 Comments


Contos de fadas, será que ainda existem? Porque nos sentimos de alma preenchida quando percebemos, mesmo que em filmes, que é possível encontrar a outra metade de nós? Amores que nascem do improvável, pessoas que aparentemente nada têm a ver uma com a outra e no final...


Que substância milagrosa é essa que segregamos quando nos apaixonamos e que nos permite por vezes virar e revirar o mundo? Quem é que já amou assim, mais do que a si mesmo, alimentando-se do que via no outro, tirando prazer no dar, no saber fazer feliz, acordando a imaginar de que forma poderia acrescentar coração, palavras e toque? Como será olhar para alguém e perceber que encontrámos quem sonhámos, que não precisamos procurar mais, que tudo ficará no lugar certo e que até as noites deixarão de ser frias e os amanheceres vazios?

Não sei, já não me lembro, mas ainda não desisti de encontrar quem me saiba assim, talvez numa qualquer esquina da vida. Só não entendo porque é que ainda continuo à espera!

Gestão meticulosa da coisa!

setembro 30, 2016 0 Comments
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Encaixar o vosso ex com as actuais, sim, porque não deve ser uma, nem duas, nem três, não é tarefa fácil!

Não há outra forma, tem que se deixar que encontrem o caminho do ouro, que tenham muito do que lhes faltava antes, supostamente, que andem de cama em cama, a experimentar tudo o que agora vão vendo nos filmes de hard core, se assim não for, não sossegam e não voltam a ser gente.

Até aqui tudo bem, nada a declarar, o pior, e a acontecer, são as comparações, os olhares de lado, a avaliação do espécime anterior. É que as mulheres têm esta faceta, querem sempre saber que sabores teriam antes, para os poderem replicar, ou não.

Quanto aos ditos cujos, vá lá, não misturem, preservem, vão, mas voltem com dignidade, porque isto de comer tudo o que os outros já cuspiram, é no mínimo degradante. Será que a vossa fasquia já baixou tanto, ou que entraram na rota vermelha? Por norma, os bons dos machos, têm o hábito de dizer MUITO BEM, das suas esposas -  a minha é assim, e assado, não faz isto, nem lhe permito aquilo - bla bla bla, porque não dominam, nem controlam nada, mas adiante, quando finalmente estão livres e podem escolher, fazem o quê? Escolhem PORCARIA, da grossa, e aí já não se importam, nada mesmo, com a qualidade da mercadoria.

Às tantas a mulher, a ex, ou as ex, foram-lhes retirando os neurónios, um a um, com uma colher, pior do que os abortos dos anos 80. Raios, agora fui mesmo crua, mas não tenho forma de ser suave quando presencio tanta burrice junta. O que se faz por umas quantas voltinhas, que nem sempre serão bem-sucedidas, mas que certamente terão muitos custos associados...

29.9.16

Lembras-te de mim?

setembro 29, 2016 0 Comments
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Lembras-te de mim? Tantos que foram os beijos que te dei, que senti e sobre os quais acabei a escrever!

Sempre que estávamos juntos acabávamos a rir dos outros casais, a sorrir quando os imaginávamos tão apaixonados quanto o éramos nós. Era tão fácil encaixarmo-nos e sabermos do que falávamos, olhando para os mesmos lugares. Casámos várias vezes em sonhos comuns, junto ao mar, molhados, de corpo e alma, esperando pelo luar. Planeámos tudo o que nos permitiria estar nos mesmos lugares, ter uma história em comum, dias quietos nos quais nos bastaria estarmos por perto.

Será que te lembras das escapadelas por breves dias, mas tão intensos que nos abastecíamos das energias que nos alimentariam mais uns quantos? Ali não existia mais ninguém, os silêncios eram pedidos porque significavam corpos juntos e um amor que não parecíamos conseguir sossegar nem saciar. Tive e dei tanto que não te consigo imaginar sem que me incluas tu e sem que passes pelos dias que te restaram sem memória do que fui. Soubémos sempre como nos resguardar do mundo que se torna implacável assim que o amor arrisca instalar-se. Mantivémos os nossos tempos afastados de todos os outros, porque se não nos fortalecesse-mos, acabaríamos a tombar. Mas o mesmo tempo que nos segurou, quebrou-nos sem qualquer compaixão, provando-nos a fragilidade que recusávamos admitir.

Vou voltar a perguntar se ainda te lembras de mim, de nós, porque não vou continuar a passar pela vida sem estar realmente nela e eventualmente vais ter que me responder!

Somos o que fazem de nós!

setembro 29, 2016 0 Comments

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Somos o que fazem de nós! Por norma reagimos às reacções dos outros, e salvo raras excepções, de pessoas desiquilibradas, ninguém ataca se não tiver razão para o fazer!

Também nos enganamos? Certamente que sim, mas cabe ao outro provar-nos errados, com actos, e não apenas com palavras, isto obviamente para quem as usa, porque também existem os espécimes mudos, os que têm concha e que para lá regressam de cada vez que o mundo os assusta.

Somos capazes de amar com uma entrega surpreendente, se formos amados sem reservas.
Somos, todos, meigos, carentes de abraços e de beijos, se do outro lado da nossa vida existir muita entrega, muito toque e olhares que se fixam.
Somos, a maioria de nós, livres o bastante para não tabelarmos a liberdade do outro, mas para isso terão que existir tempos que sigam na direcção dos nossos.

As relações não contemplam repouso absoluto. Não há forma de nos descuidarmos com quem está realmente connosco, parando de a alimentar, ou de a cuidar. As relações amadurecem connosco, e ou conseguem prosseguir, resistindo ao tempo, às falhas emocionais e aos deslizes, ou simplesmente morrem, quando nos revelamos incapazes de crescer e de ver para além do nosso "buraco".

Acção, reacção. Diz-me como amas e eu direi como te poderei amar de volta!

28.9.16

Sequelas!

setembro 28, 2016 0 Comments
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Sequelas, ficam sempre algumas quando nos atrevemos a ser mais felizes! A nossa relação começara na adolescência, cresceramos juntos, física e emocionalmente, aprendendo a saber do que precisava cada um e seguindo o caminho que traçáramos para ambos.

De nós vieram dois filhos. Com eles e por eles olhámos para o lado, fingindo não ver que nos afastávamos e que eu precisava de muito mais, não porque não o desses, mas porque deixaras de ser tu. A mulher que eu conhecera e transformara, colando-a a mim, simplesmente já não me enchia a alma de desejo nem o coração das emoções que tivéramos tantas vezes e que tão bem conhecíamos.

A minha vida profissional era intensa, viajava imenso e em cada lugar antecipava a mulher que entraria para me agitar por dentro e para me dar sal à vida. A mulher que me iria mostrar que estava vivo e que ainda era capaz de provocar em alguém desejo, arrepios no corpo que exploraria e que tocaria como já tocara o teu. Queria voltar a descobrir todos os pedaços, conhecendo cada dobra de um corpo que iria cheirar e saborear até que se implantasse em mim.

Sentia falta da emoção que nos assola de cada vez que vemos quem amamos, e não digo que tivesse deixado de te amar, mas deixara de te ver no meu futuro. Deixara de sentir as mãos dadas. Passáramos a não precisar sequer de falar por nos conhecermos por dentro e por isso atrevi-me a ser feliz e corri atrás dela.

Não se revelou a mulher que precisava, não sei sequer se existe, mas desmembrou um pouco mais a nossa já frágil relação. Conseguimos sobreviver, continuamos juntos, por nós e pelo mundo que adormece cada noite mais tranquilo, enquanto eu vou acordando com suores frios, com um arrepio que me gela por dentro, que me acrescenta um medo real, vivo e fantasmagórico de ter perdido a oportunidade de me libertar do que já não me completa.

Arrisquei a minha felicidade quando a tive, mas regressei à segurança enganadora, à falsa sensação de estabilidade, quando te aceitei de volta. Provávelmente, acabaremos juntos, estaremos no futuro, um do outro sim, mas o preço que pagaremos ambos será tão elevado que nem em três vidas o conseguiremos amortizar. 



Para onde fugiu a minha coragem e o que restou de mim afinal?