13.10.16

Onde é que me posso esconder afinal?

outubro 13, 2016 0 Comments
Resultado de imagem para mulher a olhar o mar



Esconder-me, onde? Não sei como o poderia fazer, nem teria onde, porque não existe lugar suficientemente grande para tapar a minha luz. Um lugar que me impeça de mostrar que esta sou eu, que me movo, falo e sinto desta forma porque acho que mereço, porque sou intensamente intensa e porque se cheguei até aqui, depois de décadas de medos e de recuos, agora há que provar do que falo!


Não me estou a esconder de ti, não fugi do que sinto, apenas me deixei um pouco para trás, dando-te o espaço que precisas para te afirmares. Uma relação passa por entregas e cedências. Uma relação é querer mais ao outro do que a nós mesmos, mas sem nos demovermos do que que construímos, do que nos permitiu sermos olhados e do que acabou a mudar alguns dos passos que até já pareciam suficientemente firmes.

Continuo aqui, a mesma, a que sabes que encontrarás quando parares de mudar de direcção. Estou tão perto de ti e tão dentro, que arrancar-me será levares-me contigo e é por isso te peço que pares de tentar.

Sabes que a minha força nos levantará a vedação e que a forma como desejo a nossa vida em comum, proteger-nos-à do que paira lá fora, do que não controlamos, das noites escuras e dos dias sem sol. Sabes que não desistirei do que me mantém assim, como sou e que esta sensação que não me abandona, de que ainda nos iremos rir de nós e do tempo que perdemos e da nossa incapacidade de ver a verdade, é o que me basta para persistir. Deverias saber porque te escolhi. Porque te quero a ti e porque é que és quem vejo no meu futuro.

Esconder-me, onde? Sou tudo o que passo, por isso não tenho forma de me adulterar, nem quero!

Mesmo que saiba que não, ainda espero pelo sim...

outubro 13, 2016 0 Comments
martabevacquaphotos:  marta bevacqua photography:



Mesmo que saiba que já não te posso voltar a tocar e a sentir continuo com vontade de ti! 

Dia sim, dia também, começo e termino com esta vontade. Já não me dói a tua insegurança e a incapacidade que tiveste de te deixares amar. Sabes que o conseguiria e que te daria mais do muito que pareces procurar, mas também te compreendo, tiveste MEDO. Pois, também teria, se encontrasse alguém parecido comigo. Alguém que soubesse como se encaixar no meu peito e me olhasse com desejo entendendo a minha pequenez, as más experiências, os amores e os desamores. Alguém que não tivesse os tempos desencontrados e que conseguisse viver para para mim e comigo, sem reclamar nem cobrar, é no mínimo assustador. Percebi, tentei incluir-me, deixei-me entrar, mas não consegui permanecer porque não permitiste.


Gostava que fosses olhando para o futuro, aquele que poderá acontecer já amanhã e que percebesses que não há forma de se ter TUDO ao mesmo tempo, que como eu só eu mesma, a que te já amou da única forma que sabia, MUITO, mas que afinal apenas serviu para te desarmar.

Lamento por ti meu querido, porque até que te ensinaria e guiaria nesta nova aventura para ti que é a de ter ao lado quem se importa verdadeiramente. Seria capaz de fazer caber numa só mala toda a tua história, garantindo que não ficaria demasiado cheia para acrescentarmos a nossa juntos.

Mesmo que saiba que não escolhi a versão errada e que não dei mais do que era suposto, porque no amor muito é bom, foi doloroso perceber que nunca consegui atravessar a tua barreira e que te fechaste a sete chaves de qualquer emoção que te derrubasse. Gostar de ti foi o que fiz bem, mas ainda consigo fazer muito melhor. Quem sabe não o vais ver!

12.10.16

Não foste como chegaste!

outubro 12, 2016 0 Comments
.chuva:



Não foste como chegaste, mas quando te recebi cheio de palavras, com a intensidade de quem deseja mudar e sentir, nessa altura eras um homem que valia a pena conhecer, eras diferente do comum, mais pleno e com sangue vivo, mas pelos vistos não eras real...


Eu sei, até eu, que não é possível escondermo-nos ou fingirmo-nos demasiado tempo, não há como, porque as pontas acabam por se soltar e as palavras esgotam-se, inevitavelmente. Se mudaria alguma coisa? Se fugiria de ti agora se o soubesse e se o antevisse? Não, de todo, até porque tive mais do que esperava receber e isso, bem analisado, já foi muito. Na verdade nunca estiveste a 100% mesmo que as palavras tivessem sido muitas, quilos e quilos, pena que sozinhas não contassem, por aí eu estaria a rebentar de amor, de cuidado e de uma entrega que não existe. 

Foste-te embora sorrateiro. Foste-te embora calado e esgotado em ti, porque nem chegaste a aquecer o assento, mas correste para o que conheces e onde és o que brilha, porque te deixam, porque não te questionam mas onde não te amam como eu consegui. Na realidade acho que te amei demais e assustei-te como se faz a um cabrito para a matança.

Não foste como chegaste, mas nem tudo é negativo e a tua entrada na minha vida motivou-me, acresceu-me vontade de ser ainda melhor e de estar onde posso fazer falta. Vieste recordar-me do que sou realmente, alimentaste-me o ego e eu acredito que te devolvi o amor que guardava dentro. Dei-te talvez na proporção errada, fui igual a mim do princípio ao fim, usei todas e quantas palavras bastariam para que soubesses quem sou e espero que te tenha conseguido passar o que importava realmente. Mas foi demasiado! Se não conseguiste aprender sobre quem te chegou e até ficou, amanhã certamente que me olharás de forma diferente, sei que sim!

Sei muito bem o que sinto quando sorris!

outubro 12, 2016 0 Comments
Resultado de imagem para homem grisalho a sorrir a preto e branco



Quando sorris passas a ser o meu mundo e ele reflecte-se no teu sorriso, na forma como me olhas e me certificas, mesmo sem falares, de que sou tudo o que precisas para me fazeres o teu tudo também.


És único. És a minha vida e o meu porto seguro. Tens-me mantido aqui, a cada dia, à espera de que apenas sorrias para que eu saiba as razões pelas quais chegaste para não sair mais. Não precisas de me explicar nada, porque és tu que fazes sempre acontecer. És tu que me fazes respirar sem que me aperceba da entrada e saída do ar. És tu que me transportas para lugares dos quais apenas ouvi falar, mas que conheces de cor.

Quando sorris volto a acreditar e tudo o que me vais dizendo, com as palavras que usas bem e que me assentam, torna-se real. Contigo paro de usar o meu cérebro de mulher com tanta frequência, porque os nossos fios entrelaçados por vezes entram em curto-circuito. É tão fácil fazeres-me bem. É tão simples deixares-me mais doce, mais receptiva e menos de pé atrás.

Ver-te sorrir tem sido a confirmação de que sou a pessoa certa. O teu sorriso chegou de mansinho, mas tão seguro que só me restou sorrir-te de volta. Ver-te sorrir impede-me de desactivar um coração que herdei tão grande. Ver-te sorrir realça os olhos que nunca tiras de mim e que me entram tão dentro quanto farás um dia. Mantém o sorriso que eu manterei tudo o resto de que sou feita!

Lembras-te de nós?

outubro 12, 2016 0 Comments
A number of my love fantasies however I have tied myself up in troubles over because they are just so sporadic while using the person who I do want to to be. #lovestories

Lembras-te de nós? De que forma nos amámos e como os nossos corpos se encaixavam?
Não teríamos porque o esquecer, está tão vivo e presente, não foi ontem, mas o sabor ficou forte e intenso, entranhando-se em cada um de uma forma que nem as palavras o explicariam. O teu corpo parecia fazer parte do meu, sabíamos como nos mover, a que ritmo e o que fazer para conseguirmos o que nos pertencia. Sabíamos como nos sentir, tocando-nos e amando-nos num amor quieto, sem palavras, sem sons, apenas em respirares compassados e conscientes. Sabíamos o que esperar do outro e queríamos sempre mais.

Nada era premeditado, ou difícil, o teu toque conseguia arrepiar-me até quando apenas o imaginava. Era tua e gostava da sensação de te pertencer e que me chamasses "minha mulher". Precisava de pertencer a alguém e tu foste o escolhido, durante o tempo que durou. Não ficaste, não quiseste, não te movi o bastante para me manteres, não era eu...

Preciso de voltar a ter quem também me possa pertencer, porque já estou no limite da minha resistência física e emocional. Não tarda rebento como os sapos e depois não vai ser bonito. Preciso de parar de precisar e simplesmente ter, sabendo que conto com quem existe, está e persiste no amor que saberemos partilhar. Preciso de não ter que esperar. Preciso de ti, por isso faz o favor de chegar, estou aqui e prometo que saberás como me encontrar.

Ainda te lembras de nós? Quero continuar a lembrar-te, mas apenas durante um tempo e até que a tua memória deixe de me fazer falta!

Debaixo da pele!

outubro 12, 2016 0 Comments


Por vezes encontramos pessoas que se nos entram tão dentro, que permanecem para não mais sair e que ficam debaixo da pele!

Não importa quanto tempo estejamos separados, cada um do seu lado da vida, porque assim que nos revemos o botão de rebobinar é accionado e recomeçamos o que quer que tenhamos parado, ou posto em stand by. Gosto de pessoas assim, que nunca dizem tudo, que sempre têm o que nos falta, que conseguem ser o que precisamos, que nos abraçam forte porque nos sentem, porque nos conhecem e porque gostam de nós.

Tenho uns quantos já, não precisamos de muito para sabermos de cada um. Nem sempre falamos, mas falamo-nos sempre, nunca desistindo do que cada um é, porque nos aceitamos. Não julguem que é fácil, leva décadas a encaixar cada peça, mas depois faz sentido, cola-se e nunca mais nos deixa.

Estou a falar de amigos, dos verdadeiros, alguns não são definidos, não tanto assim, no papel que desempenham na nossa vida, mas sem eles estaríamos e seríamos menos.

Tenho-te debaixo da pele, a ti que me lês e sorris, porque sabes que também me tens!

Quando já não me importar!

outubro 12, 2016 0 Comments
Don’t let anyone dull your sparkle! :) xxxspread positive vibes:


Se passar mais do que 2 horas sem pensar em ti. Se não apareceres nos meus sonhos. Se deixar de te chamar à atenção pelo que me falhas dar. Se procurar programas que não te incluam, então é porque deixei de me importar e quando acontecer, já nada poderá colar as peças outra vez. Isto é o que chamo de sobrevivência emocional!


Quando entrei na tua vida foi para ocupar o espaço que tinhas vazio. Foi para me acrescentar, dando-te até o que não te atreveste a pedir e é apenas assim que concebo uma relação. Quando entrei na tua vida foi para termos muito de nós para cada um. Uma relação deverá incluir-nos em todos os momentos, crescendo connosco, sobrando em prazer e em partilha. Numa relação ampliamos o desejo de nunca sairmos um do outro, criando um lugar e um espaço que será apenas e sempre nosso. Uma relação será incluirmos os que já faziam parte da nossa vida, os meus e os teus, aprendendo a misturá-los e usufruindo do que nos oferecem.

Se não te tive antes, se não comecei lá atrás quando ainda éramos basicamente feitos de sonhos, antecipando a vida que poderíamos construir, já nada poderei fazer para o mudar. Mas podia e quis construir o que tínhamos no agora, levando-nos para o lugar que mesmo sendo bem lá à frente, conseguiríamos antecipar. Não existiam fotografias comuns, com amigos comuns, com risos visíveis, sobre lugares e acontecimentos que tivéssemos partilhado ambos, mas teríamos que tirar novas, compilando álbuns nos quais estivéssemos de mãos dadas, de corações cheios de todos os momentos que seriam nossos e que fariam sentido quando fossem vistos e vasculhados, uma e outra vez, tantas quantas precisássemos para sermos lembrados de que o que ficasse para trás já seria nosso.

Se deixares de me ouvir reclamar, pedir, implorar, chorar, desculpar-me, enciumar-me, vestir-me para ti e despir-me para te ter, então é porque deixei de me importar. Nessa altura terás apenas o meu silêncio ensurdecedor, o vazio e o desamor. Talvez até te passes a ter a ti, mas já não será comigo, a mulher que reclamava de tudo, até do que te impedia de seres feliz!