31.10.16

Onde encontramos o amor?

outubro 31, 2016 0 Comments
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Onde encontramos o amor? Por vezes aqui mesmo onde estamos. Não adianta procurar, nem querer muito, porque o que nos estiver reservado virá mais cedo ou mais tarde. Agora já o sei e entendo.


A razão pela qual muitas das vezes as relações falham, tem a ver com a procura incessante de uma metade de nós. Será talvez por mito, ou por crença que acreditamos na sua existência, mas haverá realmente alguém que se nos assemelhe, que nos complete e nos traga a TÃO desejada felicidade? Esperamos todos que sim, porque de contrário continuaremos este percurso, por vezes bem sinuoso e longo, a sentirmo-nos desemparceirados, mutilados e sem um lugar que seja o nosso.

Cada vez que faço este exercício de pensamento e reflexão, convenço-me, ainda mais, de que a felicidade, os risos e as alegrias que poderemos ter e conseguir, deverão vir de nós primeiro e quem sabe depois, com alguns ajustes, não acabamos a introduzir alguém que consiga ficar.

Não existe manual nem fórmula ou sequer formato, o que aprendermos sairá do nosso pelo, deixará marcas mais ou menos intensas, mas seja de que forma for, no final alguma coisa de bom restará. Acredito que sim. Espero que aprenda tudo ainda nesta vida, já agora, depois de tanto "trabalho" não me parece que seja pedir muito!

30.10.16

Quando te dás!

outubro 30, 2016 0 Comments
"E a sombra disse: 'inclui-me, ou eu te devorarei'. "  (frase de Lígia Prado, astróloga):




Quando te dás demasiado, quando passas, metade do teu tempo a cuidar dos outros, acabas a perceber e nem sempre nos momentos mais tranquilos, que importas o que te deixarem importar e que mesmo que tentes e voltes a tentar, virá quem te diga, "eu avisei-te que era demasiado"...


Nada de mim é dado em vão. Nada do que mostro sentir pelos outros é pequeno, simulado e sem entrega. Tudo o que preciso é que entendam que não vem sem custos, porque também preciso de reconhecimento e de contacto visual, sei que é meu, que o escolhi, mas não estou sozinha aqui, ou pelo menos achava que não. Sei que digo que não importa o que carrego, que o meu desejo é que o final seja definido e que tenha a clareza que coloco em tudo o que começo. Que valha a pena.e não apenas para mim. Sei que não cobrava, mas vou começar a fazê-lo, vou cuidar de mim, em primeiro lugar, vou liderar os meus passos como já fazia antes, mas puxando menos a "corda" emocional que me tem deixado demasiado presa. Vou soltar-me de mim, soltando quem parece precisar que vigie menos e que esteja menos.

Não controlo nada, não consigo mesmo que faça aparentemente tudo bem. Não tenho forma de levar a que os outros bebam da mesma fonte, que sigam passos mais seguros e a que parem de cair para serem constantemente levantados por mim. Percebi-o da única forma que funciona para mim, vivendo-o, sentindo-o na pele, deixando-me perder por breves, longos momentos. Percebi-o e chegou no momento certo para mudar a sintonia.

Estou pronta para me desligar, já sei que consigo empreender sozinha,
 e que nada nem ninguém terá forma de me deter, de acabar a mudar o que acertei com tanto empenho e conhecimento. Já não me vou voltar a mover no escuro, com medos que me gelavam antes. Já percebi que passei as ferramentas e que agora me cabe dar um passo atrás e deixar que sigam sem mim. Já percebi que me libertaram do que me parecia sufocar, que só conto até que me deixem contar e que só faço falta se faltar realmente.

Quem, eu?

outubro 30, 2016 0 Comments


Será que sou assim como me dizem ver? Assusta um pouco esta imagem que tendem a criar, baseados não sei muito bem em quê, mas que pode ser perigosa, sobretudo se não estiver à altura.
Sou muito apologista do, "What you see is what you get", mas há muito mais para além do que se vê, para o bem e para o mal.

Como é que me vejo? Como alguém que a cada dia se torna mais exigente e obstinada. Quero TUDO, não aceito migalhas de ninguém e muito menos da vida. Sou a que decide e por consequência vou manter-me nesta linha, com a minha fasquia nos píncaros até que o cansaço me "leve". Por vezes tendo a surpreender-me com a avaliação que me devotam, será porque os olhos vêem o que o coração deseja?

Haverá sempre uma solução mais rápida e eficaz, na dúvida perguntem que respondo!

Acreditar em ti!

outubro 30, 2016 0 Comments

Nunca disseste que me amavas, nem sequer o teu olhar, mas fui continuando, encolhida sobre a minha fé ou desejo de que um dia te ouvisse dizer que sou a tal. És carinhoso e surpreendes-me. Passamos noites maravilhosas no teu apartamento, no mesmo onde não existe nenhum rasto de outra pessoa. É totalmente de solteiro, de macho que não precisa de outra mulher, afinal de contas és bem sucedido, tens posição, berço, dinheiro, cozinhas bem, és organizado, cuidam do teu ninho, a mesma empregada há mais de 5 anos, uma adorável senhora com quase 60 anos que não te vai bisbilhotar as gavetas e a quem nunca conheci.

Tens um mundo só teu e no qual não permites invasão. A tua determinação terá certamente uma razão de ser, só espero que seja incluir-me em breve, não sei,mas tenho medo de perguntar, porque já sinto crescer o desejo de ter outra rotina, de te ser mais próximo. Dizes que sou especial, inteligente, independente, que sei exactamente o que quero e como quero e que isso te trás tranquilidade, paz. Mas será que gostas de mim como gosto de ti? Será que me queres para companhia, hoje e sempre? Acredito em ti quando me mostras, até com as flores que não celebram nada apenas os nossos momentos, mas nunca te ouvi dizer que me amavas, nem com os olhos...

Há dias em que me sinto down, sad e que preciso desesperadamente de te ouvir dizer mais, muito mais. Há dias em que preciso de acreditar em ti e no que poderás vir a representar na minha vida...

Que raio fizemos nós?

outubro 30, 2016 0 Comments





- Porque será que tenho a sensação de que não voltarei a ser inteiro se não te tiver e se não estiver bem dentro de ti?

Quando falas assim fico desarmada, com muito pouco para dizer, ou com tanto que até tremo. Sinto um medo real de te dizer o que também sinto e despoletar todas as emoções que pareces usar, para que eu possa reagir e deixar-te vir, instalar e provar-me que estou errada.

As relações entre duas pessoas, por norma não chegam da forma que visualizámos, ou vêm tranquilas.a crescer com o tempo, ou vêm de rompante, a abalroar tudo à sua passagem. As relações por vezes levam-nos numa montanha russa de emoções que se terão que viver para que se chegue ao final da viagem. Tu e eu chegámos, na última versão, a sermos tanto que nos parecemos sufocar, consumindo-nos o ar, a pele e o corpo.

Não sei qual seria a probabilidade de nos reatarmos, se já nos tínhamos visto antes num registo diferente. Mas eis que vem um dia e tudo muda, até o pensarmos em nós, um no outro, passa a ser o que fazemos melhor .

Sei que vais acabar a ter-me e que já não haverá forma de nos pararmos. Sei que já começámos o que só irá continuar se a chama se mantiver e se o toque for o que esperamos ambos. Sei que tenho que parar de te parar, e que apenas deixando-me ir poderei ter certezas.

Não sei que raio fizemos nós, mas parece ter resultado!

Ao entardecer!

outubro 30, 2016 0 Comments
© Max Twain by Max Twain, via 500px2 by Elena Kucher, via 500px.  The items here on Pinterest are the things that inspire me. They all have vision and are amazing photographs. I did not take any of these photos. All rights reside with the original photographers.:




Ao entardecer todas as cores se amplificam, até os nossos olhares mudam e passam a ver quem está ao nosso lado de forma mais real e foi com o pôr-do-sol a iluminar a tua face que te olhei e vi verdadeiramente. Foi ao entardecer que senti um desejo incontrolável de te falar do que sinto por ti, de como me tens mudado os dias e de como o que me magoava quase se esfumou, apagado pela tua presença, pela força que me passas mesmo quando não te tenho por perto. Nos entardeceres das vidas que esbarram na minha, sinto que tudo o que as manhãs descobrem, os entardeceres permitem iludir.


Se nos pudéssemos fotografar por dentro, certamente que iríamos encontrar imagens de lugares com luzes próprias, daquelas que apenas quem sabe o que procura e que se afasta da mediocridade consegue ver. Se a tua "máquina fotográfica" me conseguisse eternizar pelo que sinto, o que irias ver seria tal como o final de tarde onde te tive. Pudera eu esticar o tempo que nos impediria de entrar na noite e de escurecer o céu que agora se ilumina tão intenso, e muito mais de nós seria dividido e entendido.

Ao entardecer, depois de tudo o que já construí, o meu tempo cresce, amplia-se e passo a ver-te de forma mais tranquila e sem as barreiras naturais do dia. Quem sabe não nos acertamos e transformamos os dias, inteiros, de forma a que nos possamos ver, sempre e para sempre....

29.10.16

No topo do mundo!

outubro 29, 2016 0 Comments

Quando estamos assim, no topo do mundo, de bem connosco, a achar que o que desejamos chegará, não importa o tempo que demore, vê-se, vêem-nos, ganhamos uma aura e um brilho que nos projecta!

Os níveis de serotonina aumentam com o sol, com os risos, com o bem-estar que nos passamos e até com o chocolate, na falta de um amor, tornando o ciclo completo.


Bem = Melhor


Quanto mais recebemos, mais oferecemos e tudo e todos à nossa volta beneficiam. Boas energias, é disso que falo!

Já não me lembro, nem quero lembrar, de quando foi a última vez que me senti sem auto-estima, a achar que não tinha o que precisava para chegar onde desejo. Sei do que sou feita, que reservas possuo, por isso confio em mim e nunca, até hoje, permiti que me levassem o meu bem mais precioso, o que me mantém à tona da água, mesmo quando mergulho por alguns segundos.

Tenho-me deparado com casos graves, alguns sem fim à vista, de mulheres que se perderam, para doenças mentais, algumas bem camufladas, mas que ao olhar atento mostram o ponto da sua fragilidade, e se uma mulher quebra, recuperá-la será sempre uma tarefa gigantesca Segundo dizem os especialistas, muitas vezes inglória.

É surpreendente perceber que bastarão algumas reacções erradas e mal calculadas, para que se cai num fosso fundo, escuro e de paredes lisas. A fronteira entre a sanidade e a insanidade temporária é tão ténue, que talvez sirva para que entendamos a nossa mortalidade. Não somos de ferro, não aguentamos tudo, nem mesmo as mais fortes, por isso há que fugir do que nos faz mal, a passos largos, porque ninguém nem nada merece que deixemos de nos reconhecer.

No topo do mundo é onde me quero manter, mesmo que seja apenas eu e por mim, No topo do mundo para que veja de forma mais clara e possa continuar, até e quando me doer...