14.11.16

Correntes e grilhetas!

novembro 14, 2016 0 Comments




Porque raio poderá alguém querer que se lhe prendam ao chão com correntes e grilhetas, a qualquer dos "lugares" de onde muito dificilmente conseguirá sair e voltar a ser livre?

Quero ser a que está aqui para perceber de que forma faço as coisas, sabendo-me, procurando o que preciso de encontrar e não me misturando num outro para que me suma. Até que sou fácil, mas também me torno tão difícil que os mares mais suaves ficarão agitados, de ondulações bem altas, se tentarem que mostre o que não tenho. Que fale do que não sei. Que suba para de onde não poderei descer, olhando de cima para baixo. Todos parecem querer que seja o que não sou, que finja, ou pelo menos que aprenda a fazê-lo, mas recuso-me a dias sem cor, a citrinos sem sal, a abdicar dos sabores agridoce, alguns que até me poderão arrepiar, mas que me compõem, que unem cada ponto para construir a minha imagem, a real e a que poucos terão o privilégio de conhecer.

Pareço estar a querer-me colocar lá em cima. A ser bem mais do que muitos. Se é essa a impressão que estou a dar. Se é essa a mensagem que estou a passar em rodapé, lamento, mas é a real, porque a verdade é que sou melhor que muita gente. Sei-o. Já o senti e amiúdes vezes constato que ainda existem muitas almas que nem ao diabo servem.

Não vivo com correntes ou grilhetas. Sou a minha primeira escolha e sei o que preciso para não depender de ninguém. Ao contrário do que alguns dizem, amar não significa estarmos amarrados. Amar, é termos a capacidade de manter outro ser para além do que já somos. Amar é acrescentarmo-nos. Amar é sabermos que teremos mais. Aprenderemos mais e seremos capazes de evoluir mais, porque a energia que nos injectam tem uma voltagem inacreditável.

Não estou presa a nada nem a ninguém e é por isso que preciso que te libertes das TUAS correntes e grilhetas e venhas até a mim. Continuo livre e à tua espera!

Estás LONGE!

novembro 14, 2016 0 Comments



Estás LONGE, demasiado, de mim fisicamente e bem mais do que o habitual!

Por norma tendemos a não valorizar quem está ao alcance de uma mão. Vemos sem ver realmente e acabamos a tomar tudo por garantido, julgando que será sempre assim. Acreditamos que não teremos porque sentir a falta, mas depois a vida segue o seu curso, leva as pessoas nos seus caminhos normais e por vezes eles não são convergentes. É aí que percebemos umas quantas coisas!

Vai ser um afastamento penoso e comecei a sentir a tua falta, antes mesmo de teres partido, mas vou ter que me segurar para te ajudar a ultrapassar a distância que nos arranca um do outro e que a ti também dói. Comecei a repensar a nossa decisão e dei por mim a querer que fiques comigo e que te instales. Vou assegurar-me de que to direi mal regresses, porque não quero precisar de ti desta forma, não te quero sentir a falta, assim, com uma dor que me trespassa. Já percebi o quanto és importante e que afinal já não preciso de mais respostas. És tu que me ligas por dentro e que me deixas, por fora, a parecer que seguro o mundo nas mãos. És tu que me pões este sorriso nos lábios e que se torna visível para todos.

Vou ficar à tua espera, sentindo que desta vez a distância nos incomodou bem mais do que o habitual.
Vou continuar a sentir a tua falta e a desejar que os dias corram tão rápido quanto cresce a minha vontade de te voltar a tocar. Vou dizer-te que já não quero mais disto e que não te sentir me deixa tão pequena que quase me apago.

Caramba, estás mesmo longe e queria tanto ter-te aqui!

Os meus e os teus beijos!

novembro 14, 2016 2 Comments
lilibaba:


Já todos sabemos que um beijo pode mudar tudo, mas terá que ser BOM terá que nos arrepiar o corpo e deixar-nos com vontade de não parar, de sugar a alma do outro, de conseguir que até as entranhas se revolvam!


Se te pudesse beijar não ficaria nada por dizer, nem por sentir. Se te pudesse beijar hoje, juro que não irias querer que parasse. Se te pudesse beijar, a minha boca teria como te oferecer o que sinto por ti, com o calor que os apaixonados carregam, com o mel que se espalharia e acabaria a cair pelos cantos, para que fosse bem molhado e nos lambuzássemos, eu e tu. Se te pudesse beijar, o meu corpo saberia como se juntar e eu faria com que estivesse tão dentro, quanto estaria a minha língua na tua boca.

Estou a morder o lábio só de o imaginar, e imagino-te a ti, na minha boca. Com ela sinto a forma como me amas e como te dás em formato de mais um beijoUm beijo teu vem sempre intenso e cheio de desejo e é por isso que acabo a pedir-te que não pares e que me vás roubando todos quantos precisarmos para sabermos o que sentimos, porque o beijo é o termómetro de uma relação. O beijo é o que atesta o que queremos, de que forma e por quanto tempo.

Hoje não sairia da tua boca. Hoje deixava-te sem ar, a precisar que te salvassem do amor que te tenho, e que está aqui para te matar, de desejo, de entrega, de mim. Hoje serias meu até que me esgotasse em ti e acabássemos dormentes. Hoje enchia-te do que precisas para que nunca venhas a duvidar que te quero desta forma, da que consigo pôr em palavras e da que apenas os meus beijos conseguem explicar. Hoje vou ficar à tua espera, porque quero manter-me a querer-te desta forma, e porque não conheço outra. Deixa que te beije para que o saibas também tu!

13.11.16

Para ti que estás só...

novembro 13, 2016 0 Comments
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Para ti que estás só, não te deixes entristecer apenas pelo hoje, até porque muito provavelmente estás apenas a receber o que tanto te esforçaste por ter!

Se estás só por estares sozinho, para onde foram todos os que tinhas? Se estás só, rodeado de muitos, que decisões erradas andaste a tomar? Se estás só porque a pessoa certa não se encontra por perto, porque que a deixaste ir?

Somos a soma de todas as nossas decisões, e mais cedo ou mais tarde, as dores virão. Os arrependimentos suceder-se-ão e o futuro ficará tão distante que nem as luzes que abundam nesta época serão capazes de nos iluminar. Podemos, em todos os momentos, escolher o melhor, sendo o nosso melhor amigo, cuidando de nos cuidar e nunca nos permitindo distrair, com o "barulho" dos outros, e com o muito que sempre opinam sobre a nossa vida. Podemos e devemos recomeçar do lugar onde tudo tinha acontecido, melhorando o que não soubemos conduzir. Podemos usar o arrependimento em nosso favor e chamar quem mandámos embora. Podemos tudo, se assim o quisermos.

Para ti que estás só, talvez ainda vás a tempo de repensar decisões erradas. Talvez ainda consigas, de alguma forma, reverter o braço cruel do tempo, aquele que se torna demasiado pesado quando te forçam a parar e a pensar. Quando o bulício sossega. Quando a noite cai. Quando as ruas ficam desertas, apenas te terás a ti mesmo se mais ninguém tiver sobrado. Acredita que é aí que se torna difícil suportares-te.

Se estás só esta noite, certamente que já o estavas nas outras. Tinhas escolhido não ver, impedindo-te de sentir, adiando o que um dia não serás capaz de manter longe e sofrendo com o sofrimento que te causas. Se estás só esta noite, muda o rumo que tomaste e decide tomar a decisão que adiaste até acabares nesse lugar, apenas tuSe estás só esta noite, estende a mão e recebe a que se estender de volta, mas fá-lo hoje, fá-lo agora e acredita que se quiseres mudar, conseguirás mesmo fazê-lo.

Quando ela chega, chega!

novembro 13, 2016 0 Comments
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Quando ela chega, chega, a tal da tranquilidade emocional e depois de se instalar, não há nada que a faça mover-se de forma negativa!

Quando percebemos quem é o outro, o que o faz caminhar, ou ficar quieto, do que precisa para ser nosso e vir quando realmente fizer falta, nada nem ninguém conseguirá que esse equilíbrio se desfaça. Ainda me recordo dos meus pequenos, grandes, fantasmas. TUDO era motivo para estar e ser insegura. Se falavas tinhas outra intenção. Se te rias era de mim e não comigo. Se fazias silêncios estavas a falar com alguém. Se não dizias que me amavas, 1003 vezes por dia, era porque não me amavas mesmo. Irra, que cansaço e que trabalheira!

tranquilidade no agora não foi provocada por ti, mas sim pela minha percepção do que me pode magoar mesmo e que o meu pior inimigo serei sempre eu. Foi quando decidi que não controlando nada, não adiantará que me faça sofrer com pensamentos que não passarão de inseguranças e de medos que me passei, por achar que não estaria à altura de apenas te manter comigo.

Não controlo nada que seja externo a mim, ponto final. Por isso estou tranquila. Porque te amo como sei que devo. Porque te dou o que acredito poder, e porque estou, sempre, do lado certo da tua vida, naquele em que saberás que nunca permitirei que te façam mal, porque de cada vez que te doesse, a minha dor seria ampliada.

Quando a tranquilidade se instalou, tudo o que estava emperrado começou a mover-se, cada olhar sem direcção foi recalculado e todas as minhas emoções e pensamentos passaram a ser de uma paz que não se quebrará. Se eu mando em alguma coisa? CLARO que sim. No que sou e no que sinto. Isso é o que basta para querer que sejas como preciso e para que tenhas tudo o que ainda te quero passar.

Se fosse fácil...

novembro 13, 2016 0 Comments
Veruschka in 'Sea Dream', photographed by Franco Rubartelli for Vogue, July 1966.:


Estava a ouvir a canção do Lionel Richie "Easy" e a pensar em como tantas pessoas se conseguem rever nas mesmas situações, nos lugares e nas vidas por vezes demasiado iguais!

Eu não sou um ser fácil, mas consigo descomplicar se perceber que valerá a pena, nunca fingindo o que não sinto e mostrando-me como sou, porque no final apenas contará isso mesmo. Eu não sou fácil, porque o que tenho por dentro, a minha autenticidade, os nomes que consigo dar às coisas, os movimentos e a vontade de ser e de ter mais, parece perturbar os que chegam de novo. Eu não sou fácil e é por isso que conto sempre comigo em primeiro lugar, não baixando a guarda, nem me expondo demasiado, porque no final, terei que continuar a ser eu. Eu não sou fácil e já o ouvi de alguns, mas talvez tenham sido apenas os que não sabem o que fazer com quem tem mais conteúdo e determinação. Eu posso não ser fácil, mas faço sempre tudo valer a pena quando amo.

Se o que vivo e sinto agora fosse fácil, já não precisaria de me perguntar como vou sorrir outra vez. Como irei acordar a saber que o dia já não terá mais de TUDO o que representavas quando estavas nele. Se fosse fácil, não estaria a doer tanto!

Como será que te tratei?

novembro 13, 2016 0 Comments
Whether you have freckles                                                                                                                                                                                 More:



Como será que te tratei quando te tinha?


Preciso de acreditar que te tive mesmo, que tudo o que nos dissemos e porque até a forma como nos zangámos foi real. Preciso de mais do que memórias, preciso de saber muitas coisas que não arrisquei perguntar.

Vou começar pela primeira, pela segunda e por todas as que me assolam agora:

. Como foi que te tratei?
. Será que me dei, mesmo e permiti que me sentisses?
. Estive contigo quando eras mais frágil, segurei a tua mão e soube tranquilizar-te?
. Disse-te que te amava as vezes que precisavas de ouvir?
. Consegui destacar-me, das outras, ser diferente e ser a que precisavas?

Não teria como parar, muitas mais perguntas me surgiriam, tantas quantas faço a mim mesma, dia após dia. É importante para mim que entenda a extensão do amor que disse sempre ter por ti. Também me questiono, mas sobre mim, e nunca em relação a ti, porque quando sentir bem dentro de mim, e fizer sentido, então saberei que estou certa.

Não duvido que me tenhas amado, nem que te tenha perdido. Só preciso de parar de duvidar da minha entrega e saber se fui eu que não soube. Se fui eu que não tive o que te fazia falta e se fui eu que não dei o que esperavas. O luto tem diversos momentos. Aqueles em que aceitamos a perda. O outro no qual nos aceitamos como não sendo a pessoa certa na vida de alguém. E ainda os momentos de lembranças dolorosas. Mas depois de tudo, para os que ainda conseguem manter-se a amar, chega a vontade de perceber se nos demos. Se fizemos o que nos propuséramos e se não nos impedimos de sentir e de passar o que nos ia dentro.

Como será que te tratei quando amar-te parecia tão fácil, o mais certo e o que escolheramos ambos? Posso até nunca vir a saber, mas gosto de "te" ir perguntando. Quem sabe um dia não o consigo perceber, sem qualquer dúvida, da mesma forma como ainda te sinto a falta...