22.11.16

Quem é que quero enganar?

novembro 22, 2016 0 Comments


- Ainda pensas nele?

Quem é que quero enganar? Claro que sim, sempre e a cada minuto, desde que o li, ouvi e tive.

Há coisas que saem do nosso controle, que estarão escritas nas estrelas, certamente que deverá ser algo superior a nós e que terá que acontecer. Serão testes ou simplesmente percursos que escolhemos e que nos levam inevitavelmente ao sofrimento? Seja o que for, aceito que só e apenas ele poderá desfazer o "feitiço", libertando-me ou dando-me tudo o que tenho sonhado, a dormir e acordada!

Tivemos sempre tudo para dar certo, mas hoje, mais confiante do que quero realmente, sei que nos encaixaríamos nos mesmos percursos e de forma natural.

Espero poder ter a oportunidade de lho provar, olhando-o nos olhos e ouvindo-o chamar-me de minha pequenina. Espero que ainda me tome nos seus braços e permita que o sinta e que o oiça respirar. Quero conseguir viver o que tenho pensando, diariamente, o dia em que estaremos de frente, de sorrisos incrédulos, enormes, mesmo que inseguros. Espero que desista de me fugir, que se encha de coragem e procure entender porque razão ainda não terminou. O tempo poderia voltar atrás, se ao menos nos déssemos tempo. Os relógios acabariam por parar e apenas nós passaríamos a pertencer ao agora, recomeçando.

Mas afinal quem é que eu quero enganar? Só se for a mim mesma?

Recebeste uma mensagem!

novembro 22, 2016 0 Comments



Recebeste uma mensagem! O poder das palavras é inquestionável. Podemos andar no nosso mundinho, atarefados com a vida que escolhemos e optando por não pensar, não ver e não ter, mas  sabemos que bastaria uma simples mensagem no telemóvel e pronto, tudo passaria a ser questionado e a nossa zona de conforto precisaria de ser alargada, outra vez.
Queria poder simplesmente querer. Queria estar onde me sinto feliz e ser eu, a mulher que vibra com palavras doces, sinceras, vivas. Queria sair do que conheço mas que não me completa. Queria deixar de lado a imagem da mulher “perfeita”, que nunca se excede, que pensa sempre e muito, antes de agir. Queria amalucar, endoidar e deixar-me ir. Quem me dera pensar diariamente que só terei esta vida e que na próxima, a haver, não me recordarei de nada e nada poderei mudar!
Tudo o que tenho e a forma como me tenho a mim, hoje e agora, devo-me a mim, mas também ao que passei a sentir por ti. Vais passar a ser o ponto de partida para tudo o que for construindo, mesmo que já não te tenha nem saiba como te recuperar.
E ainda dizem que o amor não move montanhas!

Amar dói!

novembro 22, 2016 0 Comments



Amar dói. Não deveria, mas na realidade o amor faz doer. Magoa mais vezes do que dá prazer, e tudo porque continuamos a olhar primeiro para  o nosso umbigo e a não permitir que o outro sinta e tenha apenas o melhor de nós. Somos dúbios, damos com uma mão e tiramos com a outra. Isso cansa e esgota!


Gostava de encontrar um homem que não cobrasse e que estivesse sempre lá para mim. Gostava de um amor que me considerasse a melhor, a mais importante, a que lhe dá o que necessita e a que não deve ser descurada.

Ainda sonho encontrar alguém com quem os meus dias corram tranquilos e alguém a quem não precise de me justificar, sempre, de cada vez que sonho, penso ou desejo. Ainda sonho com alguém que esteja sempre aqui, onde eu precisar, porque eu sei que consigo ser assim e se eu existo...

As relações são sempre complicadas e necessitam de constantes ajustes, no entanto continuo a achar que é tão fácil dar, fazer feliz e estar presente. Se amar dói, odiar dói bem mais e é totalmente contraproducente.

Se amar não doesse tanto, eu estaria pronta, agora mesmo para amar quem me amasse e certamente que também estariam vocês, sem tantos medos e capazes de sentir o que vale realmente a pena!

Um sorriso em forma de sol!

novembro 22, 2016 0 Comments


Um sorriso em forma de sol, é o que vos posso desejar! Vamos deixar de lado as tristezas. Os amargos de boca, as infidelidades emocionais e as incapacidades naturais no dar e no receber. Para sermos felizes, apenas temos que ir usufruindo do dia, do que somos, dos amigos, dos projectos e claro está, do amor.


Quando temos um sorriso em forma de sol, sentimo-nos abertos ao mundo, de bem connosco, resolvidos, esperando que à nossa voltas fiquem todos também. A alegria contagia e estimula. O calor que nos chega de desejos possíveis, amplia a vontade de os perseguir, nunca desistindo à primeira dificuldade.

Hoje quero para vocês sensações de recomeço, os mesmos que me invadiram mal acordei. Sei o que preciso e por onde devo ir, só me falta entender o tempo, porque na verdade circulamos a velocidades distintas, mas sei que chego lá, eu e todos os sorrisos de que sou feita, mesmo e até quando o faço apenas por dentro.

21.11.16

Sozinha!

novembro 21, 2016 0 Comments



Sozinha é como estou, mas insisto que vivo bem sem ti sempre ao meu lado, que consigo resistir aos milhares de quilómetros que nos separam de cada vez que decides crescer um pouco mais e desbravar mundos, mas apenas para não parecer frágil e ansiosa. Na verdade queria gritar-te que não fosses, que não me deixasses, que te posso dar tudo o que precisas e procuras...

Se fosse corajosa cobria-te de beijos, de pele, de tudo o que te tirasse a inquietude e a insegurança. Se não receasse um NÃO, falava de mim, do que sou e quero. Dizia-te que os dias passam demasiado depressa para fugirmos do que queremos e procuramos.

És tu a outra parte que quis e por quem esperei mesmo quando não sabia quem eras. Sozinha não tem sabor. Sozinha não há temperatura que me aqueça. Sozinha não existem olhares, nem sequer sons.

Estou sozinha, mas continuo a procurar-te no outro lado da mesma cama, aquele que não quero ocupar e que mantenho frio, nú e sem o cheiro que conheço tão bem. Estou sozinha, mas não quero. Estou sozinha e não tenho forma mudar o que sou e tenho agora. Estou sozinha porque te deixei ir e faço-o sempre que escolhes seguir viagem para lugares que supostamente te enchem e preenchem. Estou sozinha, mas hoje está a ser muito difícil!

Se fosse hoje, não te largava a boca!

novembro 21, 2016 0 Comments


Se fosse hoje, não te largava a boca. Seria eu a morder os teus lábios e a forçar os meus para que os sentisses bem, para que me sentisses a mim, e de que forma te desejo. Deixas-me com tanta vontade de estar aninhada a ti e de te ter. Deixas-me a perguntar porque me fazes tão bem. Deixas-me partida, pequena e sem rumo.

Tudo o que tivemos foi demasiado rápido e metade do tempo, desperdiçado por mim, a tentar procurar uma razão para continuar o meu percurso, sem apertos no corpo, sem te ter tatuado nas entranhas e a querer dar razão à vida, seguindo o que é "certo" e convencional. Não parece ter resultado e aqui estou eu, ainda.

Se fosse hoje dir-te-ia que não quero que saias mais e que preciso do teu tempo para o encaixar melhor no meu. Se fosse hoje e agora, o meu corpo falaria por mim e tu saberias, com toda a certeza, de que forma te quero realmente. Se fosse hoje, não teria deixado nada por dizer e de cada vez que te aproximasses, o meu corpo ficaria colado ao teu para que me sentisses arfar de prazer. Se fosse hoje não permitiria que a vergonha me levasse de cada um dos teus toques. Se fosse hoje as noites seriam bem mais longas e não fugiria de nenhum acordar, porque iria aninhar-me a ti até nos sentirmos um só. Se fosse hoje estarias aqui, deste lado da minha vida...

Será que sou eu?

novembro 21, 2016 0 Comments
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Será que sou eu? O que foi que te fez olhar-me e sentir que sou eu, a que te poderá alimentar por dentro, cuidar-te com palavras e gestos de carinho? O que foi que viste ou anteviste que te redireccionou?


Muito provavelmente não o saberás responder com certezas e segurança. Não deves ter como entender quando e como foi que os nossos desejos se cruzaram e por que razão o meu timbre de voz te permitiu querer e sonhar.

Sei que já estava num outro percurso, que te vira, de fugida, mas que te arrumara de mansinho num qualquer canto de mim, por te saber fora do meu alcance. Entendia que não me poderias pertencer e desisti de ti. Caminhei segura, como sempre faço, mesmo que aparentemente não quisesse saber-te, ver-te ou ouvir o que és e como passas os teus dias. Era tão mais fácil assim, mas o que foi que mudou? Como conseguiste fazer-me virar a cabeça e olhar-te?

Nesta minha nova fase, acreditei que seria possível controlar o que sinto, como e por quem, mas a vida mostrou-me, uma vez mais, que não sou eu quem escolhe e que terei que chegar até lá, ao lugar que me foi destinado, com quem quer que pertença ao meu percurso. Ele será certamente sinuoso, mas quem sabe não aprenderei um pouco mais, o suficiente para me fortalecer e mostrar o que quero e o que faço para o conseguir.

Não poderia o "criador" cuidar-me um pouco mais e aligeirar-me o percurso? Caramba, não precisava de ser tão difícil...

Será que fui eu que o pedi, assim? Será que sou eu, mesmo, para ti? É que não quero ter que voltar à roda para saber!