23.11.16

Se tivesse feito planos!

novembro 23, 2016 0 Comments
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Se tivesse feito planos e se tivesse decidido que eras tu, que tantos anos de espera serviriam apenas para nos juntar, agora estaria a chorar de desespero, no chão e a não saber como suportar a tua ausência!


Tanto que já te quis, e que sortuda me sinto por ter podido tocar-te. Por ter sentido e sabido o que é ter-te dentro de mim. Fizemos o que era suposto. Dei-me de forma natural e acabei a perceber do que és feito, pelo menos parte de ti, aquela que não tiveste medo de mostrar. Estiveste em cada um dos meus sonhos. Chamei o teu nome, mesmo e de cada vez que fiz amor com outro homem, porque eras parte de mim, não te conseguia arrancar e passei a acreditar que seria assim até ao fim dos meus dias.

Não foi. Resolvi-te, mas não consigo deixar de estar incrédula pela tua constante capacidade de te desligares do mundo e de te voltares apenas para ti. Não acredito que o queiras realmente, que seja essa a única solução e que partires, uma vez mais, para fugires não sei bem do quê, seja o que te faz feliz. Talvez não te conheça mesmo, como já me disseste antes. Talvez continue a considerar que tens a mesma "normalidade" que nos caracteriza, à grande maioria de nós, habitantes deste planeta. Mas quem sabe não serás a primeira pessoa de quem afinal não sei mesmo nada, apenas o nome e a cor dos olhos que já esteve de forma tão intensa em mim que me fez gostar de ti como certamente nunca mais gostarei de nenhum outro.

Se tivesse feito planos e escolhido, CARAMBA, arrepio-me só de pensar como iria aguentar ficar, mais uma vez impedida de te tocar e de ser tocada por ti. Acho que nunca irás saber o quanto já te amei antes e como o conseguiria continuar a fazer se não tivesse sido divinamente protegida. Nunca saberás como a tua vida poderia serenar, ser natural, começar e terminar com quem já te quis TANTO que julgou enlouquecer de dor. Já não te vou ensinar nada, não quero, nem tenho como, mas uma vez mais e assim o quer o destino, o meu ou o nosso, vou continuar a preocupar-me contigo. Vou continuar a temer que me sejas levado para me forçar a continuar a ter que te procurar mais uma outra vida. Sei agora que não adianta fugir e que para ti e por ti terei sempre muitas mais palavras para partilhar e a verdade é que nunca tanto, como agora, fizeram sentido as que te enviei no começo da nossa vida. "Please come back safe"!

Qual é a resposta?

novembro 23, 2016 0 Comments
Xana




Qual é a resposta? Se já a sei? Ainda não, ou já não...


Não se tornou mais complicado ou baralhado, são apenas medos comuns de quem se agarrou tanto tempo a algo que não teria nem nome, nem cor, nem presente, que era apenas um futuro que fui esperando que acontecesse, mas eis que de tanto insistir e pedir, recebi, então e agora? Good question!


Não sei, não faço a mínima!



Que bonito, sim senhora, não foi essa a educação que te deram, tu não és a pessoa que reconheço, estás literalmente em cima do muro, como tanto condenaste outros e só o estás a fazer porque tens um medo terrível do desconhecido. - Esta sou eu a falar comigo mesma. O meu Yin nunca concorda com o Yan, vá-se lá saber porquê.


Preciso de parar de adiar, porque neste campo do amor, nunca tive dúvidas, ou achei que as não teria, até ao dia em que chegaram os dois, quase juntos a darem metade do que espero no todo que antecipei. Não estou a fazer sentido? Pois, se vocês estão confusos, imaginem eu.

Vou ter que determinar um dia, uma hora, um tempo para parar tudo e recomeçar, eu comigo mesma, porque só assim poderei levar alguém comigo!

Os reveses da vida!

novembro 23, 2016 0 Comments
Laura Helena - Fashion Photography Conceptual - Storytelling - Fantasy - Magical - Alice In Wonderland - Queen Of Hearts



O que vai volta e o que queremos muito também nos desilude, um dia. São os reveses da vida!

Quando as fundações são frágeis. Quando são construídas para poupar no material, tudo o resto irá eventualmente cair, abanar e ceder. É o que se passa muitas vezes com as relações. Mas o que é que as torna mais ou menos sólidas? De onde nos vem o conhecimento, ou a experiência, para mantermos algo tão sensível e novo para nós? Onde estará a fronteira entre o sucesso gradual e a morte súbita?

Tantas perguntas! Dúvidas que não parecem querer desaparecer, que não tenho forma de afastar e que me consomem até à exaustão. Já percebi que desistir é o mais fácil. Que correr para bem longe e largar o que nos pode magoar, não tentando sequer parece tornar tudo mais sofrível. Mas será realmente assim? Serão escolhas e cada um fará as suas. Eu prefiro lutar até que a vida me prove estar apenas a desgastar-me, porque a acontecer, a "perder" sei que foi a tentar e a querer, genuinamente, tudo para mim e para quem reconheci.

Os reveses também nos ensinam muito, sobretudo a aceitar as perdas, os desamores que se instalam e as despedidas de quem se foi tão rápidamente quanto se chegou. Os reveses fortalecem-nos o coração e mesmo quando achamos que ele não aguenta muito mais, há sempre outro tanto para sentir, para amar, para guardar e para perder. Os reveses são sinais claros de que não estávamos no caminho certo e que se era para não funcionar mais tarde, então melhor que termine mais cedo, agora, já...

Nós estamos sempre no ponto que desejamos. Estamos onde nos pusemos, mesmo que não o tenhamos avaliado bem. Nós somos a ferramenta mais importante na construção da nossa vida emocional, e tudo depende da forma como nos quisermos "usar" e com que finalidade. Nós somos os que escolhemos ter alguém no nosso momento, ou simplesmente abdicar do que até poderia ser mais difícil de suportar. Nós somos os protagonistas da história que decidirmos escrever e se nos afastarmos do enredo, então é porque não nos identificávamos e precisávamos de mais ou de menos movimentação.

Os reveses devem ser analisados com calma, com discernimento e com coragem também, porque depois da tormenta o sol radiante será bem mais apreciado. Desejo-vos menos "tempestades" e mais noites de luar. Mesmo que o frio tenha chegado, lembrem-se que apenas o que não temos forma de mudar se instala!

Estou oficialmente apaixonada!

novembro 23, 2016 0 Comments
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Eu digo, pronto! Sim é verdade, estou oficialmente apaixonada.


Ninguém me leva a sério, PUDERA, sempre fui a mais acérrima defensora da NÃO paixonite, sobretudo da aguda, daquela que se entra por nós dentro, tipo doença contagiosa e que para sair...
Isto de gostar de outra pessoa tem porras. Dá uma trabalheira, ocupa-nos o cérebro com muito pouca matéria aproveitável, mas tem outros encantos, OH se tem!

Acorda-se a flutuar, a pensar no dia que iremos ter com e para a pessoa que nos enche o coração. As cores intensificam-se e tudo parece encaixar-se de forma mais natural. O nosso rosto veste-se de um sorriso parvo mas que espelha bem a sensação, única, de ter connosco outro alguém, à nossa medida, que nos parece ter sido destinada.

Mais ou menos de 5 em 5 anos, pumba, apaixono-me FORTE, de caixão à cova, pronta para entregar a chave do cofre, para dizer o  código de multibanco e para juntar os trapinhos. CONVENCI-VOS? Eheheheh, sei que é quase Natal, mas pronto, já passei a fase do acreditar que o homem de barbas brancas chega pela chaminé. Tenham dó, estar apaixonado sucks, cansa e dá náuseas e enjoos matinais muito semelhantes aos provocados pela gravidez, mas se já nessa altura me medicava, imaginem agora...

Pronto, não quero ser desmancha-prazeres, apaixonem-se lá, o mundo precisa de contos de fadas para não ser tão cinzento, apoio-vos e voto a favor!

Tinha que comentar!

novembro 23, 2016 0 Comments

NADA mais errado. Sei que algumas frases conseguem fazer algum eco, abrir-nos a mente e ensinar alguns percursos, mas esta, NÃO MESMO. Na dúvida meus amigos, PERGUNTA-SEFALA-SE. Certamente que sabem que o que nos distingue dos animais, entre outras coisas, é a capacidade de verbalizar, o juntar de letras que tão cedo nos ensinam a fazer, mesmo quando ao escrevê-las matemos a língua, fazendo estremecer de incredulidade os que prezam os sons em forma de palavras.

Se estamos na era da informática, onde facebooksinstagramstwitters e mais que se tenham lembrado representam um papel tão importante na sociedade, por boas ou más razões. Se a necessidade de informarmos todos, sobre tudo, as horas de ida ao mictório, público ou privado, os amores, desamores, insultos e elogios, é TÃO grande, por que carga de água e com que explicação se remetem ao silêncio então, de cada vez que deveriam abrir a boca e só a fechar quando o outro entendesse? Pois! Será medo? Incapacidade de argumentação? Certeza da burrice, burrada ou calhoísse? ( não sei de existe, mas vem do calhau e apeteceu-me usá-la) Porra, juntem sílabas, gritem se preciso for, mas deixem que se continue. Abram alas, saiam da frente com classe, preservando aí sim a imagem, porque fugir é para os fracos, mesmo para os que não se entendem como tal.

Zangada eu? NÃO, impressão vossa. Ou será que perceberam pelas minhas palavras? Simples, não concordam?

22.11.16

Chocolate? Onde?

novembro 22, 2016 0 Comments



Há muito que não comprava chocolate e por consequência não o comia, percebi que afinal é possível refrear ansiedades e olhem que as minhas não diminuíram, mas decidi que eu é que tenho poder, eu é que me domino e não os outros e menos ainda algo que, mesmo sendo muito bom, não me pode superar. O tamanho da barra de chocolate representa a carência de uma mulher, sempre ouvi dizer, mas parece que a minha total dependência se tranquilizou. Que sensação fantástica de controlo, até do que parece simples.

Mas agora vamos lá a saber, como é que me estava a dar? Mal! Era o que mais me faltava, negar-me até este prazer. Se já quase não faço nada por mim, porque raio vou abdicar da única coisa que me deixa em ponto de rebuçado, mais doce do que o próprio chocolate e capaz de aguentar os chatos que proliferam por este mundo? Não vou e agora que até arrefeceu o tempo, embora lá lambuzar-me. Não me fiquei por uma barra. Que lixem as teorias sobre as carências, porque admito que sou e estou, tanto, que não sei se a coisa vai lá apenas com estas.

Chocolate? Onde? Quando oiço a palavra mágica todo o meu corpo se movimenta na direcção certa e sei sempre qual vai ser o desfecho. Enrolada no sofá, quentinha e bem acompanhada. Este, sei eu que não me abandona nem arrefece, muito pelo contrário. Quanto às calorias, bem, essas também as queimo quando corro e quando me zango. Não nos podem tirar os prazeres todos caramba, alguma coisa terá que nos manter capazes de levar com gente mais amarga que chocolate amargo. Já agora e só a título informativo, gosto muito dos de leite. Pronto, vou só ali e já volto!

Castigos!

novembro 22, 2016 0 Comments
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Se não escrevo. Se não me passo para as palavras, contando histórias que nem sempre serão as minhas, fico a sofrer de um castigo interior bem pesado e que me inflijo a mim mesma, sem que me aperceba e nada podendo fazer para o mudar. Passo pelas teclas do computador, toco-as de mansinho e depois tento distanciar-me o bastante para que possa continuar no resto da minha vida, mas nunca consigo, é uma relação para sempre e nesta nunca nos separamos, nem nunca nos zangamos, porque precisamos de nos ter e temo-nos sempre. Fico mais insuportável e difícil de gerir se não escrevo. É o meu castigo por ter mais palavras do que as que poderiam caber a uma só pessoa. É o Universo a dizer-me que tenho que aprender a dosear, no amor, nos sons, nos movimentos em tudo o que me faz estar aqui e agora a dar-vos de mim.

Se não escrevo, dificilmente ouvirão o que largo de forma quase desesperada, para nunca mais me pertencer. Se não escrevo não saberás o que penso de ti. Não partilharás o que sinto, como o sinto nem por quanto tempo. Se não escrevo a minha energia decresce, o meu olhar sobre o mundo inflama-se e acumulo sentimentos que depois se empolam ameaçando rebentar. Se não escrevo percebo que tenho um vício que jamais me sairá do sistema, até porque não tem cura, mas terá certamente efeitos secundários.

Se os meus castigos fossem todos assim, resolveria cada um com as palavras e certamente que seria sempre bem-sucedida, mais do que sou no amor!