27.11.16

Corpos, quando se tocam fazem magia!

novembro 27, 2016 0 Comments


Corposquando se tocam fazem magia. Se nos sentimos queremos e amamos, não há como não deixar que a corrente passeque os sons se instalem e que o que somos se entranhe no outro!

Se fechar os olhos consigo saber onde está o teu corpo e entender porque o deseja o meu. Nem sempre as pessoas nos tocam de forma a que mudem tudo à sua passagem. Nem sempre somos arrebatados, sentindo-nos suspensos e a flutuar. Nem sempre queremos com a mesma intensidade e desejo. Nem sempre é claro, ou se entende sequer, mas eu acredito que é possível receber alguém que se entranhe, sem se estranhar e para nunca mais sair.

Corpos que escrevem uma história juntos e que se ajustam para se receberem, usarem, amarem e permanecerem. Corpos que apenas alguns corpos conseguem sentir e desejar. Corpos cujo sabor se mistura e se reconhece, não importa onde.

Os corpos que já se falaram permanecem. Eu já o sei e talvez também tu o venhas a saber um dia. Até lá, vou sentindo o meu, pensando no teu e imaginando os nossos como um só. Ainda não tive um corpo que o meu desejasse tanto e que procurasse para encontrar mesmo. Ainda não encontrei, razão, explicação ou solução para tudo o que passei a sentir quando te senti. Ainda não consegui explicar, ao meu corpo, porque razão se deverá conformar e esperar. Por mim, pelo que sou capaz de sentir e por ti...

26.11.16

Apenas momentos!

novembro 26, 2016 0 Comments
it's the way we look into each other's eyes that makes my heart melt <3

Por vezes são os momentos aparentemente pequenos, aqueles em que apenas nos vemos de fugida, que contam mais. Contam mais porque falamos de nós, conhecemo-nos, sabemos de percursos de vida, passados e presentes e cimentamos sentimentos.

Gosto de todos os momentos que tenho contigo, dos mais físicos, mas também daqueles em que apenas te posso olhar e deixar-me sorrir. Gosto da tua ligeira e forma descomplicada de ver a vida. Gosto de sentir de que forma, gostas de mim, mesmo que não seja, ainda, recíproco. Gosto de saber que temos ideias convergentes e sonhos comuns. Gosto da forma intensa com que me fixas, incapaz de dizer o que te vai na alma, segundo tu mesmo dizes, para não me assustares.

Fazes-me bem, deixas-me bem e já vais mudando os meus dias. Dás-me força para continuar no rumo que tracei, simplesmente porque acreditas em tudo o que desejo para o meu futuro e que já vou construindo. Ouvir a tua voz. Sentir a tua mão que me aperta. seguir os contornos de uma boca que me quer provar, alimenta-me e trás de volta a mulher. A realidade é que não posso fugir dela, de mim, porque o que tenho é visível e natural, por consequência apetecível. (Vou ter que repetir este adjectivo mais vezes).

Por vezes são apenas momentos e nem parecem suficientemente importantes, mas acabam a importar muito. Usando também as tuas palavras, porque eu assim os transformo. Sê bem-vindo à minha vida!

Olho para ti!

novembro 26, 2016 0 Comments
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Olho para ti agora como se nunca o tivesse feito antes e não deverei tê-lo feito mesmo, pelo menos não com a intenção de te conhecer como és e a de perceber que cada estrada pela qual passava acabaria inevitavelmente a ir na direcção de alguém como tu. Olho para ti, sinto a tua força e cimento as certezas que me tentavas passar, lutando as minhas batalhas, como sempre fizeste antes, quando eu perdia as forças e te tinha, dizendo que eras como um irmão. Corria para os teus abraços, para ter a cabeça afagada, a face beijada, escutando e bebendo cada palavra de apoio e de segurança.


Como poderei ter andado tão longe de ti, tendo-te?
Quem procurava afinal, se já estavas aqui?

Agora não sei como poderei sobreviver sem ti. Onde e quando terei quem saiba o que estou a sentir bastando que me mova. Quem perceba que ao afastar as madeixas dos cabelos, tocando-os de um determinada forma, indicio que estou nervosa ou ansiosa. Agora procuro-te, desesperada. Agora quero-te de volta, mas já não é para mim que olhas.

Disseram-me antes, alguém bem mais sábio e atento, que a sorte nem sempre bate 2 vezes, que a felicidade nos chega até a pontapear a porta,  mas que se insistimos em não a abrir, ela continuará para a casa seguinte e abraçará quem verdadeiramente saiba como e a quem amar.

Quando as melodias das canções que ouvi tantas vezes se foram. Quando a chuva a cair me passou a ensurdecer de tanto vazio, só aí soube que eras tu e que não te tinha olhado, não te tinha cuidado e que te perdera para quem te amará com a mesma intensidade com que já me amaste. Um dia, nos dias, tantos, tão bons, em que te tomei por garantido, em que te neguei e nos neguei.

Não te quero ver feliz. Não vou resistir, não saberia para quem correr, chorar e pedir colo. Não te posso ver feliz com outra mulher que não eu, por favor, não permitas que me rebente de arrependimento, deixa-me olhar para ti realmente...

Se cheguei até aqui...

novembro 26, 2016 0 Comments
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Não sou das que desistem fácil, mas também tenho ups and downs e se cheguei até aqui, foi por que percebi que não tenho que  invadir territórios e de me estar a impor, cruzando mundos que não me pertençam.



Tudo o que tenho comigo, a forma como me incluo, mantenho à tona e sobrevivo, deve-se a mim mesma, ao que consegui apreender, mantendo a consistência ou abdicando dela sempre que se justifique.



Descobri que existias, que sabias falar-me e fazer-te ouvir. Entendi porque estavas aqui, porque me conseguias envolver e esperar pelo melhor de ambos e porque não me apetecia deixar-te ir nem soltar a corda subtil que nos prendia sem amarrar. Mas a minha fé em mim mesma não tem falhas e eu lembro-me sempre do que digo, como o digo, e já me disse a mim mesma que se cheguei até aqui, apenas tenho que continuar. Se já cheguei até aqui, comigo, quem sou e mantendo o que já era, então basta que percorra o único percurso que ainda me resta. Se cheguei até aqui, apenas tenho que me saber aceitar, aceitando que terminou!

Hoje estava difícil!

novembro 26, 2016 0 Comments
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Hoje estava difícil, por isso vais ter que me desculpar porque também me deixo, por vezes, levar pelo medo de não conseguir aguentar, de não poder seguir em frente e de não me impedir de sofrer. A vontade de que me dês colo, que me deixes aninhar em ti e me passes a força que espero consigas ter, deixou-me quase sem respirar, a querer gritar que não quero continuar, que preciso de te tirar de mim, que deveria ser agora, hoje ainda.


Implorei-te que me ajudasses, porque te cabe a ti parar com o que sabemos não ter como prosseguir. Pediste calma e eu acabei a ceder, sentindo, bem dentro de mim, que muito certamente não irá correr bem. Estou, pela primeira vez, a tremer por dentro, a sentir-me insegura e a não entender como e porque cheguei até aqui.

- Porque não paramos já, por favor?
- Queres que isso aconteça neste momento? Aviso-te já para teres cuidado com a resposta.

O medo de onde isto nos levará é grande, mas perder-te é o meu pesadelo. Sinto um medo irracional, porque nem sequer te tive ainda, mas já preciso tanto de te manter.

Estava difícil hoje e é por isso que me sinto cansada, a querer pousar as armas e a permitir-me desligar um pouco de tudo o que me atormenta. Quem sabe o sol não nasce amanhã, cheio de força e capaz de me acalmar e aquecer por dentro. Vou esperar que assim seja, por mim e por nós!

Ainda não te disse, mas já te amo e foi tão fácil que nem sei de onde chegou!

Se nunca mais te tiver...

novembro 26, 2016 0 Comments
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Temos falado, mais do que o habitual, tu porque me tentas manter por perto, porque dizes que te alimentas de mim e respiras do meu ar. Eu porque me sabe bem ser gostada e desejada por ti. Sabe-me bem ouvir-te partilhar os teus dias que certamente me incluiriam inteira se eu o permitisse.


Fico algo incomodada, sem saber muito bem como reagir, quando e sempre que me olhas de forma tão intensa que pareces conseguir ler os meus pensamentos. Nós temos a chamada relação improvável, gostamo-nos, fazemo-nos bem, sentimos de igual forma e reconhecemos que o nosso espaço e tempo são demasiado preciosos para que qualquer um de nós dois não esteja por perto.

Não é a ti que amo, não da forma que esperas e desejas, mas tenho-te um carinho que ultrapassa o compreensível. Tenho-te um amor só meu, que apenas eu entendo e que desisti de explicar, sobretudo a ti com quem já tive corpo, beijos que me envolveram e quase me fizeram acreditar que poderia ser...

Estou empenhada e determinada em te manter, em nunca deixar de te mostrar que já estás na minha vida para ficar. Sei que o estarei até quando permitires que outra mulher te arrebate esse coração cheio e inteiro que possuis e no qual falho em me envolver.

Não sei como irei viver depois. Não sei como te tirarei de mim. Não sei como conseguirei rir sem as tuas gargalhadas limpas e fortes. Sem a boca que sempre encontra forma de me por para cima, para realçar o melhor de mim. Se nunca mais te sentir, respirar irá tornar-se bem mais difícil. Os dias estender-se-ão e eu passarei apenas a sobreviver, já o sei porque o sonhei e porque me arrepiei perante a ideia de nunca mais ser a mulher que te mudou por dentro e se mudou no processo.

Oh coração empedernido, acorda por favor e ama de volta quem fará de mim a mulher que até já sei que existe!

25.11.16

"Let´s talk about sex"!

novembro 25, 2016 0 Comments
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"Let´s talk about sex"! CALMA, é apenas o título de uma música das Salt and Pepper!

Por norma é assim que os meus dias começam, com música, escolhida para me alterar ou manter o estado de espírito. Depois até pode vir o resto do mundo que eu já me aguento. Percebi no entanto que o resto do mundo me anda a tentar afastar de mim e do que acredito. Talvez achem que a minha forma de viver, não seja a mais correcta. Temos pena, porque eu vou manter-me fiel ao que sou e ao que penso. Quem manda na minha vida sou EU e não está aberto a discussões.


Deveríamos levar a  vida pessoal tal como a profissional, porque estou certa de que se evitariam muitos dissabores. Tenho alguém que preciso "afastar", alguém que precisa de compreender que cada um de nós tem o seu tempo e que o dele já passou. Fora se eu lidasse com isto como lido com tudo o resto profissionalmente, certamente que já estaria resolvido.


Profissionalmente, sou respeitada, tenho autonomia, sei o que fazer, como e quando. Profissionalmente, não deixo que me invadam o território. Ora assim sendo e porque me dou bem e sou bem sucedida, vou transpôr, tudo isto para a minha vida pessoal. Se fico mais distante, menos natural e menos acessível? É um facto, mas a vida é assim, feita de escolhas, de percursos que cada um tem que percorrer e o meu está definido.


Vou mas é ouvir música e deixar o resto do mundo para o mundo!