13.12.16

Estágios!

dezembro 13, 2016 0 Comments

Gorgeous and Moody Female Portraits by Benjamin Ellis #photography #moodyports #portrait #streetstyle #fashion


Estágio 1! Foi assim que analisaram a minha explosão de palavras. Segundo um amigo, estou tremendamente apaixonada e é por essa razão que debito palavras tão excessivas!

Não concordo, simplesmente porque não estou apaixonada, estou a amar a pessoa por quem me apaixonei, isso já será provávelmente o estágio 2, e a necessidade de que saiba o que sinto, aqui deste lado que agora também lhe pertence, é premente. Eu acredito, que é importante dizer TUDO o que estiver bem dentro de nós, porque apenas assim o outro nos poderá sentir.

Será que vale realmente a pena? Não tenho qualquer dúvida. Aquilo que se dá de vontade e com sentimentos genuínos, só poderá resultar, não pelo tempo que venha a durar, mas pelo que acabamos a proporcionar e a receber de volta. Quando damos de nós, mudamos os dias de quem nos é importante e aliviamos alguma da carga que possa estar a carregar.

Tive o meu estágio 1, sim, mas nesse eu não debitava palavras apaixonadas, cuidava de não as usar com demasiada intensidade, tinha medo de entrar tão dentro que já não pudesse voltar a sair. Mas o caricato de tudo isto, é que afinal é lá mesmo que quero estar, bem dentro, sem que nunca mais volte a existir qualquer razão que me possa de lá arrancar. O estágio 2 é um mundo completamente novo. O nosso estado de graça já está mais cimentado e as borboletas da barriga tranquilizam-nos. Não quero dizer com isto que as preocupações e os medos se vão, mas na realidade se formos galgando etapas, passamos a usufruir de uma sensação de conquista mais suave, porque, presumivelmente, o pior já terá passado. PUXA, posto assim até parece que estou a referir-me a uma doença crónica.

Bem, de qualquer das formas vamos esperar para ver o que me reserva o estágio 3, é que estou deveras curiosa!

12.12.16

Em que espelho?

dezembro 12, 2016 0 Comments



Em que espelho vês o teu reflexo? E será que te vês mesmo, como és?


Antes do que me parece ser uma eternidade, não acreditava que as pessoas pudessem ser tão dissimuladas e falsas ao ponto de conseguirem enganar meio mundo e ainda esperando arrastar o outro meio. Não mudaram assim tantas coisas, nem me tornei, de repente, mais sábia mas tal como se diz das bruxas, mesmo que não as veja, sei que existem.

Porque falo eu nisto agora? Simplesmente porque já me vou deparando com umas quantas, não bruxas, mas pessoas falsas, e não tenho gostado da experiência. Não sei se lhes falta o fígado ou se aumentaram a bílis. Não sei que manual usam, mas aparenta estar MUITO BEM elaborado que só denota inteligência extrema.

Seria tão fácil para mim, uiii se seria, dizer o que sei que os outros precisam de ouvir, para os conquistar, para embelezar comportamentos e escudar-me numa outra que não eu, mas e para quê? O que me restaria no final?

Mas querem saber qual é a minha verdadeira razão? É que gosto de mim, muito, como sou. Sei que tenho o que é preciso para acrescentar aos outros, por isso dispenso falsas personagens e máscaras. Eu nem sou fã do Carnaval.

Deixem-me no entanto fazer um "elogio", mesmo que negro, às almas que se dispõem à mentira e que são bem-sucedidas. Estou a bater-lhes palmas neste momento, porque encontraram uma forma de moldar o espelho e até acredito que acreditem piamente no que dizem, mas não deixam de ser um caso de saúde pública. Quem as terá magoado assim tanto no passado e quanto tempo, ou de quantas vidas precisarão para continuarem a magoar os outros da mesma forma?

Em que espelho se conseguem ir vendo?


Lições de vida!

dezembro 12, 2016 0 Comments
Januz Miralles:
Feelme/Lições de vida!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet


As lições de vida chegam-nos a toda a hora e de todos os lugares, uns mais inusitados do que outros!

A nossa maior fragilidade será sempre na doença, na velhice e nos momentos de solidão extrema e por norma contra isso, nada a fazer. Eu sou quase sempre optimista, mas por vezes olho com mais atenção para o que acontece ao meu redor e não consigo deixar de me surpreender com TANTO que acontece de negativo.

Este sábado estive frente-a-frente com famílias destroçadas perante o inevitável, sem futuro próximo ou alargado. Estive em "lugares" escuros e assustadores nos quais muitos se colocam, por escolha, sempre por escolha, mesmo que por falta dela.

Se formos capazes de perceber que estamos a ter lições de vida, para a vida, pode bem ser que ainda estejamos a tempo, de contrário...

Quando já mais nada restar, nada mais poderá ser feito, apenas esperar, como fazem os animais moribundos pelos necrófagos. Por nós também esperam uns quantos e nessa altura prestaremos algumas contas. Não adianta que se escondam. Não adianta que se escudem em falsos pretextos e não adianta, mesmo, que se arrependam no final, porque depois de terem deixado passar o óbvio, passaram também vocês, sobretudo de prazo.

O que conseguiste aprender já?
O que mudaste que estivesse errado?
O que paraste de querer, para que já não te queiram?

CUIDADO com as lições forçadas, as que chegam como se arrancássemos dentes a sangue frio. Depois do fim, não haverá mais nenhum recomeço, não nesta vida!


Não lhe contes!

dezembro 12, 2016 0 Comments






Não lhe contes todos os teus segredos. Não te exponhas demasiado. Não lhe contes tudo, porque apenas acabarás mais magoada, com feridas mais abertas e no final incapaz de te sarar!


Se tivéssemos forma de medir a exposição que nos é permitida, até onde devemos ir para que não se saiba tanto de nós, quanto nós mesmos. Se ao menos alguém, mais sábio, soubesse do que falava e nos indicasse os caminhos mais fáceis, os que não nos deixariam cair e os que não nos levariam, às cegas, para lugar nenhum...


Por vezes o medo faz com que se queira correr, muito, sem parar e sem olhar para trás, mas fugir nunca será o certo, porque tudo voltará, numa outra esquina qualquer, para nos cobrar e para nos levar o que agarrámos de forma enganadora, com ambas as mãos. Enfrenta, segura, olha a direito, respira fundo e mantém-te tu mesma, mas não em demasia.


Se não te tivesse contado de mim. Se tivesse fugido como o fizeste tu no final, hoje não saberias qual era o meu norte, não te conseguirias posicionar e nunca chegarias até mim, magoando-me, outra vez.


Não lhe contes tudo. Não oiças as promessas vãs. Não acredites quando disser que te quer não importa como. Duvida das palavras que lhe saiam demasiado seguras. Não te escondas, mas apaga as pegadas e os rastos que vás deixando. Não corras, mas certifica-te que caminhas mais rápido. Não fujas, mas aceita proteger-te. Não lhe contes tudo, aceita o meu conselho e não acabarás "aqui", assim!

11.12.16

Qual foi a coisa mais difícil que tiver que fazer?

dezembro 11, 2016 0 Comments


Qual foi a coisa mais difícil que tive de fazer? Fingir, sem qualquer dúvida.

Já fingi que não te queria. Fingi que não me fazias falta e que já não fazias parte deste meu lado da minha vida. As escolhas que fazemos, bem como as decisões que tomamos, são o que nos define e acabam a mudar tudo para o bem e para o mal. Mas ter as mãos presas e não poder escolher. Ter que ceder para não magoar, magoando-nos a dobrar, não serve. A mim não me serve e talvez por isso tenha fingido, mas nunca mais o voltarei a fazer.

Fingir que já não te amava, não mostrando qualquer emoção quando começaste a chorar, foi o mais difícil. Dei a volta, vim-me embora e deixei que continuasses com a tua vida. Foi o que me pediste e foi o que consegui fazer para que tivesses o que esperas para ti, sem mim.

O mais difícil vai continuar a ser fingir que não sinto. Não querendo, não me movendo e deixando-me ir, mentindo-me sobretudo a mim.

Eu sei que fingir te ajudou. Sei que o meu sorriso, aparentemente, tranquilo te tranquilizou. Voltaria  a fazê-lo, porque assim pudemos seguir ambos e não tivemos do que nos cobrar.

Deixar-te foi difícil e continua a sê-lo, mas fingir que não me fazes falta de cada vez que te vejo, chega a consumir-me até o oxigénio...