31.1.17

Gerir pessoas e gerir vidas!

janeiro 31, 2017 0 Comments
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Feelme/Gerir pessoas e gerir vidas!Tema:Sentimentos!
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Gerir pessoas e gerir vidas! O que fazemos, pensamos e a forma como agimos, terá sempre influência, inevitavelmente, na vida de muitas pessoas. Directa ou indirectamente, as nossas acções precedem-nos. Até um simples mudar de rua, fugindo do trânsito, ou tentando uma vista diferente, poderá originar reviravoltas inesperadas em pessoas ou situações. Se disso tivéssemos alguma consciência, provavelmente andaríamos nas pontas dos pés, ou usando luvas de  pelica, para não causarmos danos. Estou a falar das pessoas normais, das que se preocupam com quem as rodeia, porque já os outros...

Quantas vezes não percebemos que esbarrámos em alguém por termos feito algo diferente? Quantas vezes não nos dispomos a mais, abrindo-nos aos outros e originando um catadupa de sentimentos que não pareciam poder existir? Quantas vezes não acabamos a gerir vidas, tão distintas das nossas, da mesma forma e por consequência sem o mesmo êxito?

Gerir pessoas e vidas tem muito de assustador, porque as pessoas carregam histórias e momentos diferentes e por vezes, por mais que tentemos, nunca seremos capazes de as entender. Eu sinto, como mulher, que por vezes acabo a distorcer a realidade e a colidir com opiniões e decisões, influenciando-as, para o bem e para o mal. Eu percebo, cada dia mais, que não devo opinar ou tentar regular a forma como os outros vivem, porque a responsabilidade é demasiado grande. Procuro, mais agora do que fazia antes, ouvir em silêncio, permitindo apenas que se lavem por dentro, porque eu não sou a dona da verdade, apenas da minha.

Estou a virar-me mais para mim, a avaliar o que me rodeia, mas a uma distância mais segura. Não gosto de invadir espaços, nem mentes e agora MUITO menos!

Deixa-me chorar!

janeiro 31, 2017 0 Comments
Feelme/Deixa-me chorar!Tema:Sentimentos!
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Deixa-me chorar, por favor. Enquanto o faço, lavo-me por dentro e limpo-me de ti!

Vão sempre existir dias em que a tua falta física me deixará quase enlouquecida e enrolada no único corpo que me resta, o meu e com o qual não posso ter o prazer que sinto contigo. O que me dás, com apenas um toque, leva-me bem mais longe do que eu consigo com todas as palavras que sei usar e com cada um dos Universos que criei.

Preciso de ti amor, não sabes quanto e eu sei que não entenderias mesmo que me explicasse, por isso Deixa-me chorar, mesmo sem lágrimas, porque elas secaram de tanto cair e assim pelo menos, consigo algum alivio e consigo sossegar-me mais um dia. Deixa-me chorar, pelo menos enquanto não te tenho, inteiro, meu, pelo menos hoje. Não me queiras calar, ou sossegar. Olha-me apenas e permite que me lave. Eu sou o que sinto e sempre te senti de forma intensa e real. Se hoje choro foi porque percebi que já não estás, que paraste de me sonhar e que a tua realidade se sobrepôs à minha. Deixa-me chorar, as lágrimas que tu mesmo despoletaste, descontroladas, tontas e sem destino, porque não passam de mim e porque nunca chegam até a ti. Deixa-me chorar para que possa, eventualmente, parar de chorar por ti.

Deixa-me chorar, afinal de contas, restou-me muito pouco de ti!

30.1.17

Apresentação de Pedro Chagas Freitas!

janeiro 30, 2017 0 Comments
Feelme/Pedro Chagas Freitas!Tema:Me!
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No dia 17 de Fevereiro, no Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar, teremos a presença do escritor Pedro Chagas Freitas, tendo sido, gentilmente, convidada a apresentá-lo. Espero por vocês!

Menina-Mulher!

janeiro 30, 2017 2 Comments
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Interessante como olhando para o que escrevia, e nem foi assim há tanto tempo, percebo que achava que já tinha deixado de ser a menina e que por isso não necessitava de ser cuidada, afinal de contas, acreditava ter as respostas para tudo. Na realidade aprendi que a vida guarda as que me vai libertando, as respostas, claro está, a cada dia, mas numa velocidade que nem sempre será a minha!


No meus momentos, neste tempo em que já deixei mesmo de ser a menina protejo-me a mim mesma porque cresci. Porque me tornei mulher. Porque já vi bem mais do que sabia antes e porque já ninguém precisa de me dizer no que acreditar. Mas assim mesmo, sinto que me mantenho no meio das duas, a menina e a mulher. Da menina mantenho o riso fácil, a tranquilidade e o acreditar que tudo se resolve bastando que o queira. Da mulher tenho a alegada sabedoria, o olhar mais completo e os gostos mais apurados. Quando me olho por dentro, sinto a alma jovem, livre e aberta a tudo ao que sei que ainda irei ter. Mas quando o meu reflexo olha para mim, estarrecido, do outro lado, pergunto-me onde estive eu, em que cantos de mim mesma me escondi, porque me permiti fugir, mesmo que agora me tento recuperar à velocidade de cruzeiro.

Já não sou uma menina e o meu corpo comprova-o e até que estou a aprender a gostar dele assim, com todas as "marcas" que fizeram o que me tornei hoje, num passado que apenas poderia ter sido o que vivi. Mas quero aceitar que mantive a parte boa de ser a menina que se junta à mulher porque precisam ambas uma da outra e porque a mistura deixa-nos bem mais completas. Venha quem consiga entender e incluir as duas!

29.1.17

Máquina de escrever!

janeiro 29, 2017 0 Comments



Ainda me lembro das minhas primeiras palavras numa, agora, velha máquina de escrever!

A primeira que recebi foram os meus pais que me deram na Suiça e todas as minhas veias de "escritora", pareceram ter crescido perante a possibilidade de ter algo que se parecesse, minimamente, com um livro. Ainda consigo sentir as teclas debaixo dos meus dedos ávidos de completar algo, de dar vida a uma história com pedaços de mim r de parar os momentos que se atropelavam na minha mente, em forma de palavras. Escrevi várias, que ainda vou relendo, mas que não me atrevo a melhorar, ou a alterar. Agora que tudo em mim aponta para outras direcções, percebo que na realidade não podemos mudar o passado, nem devemos, porque por muito que não o desejemos, ele vai acabar por trilhar o nosso futuro.

Hoje as teclas são outras e as palavras jorram de forma mais consciente, intencional e verídica. Todas carregam a minha história, a minha vida e os meus sonhos, mais ou menos conscientes. Hoje não me refreio, nem controlo o que me jorra, imparável, mas a fazer sentido. Hoje sou um pouco mais "escritora" do que quando recebi a máquina de escrever e já vivi o bastante para que valha a pena documentar.

O que mudou? Não foi apenas a máquina de escrever, fui eu mesma!

Não sei!

janeiro 29, 2017 0 Comments
I want you, I want us...forever and always, xo:


Agora, muito mais do que antes, acredito que não controlamos nada, mas que o que for nosso se nos fizer bem, virá de uma forma ou de outra!

Desde que te sinto. Desde que me preenches os dias e em que não te ter, ou ouvir, já nem sequer é opção, sou mais genuína e sinto-me a flutuar de uma forma que nem eu sei explicar. Hoje, no meio das muitas palavras que fomos trocando e das quais me recordo, uma a uma, senti o mesmo, da mesma forma e intensidade e voltei a acreditar em nós. Não sei onde andámos eu e tu. Não sei porque foi agora e não antes, muito antes de nos termos amargado e perdido. Não sei porque teve que ser assim, quando já duvidava, até de mim. Não sei porque conseguiste entrar nos lugares onde mais nenhum outro esteve. Não sei porque foi pouco, a saber ao que não deixou o sabor colar-se e permanecer. Não sei porque conseguiste parar, desistir e olhar para outra direcção. Não sei como passas sem mim e de que forma planeias o futuro no qual já não estarei. Não sei se apenas sobrevives, ou se me sentes, de forma intensa como ainda te vou sentindo. Não sei quase nada, mas percebo que o que não controlo, não me pertence.

Vamos, certamente, encontrar ao longo de nós e do que desejamos, as pessoas que nos trarão o que nos faltava, mesmo que seja para que continuemos a sentir falta. Teremos, de uma forma ou de outra, as lições que não aprendemos antes e que nos levarão, se as soubemos identificar ao único lugar onde poderemos ficar. Seremos as pessoas que valerá a pena conhecer e ter, se sairmos dos lugares pequenos para onde nos escondemos quando corre mal. Levaremos, "daqui", tudo o que conseguirmos sentir, mesmo que nunca o consigamos entender.

Não sei quando sairás, mas percebo que por ora, te manténs como chegaste, tu todo!