1.4.17

Nesta nova era...

abril 01, 2017 0 Comments

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Feelme/Nesta nova era...Tema:Relações!
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Já passou a ser natural que nesta nova era, basicamente se comecem e terminem os relacionamentos virtualmente, afinal de contas estamos ou não estamos na era da tecnologia?

Parece ser BEM mais fácil, sobretudo para os menos empenhados, soltar palavras de puro amor, mas também de igual desprezo, a uma velocidade que deixa qualquer satélite envergonhado. Os timings agora são outros e enquanto antes apregoávamos o "devagar que tenho pressa", agora é mais, "embora lá que se faz tarde".

Nesta nova era dos amores descartáveis, fazemos quase todos o mesmo, mas esquecemo-nos de que também nós o seremos, eventualmente, por alguém, num qualquer momento. Venham daí os iluminados e expliquem-me de que forma se ama MUITO hoje e amanhã já nem se pode ouvir falar? Mas por acaso andam todos a beber água da sanita? Às tantas injectam-se com pó daquele que se usa no rabinho dos bébés, só pode ser algo assim absurdo, porque de outra forma significa que estamos a sofrer de excesso de poluição.

Estou a tentar ser engraçada, mesmo que não ache graça alguma à falta dos tim-tins, seja nos homens seja nas mulheres, porque quem é crescido, responsável e bom carácter, não inflige aquilo que não quer ver infligido. Ou será que quer? Será que somos, todos, uma cambada de masoquistas e gostamos, MESMO, de sofrer? Calma aí que o plural não pode ser aplicado, não a mim, porque sofrer provoca-me urticária.

Nesta nova era estamos continuamente insatisfeitos e apenas queremos o que não nos pertence. Mas o mais irónico, é que depois de o conseguirmos, decidimos que afinal é incómodo. Não dá muito jeito. Perturba as rotinas e exige demasiada entrega. Sabem o que vos digo? Vão mas é viver para uma ilha deserta, sem internet para ver se aprendem qualquer coisa!

31.3.17

Ser tolerante!

março 31, 2017 0 Comments
Feelme/Ser tolerante!Tema:Me!
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Ser tolerante é ser destituída de egoísmo e é um trabalho mais intenso do que se pode imaginar, porque à mínima distracção, usam e abusam de nós!

Analisando-me de fora, percebo que tenho feito um esforço, real, para ser mais tolerante, permitindo que os outros se incluam, sem me abafarem o espírito, porque isto de estar sozinha, criando um espaço que seja reconhecido e respeitado, acarreta sentimentos de algum individualismo, e a verdade é que não podemos, nem devemos, viver apenas connosco.

O meu maior defeito, reconhecido sobretudo por mim, foi sempre o de dar aos outros muito pouca importância, ou talvez apenas a que mereciam, mas entendi que teria que condescender, aceitando que alguns jamais chegarão ao meu patamar e que os medos que os envolvem se transforma, amiúdes vezes, em arrogância e acabam a arremessar as pedras que lhes atingirão de volta.

Agora já perco algum do meu precioso tempo a tentar que percebam que não são donos da verdade, que precisam de saber ouvir, que devem largar o passado, desculpando quem o tornou menos suportável. Devem seguir em frente, sendo quem valha a pena ter por perto. Mas percebi, com alguma tristeza, que para a maioria será apenas mais uma pedrada o charco e não bastará para que mudem a escolha da margem.

Estou e sou já mais tolerante, porque alguém me provou que ganharia bem mais em ser diferente, e porque se afinal já sei o que quero e para onde vou. Preciso de me considerar uma enorme sortuda, e isso por si só, terá que ser motivo de paz suficiente para não entrar em guerra com ninguém.

Ritmos que fazemos por acertar!

março 31, 2017 0 Comments
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Feelme/Ritmos que fazemos por acertar!Tema:Relações!
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Pessoas que entram em nós e na nossa vida, chegando com ritmos que fazemos por acertar, porque mesmo sendo diferentes, somos iguais no desejo de ficarmos juntos. Pessoas que nos dizem tudo o que precisamos de ouvir, porque se assemelha ao que já dizemos nós, há muito e a muitas outras pessoas. Pessoas que são fantásticas pela capacidade de nos olharem e verem o que ninguém consegue. Pessoas que são mais do que amores certos, são sobretudo as amigas que nos abraçam sem termos que o pedir.

Voltarmo-nos para quem nos segura de forma determinada, fazendo tudo o que queremos ver feito e sabendo do muito que ainda nos falta saber, deixa-nos prontos muito antes de sabermos que o estávamos. Sentirmos vontade de que sejam a quem recorreremos muito antes de todos os outros, até mesmo dos que já estavam "aqui". Termos quem nos levante de forma segura e tranquila, protegendo-nos de qualquer tempestade e sendo o lugar seguro que nos cansámos de ser para todos os outros. Correndo, ansiosos, para que a nossa ansiedade e medos se dissipem, até quem estará, quieto, mas pronto, fará com que fiquemos também nós.

Ritmos que fazemos por acertar, porque apenas dançando da mesma forma e ouvindo as músicas que nos ligam, acabaremos ligados. Ritmos que fazemos por acertar, para que não precisemos de mudar o que somos e fazemos e não tendo que explicar o que já é obvio. Ritmos que fazemos por acertar, para que tenhamos quem nos olhe, sempre, primeiro por dentro e apenas depois se foque no exterior a que todos têm acesso.

Logo que sejamos capazes de ver o sol brilhar mesmo sem que esteja visível. Assim que todos os medos, um por um, se dissipem e nos encontremos a meio caminho, seremos capazes, juntos, de confiar na voz que nos gritou para que olhássemos em frente. Mal tenhamos aprendido a ceder, largando devagarinho o que nos aprisionava, ficaremos livres.

Olá a ti!

março 31, 2017 0 Comments
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Feelme/Olá a ti!Tema:Cartas!

Olá a ti,

Estou a escrever para quem quero que sejas, na esperança que venhas assim, forte e determinado até mim. Quero que saibas de mim, TUDO, sem que precise de te ocultar o que não julgarás. Preciso que entendas do que sou feita e como poderei acrescentar a vida que terá que ser plena e inteira. Exijo que não andes à procura de mais nada para além de mim, porque por esta altura já terás o que tenho eu.

Olá a ti, eu sou a mulher que te serve e que precisa de saber quem és e o que te faz falta!

Não tenho tempo a perder. Não quero apanhar pedaços soltos. Não planeio carregar-te ao colo, porque eu carrego-me a mim mesma. Quero, isso sim, caminhar com os mesmos passos, seguros e acertados, na única direcção que nos servirá a ambos. De ti terá que vir o que me falta a mim. De ti e contigo deverá sobrar amor, paciência, entrega e muita amizade, porque preciso, desesperadamente, de um amigo real, alguém com quem conte a dormir, acordada, quando desato a correr, num desespero que ninguém consegue entender, mas que tu saberás desculpar. De ti mais, muito mais do que conheci, vivi e experimentei.

Olá a ti que me saberás olhar nos olhos e dizer tudo o que te vai na alma, sem qualquer medo de me meter medo. Quero que também tu queiras nunca adormecer zangado. Quero tudo o que me conseguires passar, de ti, da tua vida anterior, mas sem a julgar ou sequer pesar. Quero que me queiras para além do que mostro, porque dentro de mim está bem mais e melhor. Quero momentos apenas nossos, que ninguém tenha forma de interromper ou partilhar. Quero ser capaz de te provar que és da importância que me faz importante e que contigo, apenas contigo terei o que mais ninguém pode dar.

Olá a ti, continuo à tua espera, mesmo que saiba que chegarás, de braços abertos e com todas as certezas que tenho já, porque quando me vires, saberás.

Até breve,
S.A.


Quando se vai, vai!

março 31, 2017 0 Comments
White and Red Couple Heart Mug Filled With Coffee And Macaroons
Feelme/Quando se vai, vai!Tema:Sentimentos!

Quando se vai, vai. Quando os sentimentos arrefecem terminas a tua ronda, acabas com as dores, os investimentos desenfreados e as decepções. Quando fazes o luto e entendes, segues em frente sem olhar para trás, uma única vez que seja, porque estarias apenas a perder tempo. Quando olhas para ti, com mais atenção, aceitas que és bem mais importante do que tudo o resto. Quando se vai, vai mesmo.

Tudo na nossa vida é cíclico. Tudo o que precisamos para termos os sentimentos que nos alimentam, chegam quando nos fazem falta. Mas quando levantas as paredes, divides os espaços e ficas no maior e mais confortável.

Tu em primeiro;
Tu à frente;
Tu a rir bem mais do que a chorar;
Tu a saberes de ti e a quereres-te muito.

Não adiantará, nunca, lutares mais do que é suposto e esperares para que te vejam depois, se não forem capazes de o fazer agora. Aceitar que nem todos seremos feitos da mesma massa e que poderemos ser mais do que aguentam, dá-nos a real perspectiva de quem somos. Parar de precisar de quem não precisa de nós, é um abrir de olhos poderoso.

Quando voltamos a nós e sentimos a paz que nos envolve por podermos decidir, escolher, permanecer ou continuar, envolve-nos num egoísmo saboroso e libertador. Quando regressamos ao nosso lugar seguro, aquele no qual eramos sempre e apenas nós em primeiro lugar, afasta-nos dos que nos poluíram as esperanças e quase quebraram as defesas.

Quando se vai, vai. Termina e recomeça. Cessa e regressa. É o ciclo da vida, porque ela rola e rola. A vida sabe o que esperamos dela, mesmo que não o saibamos, ainda, nós. Amar será sempre possível. Amaremos um, dois, três, todos quantos, o nosso coração conseguir armazenar, porque depois de cada amor estaremos mais capazes de amar, melhor, com mais entrega e mais preparados. Quando se vai, vai e tu acordas livre, feliz e incapaz de parar de sorrir!

30.3.17

Para sempre meu, para sempre teu, para sempre nosso!

março 30, 2017 0 Comments
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Feelme/Para sempre meu, para sempre teu, para sempre nosso!Tema:Relações!


Para sempre meu, para sempre teu, para sempre nosso!

O amor vai continuar, SEMPRE, a ter o peso que mais nenhum sentimento consegue, nem sequer o ódio. Todos ansiamos pelo "felizes para sempre", mesmo que não tenhamos a menor ideia de como o conseguir, mas as convenções, o viver de acordo com o que os outros pensam é que acaba por levar tudo de bom, numa enxurrada de água lamacenta, na qual não vislumbramos sequer o chão.

Vamos ter que alimentar o que tende a morrer demasiado depressa. Temos que saber investir e crescer com o que queremos da relação, porque de contrário o nós nunca existirá. Temos que cuidar de ter muitos cuidados com o que pensa e quer o outro, porque amar é um trabalho a tempo inteiro.

Tanto que se escreve sobre o amor e tanto que se deseja escrever e dizer, mas para quem ama nunca será suficiente. O "dido" do filme Ghost com o falecido Patrick Swayze, não serve. Quando amamos temos que ser capazes de o repetir um milhão e meio de vezes, se for preciso.

Hoje estou nostálgica, talvez por ter visto, pela milésima vez, um filme de final feliz, mas que teve pelo meio a realidade de que somos todos feitos. Se não formos capazes de investir o bastante para que o outro nos conheça e nos perdoe os defeitos, não seremos capazes de receber o que tanto esperamos.

Para sempre meu, queria que fosse o amor que me dizes ter. Para sempre teu, tudo o que construo a pensar em ti, incluindo-te. Para sempre nosso, o lugar que criamos, a cada dia, para estarmos onde até já nos vimos um dia. Quem sabe não chegamos lá!