Feel Me

Feelme/Será que o tempo cura tudo?Tema:Sentimentos! Imagem retirada da internet

Há dias em que se me pudesse bater, o faria e com tal violência, que nunca mais me iria esquecer de todos os avisos e conselhos que sempre me sei dar, mas que decidi desta vez ignorar. Se o nosso instinto nos diz que o melhor é não ir, não aceitar e não embarcar na viagem, ele lá sabe e por norma tem sempre razão. Eu ouvi-o, oh se ouvi, e o que foi que fiz? Porcaria e da feia.

A tal conversa do "vale mais arrependermo-nos do que fizemos...", pelo amor da santa, já nem isso me anima. Tenho vontade de me enfiar numa gaveta e só sair de lá quando todos os outros tiverem desaparecido, evaporado, morrido, sei lá, mas que me impedisse de regressar para o lugar onde me encontro agora.

Se eu entendo? Sim, acho, não, nem ideia sequer.
Se ajuda não entender e que não te expliques? NÃO, claro. Se as palavras não me servissem e se não precisasse de as usar, trocava de lugar com a minha gata.
Se ainda espero alguma coisa? O quê? Que a camada do ozono se restaure e que os dinossauros regressem? Nem vale a pena responder...

Será que o tempo cura tudo. Claro que sim, sobretudo a estupidez!

Feelme/Os limites têm que existir!Tema:Relações! Imagem retirada da internet

Somos, cada vez mais forçados a saber impor limites aos outros, ou de contrário invadem-nos a toda a velocidade, abalroando-nos no processo!

Quando se tem dificuldade em entender que cada um precisa da sua privacidade e tem o direito a aceitar ou a recusar avanços, o final só poderá ser penoso para ambos os lados. "Isto" não é tudo nosso e não podemos, de modo algum, despejar o que nos vem à cabeça, cuspindo-o pela boca. A minha liberdade não pode, de forma alguma colidir com a do outro, porque a acontecer ficaremos, ambos, menos livres, porque hoje sou eu, mas amanhã poderás bem ser tu.

Os limites têm que existir e cada um deverá assegurar que não terá os seus ultrapassados.

Hoje, mais do que em qualquer outro tempo, desde que me lembro por pessoa, sinto que nos atropelamos, arrastamos e desatamos a saltar por cima não importa do quê, apenas para obter o que nos interessa. Hoje, infelizmente para cada um de nós, homens e mulheres, estamos a perder o melhor que poderíamos ter, apenas porque desatámos a querer demasiado, até o que não nos pertence. Hoje somos todos muito menos felizes porque gastamos parte do nosso precioso tempo à procura do que não se consegue encontrar.

Os limites têm que existir, porque não há outra forma de manter o frágil equilíbrio das relações e quanto mais depressa o entendermos, mais longe seremos capazes de chegar. Os meus limites estão traçados, tens apenas que os respeitar!

Feelme/São tantos os poderes...Tema:Sentimentos!

É tanto o que nos mexe e remexe por dentro. São tantos os poderes que temos, cada um. Temos o poder de fazer os outros esperarem, até quando a espera se revela infrutífera. Temos o poder de usar a voz para inebriar quem dela se alimenta. Temos o poder de nos fazermos amar e nem sempre amamos de igual forma. Temos o poder que o poder nos confere quando somos os escolhidos.

São tantos os poderes que nos envolvem, que por vezes conseguimos o milagre de encontrar quem até já nos procurava!

Por sorte ou azar, não perdemos demasiado tempo a analisar o que somos capazes de fazer e o que imprimimos aos outros. Vamo-nos levando, numa rotina aparentemente tranquila, sendo quem já conhecemos, mas conhecendo muito pouco sobre nós.

Será que percebemos a extensão do que damos, quando o escolhemos ou até quando nem estamos atentos? Será que a nossa luz nos ilumina e faz com que nos vejam, até no escuro? Será que desvalorizamos quem somos e acabamos por ser menos, para nós, do que deveríamos?

São, afinal tantos os poderes, que talvez estejamos a aproveitar, da forma errada, os que até poderiam mudar o nosso mundo.

Se tivesse o poder de te fazer entender quem sou e o que espero de ti, certamente que já estarias aqui!