11.8.17

Sou eu primeiro!

agosto 11, 2017 0 Comments
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Feelme/Sou eu primeiro!Tema:Sentimentos!

Sou eu primeiro, mas já couberam tantos, todos os que me procuravam e precisavam que lhes passasse o que sabia fazer bem. Sou eu primeiro porque a vida ensinou-me que teria que ter uma identidade, que até o simples acto de ser olhada precisaria de um propósito, duma definição, dum nome e isso tenho.

Os que me rodeavam, mais ou menos perto, sabiam que de cada vez que precisavam de toque, das palavras que carrego em sacos enormes, eu cá estaria. Quem estava comigo sentia que tinha o tempo e a atenção que lhes faltava. Entendia que era genuína em todos os momentos, dizendo e passando o que me movia, porque não havia outra forma de andar por aqui. Mas essa era eu antes de ser eu primeiro.

Quem se magoa por dentro. Quem desiste do que poderia de forma bem simples, colocar um sorriso nos lábios. Quem se esquece de ser, para apenas dar, para cuidar, permitindo que os outros usem, abusem e mandem, está apenas a impedir-se de dizer um NÃO bem redondo, de atirar com a mesa ou de a esmurrar com a convicção que os faria entender. Quem não entende o eu primeiro, porque nunca o teve nem saboreou. Quem apenas se atreveu a sonhar no colectivo, está a aprisionar-se numa vida que voltará, uma e outra vez, até que o consiga fazer sozinho, provando do sabor que lhe cabe a por direito.

Sou eu primeiro e já sei que não me deixarei apenas passar de mansinho pelo tempo que me resta. Eu sei que revolverei muitas águas e que apenas me sossegarei quando tudo o que tiver vindo fazer o estiver realmente. Nesse tudo estiveste tu, de quem nunca quis desistir, mas porque tive que escolher, escolhi-me a mim. Coloquei-me no lugar que nunca tive na tua vida. Permiti-me o amor que me negaste e forcei-me a ser eu primeiro, porque apenas assim poderá entrar quem me consiga ver de cada vez que me olhar!Sou eu primeiro

Só te cabe a ti...

agosto 11, 2017 0 Comments
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Feelme/Só te cabe a ti...Tema:Sentimentos!

Só te cabe a ti mudar, ou manter o que tão bem conheces, mas que não tem qualquer resultado prático. Mudar é a tua escolha e ninguém te conseguirá convencer a fazer o que não aceitas.  nos cabe a nós, ter por perto, ou afastar elementos que nos adicionem vida, ou que se tornem cáusticos.
 nos cabe a nós acordar da forma certa, com um sorriso que se espelhará em todos quantos conseguirmos tocar.

NADA é mais gratificante que o bem estar de quem nos rodeia, dos mais ou menos conhecidos e até dos que não trabalham para serem melhores, mas se de alguma forma os conseguirmos convencer que a felicidade aprende-se e depois divide-se, após muita multiplicação, a sensação de lição bem ensinada regressa para nós.

Para os que permanecem cépticos, a achar que apenas falamos de "balelas" e que aquilo no que acreditam são verdades instituídas, vou passar uma informação que talvez consigam entender, TUDO, mas mesmo TUDO do que passamos para "", volta, direitinho para "" e nem sempre de imediato, por vezes demorando algum tempo, o que precisarão para se esquecerem de quanto foram os valentes merdas, para não usar adjectivos grossos. Nessa altura certamente que dirão - "mas porquê a mim? - pois, o Universo apenas nos dá o que pedimos.

Como eu até me considero minimamente inteligente, já consegui aprender a ser a melhor e a dar o que tenho sem que precisem de mo pedir. Se vir um cão com sede dou-lhe água, uma criança perdida encaminho-a a um agente de autoridade. Poderia estar por aqui sem parar, a debitar exemplos, mas apenas quero dizer que se tudo isso é perceptível, ou seja e para os mais duros de ouvido vou repetir, se damos quando podemos e devemos, não terá que ser preciso esperar que o mundo desabe para socorrermos quem de nós precisar. UFA, difícil!

O tal do livre arbítrio foi-nos dado por quem deveria saber quem estava a criar, eu uso o meu, com serenidade e com bom senso, porque só me cabe a mim conseguir o que a mim virá como desejo e já agora, como mereço!


10.8.17

Com quem fazes amor, mesmo?

agosto 10, 2017 0 Comments
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Feelme/Com quem fazes amor, mesmo? Tema:Sentimentos!

Com quem fazes amor, mesmo? De que forma és mesmo tu, de cada vez que tens um corpo nas mãos e no teu corpo?

Consegues que a entrega seja real? Consegues olhar bem dentro de quem te olha, e saber em todos os momentos, que é com ele/ela que fazes amor? Consegues sentir o seu sabor, abandonando-te ao prazer que te proporciona e não procurando outro tempo ou lugar? Consegues responder, com toda a certeza, que fizeste amor com a pessoa certa?

Pobres dos que precisam de quem já não têm, para sentir. Tristes dos que apenas se deixam amar por se terem esquecido de como se faz. Fazer amor requer entrega, conhecimento sobre o outro, uma pele que só a nossa pele sente, por isso se és capaz de fingir, de te enganar, enganando quem achou que estava contigo, não fizeste amor, apenas depositaste a semente que te irá perseguir um dia, quando te cobrar.

Tanta gente que já morreu e não o sabe. Tanta recusa em ser feliz, impedindo os outros de o serem. Tanta falta de respeito por quem se vai cruzando, dando-nos o que os outros recusaram. Não quero repetir o que os mais velhos apregoam, que a humanidade está perdida, mas na verdade, grande parte dela apenas deambula por aqui, à procura de alguma coisa, mas não sabendo do quê. Chega a ser absurdo tanta mágoa, tanto afastamento dos outros, quando apenas uns quantos nos atingiram. É assustador perceber que muitos acabarão a minar mais uns quantos, e que qualquer dia andaremos de máscara, de luvas, tocando-nos apenas em pensamento (alguns já o fazem, por detrás dos ecrãs). É preocupante perceber que os meus filhos vão herdar estar terra e que vão amar filhas de pessoas tão danificadas e tão amargas que será quase impossível que não tenham deixado marcas.

Parece ser simples e nada relevante, mas tudo começa pela forma como ainda fores capaz de fazer amor. Pensa bem e perceberás que depois disso, tudo o resto será apenas o resto do que continuarás a fazer!

Poder recordar e saber esquecer!

agosto 10, 2017 0 Comments
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Feelme/Poder recordar e saber esquecer!Tema:Sentimentos!

Poder recordar sem dores maiores tudo o que fez parte de nós, e saber esquecer o que não nos acompanhará no futuro, nem sempre surge como um direito adquirido, ou desejo inato. Por vezes lutamos contra o que deve ser feito, deixando para depois o que não pode ser adiado, porque a sê-lo, a factura virá com impostos acrescidos. Por vezes remamos, desesperadamente para o lado contrário apenas para regressar ao mesmo ponto e recomeçar. Por vezes desistimos de desistir e é por isso mesmo que nos mantemos a recordar o que deveríamos saber esquecer.

Ninguém nos disse que viver seria fácil, empurrando-nos para o que nos tornaria mais fortes e preparados, talvez porque ninguém o esteja e por isso mesmo não tenha como assegurar o que nunca viveu. O caminho faz-se caminhando e apenas nós teremos como avaliar o que pode ser recordado, para nos fortalecer, ou esquecido para nos permitir viver.

Poder recordar o que nos enriqueceu e tornou melhores, é o que nos levará a saber esquecer o que nunca bastou...

9.8.17

Será que acreditas?

agosto 09, 2017 0 Comments
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Feelme/Será que acreditas?Tema:Sentimentos!

Será que creditas que o que fizeres pelos outros te será feito? Então podes, porque é mesmo assim. O mundo gira como a bola que é e se andarmos por aqui todos a empurrá-la, quantos mais formos, mais longe chegaremos!

O que importa mesmo, é darproporcionaramar outra vez, abrindo caminho aos outros e esperando que sejam as pessoas certas, em todas as áreas da nossa vida, porque nem só do amor físico se vive, por mais que seja importante e nos limpe de fora para dentro.

Hoje podes ter quem te resolva, milagrosamente e de forma quase instântanea todas as mágoas. Hoje podes perceber que és capaz de voltar a aceitar um homem, sendo outra vez a mulher que muitos conseguem ver. Hoje pode ser mais fácil, natural, tranquilo e revelador. Hoje, se deixares,  podes ouvir o que ontem não te conseguiram dizer. Hoje, se mudares de canal, o programa que passar poderá ser bem mais ligeiro e animador.

Será que acreditas em ti, no que tens para dar, nas tuas capacidades e na tua força? Só poderás fazê-lo se o que aprendeste até aqui, te serviu realmente. Mas quando o conseguires, o que te magoava esfuma-se. O que te condicionava os movimentos, liberta-te. De repente, o que te diziam ser tão difícil (e para algumas almas imaturas tudo será sempre difícil, até respirar) acaba a ter a simplicidade que lhe vias.

Hoje foi o dia mais produtivo dos teus últimos 6 meses. De repente, e se me transformasse num animal, seria um pavão, macho mesmo, com as penas todas abertas e de cores lindas, não para atrair fêmea (Deus que nos livre), mas para ser vista e que visível me torno quando quero.

Embora lá a acreditar mais vezes, porque o resultado vai superar as expectativas!

Curar-me!

agosto 09, 2017 0 Comments
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Feelme/Curar-me!Tema:Sentimentos!
Esta sensação de paz interior e de que fiz o que podia, não significa que não tenham existido danos reais, mas apenas que deixaram de me controlar. Eu sei que também sou as minhas dores, mas é com as alegrias que me reconheço e consigo seguir em frente, por isso acabo a focar-me no que corre bem, e a deixar ir as coisas e as pessoas que me largaram as mãos, que não tiveram força para se "colarem" e para embarcarem comigo, porque nunca irei arrastar quem não tenha certezas.

Curar-me do que esperei talvez em demasia, mas que acabei a viver. Não me lamentar de nada, nem de com quem me tenha cruzado, ou tocado, mesmo que ao de leve, porque o acabei a ter durante os momentos que criámos ambos. Curar-me de mim, permitindo que regresse ao ponto de partida, que nunca desista do que ainda procuro e sabendo que apenas sã e restaurada poderei realmente dar o que tenho. Curar-me é o que me basta para estar aqui hoje, um dia a mais do que o ontem que já passou e que já não domino.

Se me curar, quem sabe não te recebo de volta, sem pesos, sem sons abafados, apenas com as palavras claras que sabíamos usar e das quais sinto falta, tal como de ti todo, do teu olhar e riso abafado...

Se foi por me curar que te voltei a ver como sempre foste, então já valeu a pena!


8.8.17

De quantos adeus é feito um adeus definitivo?

agosto 08, 2017 0 Comments



Olá meu amor,

Há muito que ainda pareço precisar de te explicar e é por isso que te escrevo hoje, como fiz tantas vezes, mas com palavras tão diferentes que parecemos ter vivido duas vidas em simultâneo. Algumas despedidas são muito mais do que um adeus, são o apagar de memórias, lugares e sonhos que decidimos sonhar a dois. Algumas despedidas magoam-nos mais do que as palavras mais duras e certeiras, mas são tão necessárias quanto é o respirar. O que não nos permite continuar e o que parece ser sempre demasiado esforçado e difícil não sobrevive muito tempo. O que sentimos e não é correspondido mata todas as células, impedindo-as de regenerar.

Não tenho forma de afastar a sensação de impotência que se alojou em tudo o que te dei e fiz, porque simplesmente não bastou. Não consigo perceber como podes ter-te afastado, voluntariamente, do corpo que se encaixava no teu e que dobrou e multiplicou o teu prazer e o nosso. Não aceito que tenhas deixado de me ver, largando a mão que já apertaste tão forte. Não te reconheço na despedida determinada, quando determinado parecia o tamanho do teu amor por mim. Não sei quem és agora, se é que o soube alguma vez.

Quando é que sabemos e sentimos que é para sempre? Do que precisamos para aceitar que já não  passado que nos encaminhe para o futuro?

Nunca estaremos prontos até o estarmos realmente e vai ser sempre difícil, não importa a determinação. Alguém vai ter que fazer a escolha que não parece servir a nenhum, mas esse alguém terá que saber quais são as partes do nada que se instalou que compensam o tudo que já se viveu. Nunca deveríamos ter que dizer adeus a quem amamos, mas amar sozinho é uma dor bem maior do que o vazio que instalará depois.

Bastou um adeus, o que quase arrancou metade de mim, para que pudesse voltar a ter controlo da única vida que parece ter sido sempre a minha, aquela de que nunca fizeste parte. Por isso te digo
o último adeus meu amor, não tinha como continuar a lutar por dois.

Da mulher que já te pertenceu,
Lou