17.9.17

O Universo no seu melhor!

setembro 17, 2017 0 Comments
Mulheres que vibram! - Feel Me

Pensei em ti ontem e, coincidência ou não, ligaste-me. O Universo tem mesmo formas interessantes de nos mostrar o óbvio, o que até poderia estar a entrar pelos olhos, mas que por uma razão ou por outra, falhamos ver!

Porque foi que não deu certo connosco afinal?

Serão talvez momentos distintos na vida de cada um, a falta de sintonia, os medos de arriscar, sei que tive, porque mesmo tendo pedido um homem mais forte, eras demasiado, eras e continuas a ser muito resolvido. Sabias exactamente o que esperar de uma mulher e não estava capaz de o ser.

O que mudou desde então?

UI, tanta coisa. Estou completamente irreconhecível, certamente que ficarás de queixo caído quando souberes de mim, do que tenho feito e o que estou disposta a fazer por uma relação que me complete.

Será que te adoçaste entretanto?

Tinhas um olhar muito cinzento sobre as mulheres, talvez por te terem magoado demasiado, ou talvez pela tua educação e visão do nosso mundo. És muito conservador nos comportamentos, mas ao mesmo tempo com uma capacidade de adaptação enorme, porque foste quem me quis assumir de imediato, quem se propôs a "entrar" pelo meu mundo, sem qualquer receio, foste tudo o que quero agora e na altura me deixou a pairar, um pouco perdida nessa tua forma de amar.

Será que estou pronta agora e será que ainda podes ser tu?

Belas Adormecidas do século XXI!

setembro 17, 2017 0 Comments
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Feelme/Belas Adormecidas do século XXI!Tema:Sentimentos!
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Por vezes somos quase que réplicas fiéis da Bela Adormecida. Parecemos ter que esperar por quem nos venha acordar e já nem falo do beijo, mas da necessidade de ter quem diga meia dúzia de palavras com sentido, para que todas as outras se possam encaixar.

Minhas amigas, ninguém nos pode salvar de nós, a não sermos nós mesmas. Precisamos de saber como conduzir o carro, depois de nos terem ensinado a fazê-lo. De contrário as lições terão sido em vão, e olhem que não são baratas. Poderemos usar de elementos  mais tecnológicos, ou indo através da boca mesmo, o caminho a percorrer até se pode tornar mais longo, mas a acontecer, pelo menos teremos como aproveitar a paisagem.

As Belas Adormecidas do século XXI já não estão numa cama, lindas e maravilhosas. Elas agora são mais histéricas, desequilibradas, entupidas de xanax e de outras substâncias com letras igualmente fixáveis e mais rapidamente afastam o pobre do "príncipe", que na falta do cavalo deve ter um veículo bem potente para o levar para bem longe da dita cuja que será tudo menos princesa, do que o convencem a lutar contra demónios ou fantasmas.

Ninguém deve viver com o peso de ter que tornar o outro feliz. Ninguém merece um amor sem retorno, ou com apenas um bilhete de ida. Ninguém é capaz de salvar quem não pede ajuda e mesmo que eventualmente o faça, acabará a pagar uma factura demasiado alta.

"Já não se fazem homens como antigamente" - queixam-se elas. Mas e então as mulheres? Essas sim parecem já não ter o modelo original a funcionar, e longe de quererem ser salvas, precisam apenas de quem as ame, sem capa  e espada, apenas com um coração que se mantenha do lado certo e a bater por uma de cada vez.

Se querem manter-se belas, não adormeçam, porque ao virar da esquina há mais lobos maus do que príncipes. Arregacem as mangas, ou subam o vestido e vão vocês mesmas buscar o que vos faz falta. Se no caminho encontrarem quem aligeire a viagem, usufruam, se não, temos pena, cresçam porque agora há vestuário para todos os tamanhos. Ah e tem mais uma coisa, deixem as histórias de encantar para quem as saiba escrever!

Nunca mais nada foi igual!

setembro 17, 2017 0 Comments
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Feelme/Nunca mais nada foi igual!Tema:Sentimentos!

Nunca mais nada foi igual, porque desde que estivemos juntos, habituei-me a ter tudo, a pedir e a conseguir que me inundasses das sensações que aprendi a incluir na minha vida!

Agora que já não estás mais, nem sei como tenho resistido, não entendo como passavam os dias antes, de que forma os via começar e terminar, tão rapidamente quanto tu chegaste até aqui, porque agora arrastam-se e são mais cinzentos mesmo que o sol brilhe. Agora não consigo sorrir como o fazia quando eras tu a única razão. Agora sou tão-somente, eu outra vez e não me quero apenas a mim por companhia.

Não tenho como impedir nada, nem que a água me enregele por dentro, porque quando estou apenas eu, de corpo nú e de alma vazia, nem o duche me limpa a tristeza, sinto apenas que sou chicoteada, que a pele se eriça de medo de não te voltar a sentir, porque gostar de ti e saber que estavas desse lado, era o que mudava tudo.

Não tenho como remendar nada, nem como fechar as feridas que te deixei abrir, não por ora, não enquanto oiço as músicas que ainda me puxam mais para baixo, mas que conseguem que chore e que cada lágrima me vá curando, permitindo aceitar que preciso de saber como lidar com os finais.

Nunca mais nada foi igual sem ti, mas um dia será diferente, igualmente intenso, novo e espero que menos sofrido. Um dia serei mais EU no percurso, mais "TU" em cada regresso e NÓS aqui, para ficar!

16.9.17

Quem escolhe quem?

setembro 16, 2017 0 Comments
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Feelme/Quem escolhe quem?Tema:Sentimentos!

Quando é que decidimos que queremos começar uma relação? Será que o fazemos, ou apenas nos deixamos ir, identificando-nos com quem chega até nós? Talvez este exercício, o de tentar encontrar razões e porquês não deva ser feito, porque certamente só virá complicar ainda mais, o que parece ser já de si tão frágil. A verdade é que ninguém quer ter trabalho e todos fogem, a sete pés, ao mínimo sinal de problema, fazendo com que nunca nos cheguemos a conhecer. Mas são estes os novos tempos, há que os saber contornar.

Engraçado que nem sempre pensei acerca disto, mas se analisar e prometo que o farei, vou acabar a perceber quem escolheu quem e se foi por esse motivo que não funcionou. O mais fácil seria se já tivéssemos nascido com uma marca, depois o outro só teria que a encontrar. Poupávamo-nos tantas chatices, tínhamos e pronto, já não era preciso andar a vasculhar sobre desejos, manias e mudanças de humor.

Será que se for eu a escolher terei mais chances de sucesso? E será que saberei como o fazer? Mas que raio de vida esta, porque não podemos apenas fingir que tudo é fácil? Às tantas até acabava por ser.

Não sei porquê, mas sinto que não disse nada de jeito!

15.9.17

Mas o que ainda precisas de ouvir para que oiças mesmo?

setembro 15, 2017 0 Comments
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Feelme/Mas o que ainda precisas de ouvir para que oiças mesmo?Tema:Sentimentos!
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Não há nada que te consiga descredibilizar mais do que a tua incapacidade de ouvires a razão. Nunca nada será mais doloroso do que as mentiras que usas para ti mesma, escolhendo acreditar no que supostamente te faria bem. Existirá, sem qualquer sombra de dúvida, pouca gente que te magoe tanto quanto o fazes a ti mesma. Certamente que a tua negação terá um nome, mas mesmo que não o consigas descobrir, pelo menos entende-o e respeita-te.

Algumas pessoas não usam as palavras todas, mas acompanham-nas com movimentos parados e com olhares que não olham para coisa nenhuma. Tu sabes. Tu entendes. Tu já lá chegaste, mas então porque te arrastas, determinada, para uma saída sem portas nem janelas? As teorias que este e aquele usam. Os exemplos de que te rodeias para acreditares que até poderias ser o que o outro espera, são apenas recuos, porque tudo já foi tão clarificado e explicado, que se insistires numa burrice entranhada na pele, acabarás como estás agora, vazia e sem forças para continuar. Mas é bom que te canses e que caias de exaustão, afinal mereces todos os passos que continuaste a dar.

Mas o que ainda precisas de ouvir para que oiças mesmo?

Rende-te e aceita que perdeste, porque mesmo nunca tendo sido um jogo, existiram dois peões e demasiadas pessoas à volta. Ainda não tinhas começado e já não tinhas o que ganhar nem como, sentiste-o de forma tão clara e real, mas escolheste duvidar e acreditar que estavas errada.

Por vezes sentes que há muito pouco que possas fazer até que finalmente te pares, mas o teu momento chegará tão depressa quanto te decidires a arrumar o ontem...

A quilómetros luz da realidade!

setembro 15, 2017 0 Comments
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Feelme/A quilómetros luz da realidade!Tema:Sentimentos!
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A realidade é o que queremos fazer dela e a forma como a carregamos, transforma o que para uns é descabido, em totalmente certo. Ainda não percebi se há certo ou errado. Se esta forma é mais correcta do que aquela. Ainda não tive forma de avaliar quem é que pode estar na dianteira, ditando aos outros as melhores regras. Ainda não soube ler os outros, o bastante, para desejar que sejam como eu. Por vezes estou mesmo a quilómetros luz da realidade, daquela com que me deparo diariamente, porque a minha é mais leve e em linha recta que aborrece de TÃO clara.

Será que após tantos séculos de convivência humana ainda não conseguimos um meio-termo? Não deveríamos estar já a saber ler o que escrevem os outros e a ouvir as palavras que lhes saem da boca? Já temos o google tradutor para quando a língua é diferente, mas a verdade é que até mesmo na supostamente comum, esbarramos e acabamos a usar códigos encriptados.

A quilómetros luz da realidade estão alguns que já desarredei da minha vida, por falta de tempo, de paciência e por carregar cada vez menos convicção quanto à sua salvação. Não consigo que usem sequer os pés, até porque insistem em queixar-se dos sapatos. As pessoas que não querem, desculpam-se com tudo e usam o sol se preciso for, para desalinhar os restantes planetas.

Quando a minha realidade colide de forma violenta com a dos outros, o efeito é idêntico ao da liberdade, a deles começa onde a minha termina. Period!

14.9.17

Quadros que a vida pinta por nós!

setembro 14, 2017 0 Comments
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Feelme/Quadros que a vida pinta por nós!Tema:Sentimentos!
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Controlamos muito pouco e na maioria das vezes não controlamos coisa nenhuma. Julgamos saber o que o caminho escolhido nos reserva, mas até ser percorrido nada do que antevíamos tem as mesmas cores, ou sequer sons, mesmo que sejam familiares.

São inúmeros os quadros que a vida pinta por nós e fá-lo porque escolhemos não escolher nada, ou porque acreditamos que esperar resolve a inércia e a falta de vontade. O que a vida nos diz, over and over again, é que teremos que ser nós a chegar-nos à frente, não adianta termos o plano na mente, se não o executarmos nada será construído, e ao sê-lo, muito provavelmente chegará tarde e com muito material em falta.

Livre arbítrio, já ouviram falar certamente, porque é o que temos todos. De nada vale culparmos as circunstâncias, os outros, ou sequer a nossa cegueira temporária, porque ou decidimos, ou deixamos que decidam por nós.

Quantos quadros já a vida pintou por ti?

Certamente que olhas para trás de ti e consegues enumerar muitos. Foste vendo os pincéis serem movidos, com mãos invisíveis, usando as cores que menos te representavam, mas nunca retaliaste ou gritaste que o que é teu por ti deve ser escolhido. Acedeste a que te violassem e esventrassem, sentindo cada rasgo e sangrando quase até à morte emocional, porque essa é mais dura e definitiva, não escorre qualquer líquido, nem quente, nem viscoso, mas ficas completamente seca e estéril.

Quantas vezes não viste a pessoa certa aproximar-se, mas deixaste-te ficar imóvel, sem qualquer força que te desse forças para a segurares? Quantas vezes comeste do mesmo prato, com os mesmos temperos e vomitaste logo de seguida? Quantas vezes deixaste de ser tu, sentindo que nunca mais voltarias a sê-lo? De quantas mais vezes vais precisar para começares a ser quem pinta, mesmo que fora das linhas, mas com toda a vontade e força que imprimem os que não desistem? Quantas respostas te vais negar até que já não adiante perguntar? Quantas mais vidas achas que vais ter, para estares a desperdiçar a única de que te lembrarás?