18.9.17

Eu aceito que estava errada!

setembro 18, 2017 0 Comments
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Feelme/Eu aceito que estava errada!Tema:Sentimentos!
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Eu aceito que estava errada, mas deixo-me ir, porque me parece que é possível e que se parar de me segurar, chego onde é preciso. Eu aceito que estava errada, mas não me apetecia ser apenas eu, mesmo quando achava que conseguiria ficar quieta no meu canto, sem ter que me armar de nada, nem de me proteger e ainda te podendo incluir.

Os dias voltaram a ter mais sol, juntando-se ao que parece ter chegado para me aquecer por fora, porque dentro já estás tu e eu volto, devagarinho, a experimentar a sensação de ser desejada outra vez, de ter quem pensa em mim, quem me mostra estar do lado certo, mesmo que o não peça, porque não deverá ser preciso. O amor não se pede e as emoções apenas se partilham. A vontade de fazer bem ao outro, junta-se ao desejo de que nos façam igualmente bem e de que nos preencham os vazios, os que inevitavelmente se irão instalar. Queremos quem nos afaste os medos e nos dê a mão, segurando a vida dentro de uma outra que se começará a escrever.

Eu aceito que estava errada, porque até já estava no lugar certo e tinha-me decidido a incluir-te e a deixar-te entrar. Já fiz o luto de uma relação que mesmo não tendo sido longa, me quebrou e quase me fez passar a duvidar do resto do mundo. Foi nela e com ela que amei como muito provavelmente jamais voltarei a fazer, talvez pela minha entrega, pela necessidade de nada recear e por todos os planos que pareceram quase possíveis. Fiz o luto, tirei o negro da alma e fiquei pronta para voltar a ser mulher antes e primeiro do que tudo o resto. Estou capaz de me deixar incluir e quero fazê-lo, porque sozinha sou apenas metade, sozinha não me consigo abraçar, os meus lábios apenas mantêm o doce e não o partilham, o meu corpo desesperará à espera de um outro com quem começar e terminar os dias.

Eu aceito que estava errada, como também aceito deixar-te entrar. Agora vamos ver se és mesmo tu...

17.9.17

Uma mulher ao contrário...

setembro 17, 2017 0 Comments
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Feelme/Uma mulher ao contrário...Tema:Sentimentos!
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Ver uma mulher ao contrário. Sentir que ela carrega um peso bem superior ao seu. Perceber que já não está onde se sente, mas que apenas se deixa ir, é difícil de entender. O exercício pode ser feito de diversas maneiras, e as causas até deverão ser muitas, mas de cada vez que uma mulher fabrica sentimentos, arrastando-se para lugares que nunca foram seus, os efeitos secundários serão devastadores para todos à sua volta.

Uma mulher ao contrário não serve para porra alguma. Ela sabe fingir melhor do que ninguém, aprendeu com a mãe, sempre que lhe dizia para sorrir mesmo que dorida. Aprendeu com o pai a não mostrar demasiado de uma vez só, escondendo o que lhe pertence por direito. Aprendeu com o primeiro homem que supostamente a ensinou a amar, escondendo o prazer e a falta dele. Aprendeu com um mundo cruel, sempre que lhe gritaram que gritar era feio e sinal de fraqueza, até mesmo quando a dor a rasgava por dentro e por fora. Aprendeu consigo a ter as caras que cada cara lhe pedia, e a não estar no corpo que ninguém parecia saber tocar.

Uma mulher ao contrário cansa pelo cansaço que carrega, e deixa passar uma luz que não ilumina nada nem ninguém. Uma mulher ao contrário não sabe rir, porque esconde a vergonha do que andou a afogar no peito, mas sorri para não assustar os que querem leituras codificadas. Uma mulher ao contrário não tem sabor, ou tem-no amargo. Uma mulher ao contrário não mexe as ancas quando lhe estão bem dentro e não faz amor com prazer para não afastar os menos preparados. Uma mulher ao contrário já não se lembra de quando é que foi verdadeiramente mulher.

Mas agora virem lá uma MULHER ao contrário e vão perceber porque é que o mundo ainda não se extinguiu. Porque dela e com ela vem TUDO o que sonham e até o que nem consegue imaginar. A mulher que se mantém na posição certa, pode até afastar os mais fracos, mas consegue arrastar consigo todas as que ainda forem a tempo de saber o que significa, REALMENTE, ser mulher!

O Universo no seu melhor!

setembro 17, 2017 0 Comments
Mulheres que vibram! - Feel Me

Pensei em ti ontem e, coincidência ou não, ligaste-me. O Universo tem mesmo formas interessantes de nos mostrar o óbvio, o que até poderia estar a entrar pelos olhos, mas que por uma razão ou por outra, falhamos ver!

Porque foi que não deu certo connosco afinal?

Serão talvez momentos distintos na vida de cada um, a falta de sintonia, os medos de arriscar, sei que tive, porque mesmo tendo pedido um homem mais forte, eras demasiado, eras e continuas a ser muito resolvido. Sabias exactamente o que esperar de uma mulher e não estava capaz de o ser.

O que mudou desde então?

UI, tanta coisa. Estou completamente irreconhecível, certamente que ficarás de queixo caído quando souberes de mim, do que tenho feito e o que estou disposta a fazer por uma relação que me complete.

Será que te adoçaste entretanto?

Tinhas um olhar muito cinzento sobre as mulheres, talvez por te terem magoado demasiado, ou talvez pela tua educação e visão do nosso mundo. És muito conservador nos comportamentos, mas ao mesmo tempo com uma capacidade de adaptação enorme, porque foste quem me quis assumir de imediato, quem se propôs a "entrar" pelo meu mundo, sem qualquer receio, foste tudo o que quero agora e na altura me deixou a pairar, um pouco perdida nessa tua forma de amar.

Será que estou pronta agora e será que ainda podes ser tu?

Belas Adormecidas do século XXI!

setembro 17, 2017 0 Comments
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Feelme/Belas Adormecidas do século XXI!Tema:Sentimentos!
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Por vezes somos quase que réplicas fiéis da Bela Adormecida. Parecemos ter que esperar por quem nos venha acordar e já nem falo do beijo, mas da necessidade de ter quem diga meia dúzia de palavras com sentido, para que todas as outras se possam encaixar.

Minhas amigas, ninguém nos pode salvar de nós, a não sermos nós mesmas. Precisamos de saber como conduzir o carro, depois de nos terem ensinado a fazê-lo. De contrário as lições terão sido em vão, e olhem que não são baratas. Poderemos usar de elementos  mais tecnológicos, ou indo através da boca mesmo, o caminho a percorrer até se pode tornar mais longo, mas a acontecer, pelo menos teremos como aproveitar a paisagem.

As Belas Adormecidas do século XXI já não estão numa cama, lindas e maravilhosas. Elas agora são mais histéricas, desequilibradas, entupidas de xanax e de outras substâncias com letras igualmente fixáveis e mais rapidamente afastam o pobre do "príncipe", que na falta do cavalo deve ter um veículo bem potente para o levar para bem longe da dita cuja que será tudo menos princesa, do que o convencem a lutar contra demónios ou fantasmas.

Ninguém deve viver com o peso de ter que tornar o outro feliz. Ninguém merece um amor sem retorno, ou com apenas um bilhete de ida. Ninguém é capaz de salvar quem não pede ajuda e mesmo que eventualmente o faça, acabará a pagar uma factura demasiado alta.

"Já não se fazem homens como antigamente" - queixam-se elas. Mas e então as mulheres? Essas sim parecem já não ter o modelo original a funcionar, e longe de quererem ser salvas, precisam apenas de quem as ame, sem capa  e espada, apenas com um coração que se mantenha do lado certo e a bater por uma de cada vez.

Se querem manter-se belas, não adormeçam, porque ao virar da esquina há mais lobos maus do que príncipes. Arregacem as mangas, ou subam o vestido e vão vocês mesmas buscar o que vos faz falta. Se no caminho encontrarem quem aligeire a viagem, usufruam, se não, temos pena, cresçam porque agora há vestuário para todos os tamanhos. Ah e tem mais uma coisa, deixem as histórias de encantar para quem as saiba escrever!

Nunca mais nada foi igual!

setembro 17, 2017 0 Comments
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Feelme/Nunca mais nada foi igual!Tema:Sentimentos!

Nunca mais nada foi igual, porque desde que estivemos juntos, habituei-me a ter tudo, a pedir e a conseguir que me inundasses das sensações que aprendi a incluir na minha vida!

Agora que já não estás mais, nem sei como tenho resistido, não entendo como passavam os dias antes, de que forma os via começar e terminar, tão rapidamente quanto tu chegaste até aqui, porque agora arrastam-se e são mais cinzentos mesmo que o sol brilhe. Agora não consigo sorrir como o fazia quando eras tu a única razão. Agora sou tão-somente, eu outra vez e não me quero apenas a mim por companhia.

Não tenho como impedir nada, nem que a água me enregele por dentro, porque quando estou apenas eu, de corpo nú e de alma vazia, nem o duche me limpa a tristeza, sinto apenas que sou chicoteada, que a pele se eriça de medo de não te voltar a sentir, porque gostar de ti e saber que estavas desse lado, era o que mudava tudo.

Não tenho como remendar nada, nem como fechar as feridas que te deixei abrir, não por ora, não enquanto oiço as músicas que ainda me puxam mais para baixo, mas que conseguem que chore e que cada lágrima me vá curando, permitindo aceitar que preciso de saber como lidar com os finais.

Nunca mais nada foi igual sem ti, mas um dia será diferente, igualmente intenso, novo e espero que menos sofrido. Um dia serei mais EU no percurso, mais "TU" em cada regresso e NÓS aqui, para ficar!

16.9.17

Quem escolhe quem?

setembro 16, 2017 0 Comments
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Feelme/Quem escolhe quem?Tema:Sentimentos!

Quando é que decidimos que queremos começar uma relação? Será que o fazemos, ou apenas nos deixamos ir, identificando-nos com quem chega até nós? Talvez este exercício, o de tentar encontrar razões e porquês não deva ser feito, porque certamente só virá complicar ainda mais, o que parece ser já de si tão frágil. A verdade é que ninguém quer ter trabalho e todos fogem, a sete pés, ao mínimo sinal de problema, fazendo com que nunca nos cheguemos a conhecer. Mas são estes os novos tempos, há que os saber contornar.

Engraçado que nem sempre pensei acerca disto, mas se analisar e prometo que o farei, vou acabar a perceber quem escolheu quem e se foi por esse motivo que não funcionou. O mais fácil seria se já tivéssemos nascido com uma marca, depois o outro só teria que a encontrar. Poupávamo-nos tantas chatices, tínhamos e pronto, já não era preciso andar a vasculhar sobre desejos, manias e mudanças de humor.

Será que se for eu a escolher terei mais chances de sucesso? E será que saberei como o fazer? Mas que raio de vida esta, porque não podemos apenas fingir que tudo é fácil? Às tantas até acabava por ser.

Não sei porquê, mas sinto que não disse nada de jeito!

15.9.17

Mas o que ainda precisas de ouvir para que oiças mesmo?

setembro 15, 2017 0 Comments
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Feelme/Mas o que ainda precisas de ouvir para que oiças mesmo?Tema:Sentimentos!
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Não há nada que te consiga descredibilizar mais do que a tua incapacidade de ouvires a razão. Nunca nada será mais doloroso do que as mentiras que usas para ti mesma, escolhendo acreditar no que supostamente te faria bem. Existirá, sem qualquer sombra de dúvida, pouca gente que te magoe tanto quanto o fazes a ti mesma. Certamente que a tua negação terá um nome, mas mesmo que não o consigas descobrir, pelo menos entende-o e respeita-te.

Algumas pessoas não usam as palavras todas, mas acompanham-nas com movimentos parados e com olhares que não olham para coisa nenhuma. Tu sabes. Tu entendes. Tu já lá chegaste, mas então porque te arrastas, determinada, para uma saída sem portas nem janelas? As teorias que este e aquele usam. Os exemplos de que te rodeias para acreditares que até poderias ser o que o outro espera, são apenas recuos, porque tudo já foi tão clarificado e explicado, que se insistires numa burrice entranhada na pele, acabarás como estás agora, vazia e sem forças para continuar. Mas é bom que te canses e que caias de exaustão, afinal mereces todos os passos que continuaste a dar.

Mas o que ainda precisas de ouvir para que oiças mesmo?

Rende-te e aceita que perdeste, porque mesmo nunca tendo sido um jogo, existiram dois peões e demasiadas pessoas à volta. Ainda não tinhas começado e já não tinhas o que ganhar nem como, sentiste-o de forma tão clara e real, mas escolheste duvidar e acreditar que estavas errada.

Por vezes sentes que há muito pouco que possas fazer até que finalmente te pares, mas o teu momento chegará tão depressa quanto te decidires a arrumar o ontem...