Mostra-me como te posso ter de volta!
Sue Amado
outubro 16, 2017
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Feelme/Mostra-me como te posso ter de volta!Tema:Sentimentos! |
Fazes-me falta, por isso enrolo-me e escondo-me, mas o sentimento não se esvai, continuo a sentir o teu cheiro, os teus lábios quentes, doces e cheios. Os teus beijos acalmam-me, passam-me marés de vida, de vontade de ser diferente, muito mais mulher. Tudo ganha outro sentido, até o sono fica mais tranquilo. Tudo em ti me permite saber por onde vou e como espero acordar amanhã.
Eu aceito e admito que sabe bem ser protegida, conduzida e amada sem restrições. Sabe bem não pensar demasiado, calculando, somando e perguntando o tempo todo. Prometo que te deixarei entrar e que irei baixar as defesas. Dizes sempre que contigo não fazem sentido porque até sabes como te penso, como os meus olhos te pedem e desejam. Sabes o calor que sai de dentro de mim e por que razão estremeço de cada vez que me sussurras ao ouvido e me sopras as palavras que nunca poupaste.
Tive-te todo, mas não te mantive. Desejei-te até que todos os meus pelos se eriçassem em arrepios de quem antevê que apenas aquele outro nos permite ligar à corrente. Não se explica, não se entende, mas deve-se usar, cuidar e manter.
Porque não entendi e porque recusei que serias tu a razão pela qual caminho por aqui? Porque é tão difícil para mim que sejas o centro da minha existência? Se nunca te tivesse tido jamais saberia como é encontrar quem nos está ligado e destinado. Quem encontrámos após tantas vidas de procura. Assusta aceitar tanto amor e assusta que mo consigas demonstrar. Sinto ainda a tua mão direita que toca o meu peito bem junto aos seios enquanto me dizes baixinho - Ouve, escuta, este é o teu coração e bate por ti, comigo. Se o calares apagas-te. Se me recusares ficarás apenas meia mulher. É o que sou agora, metade de tudo, porque mais nada de mim se reencontrou. Não te escutei e perdi-te. O meu corpo recusa-me, estremece e encolhe-se quando solitária na minha cama, já não te tenho. Aperto as minhas pernas, com força, não quero que se abram e apenas porque quase te sinto. Respiro fundo, suspiro e arrepio-me. As minhas mãos tocam-me, procuro-te, procuro o desejo que me criavas, os sons que a tua boca soprava, o teu respirar pesado.
Porque não entendi e porque recusei que serias tu a razão pela qual caminho por aqui? Porque é tão difícil para mim que sejas o centro da minha existência? Se nunca te tivesse tido jamais saberia como é encontrar quem nos está ligado e destinado. Quem encontrámos após tantas vidas de procura. Assusta aceitar tanto amor e assusta que mo consigas demonstrar. Sinto ainda a tua mão direita que toca o meu peito bem junto aos seios enquanto me dizes baixinho - Ouve, escuta, este é o teu coração e bate por ti, comigo. Se o calares apagas-te. Se me recusares ficarás apenas meia mulher. É o que sou agora, metade de tudo, porque mais nada de mim se reencontrou. Não te escutei e perdi-te. O meu corpo recusa-me, estremece e encolhe-se quando solitária na minha cama, já não te tenho. Aperto as minhas pernas, com força, não quero que se abram e apenas porque quase te sinto. Respiro fundo, suspiro e arrepio-me. As minhas mãos tocam-me, procuro-te, procuro o desejo que me criavas, os sons que a tua boca soprava, o teu respirar pesado.
Não quero continuar vazia assim, de ti, de tudo, quero que o teu amor me volte a encontrar e apenas porque já viajei demasiado longe para não te ter. Mostra-me como te posso ter de volta!