12.1.18

Quando o amor se vai, teremos que ficar nós!

janeiro 12, 2018 0 Comments
Ahh... os 15 anos. Toda garota sonha com a chegada dos 15 anos, um divisor de águas na vida. Com Amanda não é diferente, ela esta amando essa fase e vai comemorar com grande estilo dia 15 de outubro com uma grande festa e para eternizar essa fase, nada melhor que um lindo ensaio externo.

Se o amor se vai, talvez nunca tenha estado realmente, mas a verdade é que nos deixa com uma sensação de vazio tão grande que dificilmente o conseguimos preencher!

Os dias correm de forma mais ligeira quando o amor paira no ar. Os nossos sorrisos chegam sem que precisemos de os forçar, movendo-nos os lábios e não apenas para serem beijados. Quando o amor se encontra por perto, temos a sensação única de nunca estarmos sós, porque temos com quem dividir todas as mágoas e felicidade. Quando não somos apenas nós, todos o desalento e choros são menos sós, mesmo que nunca os cheguemos a mostrar, porque nem sempre precisaremos de usar as palavras.

Quando o amor nos invade, ficamos com novas formas, com uma coragem que se estende aos que nos rodeiam, porque espalhamos pós invisíveis de emoções que se reproduzem, atacando qual vírus, mas sem efeitos nefastos. Logo que o amor chega, cada pedaço de nós vibra de outro modo, pressentindo o que acabará por nos tomar, num assalto que não precisa de arma de fogo, porque nos deixaremos obedecer, esperando que nos forcem a TUDO o que temos para dar, mas que nunca nos deixará vazios, porque as doses serão massivas e até o mais pequeno se tornará absurdamente grande, fazendo-nos, quase, acreditar em poderes que não explicamos, mas que sentimos ter.

Quando o amor se foi, passei a ter saudades de tudo, até do que achava não reparar. Saudades de cada palavra dita e repetida, por vezes sem nexo, mas com uma necessidade que fazia bem aos dois e que reforçava tudo o que precisávamos de manter vivo, no coração e no corpo, numa nova jornada, em rotas totalmente desconhecidas, mesmo que de gps em riste.

Quando o amor se foi, passei a sentir falta sobretudo de mim, de tudo em que acreditara e conseguia fazer. A tua ausência passou a lembrar-me de tudo, uma e outra vez, revendo cada vírgula bem ou mal usada, mas que dividia tudo o que era capaz de te fazer ouvir, porque estavas aí, mas bem perto de mim.

Quando o amor se vai, vão-se os planos, ficam os enganos, a realidade nua e crua e a saudade passa a ser a única coisa que nos mantém juntos outra vez!

O que me vale é ser de boa cepa!

janeiro 12, 2018 0 Comments
Woman In Yellow Button-up Top

O que me vale é esta minha eterna capacidade de me restaurar internamente. O que aconteceu foi no mínimo digno de um vídeo no youtube, está uma mulher descansadamente a chorar baba e ranho, porque não pára de se sentir mal, quando de repente, talvez porque os Anjos da guarda cuidam mesmo de nós, vê uma cena numa série que acompanha e desata a rir à gargalhada sem conseguir parar. Visualizem a cena, choro e riso, misturados e a perfeita noção de que tenho que sair desta, rapidamente, ou ainda acabo internada. Não sei se a insanidade se está a instalar, ou se ele me soprou que sou bem mais bonita quando rio, mas que me aliviou e parou o mundo lá fora, é um facto!

Não fui eu que disse que o sol resolve tudo, Where the fuck is it then? É que não o sinto, não me aquece, não NADA.

Desculpem, o dia começou mal, mas eu já me recomponho, nem que para isso tenha que rebobinar a cena que me fez rir tanto lá atrás. O que eu dava às vezes para não ser mulher...

Tantas que são as perguntas...

janeiro 12, 2018 0 Comments
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De que forma passamos ao outro, o que sentimos, mesmo, sem desvios, sem usar subterfúgios, apenas e só o que paira dentro de nós, da nossa capacidade de querer outra pessoa como ela deseja e precisa?

Falar ajuda, olhar também, bem dentro dos olhos, tocar até que a pele se funda na nossa e passe a sentir o que sentimos nós. Vale tudo, porque o que desejamos é mesmo que as dúvidas sejam postas de lado, que os medos que acompanham os começos, ou recomeços, sejam atenuados, que tudo seja o mais real possível.

Nunca me escondo do que sinto. Nunca evito os sons que poderão acalmar quem amo. Nunca sinto medo dos prazeres que me proporcione, porque é deles que me alimento.

Porque será que gosto de ti assim? Porque foi que te escolhi? Porque terá o meu corpo esta vontade de sentir o teu, e de nunca se cansar?

Não tenho todas as respostas, não consigo chegar a todo o lado, dando-te sempre o que te faz falta, mas sei como te provar que te amo realmente, e que de ti só espero um amor igual, tu todo, em cada sentimento, tu, comigo, no que vou construindo, para que nos amemos da mesma forma, durante o mesmo tempo!

O que é que nos salva?

janeiro 12, 2018 0 Comments
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Queremos, todos, ter algo ou alguém, que nos consiga salvar de nós mesmos, quando cometemos erros. De cada vez que nos impedimos de avançar. A cada nova possibilidade de conquista adiada. Quem é que nos salva se estivermos à beira de um suicídio pessoal?

Não podemos saber tudo, mas sabemos, certamente que sim, o que precisamos para sermos e termos mais do que no agora. Nem sempre conseguimos visualizar o caminho todo, nem é suposto, porque deixaríamos de usufruir de cada etapa, mas conseguiremos posicionar-nos no início e avançar depois. Não sabemos os finais, não todos, porque alguns serão bem previsíveis, no entanto se tivermos quem nos sirva de semáforo, poderemos sempre regular a forma e o momento.

O que é que nos salva da falta de confiança e fé? O que é que nos impede de deixar instalar um pessimismo que nos corrói? O que é que nos leva de volta a casa, quando precisávamos, desesperadamente, de um colo?

Viver é isto e muito mais, o mais será sobretudo acordar com a confiança de que teremos quem nos tenha e assegure de que iremos para onde fizermos falta. Viver tem padrões, decisões e responsabilidades, sobretudo connosco, primeiro com a nossa essência, porque ela saberá como nos conduzir.

11.1.18

Catástrofes no feminino!

janeiro 11, 2018 0 Comments
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Mais do que 2 mulheres já é um clube e quando elas se juntam para falarem sobre as relações e as suspeitas, ui, fujam os homens e agarrem-se as restantes mulheres, porque vêm aí tempestade, ventos e dos ciclónicos.

A "nossa" visão do Universo masculino é muito individual, mas roça o colectivo nas partes más, ok, nas menos boas. Quando nos pomos a inflacionar as incapacidades dos homens, toda a informação é derramada de uma forma, diria, criativa (estou a rir-me por dentro só com a ideia da coisa).

No que nos baseamos afinal para condenarmos sem direito a julgamento? O que foi que nos "azedou" tanto, ou quem, para que acreditemos só poder acontecer assim, não importa com que homem? Muitas desilusões. Algumas bofetadas sem mão. Voltas e reviravoltas nas danças da conquista. Interesses que nenhum interesse contempla, sei lá eu...

Não somos mesquinhas, pelo menos acho que não, mas as nossas unhas crescem apenas perante a ideia de sermos magoadas ou usadas. Evidenciamos uma sabedoria perante as relações das outras, estamos sempre prontas para incentivar ou desmotivar, dando exemplos e parecendo conseguir provar que já sabemos tudo, que fizemos uma pós graduação em desamores e que por isso estamos imunes. Bulshit!

Já estou para lá dessa viagem, deixei de acreditar no pai natal faz tempo, mas por outro lado, mesmo sabendo que o diabo tem diversas formas, também não me parece que seja uma característica meramente masculina, ah não é mesmo, as mulheres conseguem ser bem mázinhas. Por mim falo, metam-se lá na minha pacatez diária e façam-me revirar os olhos se querem ver uma bruxa sem vassoura!

10.1.18

Pode não ter sido antes, mas acabaste por chegar!

janeiro 10, 2018 0 Comments
Source : asphaltangel-1


Pode até não poder ser da minha forma. Pode ter que ir mais longe e demorar mais tempo, tal como posso eu, ser mais lenta a entender ou a perdoar, mas quando lá chegar, vais saber!

Não acontece muitas vezes. Não temos, de mão beijada, quem faz sentido e nos move os sentidos. Não chega, por norma, o amor certo logo à primeira. Não nos garantem sucesso, mas prometem-nos tudo o que formos capazes de imaginar. Não nos seguram as mãos, o tempo todo, apenas o suficiente para que consigamos caminhar sozinhos.

Quantas vezes, contamos com as certezas que nos apregoam os sonhos? Porque serão tão claros, carregando olhares que acabamos por encontrar, se não é suposto saberem mais do que nós? Como conseguem armazenar as nossas memórias, a de muitas outras vidas, para que as possamos recordar?

Podes até não ter sido da minha forma. Posso não te ter visto, inteiro, com todos os contornos e com a voz que deveria saber recordar, mas sei que te reconheci. A tua história já foi a minha. Os teus lugares passaram pelos meus e estivemos, ambos, sempre à espera de podermos voltar. Podes até não me ter dado tudo antes, mas conseguiste mais uns quantos momentos para te redimires e eu aqui estarei para te ajudar, porque quando o conseguires, a nossa viagem não voltará a ser adiada!

Se não estás deixo de estar, até comigo...

janeiro 10, 2018 0 Comments
Some day.

Se não estás, não durmo, ou faço-o aos pedaços, vendo-te de cada vez que abro os olhos e sentindo-te sempre que os fecho. Se o teu corpo não abraça o meu, a minha fragilidade agudiza-se e sinto a loucura a espalhar-se, pelo sangue, deixando-me viva, mas dorida. Se não estás, também não estou eu, não aqui e não em lugar algum. Se não estás paro de pensar, ou penso de forma tão lenta que nada parece servir-me. Se não estás não tenho boca que me beije, nem mãos que me percorram o corpo que tão bem conheces...

O meu coração agora está sempre ao rubro e deixa-me a acreditar que preciso, realmente, de ti. O teu amor é de um doce que o meu doce replica e saboreamo-nos, juntos e ao mesmo tempo. O teu sorriso, mal chegas, sossega qualquer distância mais prolongada e juntamos as historias, as que deixámos de viver com a falta que nos fazemos e as que tivémos que viver, para além da distância. O que trazes fica, e de alguma forma assegura-me do que me dás, mas não chega, nunca chega, quero sempre mais e mesmo que deixasses reservas de ti, iria continuar a precisar que estivesses.

Nunca pensei admitir que preciso de alguém, assim, como preciso de ti. Agora rendo-me sem qualquer defesa, mas na verdade deixei de precisar de me defender, és tão igual ao que planeei, que todos os planos anteriores se esfumaram.

Se não estás deixo de estar, até comigo e depois, vou percorrendo o que me resta. Sei que deveria regressar ao meu eu, aquele que tinha o que lhe bastava, mas desse já provei e gosto bem mais do agora, do nós e do amor que nos une. Agora quero ser capaz de fazer tudo, sem qualquer medo de estar a fazer em demasia, porque como até já previa, quando amamos a pessoa que nos ama da mesma forma, conseguimos dosear o que carregamos.

Se não estás também não quero estar e não importa com quem!