26.4.18

O que é que me faz falta?

abril 26, 2018 0 Comments
Dreamer ” @Commaa Lopez


O que é que me faz falta? A verdade é que preciso de cada vez menos. Espero por muito pouco, ou por quase nada, de quem não se pareça comigo, mas continuo a sonhar, livremente e sem qualquer vontade de sentir ou ter amarras.

Faz-me falta gente verdadeira e com conteúdo. Agora já exijo, por perto, quem não precise de ser formatado, porque nunca será essa a minha função e porque já aprendi que não mudamos ninguém. Faz-me falta fazer falta a alguém, de forma genuína e sem demasiados esforços, sendo quem sou, mas reconhecida por quem passou a ser meu. Faz-me falta mais umas quantas certezas, mesmo que já saiba viver sem respostas.

Já passou o tempo de entender o que me faltava para ser mais inteira. Já não procuro, desmedidamente, pelo que não me cabe encontrar, nem sequer respostas, essas terão que ir chegando naturalmente. Já não quero ser a que domina ou sabe tudo, não para os outros. Já não tomo por garantido o meu tempo, porque esse sim faz-me falta.

Agora sei que só me poderias realmente fazer alguma falta, se fosses quem preciso para me sentir mais completa!

24.4.18

Forças que chegam quando precisamos delas

abril 24, 2018 0 Comments


Forças que chegam sempre que precisamos delas, para nos adaptarmos, para podermos prosseguir e para nos vermos onde apenas será possível!

Estás a surpreender pela tua capacidade de cuidares de todas nós, de ires à luta e de fazeres acontecer. Era assim que te via, mas foste-te perdendo, aceitando o que te chegava sem protestar, deixando que escolhessem por ti, que te dessem o que achavam certo e ficando mais pequena, mais infeliz, menos tu.

Sei que te alimentas do que esperamos deste lado e que sabes que estamos prontas para te seguir, para arrumar as malas que até já estão feitas e apanhar o avião da vida. Sei que isso te dá alento e que consegues ver o que nos está reservado e o quanto poderemos ainda rir de tudo isto, até do que pareceu tão gigante que nos fazia olhar para cima, mas afinal percebendo que grandes somos nós, se quisermos. Um dia estaremos, as quatro, a beber um vinho, (para mim terá que ser doce), a olhar o horizonte e sabendo que já não temos medo de nada, porque somos a força que cada uma imprime às outras e que temos tudo para dar certo. Um dia, já no nosso futuro, teremos quem nos segure as mãos nos momentos mais duros. Um dia, eu, tu e elas, teremos as suas metades definidas e a felicidade que transportaremos sobrará para todos que queiram e sejam capazes de estar onde estivermos nós.

Eu sou assim, este ser que sente para além do que se vê, por isso sei que tudo o que escrevi é tão verdade quanto é o amor que vos tenho!

23.4.18

Sentir em câmara lenta!

abril 23, 2018 0 Comments
"You get in life what you have the courage to ask for." — Oprah Winfrey


Por que razão sinto os embates em câmara lenta?

Juro-vos que por vezes nem eu mesma me consigo classificar. Sou tão estranhamente estranha e ao mesmo tempo tão natural, pelo menos aparento, que já desisti de entender o que sinto quando, aparentemente, não estou a sentir nada. Pode estar a desabar o mundo, mas se não for a personagem principal ou o cerne da acção, remeto as considerações para mais tarde e torno-me automática, quase desprovida de emoções. Será uma defesa? Muito provavelmente, mas é sobretudo uma forma de sobreviver, protegendo o coração, afinal de contas ainda me faz imensa falta e quero-o em bom estado.

First things first!

Comigo funciona assim, primeiro resolvo, cuido e faço acontecer. Depois, mais tarde, regra geral sozinha, analiso e permito-me sentir. Não raras vezes dou comigo numa experiência fora de corpo, atrasando o que a acontecer mais cedo, certamente me derrotaria. Funciona e confere-me uma carapaça que vai engrossando com o passar do tempo.

Para o que serviria se me deixasse stressar, ou entrasse em pânico? Quem poderia depender de mim, ou confiar que tenho forma de solucionar o que nos surge, se tivesse medos infundados? Onde ou de que forma me restauraria se me deixasse partir?

Estão a perceber agora por que razão sinto os embates em câmara lenta? É que não há outra forma de continuar em pé!

22.4.18

Deixa-me amar-te como posso e sei!

abril 22, 2018 0 Comments
beautiful couple


Deixa-me continuar a ser como me julgaste ver e não queiras mudar uma vírgula. Deixa que te ame, apressadamente, na aparente loucura que todos apontam, porque apenas assim o meu amor valerá a pena. Deixa-me sorver-te, pedaço a pedaço, sentindo e usufruindo da pele que me sossega e do corpo que me alimenta, de fogo, luxúria e muito desejo. Não reclames do que te dou em demasia. Não descures o cuidado, mesmo que excessivo, porque é com ele que te recordo da importância que tens para mim.

Estamos rodeados de amores sem sabor. Corpos que se encontram, mas nunca se tocam. Pessoas que não se misturam e nem se reconhecem. Estamos cada dia mais sozinhos, mas não nós, nunca nós, porque apenas nos temos se nos tivermos realmente, sem qualquer recusa, ou sequer medida.

Deixa-me continuar a ser o homem que amaste de sopetão, numa entrega que quase me assustou, mas que me soube pela vida, a mesma que não planeio manter se não te tiver. Deixa-me continuar a fazer o que te faz feliz!


20.4.18

Não desistas de mim!

abril 20, 2018 0 Comments


Não desistas de mim. Mantém-te no meu abraço e respira, comigo, enquanto inspiras as energias que te passo. Não desistas do amor que escolhemos partilhar os dois, quando no mesmo momento e lugar, nos vimos e reconhecemos!

És tu, foste sempre tu, a mulher que me fez procurar até pelo que não sabia fazer-me falta. Gostei de gostar de ti assim, de forma automática, sem quaisquer "quês" ou "porquês", aceitando que me estavas destinada e que por isso te encontrara. Nada do que tinha, existia ou sabia, antes de te ter, me importa ou sequer faz sentido. Sou um homem renovado, todos os dias e a cada dia, bastando que te tenha do lado, acordada para te encher dos beijos que me alimentam bem mais, ou a dormir, enquanto te olho e quase duvido que sejas realmente minha.

Não desistas de mim, até e sobretudo quando falho, porque és tu que me permites crescer e devolves a razão quando me torno demasiado cego. A minha imaturidade resolveu abandonar-me, e tomei nas minhas mãos a vontade e o propósito de te fazer feliz, a mulher mais feliz que já alguém viu andar por aqui. Não desistas de mim, nem de nós, porque sou capaz de te ver como mãe, tranquila, de sorriso aberto, orgulhosa das crias que criaremos juntos, à nossa maneira, mas para que também elas sejam capazes de ver, sentir, respeitar e amar para além delas mesmas. Vais ser tu a conciliar as nossas vontades e a que divide para multiplicar. Verei aninhados nos seios que me enlouquecem, pelo volume, toque e sabor, os filhos que manterás nutridos de tanto alimento e amor. Irei, também eu, encher-me de orgulho pela família que farei crescer, tendo-te no meu leme, junto a mim, confiando no que ainda farei acontecer para todos e aumentando, dia-após-dia, o que guardo e preservo para ti.

Estou a sentir-te. Sei que tens os olhos fechados e quase que consigo sentir o sorriso que largas por dentro. Por vezes moves-te e olhas-me, doce e totalmente entregue a mim e é aí, sobretudo aí, que agradeço em silêncio a quem quer que te trouxe, porque sem ti nada do que sou hoje teria acontecido.

Amo-te como só eu entendo, mulher da minha vida!

19.4.18

Todos temos um tempo!

abril 19, 2018 0 Comments
{Pinterest// Sadie Joyce}


Todos temos um tempo, assim me dizia alguém, hoje!

Temos um tempo para entrarmos em alguém, deixando-nos entranhar o bastante para que o antes deixe de ser importante e até de existir. O que passamos a querer, é mantermo-nos assim, a querer como nunca o fizemos. Temos um tempo para que a outra pele se misture com a nossa e nos saiba aos sabores que passaremos a reconhecer. Temos um tempo para ouvir com atenção cada palavra e para sentir que fazem sentido. Temos um tempo, o nosso, para nos pararmos do que não correu bem e para recomeçarmos num começo que nos levará longe, para o amanhã que antecipamos com a outra metade de nós.

Sei agora que não te ter me enlouquece e impede de viver. Sei que não será igual se te perder. Sei que nada mais me importa se não estiveres onde também. Sei que as músicas que oiço, cada uma delas vezes sem conta, apenas contam se falarem de ti. Sei de muitas das coisas que me enlouquecem, mas nenhuma tão intensa, tão assustadora, nem sequer tão dolorosa, como não estares comigo.

Todos temos um tempo, sobretudo para que se saiba que  amar e ser amado é o que realmente importa. 

16.4.18

Cada final de relação tem um nome, certo?

abril 16, 2018 0 Comments

A razão pela qual tantos penam por aí, prende-se com o simples facto de não saberem que sentimento pôr ao fim de uma relação!

Nós somos seres pensantes, está bem, eu sei que uns mais do que outros, mas a realidade é que precisamos de perceber se o que sentimos é ódio, raiva, amor, não importa o quê, mas o resultado tem que estar definido e claro. Quando os homens se queixam de que não entendem as mulheres, mesmo que para isso não façam qualquer esforço, é apenas porque não estão atentos, mas eu vou explicar, again! As mulheres rotulam tudo, gostam de nomes para cada ser ou objecto e quando não o encontram, põem-se a bater com a cabeça, com a sua e a dos outros, até que se faça luz. Mas porquê prolongar dores, o que ganham "vocês" afinal?

Quero que entendam que uma mulher precisa de um ponto final, e que quando ele existir, deve ser colocado e devidamente sinalizado. Garanto-vos que desta forma ela seguirá viagem, a fazer o luto, demorando o tempo que lhe couber, mas sem olhar para o passado que será apenas isso e ela entendê-lo-á.

Quem já foi nosso e a quem supostamente amámos, pelas razões certas ou erradas, merece um fim.
Quem esteva na nossa pele e nos passou um prazer que certamente teve efeitos, merece uma palavra, mesmo que escrita numa folha de papel reciclado.
Quem já não nos estremece o corpo, tem o direito de manter o seu próprio corpo e juntá-lo a quem puder chegar, porque apenas assim ela o permitirá.
Quem não for nosso, merece ser de alguém, porque é a natureza que o reclama.

Os nomes existem, já foram todos inventados, por favor usem-nos!