28.4.18

Toda a gente se apaixona...

abril 28, 2018 0 Comments
I wish that such energy and passion would feel for my work as I feel about you. ;-)


Toda a gente se apaixona. Umas vezes da forma certa, mas já outras, sentindo que tudo é tão errado, que nenhuma razão será capaz de suportar a maior de todas, a loucura momentânea que nos invade e contamina o sangue. Toda a gente se apaixona, nem que seja uma vez na vida e quando acontece, ficamos a saber por que razão lutamos, tanto, por sentir o que mais nada consegue. Toda a gente se apaixona e mesmo que não tenha acertado, certamente que valerá a pena.

Acordarmos sem precisar de procurar por mais nada ou alguém. Ter o dia todo para nós, porque apenas nós parecemos importar e possuir a receita para a felicidade. Respirarmos sem sabermos quando inspirar o ar que não parece bastar e impedindo-o de voltar a sair. Rirmos sem razão aparente, ou tendo todas as que bastam. Chorarmos porque sentimos, e a verdade é que ele pode tornar-se real. Sofrermos por antecipação, ou apenas deixarmo-nos ir, sem qualquer plano válido. 

O que mais nos consegue deixar assim?

Toda a gente se apaixona e quem disser o contrário certamente que ainda não começou a viver!

Não me quero lembrar de ti!

abril 28, 2018 0 Comments


O meu mundo fecha-se, ensombra-se e escurece quando me lembro de ti. Ter-te no pensamento impede o meu futuro de brilhar e nada do que conquisto tem o sabor que mereço. Saber o que fazes e com quem, deixa-me imóvel e dorida por dentro, por isso não me quero lembrar de ti. Não preciso de rebobinar as mágoas e os momentos que acabaram apenas por ser meus, porque nunca estiveste.

Não quero ser das que se afoga nas suas próprias lágrimas e se lamenta, dia após dia, pelo que não teve e nunca chegou. Preciso de ter sorrisos genuínos e momentos apenas meus, comigo e a saber do que sei para que chegue quem ficará. Não gosto do preto e branco quando posso ter o azul brilhante e que me alimenta a alma. Não aceito que não me escolham por inteiro e que não consigam ver como sou. Não quero dores eternas, nem amores que apenas um consegue sentir e é por isso que não me quero lembrar de ti.

Sei, melhor do que ninguém e ainda mais do que tu, a pessoa cujo nome já nem repito com medo de repetir tudo o que me fez sofrer, que sou capaz de tudo por mim. Sei que ninguém me voltará a tratar mal. Sei porque o determinei e cansei de esperar. Sei que a minha importância cresceu e que o meu olhar apenas se quer pousar em quem me olhe de volta e me ame como sou capaz.

Não me quero lembrar de ti como fazia antes e certamente que sendo assim, determinada e obstinada, o conseguirei fazer, sendo tão bem-sucedida em apagar-te, quanto fui em te reconhecer. Não me quero lembrar de ti, é uma ordem e vou acatá-la a partir de hoje!

27.4.18

Apaga as luzes e vem...

abril 27, 2018 0 Comments

O que tenho em mente certamente que te vai deixar como me deixas sempre, pronta, mais apaixonada e carregada de todo o prazer que te quero passar, por isso apaga as luzes e vem, vem que a nossa música vai começar a tocar!

Hoje o dia é todo para ti e já há muito que penso nisto. Deixas-me envolto numa vontade de ti que não diminui e nada parece conseguir acalmar, nem sequer essa boca que quase me enlouquece quando se cola à minha e me assegura que é nela que quero permanecer. Deixas-me capaz de todo o arrojo,  mesmo que sejas tão tranquila nesse fogo inato que não preciso de me exceder, fá-lo tu, aparentemente sozinha, de sorriso malandro e olhar que me mata, cada dia mais, para me fazer voltar a viver.

Apaga as luzes e vem até a mim, estou à espera de tocar cada pedaço desse corpo que dizes ser meu. Estou a sentir as batidas da música que se misturam com o bater do meu coração, aceleradas e suaves, apressadas e duma lentidão que me permitem ver-te, centímetro a centímetro, linda, segura e minha.

Apaga as luzes e vem, estou pronto para ti...

Quando soltas as amarras...

abril 27, 2018 0 Comments
inspirational fashion photography - Google Search


" Larga o que não te agarra" - Assim diz o Gustavo Santos, o mesmo que hoje tive o prazer de ver, inusitadamente, numa pastelaria em Ponte de Sôr e não pude deixar de sorrir perante as considerações que teceu nesse livro, porque fazem TANTO sentido. E não, não fui capaz de incomodar o senhor que estava acompanhado da linda esposa, nem sequer para uma selfie que provaria o que não sou forçada a provar. Prontus!

Quando soltamos as amarras e nos permitimos aceitar que nem sempre acertamos, que por vezes fazemos julgamentos errados sobre as pessoas e que elas têm o direito de nos desiludir, mas nunca nos iludindo demasiado tempo, enchemo-nos de uma liberdade que nos percorre o corpo por inteiro. Não deveríamos gastar o que nos é tão precioso, sobretudo a paciência e os momentos que passam demasiado rápido para serem descurados. Na nossa vida irá permanecer quem a ela pertença, todos os outros, passarão, tal como fazem alguns comboios, seguindo para as suas estações de origem.

Ando demasiado centrada em mim mesma para tentar entender quem não se entende. Já não movo um músculo e eles ainda andam doridos com tanto empenho físico e mudanças emocionais, para chegar a quem nunca esteve verdadeiramente comigo. Preciso, cada vez mais, de deixar que os outros sejam eles mesmos, sem qualquer cobrança, porque não pretendo ensinar-lhes nada. Sinto-me tão cheia de tudo, que não existem brechas para os vazios de conteúdo e vontade e há tanta gente vazia por aí...

"Pelo amor da Santa", como tantas vezes digo, façam-se à vida. Escolham quem vos conseguir agarrar, ou empurrem, com toda a vossa força, quem não vos segurar sequer a mão. Há muito para além do que vemos bem de frente a nós. Há mais vida, lugares, pessoas e amores que poderão ou não ser os que esperamos, mas que enquanto vão e vêm, nos recordam da nossa importância.

Quando soltamos as amarras meus amigos, nunca mais nada nos consegue condicionar e como aprender significa seguir em frente e mudar, considero-me oficialmente mudada, para melhor!

26.4.18

O que é que me faz falta?

abril 26, 2018 0 Comments
Dreamer ” @Commaa Lopez


O que é que me faz falta? A verdade é que preciso de cada vez menos. Espero por muito pouco, ou por quase nada, de quem não se pareça comigo, mas continuo a sonhar, livremente e sem qualquer vontade de sentir ou ter amarras.

Faz-me falta gente verdadeira e com conteúdo. Agora já exijo, por perto, quem não precise de ser formatado, porque nunca será essa a minha função e porque já aprendi que não mudamos ninguém. Faz-me falta fazer falta a alguém, de forma genuína e sem demasiados esforços, sendo quem sou, mas reconhecida por quem passou a ser meu. Faz-me falta mais umas quantas certezas, mesmo que já saiba viver sem respostas.

Já passou o tempo de entender o que me faltava para ser mais inteira. Já não procuro, desmedidamente, pelo que não me cabe encontrar, nem sequer respostas, essas terão que ir chegando naturalmente. Já não quero ser a que domina ou sabe tudo, não para os outros. Já não tomo por garantido o meu tempo, porque esse sim faz-me falta.

Agora sei que só me poderias realmente fazer alguma falta, se fosses quem preciso para me sentir mais completa!

24.4.18

Forças que chegam quando precisamos delas

abril 24, 2018 0 Comments


Forças que chegam sempre que precisamos delas, para nos adaptarmos, para podermos prosseguir e para nos vermos onde apenas será possível!

Estás a surpreender pela tua capacidade de cuidares de todas nós, de ires à luta e de fazeres acontecer. Era assim que te via, mas foste-te perdendo, aceitando o que te chegava sem protestar, deixando que escolhessem por ti, que te dessem o que achavam certo e ficando mais pequena, mais infeliz, menos tu.

Sei que te alimentas do que esperamos deste lado e que sabes que estamos prontas para te seguir, para arrumar as malas que até já estão feitas e apanhar o avião da vida. Sei que isso te dá alento e que consegues ver o que nos está reservado e o quanto poderemos ainda rir de tudo isto, até do que pareceu tão gigante que nos fazia olhar para cima, mas afinal percebendo que grandes somos nós, se quisermos. Um dia estaremos, as quatro, a beber um vinho, (para mim terá que ser doce), a olhar o horizonte e sabendo que já não temos medo de nada, porque somos a força que cada uma imprime às outras e que temos tudo para dar certo. Um dia, já no nosso futuro, teremos quem nos segure as mãos nos momentos mais duros. Um dia, eu, tu e elas, teremos as suas metades definidas e a felicidade que transportaremos sobrará para todos que queiram e sejam capazes de estar onde estivermos nós.

Eu sou assim, este ser que sente para além do que se vê, por isso sei que tudo o que escrevi é tão verdade quanto é o amor que vos tenho!

23.4.18

Sentir em câmara lenta!

abril 23, 2018 0 Comments
"You get in life what you have the courage to ask for." — Oprah Winfrey


Por que razão sinto os embates em câmara lenta?

Juro-vos que por vezes nem eu mesma me consigo classificar. Sou tão estranhamente estranha e ao mesmo tempo tão natural, pelo menos aparento, que já desisti de entender o que sinto quando, aparentemente, não estou a sentir nada. Pode estar a desabar o mundo, mas se não for a personagem principal ou o cerne da acção, remeto as considerações para mais tarde e torno-me automática, quase desprovida de emoções. Será uma defesa? Muito provavelmente, mas é sobretudo uma forma de sobreviver, protegendo o coração, afinal de contas ainda me faz imensa falta e quero-o em bom estado.

First things first!

Comigo funciona assim, primeiro resolvo, cuido e faço acontecer. Depois, mais tarde, regra geral sozinha, analiso e permito-me sentir. Não raras vezes dou comigo numa experiência fora de corpo, atrasando o que a acontecer mais cedo, certamente me derrotaria. Funciona e confere-me uma carapaça que vai engrossando com o passar do tempo.

Para o que serviria se me deixasse stressar, ou entrasse em pânico? Quem poderia depender de mim, ou confiar que tenho forma de solucionar o que nos surge, se tivesse medos infundados? Onde ou de que forma me restauraria se me deixasse partir?

Estão a perceber agora por que razão sinto os embates em câmara lenta? É que não há outra forma de continuar em pé!