4.9.18

Writing alone sucks...

setembro 04, 2018 0 Comments
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It is a fact that writing alone sometimes sucks. I would love to have people around, at the same page, knowing all there is to know about words and its impact on people. I mainly write about and for women, so having them close enough to understand wether I am really getting the point or not, would be SO good.

I miss friends, women friends, the opiniative type, the ones who are always involved in making us better, and crashing us down when we make bad decisions, althoug maintaining the same true love. I miss genuine women friends, someone to talk about anything and anyone. I miss longer hours of crazy laughs and common dreams. I miss being just a woman.

Writing alone keeps me away from others. I get the distinct feeling of self inflicted loneliness. Maybe I would love to have a voice of reason close by, someone to keep me from vomiting feelings so deeply, and someone to instigated me to being out there, not just behind scenes. Writing alone sucks when I really feel alone!

3.9.18

E se não pudesses cuscar o ex?

setembro 03, 2018 0 Comments
Black and White My favorite photo


Segundo as mulheres, e sim, neste caso acredito que seremos o grupo mais determinado, não poder cuscar o que está a fazer o ex, é mortificante. Certamente que já passámos todas por isso, umas mais masoquistas do que outras, mas todas a quererem ter razão, nem que seja levando enormes bofetadas, e outras esperando, secretamente, que a outra seja mais gorda, com mais varizes e de nariz torto.

Ser deixada sucks, é um facto e ninguém gosta ou o aceita de ânimo leve. As redes sociais ajudam imenso, vais cuscando o amigo do amigo e no processo esbarras com a amiga mais inesperada, talvez porque tenha bem mais do que o nariz torto. DAMN, de repente o gajo já não se importa de baixar a  fasquia e desata a comer do "chão". De repente, e porque somos a última bolacha do pacote, na nossa perspectiva, consideramos ultrajante que desistam de nós. Pelo amor da santa, mas porque raio fazemos isso connosco?

Agora imaginem comigo um cenário Dantesco, o dito cujo não é fã das redes sociais e não deixa rastos diários. Já estou a imaginar caras de verdadeiro pânico. Mas então e o prazer mórbido de ver o que ninguém merece, mas ainda assim nos dá uma enorme pica? É mais ao menos semelhante ao espremer de borbulhas nojentas, o fim compensa o processo.

E se não pudesses cuscar o ex? Muito provavelmente passarias a ter ataques de pânico e a cuspir fogo, amaldiçoando todos os que se cruzassem contigo. Ou, e esta deveria ser a opção racional, acabarias envolta numa paz emocional que te levaria a focar no que importa verdadeiramente. E se não pudesses cuscar o ex, achas que sobreviverias aos primeiros meses de raiva?

O que muda quando te mudas?

setembro 03, 2018 0 Comments
Teniamo quello che vale la pena di tenere e poi, con il fiato della gentilezza, soffiamo via il...

A vida é um longo caminho feito de inúmeras etapas e é por isso mesmo que não temos forma de saltar nenhuma. O que muda quando decides que precisas de mudar, seja de lugar, sentimentos ou simplesmente de motivação, é o que é suposto, porque com cada mudança chegam os ajustes e os tempos que se encaixam no tempo que te resta.

Nada do que sabes hoje te era previsível ontem, pelo menos não com tanta clareza e aceitação. O que muda, por vezes de forma tão simples, são as certezas que acumulas de cada vez que te permites mais uns passos e vais ter que continuar a caminhar em direcção ao que determinaste como destino, desistir não é opção.

O que muda quando te mudas? Tudo o que te negaste, por medo, por teimosia, ou simplesmente porque ainda não sabias o que fazer com o muito que te parece ter calhado. O que muda por vezes, se fores atenta e por consequência afortunada, é o foco. Passas a ver o que afinal até estava bem visível e a entender o que antes parecia precisar de legendas. O que muda é o teu interior, a tua convicção quanto ao que precisas para não dependeres de ninguém. O que muda é o que deveria mudar, quando passas mais um obstáculo.

Se te deres tempo e nunca colocares na balança a palavra desistir, vais encontrar o teu rumo, caso te tenhas perdido de ti, e vais, com toda a certeza, encher-te de todas as certezas que te colocarão de volta ao lugar certo!

1.9.18

Quem és no amor?

setembro 01, 2018 0 Comments
Somber Sinister Photoshoots : Modern Weekly China 'Black Widow'

Pior do que um masoquista só mesmo um lamechas, porque este último usa todas as armas para se armar de uma infelicidade que se auto-inflige, levando o outro ao desespero. Pior do que não ter amor de volta, é encontrar um amor centrado no que não tem, não pode e não sabe. Pior do que nunca saber quem nos está destinado é ter como destino quem nunca nos levará para o futuro.

Não sei quem és no amor. Não sei o que usas para usar quem não parece saber como se defender de ti. Não sei o que esperas receber de volta, porque pareces saber de tudo, até do que claramente não sabes e por isso padeces de tanta pequenez. Não sei quem te derrubou e transformou no que és, porque de momento és muito pouco.

Estar no nível certo, aquele que nos define e permite a paz que tantos procuram, deixou-me a perceber que percebes muito pouco sobre o amor e que não é possível amar-te, não assim, não enquanto tens uma carapaça que não reconheço, não enquanto me fazes sofrer por seres o sofredor de serviço.

Não sei quem és no amor. Não sei que o serás em todos ou apenas no que infligiste em mim, com mais dores do que sabores, mas sei que deixei de me importar. 

31.8.18

Queres saber o que me estimula?

agosto 31, 2018 0 Comments
Crush Cul de Sac


Algumas perguntas devem mesmo ser feitas para que se perceba o que move quem nos move, o que o deixa mais disponível, ou pronto para uma fuga sem retorno. É de crucial importância que saibamos, de antemão, o que gosta ou odeia, o que nunca incluirá nas suas rotinas e até onde será capaz de ir connosco e por nós. Algumas perguntas são inconvenientes e desconfortáveis, mas evitam males maiores e lugares comuns.

Queres saber o que me estimula? Um cérebro com neurónios dentro, muitos, daqueles que fervilham. Vontade férrea para o que é importante e até para o que aparentemente é pequeno. Sinto-me "over stimulated" com gente segura, que dá passos para lugares que até já existem e que nunca pensa em desistir, não antes de ter tentado tudo. Alguém forte e com força para me aguentar, porque posso ser um comboio de alta velocidade, mesmo que saiba em que estações parar. Estimulam-me as certezas, até as que são envoltas em dúvidas práticas, porque nada consegue ser mais sexy do que um homem que diz o que sente sem pausas que o traiam. primeiro estimulem-me a inteligência e depois tudo o resto se interliga.

Sempre que posso começo ao contrário, pelas palavras muito antes dos olhares, é o que faço para saber o que fazer de quem me entra pela vida dentro. A alguns bastará duas linhas escritas ou quatro palavras balbuciadas para que desate logo a correr sem sequer perder o fôlego, já a outros... bem, outros há que me deixam com vontade de ser ainda mais estimulada. Mas isto de arrancar com relações é tão difícil que ou me seguram logo no início, ou digo que vou só ali morrer e já volto e obviamente que nunca mais ficam a saber de mim.

Querem saber o que me estimula? Perguntem que eu prometo que respondo!

Quanto tempo leva parar de sofrer?

agosto 31, 2018 0 Comments
:-)


De quanto tempo se precisa para que o tempo já não se atravesse no caminho? Será que está inteiramente nas nossas mãos o poder de ser mais ou menos feliz? 

Falo com variadíssimas pessoas e nada é comum quando se trata de desamores, mas tudo soa a muito igual, de uma forma estranha e quase natural, no encarar do sofrimento que sempre chega quando já não podemos mais, ou quando se quebra o que não vamos encontrar forma de reconstruir. Quando nos damos completamente, gastando cada segundo e minuto com o outro, e não porque sejamos beneméritos e de coração grande, mas porque acreditamos ser esta a única forma de nos darem de volta, não queremos sequer pensar no depois do amor e com o que teremos de lidar quando já não restar mais nada, porque é isso que torna a dor mais dolorosa ainda.

Não pensarão todos da mesma forma, e é por esse motivo que o meu blog caminha, porque os mal amados, que o são por falta de saberem amar, me dão matéria para escrever e me permitem ir sabendo, um pouco mais sobre este mistério que são os sentimentos, as relações que todos anseiam ter, mas que poucos querem verdadeiramente construir. O que é bom e vale a pena, dará inevitavelmente trabalho, desenganem-se se acham que encontrar a metade de nós é tão simples quanto beber uma cerveja gelada no verão, isto se gostarem de cerveja.

Continuo sem saber quanto tempo leva parar de sofrer, ninguém me apresentou uma tabela credível, assim sendo só me resta ir sofrendo à minha maneira e esperando que não seja nem um minuto a mais do que o politicamente exigível, e que possa, quem sabe, suavizar o sofrimento de outros que continuam sem ver forma de saírem do túnel, lutando contra fantasmas. Até lá, vou tentando atenuar o ardor das vossas feridas, limpando as minhas e não me negando à evidência, é mau, SIM, dói, MUITO, mas no final sei que sobreviveremos todos e que saberemos quando recomeçar!

30.8.18

O que é que muda quando mudamos?

agosto 30, 2018 0 Comments
Wine in Art - Drink With Your Eyes


Por vezes o que muda somos nós, não é o que nos rodeia, o que nos falta ou sequer temos a mais, por vezes é apenas mais um dia, o dia, aquele em que escolhemos escolher o que nos transforma. 

Não tem que ser explicável, ou muito analisado. Não tem sequer que fazer muito sentido, porque talvez até o faça, mas de repente aceitamos a mudança que já nos envolvia e mudamos tudo à nossa volta. De repente algumas pessoas desaparecem do cenário e o mundo passa a girar de forma mais lenta, mas na velocidade certa.

Mas o que é que muda afinal quando mudamos? Muda o essencial. Mudam as expectativas que poderão ser ampliadas, mas que já são absorvidas e entendidas sem a ajuda de qualquer legenda. Muda o foco e a vontade de que tudo chegue com um sabor diferente, mais real, mais zen. Muda a capacidade de nos ouvirmos e de não termos medo de estar simplesmente a continuar, porque a vida é isto e ela precisa de ser vivida com o devido respeito. Muda a colheita e passamos a ver e a tocar tudo o que plantámos antes. Muda a vontade de continuar a mudar, porque estáticos não nos servimos nem somos capazes de crescer.

Vai sempre haver um dia, pelo menos para a maioria de nós, em que sentiremos a mudança em cada veia e músculo e é então que o sangue passará a fluir de forma a passar-nos o que verdadeiramente nos faz falta, nesse dia tudo fará sentido!