11.11.19

Alma e Coração!

novembro 11, 2019 0 Comments

É muito claro para mim que cuido muito mais da minha alma, do que do coração. O coração foi fragmentado e repartido em alguns pedaços que uso com muita especificidade. O coração já esteve tão cheio que parecia capaz de rebentar, mas ao deixar vazia a parte que se ocupa do amor por um homem, dificilmente o consigo voltar a "mobilar".
Nos meus estados de alma identifico quem sou e porque razão me comporto de uma determinada maneira. Estou em contínua paz e fujo dos dramas de faca e alguidar, mas quem acaba prejudicado é o coração, porque a leveza com que me movimento impede-o de me perturbar, mas ele vai tentando, talvez para me lembrar que existe e que sem ele não sobrevivo. Uma vez tendo amado com tudo do que sou feita e com a entrega que me permiti, o que vai sobrando já não será capaz de me levantar ambos os pés do chão, mesmo e ainda que acredite no amor.
Estar tranquila, resolvida e preparada para qualquer mudança interna, faz-me fugir do que obviamente me traria dores, sustos desnecessários e muito desassossego, porque os meus estados de alma passam por já não querer que me expliquem o que nunca entenderia, desgastando-me e provando o amargo sabor do fel. Não me identifico com quem se mantém danificado e estou a anos luz de quem nunca sentirá a paz que me caracteriza, porque para isso trabalhei e porque a glória me beneficia em primeiro lugar.
Quem sabe um dia o meu coração não junta a tudo o resto e vivemos como já nos visualizo...

10.11.19

Quais são as tuas regras?

novembro 10, 2019 0 Comments
☯Adi ❥ Adrean♉️さんのツイート: "╔═══ ೋღღೋ ═══╗ StayClassy ╚═══ ೋღღೋ ═══╝ ☮️☯️… "


As regras foram feitas para serem quebradas, sobretudo as tuas se já não te fizerem feliz!
As regras conferem alguma normalidade a esta vida tão inóspita e imprevisível. Sabermos de que forma aceitamos e queremos quem nos queira, ajuda a que sejamos capazes de ler nas entrelinhas quando nada é claro. Termos regras definidas que nos mantêm à tona quando tantos se afogam, torna-nos mais fortes, mas nem sempre é a força que nos carrega, por vezes precisamos de nos permitir enfraquecer quebrando todas as regras.
O hoje pode bem nunca mais voltar a ser igual ao ontem e amanhã até o sabor do doce que nos estava colado aos lábios já terá mudado, porque a verdade é que somos feitos de bem mais do que aquilo que aparentemente nos define.. Não é errado que queiramos repetir o que nos fez sentir vivos.Não temos que nos condenar por precisarmos de fugir do que nos sabia bem, mas nos diminuía. Não tem que ser sempre "assim", ou de qualquer outra forma. Não temos que nos saber explicar...
As regras servem enquanto nos servirem e quebrá-las pode bem significar que finalmente evoluímos e aprendemos.

9.11.19

A tal da química...

novembro 09, 2019 0 Comments
yeet — Octavia Blake lockscreens Like/reblog if you...


A química parece ser capaz de mudar toda a física humana, subtraindo o que é na realidade errado e isso vai ser sempre incompreensível para mim!
Hoje, no cimo dos meus 53 anos, percebo que a maioria das pessoas escolhe não perceber nada no que toca a relacionamentos, deixando-se apenas levar pelo que lhes movimenta o corpo e adormece a mente. Parece ser bem mais fácil ignorar o que nunca será certo, permitindo que os sentimentos se sobreponham à razão.
Estive a assistir a um episódio do canal da Oprah no qual entrevistava mulheres que mantinham relacionamentos com homens casados e não consegui ficar indiferente. Cada uma das 4, bem-sucedidas profissionalmente, bonitas e inteligentes, permitiam-se subtrair por alguém que apenas queria o melhor dos 2 mundos e afinal conseguia-o sem qualquer esforço. A enganada sabe, mas finge. A parceira no engano sabe que nunca será a mais importante, mas está adormecida, por escolha. Isto ainda torna tudo mais triste e incompreensível. Talvez seja apenas eu a enganada e existam pessoas PODRES de BOAS, que justificam o injustificável.
Se assimilarmos que somos a pessoa mais importante da nossa vida, jamais embarcaremos em viagens com pessoas pequenas, egoístas e cobardes. Se nos pusermos em primeiro lugar, respeitando-nos, os outros saberão de imediato que os jogos nunca surtirão efeito. Se cuidarmos do nosso desenvolvimento emocional, seremos capazes de sorrir para dentro, sabendo que jamais aceitaremos o segundo lugar. A fila de trás. Os minutos a correr e a vergonha que definitivamente se instalará por nos magoarmos com consentimento.
A química pode até explicar muita coisa irracional, mas a racionalidade tem que nos assegurar que os outros terão que ser capazes de nos ver como somos mesmo, capazes e capacitadas para termos o amor que merecemos. Nunca nada menos do que isto.

7.11.19

Segura a vida nas tuas mãos!

novembro 07, 2019 0 Comments
i want to learn to suuuuuuuurf! maybe in portugal a bit ? :)


O teu coração, a tua vida e a tua felicidade, são da tua responsabilidade!
Foi o que acabei de ver num video com o actor Will Smith. E é um facto que apenas a nós cabe a cura das dores auto-infligidas, o corrigir de acções negativas e a busca pela felicidade e quanto mais cedo o entendermos, menos acabaremos a sofrer.

Apontar dedos é TÃO mais fácil, mas não produz efeitos práticos, porque nada alguma vez será corrigido pelos outros, não no que nos toca a nós e à nossa direcção. Deixámos de ser crianças e de poder gritar pelos papás de cada vez que formos injustiçados ou impossibilitados de progredir. Já ninguém se importa com as lamúrias e os choros, mesmos que compulsivos. O caminho faz-se caminhando, mesmo que sob pedras. assim sendo temos que parar de usar desculpas e de olhar para o lado errado da vida que nos pertence por direito.

Embora lá arregaçar as mangas, mesmo que esteja algo frio e cuidar de nos cuidarmos, hoje e até que o que quer que façamos surta mesmo efeito.

6.11.19

Sou assim agora...

novembro 06, 2019 0 Comments


Prometi-me, já há algum tempo, não passar pela vida sem a sentir verdadeiramente e tenho cumprido. Uso bem mais a contemplação e demoro-me nos lugares que me dão prazer e carregam paz (será este o sinal claro de velhice anunciada?). 

Cuidar-me física e emocionalmente passou a ser feito com uma gestão apertada, porque só me cabe a mim repor energias ou impedir que me fujam em demasia. Prometi-me sossegar pensamentos e não querer controlar tudo, primeiro porque não consigo, não carrego esse poder e depois porque apenas serviria para me esgotar. Ainda padeço de algumas dores, sobretudo das de mãe, é que já não me cabe regular o mundo e manter a prole segura, agora estão "lá", onde não chego e acabam sempre por decidir sozinhos. Também aqui me prometi desapego, entendendo que lhes forneci as ferramentas que vão usar e que tenho que confiar que o farão de forma acertada. Não sou demasiado ansiosa, mas de alguma forma sinto que me tornei uma grande atriz, mostrando uma segurança e ligeirezas que não possuo, mas que sei serem absolutamente necessárias, porque é a mim que recorrem até para as coisas pequenas, mas grandes e às quais trato de tratar com as certezas que nem sempre tenho. 

Prometi-me não esperar demasiado e acreditem que tem resultado, mas o que quer que chega vai sendo devidamente apreciado. Aceitar os outros, as suas escolhas e entender do que falam, mesmo quando parece uma língua estrangeira (que não domino) torna-me mais forte e capaz dos inevitáveis revezes. Prometi-me deixar seguir o que não me pertence e receber o que me trás no envelope. Prometi-me e prometo viver TUDO o que ainda me couber, agradecendo por estar aqui e ser assim.

5.11.19

Como é que agora vivo sem ti?

novembro 05, 2019 0 Comments
Heavy The Head


Como é que agora vivo sem ti?

Nunca pensei demasiado sobre como seria a minha vida sem ti, não era opção, como não foi enquanto te esforçaste por estar aqui. Nunca me foquei no que representaria ter momentos sem os teus sons, os beijos que me acordavam dos sonhos onde sempre estiveste, os abraços sempre que me sentia frágil e as palavras que as minhas procuravam para se juntarem e fazerem sentido.

Como é que agora vivo sem ti?

Fui sobrevivendo até me reerguer. Fui reaprendendo a gerir espaços mais abertos e silêncios. Fui olhando mais para mim até deixar de te ver. Fui aceitando, devagarinho, que apenas vieras por um período e que terias que regressar.

Como é que agora vivo sem ti?

Sem qualquer mágoa nem arrependimentos. Sem olhar para o que deixei de fazer, enquanto achava que ainda teria tempo. Sem me sentir perdida e perdendo-me inteiramente no meu tempo.

Agora vivo e respiro sem ti e sem medos, porque na verdade amei como era suposto e tive o que me cabia. Agora vivo muito mais leve, mesmo que não saiba se alguma vez voltarei a saber o sabor de um amor tão grande quanto foi o nosso. Agora vivo mesmo, cuidando de cuidar de mim em todas as vertentes. Agora vivo a recordar o que tive e foi verdadeiramente bom. Agora vivo com a certeza de que merecia amar alguém como tu. Agora regressei a mim!

2.11.19

Entendem o blá, blá, blá masculino?

novembro 02, 2019 0 Comments
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Blá blá blá masculino! Que língua falam afinal e como podemos interpretar os seus esgares que mais se assemelham a códigos morse? Já estive mais longe de compilar um manual com palavras-chave e com legendagem, mas a porra é que para isso também precisava de os perceber.

- Mas afinal és um homem ou um rato?

MEDO? Isso é o quê, alguma coisa que se coma? Medo da sombra, medo do amor, medo das mulheres, medo de não pertencer ao clube que vencerá o campeonato, medo de ter medo...IRRA!

A verdade é que estaremos irremediavelmente perdidas se não os descodificamos. O resultado será um fim penoso, o efeito também será idêntico ao da injeção de penicilina, dói que se farta, mas protege durante uma década. Gostava de os ver a todos usufruir das sensações únicas que os amores passam, mesmo que alguns passem à velocidade que chegam e porque apenas a prática faz a perfeição, se não tiverem forma de ir entrando com ambos os pés no mundo das emoções, nunca conseguirão a força de que vão definitivamente precisar no futuro.

O blá, blá, blá masculino deixa-me capaz de alergias graves, mas se tiver que acabar sendo apenas eu, garanto-vos que não vou precisar da tal injeção de penicilina, porque já criei discurso articulado o bastante para sobreviver a esta selva. Já sei que me safo, mas também sei que nunca irei entender quem não se entende e que nunca saberei o que esperar de quem não espera por nada, mas este é o nosso novo mundo e há que saber viver nele. Boa sorte a todos envolvidos!