6.2.20

Não te esqueças de olhar para dentro de ti!

fevereiro 06, 2020 0 Comments


Não te esqueças de olhar para dentro de ti, porque és a parte que encontra a solução para muitas questões, algumas delas quase tabu, talvez porque acredites que ignorar é passar por cima e sair incólume. Não te esqueças de cuidar de ti em todas as etapas, sobretudo nas menos boas, redireccionando o foco para o que verdadeiramente importa. Larga da mão o "pequeno", tudo o que te afasta do que até já sabes. Reavalia a importância dos que te rodeiam e torna-te ainda mais importante. Não te esqueças de espalhar a tua mudança, espelhando o que conquistaste, com trabalho, amor e generosidade, porque os bons terão sempre lugar no mundo. Pára de presumir que sabes tudo sobre os outros, porque se na verdade é o que pretendes, então esforça-te para os avaliares de forma assertiva. Andar por "aqui" tem regras e convém que as respeites. Não te esqueças de desejar a diferença para melhor a cada dia, porque apenas assim os dias poderão ser consideravelmente melhores!

4.2.20

Mas onde anda o amor?

fevereiro 04, 2020 0 Comments


Já não existem amores inteiros, agora parecemos precisar apenas de metades pequenas e que não nos comprometam. "Quero ser livre", mas então que não se mantenha ninguém preso, porque esperar de alguém o que não considera partilhar, é colocar grilhetas nos pés e nas mãos de quem apenas deseja amor. Já não existem amores simples, sem demasiadas cobranças. Amores que passam por períodos experimentais, mas com determinação, querendo e esperando que cresçam e possam permanecer. Duvidamos de tudo, até da nossa sombra e tendemos a ver a dúvida no olhar do outro, talvez porque ter razão nos permita sentir miseráveis com mais convicção. E eu que odeio estar certa!

Já não existem lugares comuns e sonhos partilháveis, agora seguimos por caminhos distintos e encontramo-nos, quando der jeito, num qualquer ponto que nunca colida com o nosso. Estamos bem sozinhos, mas queremos quem nos acompanhe quando nos for conveniente. Queremos o corpo quente e desejado, mas na hora que não derrube as horas dos dias que TERÃO que ser "livres" e nossos. Queremos o que não pretendemos dar e damos cada vez menos. Já não existem votos sinceros, ditos para que os oiçamos realmente, cumprindo cada um. Ninguém quer querer demasiado alguém, não vá a "liberdade" fugir, tal como fugimos nós do que nos poderia realmente salvar.

Não consigo manter o optimismo perante tanta negatividade, mesmo que seja de riso fácil e tenda a relativizar. Não vejo cenários coloridos, nem consigo colorir a minha esperança no que toca a relações. Não invisto, já não, porque não pareço ter forma de encontrar alguém com o mesmo formato. Não amo há demasiado tempo, mas antecipo muito mais desamor, desistindo sequer de olhar de forma mais atenta, não vá ver mais do mesmo, sem ter como me impedir de gelar por dentro. Não voltei a sonhar a dois, mas sinto muita saudade...

3.2.20

NADA de desculpas...

fevereiro 03, 2020 2 Comments


NADA de desculpas, nem mesmo para o insucesso. Temos o que somos capazes de fazer e chegamos onde nos propomos, até quando tudo parece demorar uma eternidade. Os "ses" e os "mas" são as muletas emocionais, as que nos parecem livrar de responsabilidades maiores, mas quando os usamos em demasia, retiramo-nos poder. NADA de encontrar nos outros a razão para a nossa recusa em fazer diferente e em sermos diferenciadores, porque quando queremos mesmo, arranjamos forma. NADA de aceitar o NADA que se instala quando recolhemos as mãos, apenas nós podemos movimentar o nosso mundo, um dia de cada vez e sempre com o mesmo foco e perseverança. NADA de correr na direcção contrária assim que o percurso se tornar demasiado sinuoso, por vezes é forçoso irmos por "ali" e mesmo que tenhamos que voltar atrás e recomeçar, precisamos de pelo menos experimentar o que visualizámos. NADA de apontar o dedo na direcção oposta a nós, por esta altura já todos deveríamos saber que apenas nos fazem o que permitimos!

Este é o meu conceito de amizade!

fevereiro 03, 2020 0 Comments


Não há como aceitar que se possa deixar de ter quem faz parte da nossa vida saber a certo. Precisamos todos de manter os laços que nos prendem à vida que reconhecermos. Quem esteve connosco no início, quando acreditávamos no poder de transformar, melhorar e superar. Quem sabe de cada história e de como terminou. Não há como viver com a alma completamente solta, porque também ela precisa de amarras emocionais, não das que nos restringem, mas das que nos deixam com a sensação de pertença e duma realidade que a maioria não entende. Existem dias em que regressar ao passado nos permite aceitar melhor o presente e apenas teremos futuro se não nos perdermos.

Não há como descartar as pessoas que conferem sentido a cada mudança, essas irão mudar connosco, por elas, por nós e pelo que representamos enquanto nos mantemos ligados. Só faz sentido melhorar se houver por quem e só encontraremos sentido no que nos tornarmos enquanto formos a pessoa importante de alguém. Este é o meu conceito de amizade!

Não mesmo ...

fevereiro 03, 2020 0 Comments


Não quero precisar de dizer que não preciso de ninguém, para te convencer a ficar. Não quero parecer confiante e desligada emocionalmente, só para que não te sintas preso ou inseguro. Não quero fingir que não tenho vontade de acordar contigo, usufruindo do silêncio que precedeu a longa noite de amor. Não te quero dizer o contrário do que sinto, só para que aches que não sinto nada por ti, permitindo-te ir e vir sem culpas. Não me quero parecer contigo, nem ter que te informar que muito provavelmente acabarás sozinho como eu, mas igualmente só. Não preciso de quem acha que não precisa de mim, perdendo o tempo que me resta para encontrar quem me serve.

31.1.20

Gosto tanto de gostar...

janeiro 31, 2020 0 Comments


Gosto tanto deste sabor indefinível de algo mais que não pretendo explicar. Sabe tão bem ir sabendo aos poucos de tudo aquilo de que venho cuidando, porque carrega resultados verdadeiramente práticos. Percebo do dar e receber, mas também de algumas impossibilidades naturais que não controlo. Escolho com muito mais determinação porque estou determinadamente à espera do que me cabe. Gosto tanto de poder gostar livremente, de pessoas, coisas e lugares. Gosto de ti que me movimentas os dias e também de ti que me desafias a melhorar. Gosto até do peso que carrego quando nada parece correr de feição, mas gosto bem mais de me ver andar por onde já escolhi. Gosto de gostar, é um facto, mas também gosto de decidir que simplesmente deixarei de gostar, porque me confere liberdade e discernimento.

29.1.20

Há tanto para se ser...

janeiro 29, 2020 0 Comments


Há que poder ser diferente, querendo e vendo o que muitos não conseguem, mas percebendo que pela diferença pagamos preços elevados. Há que conseguir explicar o óbvio de forma simples, para os que não entendem ou recusam ver. Há que ter coragem para mudar por dentro, começando pelo início e seguindo até ao fim da determinação, sem nos desviarmos do que nos motivou. Há que ultrapassar a inquietude, sabendo esperar pelo tempo e momento certos. Há que ter fogo para derreter vontades incoerentes e dum frio que gela até os mais cautelosos. Há que não arriscar planear demasiado, mas ainda assim deixando uns quantos planos soltos, não vá a indiferença instalar-se. Há que resistir à tentação de "escarafunchar" corações com uma colher (ai que cenário macabro...) os que parecem padecer de morte anunciada. Há que abanar, com enorme intensidade, cada uma das estruturas construídas, para nos certificarmos da sua estabilidade. Há que resistir e persistir de forma estóica a tudo o que nos chega, bom ou mau; Quente ou morno; Com sabor ou totalmente insonso. Há que conseguir ser sempre muito para além do que já acreditamos ter.