14.4.20

Procura e não desistas!

abril 14, 2020 0 Comments

Procura por quem já há muito procure por ti. Sai do teu pequeno mundo, alarga-o, amplia-o e recomeça. Vai à luta e vence todas as batalhas que te tornarão capaz de enfrentar cada nova guerra. Arrisca!
Bons conselhos. Sábios alguns, mas tão pouco realistas outros, porque recomeçarmos emocionalmente e arrojarmos, exige que do outro lado esteja quem nos insufle de vontade e nos arranque do marasmo.
Mas onde estarão esses seres e que terão que possuir já, para que entremos cheios de vontade de partilhar o que é nosso? TUDO e nada menos do que isso:
Terão que saber ao que vão e por quem pretendem ir ainda mais longe; terão que saber accionar os botões que deixámos apagados e longe da vista; terão que se encaixar na nossa visão de companheiro para o resto da vida; terão que ser e ter tanto, que rapidamente nos desmotivamos pela busca incessante e desistimos...
Procura por quem te saberá completar, dando-te o que ainda não encontraste forma de armazenar sozinha. Procura ainda e a cada dia, para que não te demovas duma realidade possível. Procura e certamente que acabarás por ser bem-sucedida.
Quando, e se acreditar, ficarei inevitavelmente pronta. Quem sabe hoje não será um bom dia!

13.4.20

Os nossos dramas emocionais!

abril 13, 2020 0 Comments


Dramas emocionais. Amores que não têm forma de o ser. Inícios que terminam repentinamente. Promessas que não se cumprem, nem sequer na fase supostamente mais bonita...
Estamos todos envoltos numa névoa emocional que muitos explicam, mas que ninguém tem forma de travar. Deixámos de acreditar no que parecia ser tão simples e natural e passámos a complicar, de forma gratuita, o que se atravessa no caminho da felicidade e nos arreda até da vontade de tentar. Contamos demasiado com o que nos faz bem e esquecemo-nos, constantemente, de quem poderia contribuir para o que nunca faremos sozinhos.
O egoísmo está instalado e prolifera, como se de um "vírus" se tratasse, mas este não parece alguma vez vir a ter uma vacina que cure, verdadeiramente, quem adoece por escolha. Os umbigos tornaram-se demasiado visíveis e importantes e o amor deixou de importar.
Dramas emocionais que nos impedem, a mim de te aceitar e a ti de me querer para além do hoje, porque amanhã já poderás estar demasiado entregue ao dia seguinte. Dramas que me afastam, inevitavelmente, de quem adoece o meu campo energético e me afugenta, a toda a velocidade, para o lugar de onde muito provavelmente não saberei como voltar.

12.4.20

Por vezes, o número de vezes que tentámos, nunca bastará!

abril 12, 2020 0 Comments


Por vezes parecemos não ter outras escolhas, ou opções para além das que nos surgem no agora, mas haverá sempre muito mais caminho a percorrer e muito mais do que já somos capazes de fazer. Por vezes duvidamos de que a esperança e a coragem nos venham de dentro, mas é de lá mesmo, nunca do exterior, até quando alguém ou algo pareça ter chegado para nos mudar ou motivar. O que escolhemos fazer com o que vemos e sentimos, é apenas tarefa nossa. Por vezes o silêncio dirá muito mais do que mil palavras e algumas delas nunca poderão dizer coisa alguma. Por vezes não bastará o número de vezes que começámos e recomeçámos, a sensação de que não bastou ficará colada até ao que não sabíamos existir. Por vezes seremos solitários por escolha, mas outras haverá em que estar acompanhado trará bem mais peso e desconforto. Por vezes encontramos forma de nos reinventar e acabamos a registar a patente do amor novo e restaurado. Por vezes bastará uma boa chávena de chocolate quente e o mundo todo passará a fazer sentido. Go figure!

11.4.20

Tenho que ter âncoras e criar asas!

abril 11, 2020 0 Comments


Tenho que ter âncoras e criar asas. Tenho que saber como ficar e quando partir. Tenho que continuar a cuidar enquanto me cuido, porque dormir só mesmo para me regenerar. Tenho que parar de sofrer com o que não controlo e ir controlando tudo o que consigo. Tenho que estar deste lado da trincheira e ir gerindo sobretudo as lutas internas. Tenho que saber que existe um lugar que me pertence, mas ainda assim ir desbravando o mundo para melhor me entender. Tenho que encontrar reservas infinitas de coragem a cada dia novo, mas permitindo-me enfraquecer e duvidar. Tenho que parar de procurar os sinais, porque já os entendi todos, agora só preciso de os começar a usar para prosseguir.

10.4.20

Estamos aqui, eu e tu...

abril 10, 2020 0 Comments



Estamos aqui, hoje, depois de tantos encontros e reencontros adiados. Estamos aqui porque já não era possível, para nenhum de nós, adiar. Estamos aqui, aparentemente com muito para dizer, mas as palavras recusam-se a sair. Não consigo parar de te olhar, preciso de me recordar de cada pedaço do homem que já me fez amar tanto. Não consegues parar de me tocar, na face, nos lábios, beijando-me os olhos que já derramam o meu desespero. Não conseguimos viver um sem o outro, é um facto legalmente admitido.

Estamos aqui, com os corações que batem a um ritmo descompassado. Estamos a tentar ficar aqui, porque já interrompemos demasiadas vezes esta viagem. Estamos aqui e há muito que nos devíamos a proximidade e o cuidado que sempre colocámos na segunda pessoa mais importante da nossa vida, mesmo que o fossemos negando. Estamos aqui e planeio fazer-te entender que ou nos entendes e permaneces, ou ficaremos para sempre num limbo que nos consumirá corpo e alma. O meu nunca mais foi tocado e o teu está demasiado dentro de mim para que reconheça um outro. Estamos aqui meu amor, agora vamos tratar de nós!

Muda a vida de alguém ainda hoje!

abril 10, 2020 0 Comments

Deixa uma mensagem de amor, mesmo que pequena e muda o dia de alguém!

A minha passa por vos desejar que não se permitam apenas passar por aqui, porque a vida tem que carregar muito mais de nós e precisa de levar tudo o que faz falta aos outros. Por vezes bastará um sorriso, mesmo que virtual, ou a simples validação de que existem e importam.

Deixa uma mensagem de amor enquanto o tempo e a vida não te "engolem".


9.4.20

Quando é que partimos emocionalmente?

abril 09, 2020 0 Comments

Quando é que partimos emocionalmente? Quando é que quebramos os laços que nos uniam à nossa pessoa importante e simplesmente escolhemos deixar de estar? Quando é que nos "sentamos" e reescrevemos a história, com novas personagens e outros lugares?
Por vezes não encontramos coerência nas decisões dos outros, talvez porque colidam com as nossas, mas tudo terá sempre um motivo, quanto mais não seja a falta dele. Por vezes recusamo-nos a ver o óbvio, porque esperamos e precisamos de mais e porque acreditamos já ter encontrado a pele que se cola à nossa. Por vezes dói demasiado querer demasiado, sobretudo quando parecemos sufocar quando a única intenção era amar.
Quando é que desistimos de estar e viajamos para o lado contrário daquele onde já fomos tão felizes?