14.5.20

O que vou querer de ti quando te vir?

maio 14, 2020 0 Comments


O que vou querer de ti quando te vir?
Não sou diferente da grande maioria e acabo a ter expectativas algo irreais, esperando de alguém o que ela muito provavelmente não saberá dar. As relações trabalham-se e o amor alimenta-se, mas tudo leva o seu tempo, por isso teremos que saber o que fazer dele. Já percebi que não deverei projectar demasiado no outro o que me faltou antes e fui, em crescendo, trabalhando o meu interior para que me baste a mim mesma e apenas tenha que receber o que complementará o resto.
De que forma te deixarei entrar na minha vida e na minha casa?
Ainda não o descortinei e confesso que não permaneço demasiado tempo nessa dúvida. Não sei se virás. Não te chamo, nem espero que me surjas do nada. Não te fantasio, limito-me a viver a vida que me faz sentido. Não sofro por antecipação e não me dou prazos.
Quem existe por aí que precise de mim para se sentir melhor e ser ainda mais feliz?

Mónaco - Lugares a visitar

maio 14, 2020 0 Comments
Sem dúvida um dos lugares a visitar. Respirar sofisticação e sentir o outro lado do mundo, o dos verdadeiramente ricos, aguça-me a imaginação e confere algum fascínio. Já está na lista!




13.5.20

Partes de nós nunca serão inteiras!

maio 13, 2020 0 Comments
The Uncomfortable Truth About Being A Woman In A Man's World

Partes de nós apenas se constroem e solidificam se no início tiver estado quem tem o lugar, a responsabilidade e a sabedoria que nos falta. Temos por aqui tanta gente mal construída, danificada ad aeternum, porque a fundação não foi bem feita e porque a execução se baseou em mentiras e em fugas. Não podemos desvalorizar o poder e a importância de quem nos deveria ter ensinado os primeiros passos, passando-nos as emoções que recordaremos quando as tivermos que replicar, porque tudo se reflectirá no futuro, quer o pensemos ou não.
Sei de quem não supera a falta da génese, de quem deveria carregar o princípio de tudo, mesmo que pareçam adultos o bastante para prosseguir, engolindo o que nunca chegaram a saborear. Sei de quem ainda chora em silêncio as dúvidas, os medos e as memórias que nunca poderão reter ou partilhar. Sei de quem replica, sobretudo nas relações, o que não entendeu, nem vivenciou. Sei de quem nunca recuperará a falta do ser que lhe deu a vida, mas que não o preparou para as incapacidades, até porque não saberia tudo e lhe faltaria muito. Sei de quem nunca passará do mesmo, sendo tão pequeno quanto foi o amor que lhe reservaram.
Partes de nós só poderão incluir todas as outras, quando tivermos, em todas as frentes, quem nunca nos virará as costas, assegurando-nos de que não estamos sós!

12.5.20

O que são erros quando falamos de amor?

maio 12, 2020 0 Comments


O que são erros quando falamos de amor? O que é suposto ser feito quando estamos perdidos e demasiado acesos para racionalizar? Qual é o limite do risco que se corre quando parecemos estar a correr ao contrário?

Algumas pessoas parecem vocacionadas para os exageros, ultrapassando a razoabilidade e encontrando prazer nos excessos. Não sei responder se serão mais felizes e realizados sexualmente do que os restantes demasiado cautelosos, mas supostamente retirarão mais prazer de tudo, até do inimaginável. Claro que dependerá da imaginação e criatividade.

Vou confessar que os invejo e que a aparente tranquilidade e ligeireza me deixa algo triste com a minha excessiva objectividade. Talvez possamos errar conscientemente e ainda assim sermos entendidos. Talvez a vida nos teste na igual proporção do arrojo. Talvez os medrosos percam o que de melhor existe. Talvez nunca chegue a saber ao que sabe fazer TUDO o que nos der na real gana. Talvez sejamos antecipadamente talhados para simplesmente sentir e viver.

O que é permitido quando o nosso orgão mais intenso e volátil sucumbe aos efeitos da paixonite aguda? Quem escreveu as regras e quem atesta que são as que servem a todos? O que diz verdadeiramente de nós quando não parecemos encontrar o equilíbrio entre o coração e a razão? Quem somos afinal quando já não somos apenas nós?

Os pensamentos têm força!

maio 12, 2020 0 Comments
Always On My Mind Print — Dimitra Milan

Os pensamentos têm uma força que devemos saber dirigir, não arriscando o que se deverá manter à distância. Os pensamentos que nos chegam a uma velocidade imperceptível, sendo na sua grande maioria negativos, podem ser "domesticados". Ensaia a tua bolha de bem-estar emocional e recusa-te a sair dela apenas para te encontrares com quem é sofredor de serviço. Define o teu ponto de equilíbrio e não precisarás de fazer malabarismos para afastar o que não importa.
Quando passas para lá do ensaio, percebes de que forma sais da bolha, ou do Vortex, porque a emoção, o sentimento e a energia, baixam e perturbam-te. O que deves fazer então? Regressar rapidamente para o teu "lugar seguro", porque é lá que te equilibras e controlas o que te faz avançar, criar e resistir ao mundo.
Sensibilidade sim, mas MUITO bom senso à mistura, para que não nos misturemos com quem NADA tem para nos acrescentar e na realidade são TANTOS. Rodeia-te do que te alimenta da forma certa, tornando-te emocionalmente vegan e largando o que não te pertence. Realidade sim, mas muito sonho e esperança à mistura, porque os pensamentos têm força, a mesma de que precisas para manteres o teu centro.

11.5.20

Perguntas e mais perguntas??

maio 11, 2020 0 Comments

A quem pretendes impressionar quando falas? O que passas verdadeiramente de ti quando sorris? Quem és quando te conhecem pela primeira vez e em quem te transformas depois? Qual é a tua realidade sempre que começas o dia, a que imaginaste e criaste, ou aquela na qual te arrastas?

Ser avaliada pelo que escrevo!

maio 11, 2020 0 Comments

Por vezes sinto medo de ser avaliada pelo que escrevo e olhem que escrevo muito. Por vezes sei que poderia fazer muito mais, mas a vontade de me expurgar por palavras carrega o receio de ser demasiado tudo, se é que me conseguem entender. Por vezes queria poder sonhar acordada mais tempo e sem interrupções. Por vezes escrever é um duro castigo!

Temos que nos encontrar com quem nos entende e partilhar cada pedaço de sentimento que não pretendemos esconder, até porque nos diminuiria. Temos que querer da forma mais determinada possível, para podermos e sermos capazes de mais. Temos que nos saber ler os silêncios e nos ruídos de fundo dos demais. Temos e temos, mesmo que acabemos a fazer tão pouco.

Quem escreve sabe o poder das palavras e sente o que representam neste mundo tão verbal, mas no qual se diz menos a cada dia. Quem escreve tem outras vidas para viver e faz por vivê-las intensamente, mesmo que acabe por ter a mais desinteressante de que há memória. Quem escreve não pode sucumbir aos vazios, sobretudo quando disso depende prazos e exigências literárias. Quem escreve, supostamente tem sempre sobre o que escrever.

Por vezes sinto medo de me avaliar, de cada vez que me empresto emocionalmente às palavras que TANTO uso!