14.5.20

O que fazer com o que queremos fazer de nós?

maio 14, 2020 0 Comments
☀️

O que fazer quando carregamos habilidades e capacidades que os outros não reconhecem? Persistir, resistir aos "nãos" da vida e seguir em frente ou deixar que nos derrubem?

Sabemos todos a resposta a esta pergunta. Não nos podemos medir pelas expectativas alheias, porque o que pensam ou esperam de nós não é assunto nosso. A visão do mundo passa pela capacidade de nos sonharmos nesse mesmo mundo. Somos o que fazemos de nós e seremos sempre tão grandes quanto o imaginarmos, ou tão pequenos quanto o medo de estarmos no topo do que nos cabe por direito.

Quem melhor do que nós sabe o que planeamos até acordados, estipulando timings nem sempre realistas, mas que nos reflectem? Quem nos pode conduzir na direcção do que faz sentido, percebendo que só pode ser dessa forma, ou nunca será da forma certa? Quem nos pode alavancar ou estimular a ver mais longe e a tocar mais alto?

Por vezes temos que nos recolher dos outros para que não nos façam mal ou diminuam o ângulo de visão. Por vezes temos que simplesmente aceitar que nunca nos darão o crédito que merecemos. Por vezes parar de lutar, é o que nos fará vencer.

O que vou querer de ti quando te vir?

maio 14, 2020 0 Comments


O que vou querer de ti quando te vir?
Não sou diferente da grande maioria e acabo a ter expectativas algo irreais, esperando de alguém o que ela muito provavelmente não saberá dar. As relações trabalham-se e o amor alimenta-se, mas tudo leva o seu tempo, por isso teremos que saber o que fazer dele. Já percebi que não deverei projectar demasiado no outro o que me faltou antes e fui, em crescendo, trabalhando o meu interior para que me baste a mim mesma e apenas tenha que receber o que complementará o resto.
De que forma te deixarei entrar na minha vida e na minha casa?
Ainda não o descortinei e confesso que não permaneço demasiado tempo nessa dúvida. Não sei se virás. Não te chamo, nem espero que me surjas do nada. Não te fantasio, limito-me a viver a vida que me faz sentido. Não sofro por antecipação e não me dou prazos.
Quem existe por aí que precise de mim para se sentir melhor e ser ainda mais feliz?

Mónaco - Lugares a visitar

maio 14, 2020 0 Comments
Sem dúvida um dos lugares a visitar. Respirar sofisticação e sentir o outro lado do mundo, o dos verdadeiramente ricos, aguça-me a imaginação e confere algum fascínio. Já está na lista!




13.5.20

Partes de nós nunca serão inteiras!

maio 13, 2020 0 Comments
The Uncomfortable Truth About Being A Woman In A Man's World

Partes de nós apenas se constroem e solidificam se no início tiver estado quem tem o lugar, a responsabilidade e a sabedoria que nos falta. Temos por aqui tanta gente mal construída, danificada ad aeternum, porque a fundação não foi bem feita e porque a execução se baseou em mentiras e em fugas. Não podemos desvalorizar o poder e a importância de quem nos deveria ter ensinado os primeiros passos, passando-nos as emoções que recordaremos quando as tivermos que replicar, porque tudo se reflectirá no futuro, quer o pensemos ou não.
Sei de quem não supera a falta da génese, de quem deveria carregar o princípio de tudo, mesmo que pareçam adultos o bastante para prosseguir, engolindo o que nunca chegaram a saborear. Sei de quem ainda chora em silêncio as dúvidas, os medos e as memórias que nunca poderão reter ou partilhar. Sei de quem replica, sobretudo nas relações, o que não entendeu, nem vivenciou. Sei de quem nunca recuperará a falta do ser que lhe deu a vida, mas que não o preparou para as incapacidades, até porque não saberia tudo e lhe faltaria muito. Sei de quem nunca passará do mesmo, sendo tão pequeno quanto foi o amor que lhe reservaram.
Partes de nós só poderão incluir todas as outras, quando tivermos, em todas as frentes, quem nunca nos virará as costas, assegurando-nos de que não estamos sós!

12.5.20

O que são erros quando falamos de amor?

maio 12, 2020 0 Comments


O que são erros quando falamos de amor? O que é suposto ser feito quando estamos perdidos e demasiado acesos para racionalizar? Qual é o limite do risco que se corre quando parecemos estar a correr ao contrário?

Algumas pessoas parecem vocacionadas para os exageros, ultrapassando a razoabilidade e encontrando prazer nos excessos. Não sei responder se serão mais felizes e realizados sexualmente do que os restantes demasiado cautelosos, mas supostamente retirarão mais prazer de tudo, até do inimaginável. Claro que dependerá da imaginação e criatividade.

Vou confessar que os invejo e que a aparente tranquilidade e ligeireza me deixa algo triste com a minha excessiva objectividade. Talvez possamos errar conscientemente e ainda assim sermos entendidos. Talvez a vida nos teste na igual proporção do arrojo. Talvez os medrosos percam o que de melhor existe. Talvez nunca chegue a saber ao que sabe fazer TUDO o que nos der na real gana. Talvez sejamos antecipadamente talhados para simplesmente sentir e viver.

O que é permitido quando o nosso orgão mais intenso e volátil sucumbe aos efeitos da paixonite aguda? Quem escreveu as regras e quem atesta que são as que servem a todos? O que diz verdadeiramente de nós quando não parecemos encontrar o equilíbrio entre o coração e a razão? Quem somos afinal quando já não somos apenas nós?

Os pensamentos têm força!

maio 12, 2020 0 Comments
Always On My Mind Print — Dimitra Milan

Os pensamentos têm uma força que devemos saber dirigir, não arriscando o que se deverá manter à distância. Os pensamentos que nos chegam a uma velocidade imperceptível, sendo na sua grande maioria negativos, podem ser "domesticados". Ensaia a tua bolha de bem-estar emocional e recusa-te a sair dela apenas para te encontrares com quem é sofredor de serviço. Define o teu ponto de equilíbrio e não precisarás de fazer malabarismos para afastar o que não importa.
Quando passas para lá do ensaio, percebes de que forma sais da bolha, ou do Vortex, porque a emoção, o sentimento e a energia, baixam e perturbam-te. O que deves fazer então? Regressar rapidamente para o teu "lugar seguro", porque é lá que te equilibras e controlas o que te faz avançar, criar e resistir ao mundo.
Sensibilidade sim, mas MUITO bom senso à mistura, para que não nos misturemos com quem NADA tem para nos acrescentar e na realidade são TANTOS. Rodeia-te do que te alimenta da forma certa, tornando-te emocionalmente vegan e largando o que não te pertence. Realidade sim, mas muito sonho e esperança à mistura, porque os pensamentos têm força, a mesma de que precisas para manteres o teu centro.